Baratas não são apenas insetos indesejados — elas representam um risco concreto à saúde. Os artrópodes podem carregar mais de um milhão de bactérias no corpo e transmitir diversos agentes causadores de doenças graves.
As espécies mais comuns no Brasil são a Periplaneta americana, maior e marrom-avermelhada, encontrada em esgotos e áreas úmidas, e a Blattella germanica, menor e marrom clara, frequentemente encontrada em cozinhas e conhecida como paulistinha.
Segundo Rodrigo Gurgel, professor de Parasitologia e Entomologia Médica da Universidade de Brasília (UnB), a Periplaneta americana apresenta maior potencial de transmissão de doenças por frequentar mais ambientes contaminados e ter alta carga bacteriana no intestino.
As baratas entram em contato com agentes patogênicos ao circular por lixo, esgoto, fezes e resíduos hospitalares. Bactérias, vírus, fungos, protozoários e ovos de vermes aderem ao corpo do inseto ou são ingeridos e eliminados nas fezes ou regurgitados durante a alimentação, contaminando alimentos e superfícies.
“Elas são vetores mecânicos: não multiplicam os microrganismos no corpo, apenas os carregam e depositam onde passam”, explica Gurgel. Além disso, já foi comprovada a transmissão de bactérias entre baratas pelas fezes.
A infectologista Joana D’Arc ressalta que a maioria das doenças transmitidas por baratas são gastroenterites, mas também há risco de alergias e agravamento de doenças respiratórias. Em ambientes infestados, pessoas alérgicas podem ter crises de rinite, sinusite, bronquite e asma, enquanto idosos, crianças e imunossuprimidos têm maior probabilidade de complicações.
Principais doenças associadas a baratas
Salmonelose e febre tifóide: infecções bacterianas causadas por Salmonella spp., com diarreia, febre e risco de complicações graves.
Diarreias: provocadas por Escherichia coli e Shigella spp., causam diarreia intensa, febre e dor abdominal, podendo levar à desidratação.
Hepatite A: vírus que atinge o fígado, causando icterícia (amarelamento dos olhos e da pele), fadiga e náuseas.
Rotavirose: virose comum em crianças, caracterizada por diarreia aquosa e vômitos.
Candidíase: infecção fúngica por Candida spp., que pode atingir boca, pele e trato genital.
Amebíase e giardíase: protozoários (Entamoeba histolytica e Giardia lamblia) que causam diarreia, dor abdominal e perda de peso.
Verminoses: como ascaridíase (Ascaris lumbricoides), tricuríase (Trichuris trichiura), ancilostomíase (Ancylostoma spp.) e teníase (Taenia spp.), que afetam o intestino e a absorção de nutrientes.
Além do risco infeccioso, a simples presença desses insetos pode indicar problemas de saneamento e higiene. Segundo os especialistas, a infestação de baratas já foi associada a surtos de hepatite A, diarreia e alergias.
Ela reforça que, embora a pele seja uma barreira natural, a ingestão é a principal via de infecção. Em áreas urbanas, onde há maior concentração de lixo e restos de comida, o risco de infestação e transmissão aumenta consideravelmente.
“O perigo maior é a contaminação de alimentos: ao ingerir algo por onde a barata passou, a pessoa se expõe a microrganismos e substâncias tóxicas”, alerta Joana.
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Periplaneta americana: Uma das baratas mais perigosas, tem cor característica marrom-avermelhada
Jivko Nakev / Getty Images2 de 2
A Blattella germanica é uma barata menor e marrom clara, constantemente encontrada em cozinhas
Tomasz Klejdysz / Getty Images.
Para reduzir o risco, é importante adotar hábitos simples, como: manter a casa limpa, evitar acúmulo de lixo e restos de comida, guardar os alimentos em recipientes fechados e inspecionar ralos e frestas por onde as baratas possam entrar.
Quem tem medo do inseto pode se proteger reforçando barreiras físicas — como telas e vedação de portas — e optando por dedetizações preventivas. Além de afastar o desconforto de encontrar uma barata, essas ações diminuem a chance de contato com microrganismos perigosos.
Nesta edição, serão contemplados trabalhos com ideias sustentáveis de preservação hídrica
Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Fernando Jordão
Estudantes e professores da rede pública já podem se inscrever para o 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, promovido pela Secretaria de Educação (SEEDF). Em 2025, o evento tem como tema “Água para quê?” para estimular a pesquisa, a criatividade e o protagonismo estudantil na busca de soluções para um mundo mais justo e sustentável.
Com etapas locais — regionais e distrital —, o circuito mobiliza escolas de todas as coordenações regionais de ensino, concretizando as ideias em projetos científicos de impacto educacional e social. Para orientar a criação das propostas, a SEEDF sugeriu quatro eixos temáticos: água como direito humano; água e meio ambiente; água e inovação; e água na arte, história e cultura.
Circuito mobiliza escolas de todas as coordenações regionais de ensino | Foto: André Amendoeira/SEEDF
A partir desses temas, professores e estudantes têm liberdade para definir o enfoque que melhor dialoga com a realidade e os interesses de sua comunidade escolar. As inscrições para as etapas regionais já estão abertas, com prazos que variam conforme cada Coordenação Regional de Ensino (CRE). Confira abaixo:
● CRE Brazlândia – até 20/8 ● CRE Ceilândia – até 21/8 ● CRE Gama – até 22/8 ● CRE Guará – até 20/8 ● CRE Núcleo Bandeirante – até 15/8 ● CRE Paranoá – até 22/8 ● CRE Planaltina – até 15/8 ● CRE Plano Piloto – até 8/8 ● CRE Recanto das Emas – até 25/8 ● CRE Samambaia – até 13/8 ● CRE Santa Maria – até 21/8 ● CRE São Sebastião – até 11/8 ● CRE Sobradinho – até 20/8 ● CRE Taguatinga – até 22/8
O regulamento completo e o formulário de inscrição estão disponíveis no site oficial do evento.
Um avanço científico pode transformar o diagnóstico da tuberculose (TB), doença que ainda mata mais de um milhão de pessoas por ano no mundo. Pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, desenvolveram o Shine-TB, um teste rápido e portátil que detecta Mycobacterium tuberculosis diretamente do escarro.
Os resultados dos testes mostraram 100% de precisão nos primeiros ensaios clínicos e foram publicados na última quarta-feira (6/8) na revista científica Science Advances.
“O Mycobacterium tuberculosis (Mtb) é uma grande ameaça à saúde global, e há uma necessidade urgente de diagnóstico de tuberculose acessível e simples em áreas com poucos recursos. O Shine-TB simplifica o diagnóstico da doença, da amostra à resposta, combinando amplificação e detecção”, descrevem os autores no artigo.
Dificuldade no diagnóstico de tuberculose
Atualmente, a tuberculose é difícil de diagnosticar de forma rápida e precisa. Os métodos disponíveis não conseguem aliar três quesitos importantes na detecção da doença: sensibilidade, tempo de resposta e acessibilidade.
Entre as principais formas de identificação, a realizada com cultura bacteriana tem alta sensibilidade, mas é lenta para fornecer resultados. Já a baciloscopia de escarro é rápida – cerca de uma hora –, porém tem baixa precisão e depende da experiência do profissional.
Por fim, os testes baseados em PCR oferecem bons resultados, mas exigem equipamentos especializados, além de cartuchos de uso único, deixando de atender áreas com pouco recurso.
Como funciona o novo teste para tuberculose
Os pesquisadores usaram uma tecnologia de edição genética que permite modificar o DNA, chamada de CRISPR. Nesse caso, ela foi usada como sensor para reconhecer sequências genéticas específicas da bactéria responsável pela tuberculose. Eles também utilizaram a amplificação da polimerase recombinase, uma técnica que copia mais vezes o DNA alvo, facilitando a detecção. Todo o processo foi realizado em único tubo a uma temperatura de 37 °C.
Para validar o teste, os cientistas coletaram amostras de escarro de adultos sintomáticos em unidades públicas de saúde na Colômbia, e escarro negativo para tuberculose estocados em um hospital universitário nos Estados Unidos. Em 13 amostras analisadas, o Shine-TB acertou todos os diagnósticos — tendo 100% de sensibilidade e 100% de especificidade em comparação ao exame de cultura bacteriana.
Um outro diferencial importante é que os reagentes do Shine-TB podem ser liofilizados, permitindo transporte e armazenamento sem necessidade de refrigeração. Isso abre caminho para a aplicação do teste em regiões remotas e com poucos recursos. Além disso, o desempenho do método atende aos padrões da Organização Mundial da Saúde.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta terça-feira (12/8), no Diário Oficial do DF, uma portaria que atualiza as regras para inscrição e manutenção de vagas em creches públicas, instituições parceiras e privadas vinculadas ao Programa de Benefício Educacional Social (PBES). A medida tem como objetivo ampliar a transparência e garantir que as vagas sejam destinadas a crianças que realmente necessitam do serviço.
De acordo com as novas diretrizes, no momento da validação da inscrição, pais ou responsáveis legais devem apresentar documentos que comprovem as informações fornecidas previamente pelo telefone 156. Esses documentos serão usados para confirmar a pontuação da criança no sistema que organiza a fila de espera. Caso seja identificado documento falso ou adulterado, a inscrição será cancelada.
A portaria também altera o momento em que as famílias precisam comprovar que não recebem o auxílio-creche — benefício destinado a ajudar no cuidado das crianças. Antes, essa comprovação era solicitada em duas etapas: na validação da inscrição e no encaminhamento para a vaga. Agora, a exigência ocorrerá apenas no momento da efetivação da matrícula.
Segundo a SEEDF, a mudança busca reduzir a burocracia, evitar a perda de benefícios trabalhistas e garantir maior segurança e tranquilidade às famílias durante o processo, sem abrir mão da verificação rigorosa das informações antes da ocupação da vaga.
O período de revalidação das inscrições segue aberto durante todo o mês de agosto. Todas as crianças com inscrições validadas permanecem na fila de espera até que surja uma vaga disponível.
A pasta reforça que a atualização das regras atende a uma demanda por mais clareza e agilidade no acesso às creches, preservando a justiça no processo de seleção e beneficiando as famílias que mais precisam.
O Governo do Distrito Federal (GDF) prorrogou até o dia 17 de agosto as inscrições para o Programa Prepara Ação DF, iniciativa 100% gratuita voltada a estudantes que desejam reforçar a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares. Ao todo, são 10 mil vagas distribuídas em polos por todas as regiões administrativas, garantindo que os alunos possam estudar próximos de casa.
O curso oferece aulas presenciais, com professores qualificados e carga horária intensiva, buscando garantir um desempenho de alto nível nas provas. A proposta atende a uma demanda antiga de estudantes e famílias, que buscavam um programa público com suporte completo para a fase decisiva de ingresso no ensino superior.
Segundo a vice-governadora Celina Leão, o objetivo é criar oportunidades reais para que mais jovens alcancem a tão sonhada vaga na universidade. “É isso mesmo, era uma demanda muito solicitada e agora vira realidade.”, destacou.
Além das aulas, a estrutura do programa foi pensada para facilitar o acesso e incentivar a permanência dos alunos, com polos espalhados estrategicamente pelo DF. “São mais de 10 mil vagas e os polos estão espalhados por todo o DF para que você possa estar bem pertinho da sua casa.”, reforçou Celina.
As inscrições podem ser feitas pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), no endereço www.sedet.df.gov.br. É necessário preencher os dados solicitados e escolher o polo de preferência.
O GDF reforça a importância de não deixar a inscrição para a última hora, já que a procura pelas vagas tem sido intensa. A recomendação é também compartilhar a informação com outros estudantes que estejam em fase de preparação.
O Distrito Federal enfrenta, nesta semana, um agravamento das condições típicas da estação seca. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um Alerta Laranja para baixa umidade do ar, classificando o cenário como de perigo. A umidade relativa pode variar entre 20% e 12%, patamar considerado crítico e capaz de comprometer o bem-estar da população, além de aumentar os riscos à saúde e ao meio ambiente.
De acordo com o Inmet, esses índices exigem atenção redobrada. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) reforça que a combinação de ar seco e temperaturas mais baixas contribui para o ressecamento da pele, mucosas e vias respiratórias, favorecendo irritações, alergias e problemas respiratórios. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas estão entre os grupos mais vulneráveis.
A corporação recomenda hidratação constante, uso de soro fisiológico nas vias nasais e evitar atividades físicas intensas nas horas mais quentes e secas do dia.
Além dos impactos à saúde, o tempo seco intensifica o risco de incêndios florestais e urbanos. No cerrado, a vegetação ressecada se torna combustível fácil para o fogo, que pode se espalhar rapidamente. Em áreas urbanas, bitucas de cigarro e queimadas irregulares são as principais causas de ocorrências.
O CBMDF orienta que a população acione imediatamente o telefone de emergência 193 ao identificar qualquer foco de incêndio e jamais tente apagá-lo sem equipamentos e treinamento adequados.
Medidas preventivas recomendadas pelo CBMDF
• Hidratar-se constantemente e reforçar os cuidados com crianças e idosos; • Evitar atividades físicas ao ar livre entre 10h e 17h; • Utilizar hidratantes para pele e umidificar ambientes; • Evitar banhos quentes prolongados; • Manter a limpeza com pano úmido, reduzindo poeira e alérgenos; • Não queimar lixo, folhas secas ou restos de poda; • Não descartar bitucas de cigarro acesas; • Em áreas rurais, manter aceiros e reduzir vegetação seca próxima a construções; • Somente fazer fogueiras em locais permitidos e apagá-las completamente antes de sair.
Na manhã desta quarta-feira (12/8), um acidente de trânsito seguido de colisão contra uma passarela de pedestres mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) nas proximidades do viaduto de acesso à Cidade Estrutural. O chamado foi registrado às 6h20, e equipes especializadas foram enviadas ao local para os primeiros atendimentos e levantamentos.
Segundo a corporação, as causas da batida ainda não foram esclarecidas. Até o momento, não há confirmação de feridos. O impacto atingiu a estrutura metálica da passarela que cruza a via principal, gerando preocupação quanto à segurança de pedestres e motoristas que utilizam o trecho.
Técnicos e militares realizam inspeções para avaliar os danos e definir as medidas necessárias para evitar riscos. O tráfego na região permanece parcialmente interditado, o que provoca lentidão no fluxo de veículos.
Para minimizar os transtornos, o CBMDF e órgãos de trânsito orientam que motoristas evitem a Estrutural enquanto as equipes atuam no local. A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) é sugerida como rota alternativa para quem precisa se deslocar entre o Plano Piloto e as regiões administrativas do entorno.
A interdição parcial deve se estender até que os trabalhos de inspeção e segurança sejam concluídos. Motoristas que trafegam pelo DF devem redobrar a atenção e respeitar as orientações das autoridades de trânsito.
O caso segue em apuração, e novas informações serão divulgadas conforme o andamento das investigações e avaliações técnicas
O Brasil voltou a registrar um preocupante aumento nos casos de hepatite A, após dez anos de queda, segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais divulgado em julho pelo Ministério da Saúde. A taxa nacional de incidência da doença subiu 54,5% de 2023 para 2024, passando de uma média de 1,1 para 1,7 caso a cada 100 mil habitantes, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Historicamente, o problema se concentrava nas regiões Norte e Nordeste (com 24,5% e 29,2% dos casos acumulados, respectivamente). Contudo, o levantamento aponta um novo padrão, com surtos em grandes cidades, que até então eram menos afetadas. Isso se deu principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Essa última foi a que apresentou a maior variação proporcional, com um crescimento de 350% em apenas um ano.
As capitais dessas regiões lideram o ranking. Curitiba é o caso mais extremo, com 31,3 casos a cada 100 mil habitantes – quase 20 vezes acima da média nacional. Tal discrepância entre a incidência no país e nas capitais sugere que o surto recente é urbano, e pode estar relacionado a densidade populacional e desigualdades no acesso a saneamento básico e vacinação.
Ameaça silenciosa
Causada pelo vírus da hepatite A (VHA), a doença é transmitida principalmente por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Por isso, está associada a fatores como sistema de esgoto precário, higiene pessoal deficiente e consumo de água não potável ou de alimentos mal-higienizados.
A infecção também pode se dar por meio do sexo anal. Daí porque campanhas de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo e no Distrito Federal, por exemplo, passaram a se direcionar a públicos específicos, como homens cisgênero homoafetivos.
“Esse vírus tem um período de incubação que varia de 15 a 50 dias. Então, é possível que muitos indivíduos sequer saibam que estão contaminados e transmitam a infecção para seus parceiros”, alerta o infectologista David Salomão Lewi, do Einstein Hospital Israelita.
Quando se manifestam, os sintomas típicos incluem fadiga, febre, mal-estar, enjoo, dor abdominal e icterícia (amarelamento das mucosas, urina escura e fezes brancas). Em casos mais graves, ainda é possível que o quadro evolua para uma insuficiência hepática aguda.
“Geralmente, a hepatite A se apresenta na infância como uma infecção benigna e autolimitada. Mas, na idade adulta, ela costuma aparecer de maneira mais complexa, com maior risco de se tornar uma hepatite fulminante, que pode exigir transplante hepático e oferecer risco de vida”, explica o infectologista e hepatologista Thor Dantas, professor da Universidade Federal do Acre (UFAC) e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
E são justamente os mais velhos que a doença tem mais afetado. O boletim do Ministério da Saúde aponta que, em 2014, a incidência de hepatite A entre jovens de 20 a 29 anos era de dois casos por 100 mil habitantes; dez anos depois, esse número subiu para quatro casos a cada 100 mil. Essa mesma tendência pode ser vista na faixa de 30 a 39 anos, que apresentava um caso a cada 100 mil em 2014 e passou para quase quatro casos por 100 mil em 2024.
Na contramão, tanto entre crianças menores de 5 anos quanto entre aquelas na faixa dos 5 aos 9 anos houve uma redução de 99,9% na incidência de hepatite A nesses dez anos. Isso se deve principalmente ao começo da vacinação contra a doença no SUS, em 2014.
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A hepatite é a inflamação do fígado. Ela pode ser causada por vírus, bactérias, uso excessivo de medicamentos ou consumo de bebida alcoólica. Existem cinco tipos de hepatite: A, B, C, D e E. No entanto, no Brasil, os tipos A, B e C são os mais comuns
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A hepatite A é causada por um vírus que pode ser transmitido pelo ato sexual ou pelo consumo de água e alimentos contaminados. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais
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Não há tratamento específico para a hepatite A, por isso, deve-se evitar a automedicação. Apesar disso, existe vacina eficaz contra a doença. Entre os principais sintomas dessa tipagem estão: náusea sem motivo aparente, febre baixa, perda de apetite, dor abdominal e fadiga
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A hepatite B também é causada por um vírus e pode ser transmitida por compartilhamento de objetos pessoais, ao realizar tatuagens e procedimentos cirúrgicos sem a devida higiene, durante relação sexual, entre outros. Entre os principais sintomas estão: amarelamento dos olhos, dor abdominal e urina escura
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Já na hepatite B, o fígado pode apresentar um quadro de inflamação persistente e há risco de a doença evoluir para cirrose hepática. Ela pode ser identificada através de exames laboratoriais. Na maioria dos casos, pode ser tratada com medicamentos antivirais que impedem a multiplicação do vírus e retardam ou melhoram a evolução da doença
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A hepatite C, também causada por vírus, tem meio de transmissão semelhante a hepatite B. Contudo, a hepatite C tem cura em mais de 95% dos casos e há tratamento disponível com medicamentos por via oral. Entre os sintomas estão fadiga, perda do apetite, náuseas, amarelamento dos olhos ou pele
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A hepatite D, também conhecida como hepatite Delta, é causada pelo vírus HDV (Vírus RNA, que precisa do vírus causador da hepatite B para que a infecção ocorra). Está presente no sangue e secreções e pode ser transmitido assim como no caso das hepatites B e C
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A hepatite D pode causar dores abdominais, cansaço e náuseas. O diagnóstico da doença deve ser feito através de exames clínicos e epidemiológicos
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A hepatite E, causada pela vírus VHE, é transmitida por via fecal-oral, ou seja, pelo consumo de água ou alimentos contaminados. Na maioria dos casos, essa versão da doença tem cura. Os sintomas incluem falta de apetite, náuseas e amarelamento da pele. Em casos raros, a doença pode progredir para insuficiência hepática aguda
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Independentemente da vacina, indicada para todos os casos, algumas recomendações são fundamentais para a prevenção das hepatites virais. São elas: lavar as mãos após a utilização de sanitários, lavar alimentos com água tratada, clorada ou fervida, cozinhar bem os alimentos e não tomar banho em água não tratada ou próxima a esgotos
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Além disso, utilizar preservativos, não compartilhar seringas ou materiais de uso pessoal e certificar-se de que protocolos de biossegurança são cumpridos antes de submeter-se a tatuagens, piercings, tratamentos odontológicos e procedimentos cirúrgicos pode ajudar a evitar a doença
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Além dessas, existe ainda a hepatite alcoólica, causada pelo consumo abusivo e prolongado de álcool. A hepatite medicamentosa, que causa inflamação no fígado após uso indiscriminado de medicamentos, e a Esteato-hepatite, por exemplo, que surge devido ao acúmulo de gordura no fígado
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Em casos mais leves, a doença pode desaparecer sozinha. Mas em certas tipagens é necessário o uso de medicamentos antivirais ou outros cuidados específicos
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Recentemente, diversas crianças com idades entre um mês e 16 anos foram diagnosticadas com hepatite aguda em países da Europa e nos EUA. A gravidade da doença levou 17 crianças a passarem por transplantes de fígado e uma delas morreu
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Os misteriosos casos de inflamação grave do fígado ainda não têm causa definida, mas evidências apontam para a infecção pelo adenovírus 41F
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Tem tratamento para hepatite A?
Não existe um antiviral específico para tratar a hepatite A. “Os cuidados nesses casos são sintomáticos, ou seja, se o paciente tem náusea, é dado um antiemético; se apresenta dor abdominal, recomenda-se um analgésico”, destaca Lewi.
“No geral, o mais indicado para ajudar na recuperação é o repouso relativo — a pessoa não precisa ficar deitada o tempo todo, mas deve evitar esforço desnecessário, como fazer exercício físico, e manter uma dieta balanceada, sem excesso de gordura ou açúcar”, explica.
Também pode ser recomendado o isolamento de contato do indivíduo infectado. Dessa forma, enquanto estiver se recuperando da infecção, é importante que não compartilhe itens de higiene pessoal, como escova de dente, aparelho de barbear e toalha. Não é necessário um isolamento respiratório.
“O fígado possui uma grande capacidade de recuperação, assim, o tratamento da hepatite A é considerado de suporte. A exceção é para os pacientes que evoluíram para uma hepatite fulminante”, observa Dantas. “Nesses casos, como ocorre uma destruição massiva do órgão, essas pessoas precisam ser internadas em centros especializados para a condução de terapias intensivas e acompanhamento médico próximo”.
Além das melhorias no saneamento básico, o principal método preventivo contra a hepatite é a vacina. Desenvolvida a partir do vírus VHA inativo, ela é altamente eficaz, com efeito duradouro e perene, o que significa que não exige doses de reforço ao longo da vida.
Para quem não sabe se foi imunizado, é possível fazer um exame sorológico, que verifica a presença de anticorpos. Se eles não forem encontrados, é indicado se vacinar. Nos postos de saúde do SUS, o imunizante é distribuído gratuitamente para crianças de 12 meses até 5 anos incompletos (4 anos, 11 meses e 29 dias). A aplicação está prevista no calendário de vacinação infantil aos 15 meses.
Além disso, a rede pública oferece a vacina em um esquema de duas doses, com intervalo mínimo de seis meses, para crianças, adolescentes e adultos com hepatopatias crônicas ou outras condições que levem à imunodepressão, como a infecção pelo HIV.
Encontro abordou mudanças, prazos e recursos de acessibilidade para a aplicação das provas
Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, falou aos presentes, acompanhada das subsecretárias de Planejamento e Avaliação, Francis Ferreira; de Educação Básica, Iêdes Braga; e de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) reuniu, nesta terça-feira (12), gestores e coordenadores das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) para apresentar as novidades do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2025. O encontro foi realizado no auditório Neusa França, na sede da SEEDF.
Participaram do evento a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, e as subsecretárias Francis Ferreira (Planejamento, Acompanhamento e Avaliação – Suplav), Iêdes Braga (Educação Básica – Subeb) e Vera Lúcia Barros (Educação Inclusiva e Integral – Subin).
O Saeb é uma avaliação nacional que existe há mais de 35 anos e mede a qualidade da educação no Brasil, tanto em escolas públicas quanto particulares. Os resultados ajudam a identificar avanços, desafios e onde é preciso investir mais para melhorar a aprendizagem dos estudantes.
Segundo a secretária Hélvia Paranaguá, esses dados são fundamentais para planejar ações na rede pública do DF. “A avaliação nos dá um retrato real da nossa rede, permitindo identificar onde estamos avançando e onde precisamos investir mais. Com base nesses resultados, conseguimos planejar as melhores ações para garantir que todos os nossos estudantes tenham uma aprendizagem de qualidade”, afirmou.
A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira, reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do Saeb. “Este é um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas. Precisamos caminhar juntos para garantir dados precisos e representativos, que nos permitam planejar intervenções no momento certo, assegurando o sucesso escolar dos nossos estudantes”, afirmou.
A subsecretária da Suplav, Francis Ferreira (ao centro), reforçou a necessidade de mobilização coletiva para o sucesso do Saeb, um trabalho que envolve toda a rede — subsecretarias, coordenações regionais e escolas | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
Mudanças para 2025
O foco do encontro foi a Portaria nº 435, de 3 de julho de 2025, que traz novas orientações para a aplicação do Saeb neste ano. O documento traz ajustes nos procedimentos, prazos e responsabilidades das escolas, bem como das equipes técnicas e gestoras, reforçando a importância da organização prévia e do acompanhamento de todo o processo de aplicação da prova.
Entre as novidades estão:
● Alinhamento das provas do 5º e do 9º ano à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
● Mais recursos de acessibilidade, como provas em braile e tempo extra para estudantes da educação especial.
● Definição de prazos e responsabilidades para escolas, equipes técnicas e gestoras.
A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o Saeb é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país, existente há mais de 35 anos | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.
A diretora de Avaliação Educacional da Suplav, Gizelle Xavier, ressaltou que o Saeb é um dos principais instrumentos para medir a qualidade da educação no país. “O Saeb é uma avaliação de larga escala que existe há mais de 35 anos no Brasil e avalia tanto redes públicas quanto particulares, de forma censitária ou por amostragem”, explicou.
Gizelle também destacou que a Portaria nº 435/2025 trouxe mudanças importantes para a aplicação do exame. “Neste ano, as avaliações do 5º e do 9º ano serão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e teremos mais recursos de acessibilidade, como prova em braile e tempo adicional para estudantes da educação especial. Essas melhorias reforçam o compromisso com uma avaliação inclusiva”, afirmou.
Participação das regionais
A chefe da Unidade de Planejamento e Avaliação Escolar (Uniposa), Vanessa Arruda, explicou que a parceria com as regionais é essencial, especialmente para aumentar a participação no ensino médio, onde há maior dificuldade de presença no dia da prova.
“Quando mapeamos a rede, entendemos as necessidades reais de cada escola ou região. Isso nos permite planejar ações mais assertivas, tanto para apoiar os estudantes quanto para melhorar a gestão escolar.”
Vanessa também ressaltou que os dados obtidos pelo Saeb são fundamentais para orientar ações pedagógicas mais precisas. “Quando mapeamos a nossa rede, conseguimos compreender as necessidades reais de cada escola ou região, o que nos permite planejar intervenções mais assertivas, tanto para apoiar o estudante quanto para promover melhorias na gestão escolar”, afirmou.
Próximos passos
A SEEDF vai manter a mobilização para o Saeb 2025 ao longo do semestre, com ações de sensibilização e acompanhamento junto às regionais e escolas. A meta é aumentar a participação dos estudantes e gerar dados cada vez mais precisos para orientar políticas públicas que promovam qualidade e equidade na educação do DF.
Recanto das Emas, DF – O presidente do Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, divulgou em suas redes sociais a 5ª Edição da Caminhada Pró-Saúde, um evento especial de aniversário que acontecerá no Recanto das Emas. A iniciativa, que promove o bem-estar e a saúde, está marcada para o dia 16 de agosto.
A programação começa às 7h30 com concentração e alongamento no Centro de Convivência do Idoso (CCI) da 206. A caminhada terá início às 8h, partindo do CCI e seguindo até o Recanto Shopping, na Quadra 103, com previsão de término às 9h30.
Além da atividade física, os participantes poderão desfrutar de um café da manhã e de uma série de serviços gratuitos oferecidos no shopping, como limpeza e hidratação facial, design de sobrancelha, tranças, massagem, auriculoterapia, aula de pilates, teste de glicemia e aferição de pressão arterial. O evento se encerrará após a realização dos serviços.
A caminhada, que já se tornou uma tradição na região, é uma excelente oportunidade para a população se exercitar, cuidar da saúde e interagir com a comunidade, celebrando o aniversário da cidade de forma ativa e saudável.
Brasília, DF – O deputado distrital Robério Negreiros celebrou a formatura de mais de 2 mil alunos do programa RenovaDF, destacando o papel transformador da iniciativa na vida dos participantes. Em suas redes sociais, o parlamentar ressaltou o impacto social do projeto, que oferece qualificação profissional e oportunidades de reintegração ao mercado de trabalho.
Negreiros fez questão de mencionar histórias de superação como as de Nunes e André, que, segundo ele, "superaram a vulnerabilidade e hoje estão empregados", servindo como fonte de inspiração para a comunidade. O deputado enfatizou que o RenovaDF tem sido fundamental para pessoas que antes viviam em situação de rua, "reconstruindo suas trajetórias com coragem e esperança".
Orgulhoso de sua contribuição para a causa, Robério Negreiros também prestou reconhecimento às empresas parceiras do programa, que, de acordo com ele, "oferecem oportunidades reais" aos formandos. O parlamentar reafirmou seu compromisso com a continuidade do projeto, finalizando a publicação com a mensagem: "Contem comigo nessa luta!".
Brasília, DF – O deputado distrital e vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Ricardo Vale, usou suas redes sociais para fazer um forte apelo contra a exploração de crianças na internet, com a hashtag #InfânciaNãoÉTrend. A publicação do parlamentar visa alertar para os perigos da exposição infantil nas redes sociais, especialmente quando essa exposição assume um caráter sexualizado em busca de engajamento.
Em sua postagem, Ricardo Vale enfatizou que "não existe curtida, visualização ou 'viral' que justifique a exploração de crianças". Ele classificou a prática de colocar crianças em situações sexualizadas para gerar engajamento como um ato de violência e um crime, destacando a gravidade do problema.
O deputado também cobrou uma postura mais ativa das autoridades e das plataformas digitais. Ele exigiu "investigação, responsabilização e punição para todos os envolvidos, inclusive as plataformas que permitem e lucram com esse tipo de conteúdo".
O texto, que termina com as frases "A infância é sagrada, e nós não vamos assistir calados!", traz um chamado para a ação: "Denuncie. Compartilhe. Proteja.", incentivando a população a se mobilizar contra essa forma de violência.
Brasília, DF – O programa RenovaDF celebrou a formatura de 2.144 alunos em seu 2º Ciclo de 2025, em uma cerimônia que destacou o sucesso da iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) na qualificação profissional e na revitalização da cidade. O evento contou com a presença do Secretário de Estado de Governo do Distrito Federal, José Humberto, que ressaltou a importância do programa para a sociedade.
O RenovaDF é uma iniciativa que combina qualificação profissional e revitalização de equipamentos públicos. Os participantes recebem capacitação em diversas áreas e, ao mesmo tempo, aplicam seus novos conhecimentos na recuperação de escolas, praças, parques e outras áreas comunitárias, contribuindo diretamente para a melhoria de suas próprias cidades.
Neste ciclo, o programa demonstrou seu grande alcance social, com a inclusão de 104 pessoas em situação de rua entre os formandos. Essa participação reforça o compromisso do RenovaDF em oferecer oportunidades para diferentes segmentos da população, promovendo a reintegração social e a autonomia financeira por meio do trabalho e do aprendizado.
A formatura dos 2.144 alunos do 2º Ciclo de 2025 do RenovaDF marca mais um passo na jornada do programa em transformar vidas e espaços urbanos, reafirmando seu papel como uma ferramenta de desenvolvimento social e comunitário no Distrito Federal.
Cidade Estrutural, Brasília – A Administração Regional da Cidade Estrutural deu continuidade, nesta segunda-feira (11), aos trabalhos de manutenção da cidade com uma operação de limpeza e lavagem de espaços públicos. A iniciativa visa revitalizar áreas de grande circulação, promovendo mais bem-estar e qualidade de vida para a população local.
A ação de zeladoria conta com o apoio direto do Governo do Distrito Federal, liderado pelo governador Ibaneis Rocha e pela vice-governadora Celina Leão. A articulação entre os poderes também envolve o deputado federal Rafael Prudente e o secretário de Estado José Humberto, reforçando a parceria entre diferentes esferas do governo para aprimorar os serviços oferecidos à comunidade.
O trabalho contínuo de manutenção da cidade inclui a limpeza de ruas, calçadas e praças, buscando criar um ambiente mais agradável e seguro para todos os moradores da Estrutural. A operação desta segunda-feira é mais um passo nessa direção, demonstrando o compromisso da gestão local com a conservação do espaço urbano.
A solenidade de posse dos novos conselheiros do Conselho de Juventude do Distrito Federal (CONJUVE/DF), realizada nesta semana, marcou um momento de renovação e fortalecimento da participação social nas políticas públicas voltadas à juventude.
O secretário Rodrigo Delmasso destacou a importância do colegiado para o desenvolvimento de ações que atendam às demandas reais dos jovens. "O CONJUVE é um espaço de diálogo e construção coletiva. Aqui, ouvimos as vozes que representam nossa juventude e, juntos, buscamos soluções para garantir mais oportunidades, direitos e perspectivas para o futuro", afirmou.
Nesta nova composição, as mulheres têm papel de protagonismo, trazendo experiências, histórias e a determinação de quem luta diariamente por igualdade. Mais do que ocupar espaço, elas transformam esses ambientes em territórios de respeito, oportunidades e avanços para todos.
O CONJUVE/DF inicia este novo ciclo com o compromisso de fortalecer o protagonismo juvenil e garantir que, quando mulheres têm voz, toda a juventude avança.