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Bombeiros ensinam primeiros-socorros nas escolas cívico-militares – Secretaria de Estado de Educação

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Por Nathália Borgo, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader


 


Cinco escolas receberão manequins, bolsas de primeiros-socorros, pranchas rígidas e materiais de consumo, como gazes e ataduras | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília


 


No ritmo da batida de Stayin’ Alive, dos Bee Gees, estudantes do Centro de Ensino Myriam Ervilha, em Água Quente, aprendem um movimento que pode salvar vidas: o de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A escola é uma das 17 cívico-militares de gestão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) contempladas pelo Projeto de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), que leva às salas de aula capacitação teórica e dinâmica em primeiros socorros. Além da RCP, eles aprendem a lidar com outras situações de risco, como engasgos, hemorragias, mal súbito, desmaios, convulsões e intoxicações, tanto em adultos quanto em bebês.


 


A iniciativa cumpre determinação da Lei Lucas — Lei Federal nº 13.722/2018 — que torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de professores e funcionários na educação básica da rede pública e privada, bem como em estabelecimentos de recreação infantil.


 


A capacitação para o projeto começa pelos próprios monitores do CBMDF. A partir da preparação, dois estudantes de cada turma da escola são selecionados para participar de dois dias de instruções. O segundo momento do projeto será realizado com os funcionários e professores das unidades.


 



Fizemos um planejamento para que todas as escolas passem por esse processo até o final de setembro. A partir daí, vamos sempre alternar os alunos para atingir todos os públicos”, contou o coronel Luciano Antunes Paz.De acordo com Paz, o CBMDF está adquirindo, por meio de recurso de emenda parlamentar do deputado distrital Roosevelt, no valor de R$ 450 mil, materiais para deixar em cinco escolas, como os manequins, bolsas de primeiros-socorros — três para cada unidade —, além de três pranchas rígidas e materiais de consumo, como gazes e ataduras.


 


Separamos cinco grupos de escolas e cada uma desse grupo, que chamamos de escola base, vai adquirir o material. Após o projeto no local, eles (os materiais) vão para outra escola”. A metodologia do projeto prevê aulas teóricas e objetivas aliadas à prática orientada pelos bombeiros militares da ativa e veteranos.


 


Durante a simulação de procedimentos, os alunos são orientados e corrigidos pelos monitores profissionais. Eles também aprendem a agir em casos como de desobstrução de vias aéreas, contenção de hemorragias, tratamento de fraturas e choque elétrico.


 


A região administrativa de Água Quente tem apenas dois anos e a implementação do colégio cívico-militar no CED Myrian Ervilha teve início em 26 de maio de 2025. “A partir daí, foi traçado um plano para que tivéssemos dentro da unidade diversos cursos, dentre esses, o de APH, que está sendo realizado com turmas do matutino e do vespertino e a proposta é se estender por todo o corpo da escola”, relatou o diretor do CED, José Aldias.


 


As atividades do APH são voltadas a estudantes dos ensinos fundamental I e II e médio, para alunos com idade entre 9 e 18 anos. Atualmente, 800 estudantes têm sido atendidos nas 17 escolas de gestão compartilhada com o CBMDF, em aulas de até 4 horas no contraturno. A estimativa é que mais 856 alunos participem do próximo ciclo.


 


Geovana Beatriz Silveira pretende estudar medicina e acredita que as aulas podem ajudá-la na escolha profissional


Geovana Beatriz Silveira, de 14 anos, estudante do 9º ano, acredita que o projeto fará diferença futuramente na escolha profissional dela. “Principalmente na questão do certificado e pelos meus conhecimentos gerais. Em caso de emergência, vou poder socorrer alguma pessoa. Já tivemos casos assim em sala de aula. Eu acho que a presença dos Bombeiros ajuda e influencia muito a nossa escola”, celebra a adolescente que sonha cursar medicina e fazer parte do corpo do Exército brasileiro.


 


A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) disponibiliza equipes pedagógicas às unidades, que atuam também na seleção dos estudantes que vão participar da turma, especialmente os de perfil de liderança, atitude e bom desempenho acadêmico. Além disso, a secretaria fornece os espaços, recursos audiovisuais, alimentação e certificados para os alunos que concluem a iniciativa.


 


O tenente Djavan da Silva Castro garante que o projeto é motivo de orgulho, inclusive com relatos de resultados exitosos dos alunos. “A gente já teve situações em que o estudante, na parada de ônibus, atendeu uma crise convulsiva, e foi filmado por pessoas que estavam no local; ele pediu para que alguém ligasse para o Corpo de Bombeiros e estabilizou o paciente transmitindo segurança e o colocando lateralizado. A pessoa, então, retornou da crise bem calma”, relatou.


 


O tenente Djavan da Silva Castro se orgulha de casos em que estudantes ajudaram a salvar pessoas na rua


Lei Lucas

 


A Lei Federal nº 13.722/2018 foi criada após a morte do estudante Lucas Begalli, em setembro de 2017, em Cordeirópolis (SP), por asfixia durante um passeio escolar. O menino, de apenas 10 anos de idade, se engasgou após comer um cachorro-quente enquanto participava de excursão escolar. Após o acidente fatal, a luta da família para transformar a dor do luto em esperança culminou na aprovação da Lei Lucas para todo o Brasil.


 


23/08/2025 - Bombeiros ensinam primeiros-socorros nas escolas cívico-militares do DF








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Alunos do Pontes para o Mundo recebem kits antes de intercâmbio no Reino Unido – Secretaria de Estado de Educação

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Durante 17 semanas, 102 alunos da rede pública terão experiência internacional com apoio do GDF

Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo

 


Neste sábado (23), o último encontro com os 102 estudantes da rede pública do Distrito Federal deu um gostinho do que os jovens vão viver ao embarcarem, em setembro, para o intercâmbio internacional do programa Pontes para o Mundo. A cerimônia foi realizada na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional, com apresentações culturais e entrega dos kits de viagem, que incluem uniforme, mochila e garrafinha de água.


 


O governador Ibaneis Rocha participou do evento e destacou a importância do programa, que nasceu de uma proposta da primeira-dama Mayara Noronha Rocha junto com a Secretaria de Educação (SEEDF). “Agradecemos ao governo do Reino Unido e ao BRB por toda a parceria que tem sido empreendida, certamente será uma experiência muito boa para esses estudantes que talvez não tivessem nenhuma expectativa de conhecer um outro país, outra língua e outra realidade. Quem viaja pelo mundo sabe o tanto que se adquire conhecimento. Desejo que eles consigam crescer muito na vida, que seja uma experiência que eles tragam para dentro dos seus lares e possam agarrar o futuro com toda condição”.


 


Ibaneis Rocha participou da entrega de kits de viagem para os participantes do programa Pontes para o Mundo, neste sábado (23), na Sala Martins Pena | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


 


Durante a cerimônia, o governador também anunciou a ampliação do programa, que contará com 400 vagas no próximo ano, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. Ele indicou, ainda, o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que transformará a iniciativa em um programa permanente.


 


Segundo Ibaneis Rocha, o Pontes para o Mundo é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade. “Temos investido muito na melhoria da educação no Distrito Federal. Reformamos quase todas as escolas — das nossas mais de 800 escolas, estão faltando só 53, que nós vamos concluir as reformas até o ano que vem —, e investimos na qualidade dos nossos professores, o que faz com que o ensino do DF proporcione muitos avanços para esse grupo que se dedica”, concluiu.


 



Idealizadora do projeto, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha falou sobre as perspectivas que aguardam os estudantes: “Que eles aproveitem cada instante, seja na culinária, no aprendizado, conhecendo novas culturas e pessoas… Essa experiência é mais que a realização de um sonho — em poucos meses, já dá frutos. Vai além do crescimento pessoal, trazendo perspectivas de negócios, investimentos, empregos e desenvolvimento para o Distrito Federal. Eles terão a oportunidade de fazer amizade com gente do mundo inteiro, a prova de que a solidariedade, a educação e a perspectiva de crescimento do nosso país não tem fronteiras”.


 


Presente no evento, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou o impacto do programa na vida dos jovens: “Vai ser um divisor de águas na vida deles. Eu mesma fiz intercâmbio aos 15 anos e isso mudou minha visão de mundo, me deixou mais independente. Agora, eles terão a chance de conviver com pessoas de outras nacionalidades, com apoio integral do GDF. É realmente um sonho que deixou todos radiantes”.


 


O titular da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF), Paco Britto, exaltou o Pontes para o Mundo e a possibilidade da iniciativa se tornar fixa na rede pública de ensino do DF. “O programa começou levando estudantes às embaixadas e, agora, eles têm a oportunidade de realmente conhecer o mundo. É uma ação inovadora e enriquecedora, com a Serinter-DF dando suporte em vistos e logística. O objetivo é garantir conhecimento e conectividade com o mundo. O encaminhamento do projeto de lei anunciado pelo governador para tornar o programa permanente é uma grande vitória para a população do Distrito Federal”, comemorou.


 


Os estudantes do programa vão embarcar para o Reino Unido nos dias 3 e 4 de setembro, permanecendo 17 semanas em escolas parceiras | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


Empolgação além das fronteiras

Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o programa tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. O embarque dos alunos está previsto para os dias 3 e 4 de setembro, com permanência de 17 semanas em escolas parceiras.


 


Durante a estadia, os estudantes terão rotina definida conforme o calendário local, com atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas, culturais e encontros com orientadores. O intercâmbio prevê ainda apoio emocional aos participantes e às famílias. Desde o início de agosto, sessões de acompanhamento psicológico têm preparado os alunos para a experiência, com exercícios de autorregulação e incentivo à autonomia.


 


Para a estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar, de 16 anos, foi na entrega de kits que a ficha finalmente começou a cair: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito. Tenho me dedicado aos estudos para chegar preparada. Sem o apoio do GDF, eu não teria condições de realizar esse sonho, então estou muito feliz”.


 


A estudante Isabelle Neris dos Santos Alencar está ansiosa para visitar o Reino Unido: “É minha primeira viagem internacional e considero uma grande oportunidade. Quero conhecer novas culturas, experimentar comidas, roupas, aprender muito” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


 


Os pais de Isabelle demonstraram orgulho e empolgação pela nova aventura da filha. “Estamos ansiosos, porque a Isabelle é filha única, mas também muito felizes por ela ter essa chance. Essa oportunidade vai ser importante para o futuro dela, principalmente porque quer seguir carreira em Relações Internacionais”, destacou a mãe da jovem, Ellen Neris dos Santos Alencar. O pai, Ramon do Nascimento Alencar, complementa: “Fiquei ansioso e com medo no início, mas também muito feliz, porque o sonho dela é o meu sonho. Tenho orgulho da minha filha e sei que ela voltará com mais conhecimento, educação e sabedoria”.


 



O aluno Sebastião Leite Gonçalves, 17, nunca imaginou sair de Planaltina para o Reino Unido. “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Minha expectativa é aprender bastante, principalmente o inglês britânico, já que conheço apenas o americano. Quero aproveitar ao máximo o conhecimento e a cultura local. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece”.


 


A mãe do jovem, Maria Leite, disse ter ficado com o coração mais calmo após ver a organização e receber todas as orientações das equipes do programa. “Estou com o coração apertado pela saudade, mas muito feliz por ele ter essa chance de aprender uma nova língua e cultura. O programa é maravilhoso, mostra que o governo está investindo na educação e no futuro dos jovens. As orientações foram bem organizadas e nos deixaram tranquilos”, ressaltou.


 


Sebastião Leite Gonçalves nunca imaginou sair do país: “Fiquei muito feliz quando soube que fui selecionado. Sem o programa seria muito difícil realizar essa viagem, tanto pelos custos quanto pelas oportunidades que ele oferece” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


 


Também de Planaltina, o estudante Jordan Cardoso, 16, exala animação: “Estou ansioso e nervoso, mas muito animado. Será minha primeira vez fora do Brasil, uma oportunidade única de aprendizado. O programa é muito bom, está entregando o que prometeu, e fico feliz também por ele ser expandido para outros alunos”. A mãe, Lindalva Ramos Figueiredo, está orgulhosa do filho: “Sempre acreditei no Jordan, que é um aluno dedicado e cheio de perspectivas. Esse projeto é excepcional, uma oportunidade única para os jovens da rede pública. Está muito bem organizado e serve de incentivo para que outros estudantes se dediquem, sabendo que no futuro poderão ter a mesma chance. A educação é o que transforma e garante um futuro melhor”.


 


O evento reuniu ainda o vice-embaixador interino do Reino Unido, Graham Knight, além de representantes dos colleges britânicos e autoridades locais. “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições. Para o Reino Unido, além do intercâmbio cultural, há também um valor comercial, fortalecendo relações entre os países. O programa amplia o olhar para além de Londres e Oxford, mostrando universidades e oportunidades em outras regiões, reforçando também a inovação e a diversidade do Reino Unido”, destacou Knight.


 


Graham Knight, vice-embaixador interino do Reino Unido: “Essa parceria é muito importante porque a educação britânica é reconhecida mundialmente e os alunos terão a oportunidade de vivenciar nossa cultura, culinária, esportes e tradições” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


Centro Interescolar de Línguas

Mais do que memorizar palavras estrangeiras, aprender um novo idioma é acessar culturas, abrir portas para o mundo e ampliar horizontes pessoais e profissionais. Há 50 anos, o Centro Interescolar de Línguas (CIL) cumpre esse papel no Distrito Federal. Com 17 unidades espalhadas por 14 regionais de ensino, a rede é uma política pública consolidada que já formou milhares de estudantes do ensino público em inglês, espanhol, francês, japonês e alemão — o último, oferecido exclusivamente no CIL 01 de Brasília.



 


Entre 2019 e 2025, mais de 350 mil estudantes passaram pelas salas dos CILs, de acordo com o Censo Escolar. No mesmo período, o GDF investiu R$ 1,37 milhão em serviços de manutenção predial para garantir a qualidade dos espaços. Atualmente, 829 professores integram o corpo docente desses centros, cuja missão vai além do ensino gramatical: é promover uma formação integral voltada à comunicação, expressão e inclusão.


 


 








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https://jornalismodigitaldf.com.br/alunos-do-pontes-para-o-mundo-recebem-kits-antes-de-intercambio-no-reino-unido-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=179330
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Alunos fazem trilha ecológica em programa de educação ambiental – Secretaria de Estado de Educação

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Os alunos do Colégio Cívico-Militar CED 308, localizado no Recanto das Emas, participaram nesta quarta-feira (20) de uma aula de campo organizada pelo Programa de Educação Ambiental Lobo Guará (Prealg), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Em uma trilha ecológica no Parque Público Vivencial do Recanto das Emas, os estudantes tiveram uma vivência prática e enriquecedora sobre a importância da preservação ambiental.

Valores como cidadania, respeito à natureza e consciência ambiental foram reforçados entre os participantes | Foto: Divulgação/PMDF

Por meio da metodologia da Educação Ambiental Não Formal, aplicada pela equipe do Prealg, valores como cidadania, respeito à natureza e consciência ambiental foram reforçados entre os participantes.

Além disso, a atividade foi utilizada como estratégia de fortalecimento da Prevenção Primária dos Crimes e Infrações Ambientais, sendo demonstrado que a informação e a sensibilização podem ser utilizadas como ferramentas poderosas para a proteção do patrimônio natural.





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https://jornalismodigitaldf.com.br/alunos-fazem-trilha-ecologica-em-programa-de-educacao-ambiental-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=179274
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Protocolo fortalece ações de resposta à violência nas escolas públicas do DF – Secretaria de Estado de Educação

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Com orientações práticas, documento apoia unidades na tomada de decisões em situações de violência

Por João Pedro Eliseu e Bruno Grossi, Ascom/SEEDF

 


Material detalha, de forma clara e concisa, diferentes situações e encaminhamentos possíveis, oferecendo maior repertório para gestores e educadores no enfrentamento de situações de violência | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.


 


Garantir escolas mais seguras, humanas e acolhedoras. Esse é o propósito do documento apresentado pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), nesta semana, na terça-feira (19), durante evento realizado no auditório Neusa França. O material reúne orientações práticas e integradas para que as equipes gestoras estejam preparadas para agir em situações de violência, oferecendo respostas rápidas e eficazes, além de promover a cultura de paz no ambiente escolar.


 


O documento, disponibilizado para toda a rede de ensino, foi elaborado de forma colaborativa entre diferentes áreas técnicas da Secretaria e também contou com o apoio do Batalhão Escolar da Polícia Militar do DF. O protocolo define etapas de encaminhamento e resolução de conflitos que envolvem estudantes, profissionais e a comunidade escolar, reafirmando o compromisso da educação pública com a proteção de todos e com a transformação social, caminho que passa, inevitavelmente, pela escola.


 


Este documento não é meramente um manual técnico, é um instrumento de cuidado, responsabilidade e proteção”, afirmou a chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein. Para ela, a iniciativa é fruto da união entre diferentes atores e instituições que acreditam na paz como prática coletiva. “A paz se aprende, se pratica e se multiplica. Quando semeada na escola, se estende ao bairro, à cidade e à sociedade. Este documento é um compromisso que reafirma nossa missão de educar transformando realidades”, completou.


Veja abaixo o protocolo: 

 


Procedimentos em situações de violência escolar


 


A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e destacou a simbologia e o valor do ambiente escolar. “Recordo-me de quando, na minha infância, ouvíamos a expressão: ‘O chão da escola é sagrado’. Para que esse espaço se mantenha assim, é imprescindível a paz, a tranquilidade e um ambiente propício ao aprendizado”, disse. Para a gestora, a construção da educação exige cooperação e engajamento coletivo.


 


A construção da educação é fruto do trabalho colaborativo, da cooperação mútua. Estamos aqui para reafirmar uma lição que norteia cada ação da Secretaria de Educação: proteger, acolher e formar vidas. A escola não é apenas um espaço de aprendizado de conteúdos; é um local de convivência, respeito e valores. É o lugar onde a esperança floresce e onde se constrói o futuro”, reforçou.


Saúde mental e acolhimento

 


A chefe da Assessoria Especial de Cultura de Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, ressalta que uma política de paz efetiva exige atuação conjunta de gestores, profissionais, instituições parceiras e famílias | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.


 


A secretária também ressaltou a importância de cuidar da saúde mental dos profissionais da educação. Para ela, o bem-estar dos docentes é fundamental para que a escola funcione como um ambiente seguro, acolhedor e propício ao aprendizado, fortalecendo a convivência e o desenvolvimento de estudantes e equipe escolar.


 


Para isso, o protocolo será um ponto de partida para novos avanços. “Quando uma situação de violência acontece, é preciso acionar diferentes instâncias de proteção. Muitas vezes, o sofrimento do estudante ou de sua família está na raiz desses conflitos e precisa ser ouvido com atenção”, explicou a diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, Larisse Cavalcante.


 


Ela destacou a importância de registros detalhados, comunicação imediata com os órgãos de apoio e encaminhamentos para serviços especializados, como unidades de saúde e centros de atenção psicossocial.


Prevenção aos crimes cibernéticos 

 


O evento, que abordou a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais, reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio de todas as Regionais de Ensino | Foto: Divulgação/SEEDF.


 


Ainda nesta semana, e com foco da disseminação da cultura de paz, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Assessoria Especial de Cultura de Paz (AECP), iniciou o ciclo de palestras “Prevenção aos Crimes Cibernéticos contra Crianças e Adolescentes”, que será realizado entre agosto e setembro de 2025. Na última quinta-feira (21), o evento reuniu 1.200 estudantes das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio de todas as Regionais de Ensino, no Auditório Poupex, no Setor Militar Urbano.


 


As duas sessões, conduzidas pelo delegado Thiago Rodrigues, da Polícia Federal, trataram dos riscos presentes no ambiente digital e das principais formas de proteção e segurança online.


 



A programação busca sensibilizar e orientar jovens, famílias e profissionais da educação sobre os perigos virtuais, destacando a importância da educação digital e do uso consciente das redes. Além de apresentar práticas de prevenção e aspectos legais relacionados ao tema, o ciclo reforça a necessidade de engajamento coletivo na proteção dos estudantes.


 


Projetos como este são fundamentais para educar nossos estudantes sobre os perigos do ambiente digital e para promover uma cultura de responsabilidade e proteção. A conscientização precoce ajuda a fortalecer o senso crítico dos jovens, capacitando-os a navegar com segurança e a preservar sua privacidade”, ressaltou Ana Beatriz Goldstein.


 


 



 


 







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https://jornalismodigitaldf.com.br/protocolo-fortalece-acoes-de-resposta-a-violencia-nas-escolas-publicas-do-df-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=179242
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Projeto conecta estudantes a pessoas idosas renomadas do DF – Secretaria de Estado de Educação

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‘Eu Já Tive a Sua Idade’ promove bate-papo entre jovens e personalidades do DF


Por Agência Brasília* | Edição: Fernando Jordão


 


 


Edição de estreia será no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


 


Histórias de vida, experiências acumuladas e aprendizados que atravessam décadas vão ganhar espaço dentro das salas de aula do Distrito Federal (DF). A partir desta sexta-feira (22), estudantes do ensino médio da rede pública terão a oportunidade de dialogar diretamente com pessoas idosas que marcaram a trajetória cultural e social da capital. Essa é a proposta do projeto Eu Já Tive a Sua Idade, da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), que estreia no Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama.


 


O projeto funciona como um bate-papo em formato de perguntas e respostas, no qual os estudantes poderão dialogar com convidados especiais. Nesta estreia, a partir das 9h15, a turma vai receber a professora Silvia Seabra, 80 anos, conhecida por sua trajetória em palestras sobre etarismo, envelhecimento e preparação para o futuro. Além da convidada principal, uma pessoa idosa da comunidade local, Maria da Conceição Boaventura, 76 anos, integrante do programa Viver 60+, coordenado pela Sejus-DF, também participará do encontro, compartilhando suas vivências e fortalecendo a troca de experiências com os jovens.


 


A proposta é itinerante: as próximas edições já têm confirmadas a presença da colunista Jane Godoy, 81 anos, e da jornalista e apresentadora de rádio e TV Mônica Nóbrega.Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, idealizadora do projeto, a iniciativa é uma oportunidade de transformar vidas por meio da troca de saberes.


 


Criamos o Eu Já Tive a Sua Idade para valorizar quem já viveu tanto e tem muito a ensinar, ao mesmo tempo em que fortalecemos a escuta dos jovens, que trazem suas visões de mundo e inquietações. Essa interação intergeracional é grandiosa, porque constrói pontes entre passado, presente e futuro, despertando respeito, aprendizado e empatia em todos os envolvidos”, destacou.


 


Com o Eu Já Tive a Sua Idade, a Sejus-DF reforça sua política de valorização da pessoa idosa e aposta na força do diálogo entre gerações como ferramenta de transformação social.


 


*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania








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Samambaia celebra etapa regional do 14º Circuito de Ciências da SEEDF – Secretaria de Estado de Educação

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Estudantes apresentaram projetos sobre o uso da água e avançam para a fase distrital


Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


O 14º Circuito de Ciências das Escolas Públicas da SEEDF reuniu mais de dois mil visitantes no Centro Olímpico Rei Pelé nos dias 19 e 20 de agosto| Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


A Etapa Regional do 14º Circuito de Ciências das Escolas Públicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) foi realizada em Samambaia, nesta semana, reunindo mais de dois mil visitantes no Centro Olímpico (CO) Rei Pelé. Com o tema “Água para quê?”, o evento valorizou a pesquisa, a criatividade e o protagonismo estudantil, além de selecionar os projetos que avançarão para a fase distrital.


 


O Circuito acontece em várias etapas: a primeira é nas escolas, avançando para as fases regionais e, por fim, à distrital. Com formato semelhante a uma feira científica, a iniciativa estimula o interesse pelas ciências por meio de projetos criativos e inovadores.


 


Presente no evento, a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da SEEDF, Claudimary Pires, enfatizou o valor histórico dessa regional para a rede pública. “Samambaia foi uma das pioneiras desse movimento de despertar nos estudantes a necessidade de pensar criticamente sobre a ciência na sala de aula”, afirmou.


 


Claudimary reforçou ainda o papel da parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal (Sebrae-DF) no fortalecimento do protagonismo estudantil. “Temos uma parceria muito sólida com o Sebrae na perspectiva da educação empreendedora, em que os discentes podem transformar o que estudam em soluções reais, conectando pesquisa, inovação e futuro profissional”.


 


Participação das escolas

 


Realizado anualmente pela Secretaria, o Circuito de Ciências mobiliza milhares de alunos e professores. Na etapa regional de Samambaia, a participação das escolas foi motivo de celebração para a coordenação local, que reconhece o papel pioneiro da cidade no Circuito. A chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da Coordenação Regional de Ensino da região, Mariana dos Santos, destacou que o circuito tradicionalmente começa em Samambaia.


 


“Temos 21 escolas inscritas em uma regional que conta com 43 unidades. É uma alegria receber cada uma delas, porque sabemos que este é um evento extremamente importante, que nasceu em Samambaia e vem se fortalecendo ao longo dos anos”, contou.


 


Eixos temáticos

 


Entre os eixos temáticos sugeridos para inspirar os projetos estão o acesso universal à água potável, as políticas públicas de redução das desigualdades, o papel do bioma Cerrado na preservação dos recursos hídricos, as soluções tecnológicas para o uso racional dos recursos naturais e até expressões artísticas relacionadas ao assunto.


 


O projeto de iniciação científica ‘Raízes que alimentam rios, o Cerrado produtor de água’ foi desenvolvido pelo CEF 407 de Samambaia | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


O projeto de iniciação científica denominado “Raízes que alimentam rios, o Cerrado produtor de água”, desenvolvido pelo Centro de Ensino Fundamental (CEF) 407, sob a coordenação do professor Samuel Machado, foi um dos destaques. “O projeto é importante para o ganho de conhecimento dos alunos, tanto pela parte prática quanto pela junção da teoria com a execução do trabalho”, explicou.


 


Para representar o ciclo da água entre dois biomas, os discentes estudaram o funcionamento do solo, das plantas, a fisiologia vegetal e os diversos processos de biologia, química e física. O intuito é sensibilizá-los sobre os aspectos relacionados à conservação do meio ambiente.


 


O professor também chamou a atenção sobre a relevância da continuidade das discussões sobre preservação do meio ambiente no desenvolvimento da consciência dos estudantes. “Sinto que ficaram mais conscientes e responsáveis, mas a conscientização é uma atitude constante, que precisa ser mantida dentro e fora da escola. Por isso o circuito faz parte do planejamento pedagógico permanente da escola, que promove uma feira de ciências anual”, afirmou.


 


A participação no projeto de ciências do CEF 407 proporcionou a Pedro Augusto Dias, estudante do 9º ano, uma compreensão mais profunda sobre a preservação da água no Brasil. “Aprendemos que o Cerrado é essencial e deve ser preservado para que o ciclo hídrico das chuvas e das nascentes se mantenha, garantindo água limpa para todos. Com o desmatamento e a substituição do solo por monoculturas, esse ciclo é interrompido e os rios podem ser contaminados. Por isso, é fundamental adotarmos ações sustentáveis”, explicou o jovem cientista.


 


Educação Básica

 


O trabalho ‘Água para viver’, desenvolvido na EC 317, mostrou como a iniciação científica pode impactar os estudantes ainda nos primeiros anos da Educação Básica | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


Outro trabalho apresentado, desenvolvido na Escola Classe (EC) 317, mostrou como a iniciação científica pode impactar estudantes ainda nos primeiros anos da educação básica. O docente Alex Cabral, responsável pelo projeto com alunos do 5º ano, falou sobre a importância de aproximar o tema da água do cotidiano escolar. “É sempre bom trazer esses assuntos para a escola, porque é uma maneira de conscientizar as crianças sobre o meio ambiente e o cuidado com a água”.


 


A estudante Lara Sophia Ferreira, de dez anos, participante do projeto “Água para viver”, compartilhou a experiência. “Nosso trabalho fala sobre o tanque de circulação, os bichos do mar e também as formas de economizar água para não prejudicar o mundo. Foi superlegal, a gente aprende a usar a água para beber, cozinhar e escovar os dentes sem desperdício”, contou.


 


Parceria

 


O Sebrae-DF participou do 14º Circuito oferecendo apoio pedagógico e atividades no Espaço Sebrae. A coordenadora da Educação Empreendedora do Sebrae, Ana Emília de Andrade, ressaltou que o evento amplia a compreensão sobre empreendedorismo entre estudantes de todas as idades.


 


Quando você identifica problemas, propõe melhorias, trabalha em equipe e transforma a realidade, isso já é educação empreendedora. Ver crianças e jovens fazendo isso desde o ensino básico até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é nosso maior ganho”, afirmou.


 


O Sebrae participa do 14º Circuito de Ciências, oferecendo apoio pedagógico e atividades no Espaço Sebrae| FOTO: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


Durante o evento, Ana Emília informou que será lançado um edital complementar de premiação, reconhecendo estudantes, professores orientadores, escolas e equipes regionais com maior engajamento. Cada aluno ou educador contemplado receberá R$ 1mil, além de kits de Educação Empreendedora, medalhas e troféus. Os melhores trabalhos da etapa distrital poderão participar de feiras nacionais e ser publicados na revista Com Censo Jovem.


 


Próximas etapas regionais

 


A Etapa Regional de Samambaia abre a série de eventos que vão movimentar todas as Coordenações Regionais de Ensino (CREs) até setembro. Os projetos classificados em cada região estarão reunidos na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que abrigará a etapa distrital do circuito.


 


Programação das etapas regionais de 2025

 


Plano Piloto – 28/08
Brazlândia – 02/09
Planaltina – 02/09
Sobradinho – 03/09
Guará – 04/09
Núcleo Bandeirante – 04/09
Ceilândia – 05/09
Paranoá – 11/09
Taguatinga – 11/09
Gama – 12/09
Santa Maria – 10/09
São Sebastião – 10/09
Recanto das Emas – 09/09
Samambaia – 19/08


 




 


 








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SEEDF promove 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras – Secretaria de Estado de Educação

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Professores de línguas, estudantes e representantes de embaixadas participaram do evento| Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.



Intercâmbio cultural, valorização da diversidade e aprimoramento do ensino de idiomas marcaram a 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras da rede pública, realizada nesta quarta-feira (20), na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), promovida por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), tem como objetivo a capacitação de professores dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) e demais educadores da rede sobre as temáticas apresentadas.


 


Com o tema Ensino e aprendizagem de línguas para a inclusão e a diversidade, o encontro contou com mesas-redondas, oficinas e a participação de representantes de embaixadas parceiras,  Alemanha, Espanha, Argentina, França, Japão, Mali e Congo. A programação permitiu ao público conhecer mais sobre a língua, cultura e tradições dos países, fortalecendo a compreensão sobre diversidade e internacionalização.


 


Participaram da cerimônia a diretora de Educação Inclusiva da SEEDF, Dulce Alvin;  a diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Martins; a representante da Assessoria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Maria Luiza Lourenço e convidados. Para Dulce Alvin, a jornada representa a ampliação do acesso aos CILs para todos, em especial pessoas com deficiência e imigrantes. “Temos uma sociedade muito diversificada, e esses sujeitos devem estar presentes em todos os espaços educacionais. A inclusão não é apenas um direito, mas uma responsabilidade nossa como gestores e educadores”.


 


Já a diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Martins, lembrou que a inclusão envolve também diversidade de gênero, raça e integração de imigrantes. “É fundamental que o CIL seja um espaço de acolhimento, onde estudantes com deficiência e imigrantes possam aprender línguas e sentir-se parte da sociedade”, completou.


Programação

 


 


A professora Valesca Porto enfatizou o letramento em questões de inclusão e diversidade no ensino de línguas | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


Durante a programação, os professores de línguas participaram de oficinas sobre diversidade cultural, inclusão, preconceito de classe, gênero, identidade e letramento crítico. A docente de francês da rede pública, Valesca Porto, especialista em ensino de línguas, ministrou uma atividade voltada para gênero e identidade. “Compreender essas questões é fundamental para que o professor transforme a sala de aula em um espaço de inclusão, reflexão e respeito à diversidade”, disse.


 


A venezuelana Diana Ysabel Mundaraín, aluna do CIL Guará na modalidade Português como Língua de Acolhimento (PLAC), participou da mesa-redonda e falou sobre o apoio emocional recebido no aprendizado do português.Esta escola é fundamental. Nós, imigrantes forçados, chegamos aqui trazendo um pedaço do mundo antigo e também as dores. E, ao interagir no CIL, compartilhamos histórias, perspectivas e visões que expandem os horizontes de todos, principalmente ao ter contato com outros imigrantes de diferentes países”, relatou.


 


O também venezuelano Marcos Aldemar, do CIL Guará, contou que está no Brasil há nove anos e já morou em Manaus e Roraima, onde aprendeu português, principalmente pela gramática. Segundo ele, o CIL oferece aprendizado próximo da vivência social, promovendo a inserção real dos imigrantes. “Essa nova experiência com a Escola de Línguas no Guará foi totalmente incrível. É muito estimulante estar com colegas de outras nacionalidades, como africanos e colombianos. Nós experimentamos a música, a culinária do Brasil e também de outros países”, acrescentou.


 


A representante da Assessoria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Maria Luiza Lourenço, ressaltou a parceria com a SEEDF e destacou Brasília como capital plural, sede de cerca de 140 embaixadas e referência em acolhimento de imigrantes e refugiados. “Nosso papel é aproximar as embaixadas do GDF e das escolas, fortalecendo a troca cultural e o intercâmbio de conhecimentos. Além disso, a rede de apoio existente no Distrito Federal facilita a inserção de refugiados e imigrantes, oportunizando a integração e a construção de uma nova vida”, afirmou.


 







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Plenarinha de Samambaia compartilha experiências sobre meio ambiente e saúde – Secretaria de Estado de Educação

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Educadores e alunos da educação infantil participaram de evento no Centro Olímpico Rei Pelé



Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


A edição 2025 da Plenarinha de Samambaia reuniu alunos  para compartilhar experiências sobre o cerrado brasileiro | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


A Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia promoveu, na terça-feira (19), a edição 2025 da Plenarinha, encontro anual que reúne crianças de três a cinco anos da rede pública para compartilhar experiências sobre meio ambiente e saúde. Realizado no Centro Olímpico (CO) Rei Pelé, o evento trouxe como tema “Natureza e saúde de mãos dadas: o Cerrado em cena” e marcou a 13ª edição da iniciativa.


 


A organização das Plenarinhas trouxe novidades em 2025. Uma delas foi a possibilidade de cada regional decidir seu próprio tema. Em Samambaia, a escolha recaiu sobre a preservação ambiental. “A temática que a nossa regional definiu para a plenária foi ‘Natureza e saúde de mãos dadas: o Cerrado em cena’, trabalhada ao longo do semestre com os estudantes”, explicou a chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da CRE Samambaia, Mariana dos Santos.


 


Outra inovação foi a criação da mascote para o evento. A definição ocorreu por meio de votação entre as instituições, que também participaram da escolha do nome. “O personagem eleito foi o Lobo-guará, batizado de Lobito. Logo na entrada do evento há um painel com o Lobito, para que as crianças possam tirar fotos e interagir. Esse recurso facilita a aproximação delas com o tema, tornando a experiência mais envolvente”, destacou Mariana.


 


A mascote foi escolhida em votação entre as instituições, que também participaram da definição do nome. O personagem eleito foi o Lobo-guará, batizado de Lobito | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


Culminância dos trabalhos

 


O tema da Plenarinha em Samambaia foi escolhido por meio de votação, garantindo a participação de escolas, creches e, sobretudo, das próprias crianças. A temática vencedora, com foco na preservação do cerrado, norteou atividades e projetos pedagógicos nas instituições de educação infantil durante todo o primeiro semestre.


 


Neste ano, foram reunidas 24 creches conveniadas e 20 escolas da rede pública. Segundo a coordenadora de Educação Infantil da Unidade de Educação Básica (Unieb) da CRE Samambaia, Juliana Lucena, a participação contemplou diferentes etapas da educação, desde as crianças do maternal até os alunos do primeiro e segundo período.


 


As creches costumam trazer os pequenos a partir dos três anos, enquanto as escolas participam com turmas entre quatro e cinco anos. Isso garante que todo o público da educação infantil esteja representado”, destacou.


 


Durante o evento, foram expostos desenhos, pinturas e produções elaboradas pelos estudantes ao longo dos últimos meses | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


O encontro consolidou-se também como espaço aberto à comunidade. Além das crianças e profissionais da educação, o evento recebeu familiares, que puderam acompanhar de perto os trabalhos realizados ao longo do semestre. “Esperamos mais de mil pessoas entre público e participantes, pois a cada 15 ou 20 minutos chega um ônibus com um novo grupo de estudantes vindo de toda a educação infantil da regional. Pais e responsáveis também são convidados”, afirmou Juliana.


 


Durante a Plenarinha, foram expostos desenhos, pinturas e produções elaboradas pelos estudantes ao longo dos últimos meses. As apresentações valorizaram o protagonismo das crianças, evidenciando a importância de dar voz às opiniões e percepções delas sobre o meio ambiente e os cuidados necessários com a saúde e a natureza.


Túnel interativo

 


Um dos destaques foi a instalação “Túnel Salve o Cerrado”, que se tornou uma atração marcante da Plenarinha desde 2024. A proposta é oferecer uma experiência imersiva na qual os pequenos assumem o papel de guardiões da natureza.


 



Dentro do espaço, eles identificam problemas como lixo, queimadas e desmatamento, recolhendo “cartinhas” que representam esses impactos. No final, depositam os resíduos em uma lixeira e realizam um gesto simbólico de restauração: plantar uma árvore típica do cerrado.


 


Além do túnel, os estandes interativos possibilitaram que as crianças manipulassem objetos, experimentassem jogos e participassem de práticas ligadas ao cuidado com o meio ambiente. Cada espaço foi pensado para estimular o envolvimento ativo, permitindo que os alunos percebessem a relevância de suas ações no cuidado com a saúde e a preservação da natureza.


 


14º Circuito de Ciências e Plenarinha Regional 2025


 


 




 


 








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Salas especiais garantem desenvolvimento de alunos com altas habilidades no DF – Secretaria de Estado de Educação

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Alunos têm acesso a atendimento especializado e podem criar projetos de diversos eixos do conhecimento



Por Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto


 


No Dia do Profissional de Altas Habilidades e Superdotação, a história da a estudante Emily Nogueira, 15 anos, ganha destaque. Desde pequena, ela já apresentava um interesse superior no conteúdo escolar em comparação aos outros colegas. A vontade de aprender matemática, biologia, física, entre outras disciplinas, além da facilidade em absorver novos conhecimentos, sinalizou aos professores que a menina poderia ter altas habilidades. Ela, então, foi indicada para o programa de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) da Secretaria de Educação (SEEDF) e, em 2019, passou a ser atendida na sala de recursos da Escola Classe (EC) 64 de Ceilândia.


 


Ex-aluno da EC 64 de Ceilândia, Marlon Santos, atualmente, leciona para as turmas de altas habilidades: “Uns gostam muito de matemática, outros de dinossauro, história, geografia, e acabamos embarcando em todo esse leque de conhecimento” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


 


A experiência tem sido enriquecedora, segundo Emily. Entre os principais feitos, a estudante destaca a participação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e a conquista do segundo lugar na etapa distrital do Circuito de Ciências com um projeto sobre aves silvestres. “Foi um trabalho incrível de fazer”, relata a jovem. “É uma sala que engloba qualquer aspecto, qualquer talento que você queira desenvolver. Abre muitas portas para todos os alunos e vai nos ajudar a conseguir bolsas para estudar em escolas, colégios e faculdades melhores.”


Habilidades estimuladas

 


Atual polo de altas habilidades da Regional de Ensino de Ceilândia, a EC 64 atende cerca de 180 estudantes de 4 a 17 anos. A unidade conta com duas professoras na área de talentos, duas na área acadêmica do ensino fundamental inicial e dois professores na área acadêmica do ensino fundamental final e ensino médio. As atividades são voltadas para temas acadêmicos ou artísticos, conforme demanda, com orientação individualizada ou por pequenos grupos.


 



 


Cada estudante vem com uma habilidade”, explica o professor Marlon Santos, que estudou na instituição e voltou como docente há mais de uma década. “Uns gostam muito de matemática, outros de dinossauro, história, geografia, e acabamos embarcando em todo esse leque de conhecimento. Isso é muito importante, porque eles trabalham o que mais gostam — e desenvolvem, de uma maneira muito especial, os projetos.”


 


O aluno com altas habilidades ou superdotação é aquele que apresenta um potencial elevado em uma ou mais áreas da capacidade humana – intelectual, acadêmica, de liderança, psicomotricidade e artes — e particularidades em relação ao ritmo e complexidade, sendo comum a aprendizagem rápida e sem necessidade de repetição.


Definindo interesses

 


Carolina Kill: “Me sinto mais compreendida porque sou diferente dos outros e aqui vejo que tem gente que consegue me entender, me ajudar e me incentivar a ir longe”


A facilidade em absorver conteúdos também foi motivo para a estudante Carolina Kill, 16, ser encaminhada para a sala de recursos. Matriculada na rede privada, ela conseguiu a vaga na EC 64 em 2019 e, desde então, desenvolveu diversos projetos na área de ciências exatas. “Estar aqui é incrível, é uma experiência muito diferente, inovadora e nos abre diversas portas”, comemora. “Me sinto mais compreendida porque sou diferente dos outros e aqui vejo que tem gente que consegue me entender, me ajudar e me incentivar a ir longe.”


 


Christian de Freitas: “Aqui é um bom ambiente justamente para isso, para ter a liberdade de aprofundar um tópico de interesse”


Poder inovar na área de estudo é a melhor parte da sala de recursos para o estudante Christian de Freitas, 17. “Na escola regular, ficamos presos às mesmas matérias, sempre as mesmas coisas, sem poder desenvolver de fato o que a gente gosta”, observa ele, que tem investido em ideias relacionadas à música e à advocacia. “E aqui é um bom ambiente justamente para isso, para ter a liberdade de aprofundar um tópico de interesse.”


 


A mãe de Christian, Gedeane Nascimento, 39, avalia como essencial o programa da SEEDF na formação do jovem. Ela conta que, antes de saber do talento, ele convivia com críticas e rejeições por parte dos colegas. Hoje, está em um ambiente que o acolhe e o incentiva. “Desde pequeno ele chamava atenção na escola por ser muito inteligente — e perdia o interesse na aula por já ter entendido tudo”, lembra. “A sala contribui demais com o nosso dia a dia, ele está com pessoas que o entendem.”


Rede pública

 


Atualmente, o DF conta com 46 salas de recursos específicas para AH/SD, organizadas em 113 turmas, localizadas em 30 escolas-polo que cobrem todas as 14 coordenações regionais de ensino. As atividades ocorrem, geralmente, uma vez por semana, com encontros de 4 a 5 horas de duração, em turmas reduzidas com até sete estudantes.


 





A Secretaria de Educação entende que cada um desses estudantes possui um potencial único a ser desenvolvido e que a educação deve oferecer ambientes estimulantes e acolhedores para isso.



Lucilene Gomes, gerente de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez da SEEDF




 


A Secretaria de Educação entende que cada um desses estudantes possui um potencial único a ser desenvolvido e que a educação deve oferecer ambientes estimulantes e acolhedores para isso”, aponta a gerente de Atendimentos Pedagógicos em Deficiências Sensoriais e Surdez e AH/SD da SEEDF, Lucilene Barbosa Gomes.


 


O DF segue a definição de Altas Habilidades/Superdotação contida na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Inclusão Educacional, publicada em 2008. O referencial teórico utilizado é o Modelo dos Três Anéis, proposto pelo psicólogo americano Joseph Renzulli. Com base no autor, a visão de superdotação é resultado da interação de três fatores: habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade.


 


Diante disso, o estudante com AH/SD deve ser reconhecido em sua singularidade e ter garantido o acesso a práticas pedagógicas diferenciadas, que favoreçam a ampliação de seus talentos, interesses e competências”, complementa a gerente da SEEDF.


Valorização

 


As atividades promovidas visam a garantir um espaço de pertencimento, estímulo e valorização dos potenciais. São desenvolvidos projetos em diversas áreas, como linguagens e ciências humanas, ciências exatas e naturais, artes visuais e cênicas, música, robótica e informática. A assistência é feita por professores especializados, psicólogos e professores itinerantes com foco no potencial individual dos discentes.


 



O atendimento é voltado a estudantes de 4 a 17 anos, podendo se estender até o final do ensino médio ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A prioridade é para a rede pública, com reserva de 90% das vagas. Os 10% restantes são reservados para a rede privada, desde que os alunos cumpram o mesmo processo de indicação e avaliação.


 


O ingresso no programa segue um processo estruturado de identificação e avaliação. Primeiro, os indícios de AH/SD precisam ser identificados por professores, familiares ou pelo próprio aluno. Depois, o responsável deve preencher a ficha de indicação, disponível no site da pasta, e entregar na Coordenação Regional de Ensino (CRED) da região ou diretamente ao professor itinerante responsável pela escola-polo.


 


Por fim, ocorre a avaliação do aluno, com duração de até 16 encontros. O processo é conduzido por uma equipe multidisciplinar formada por professores e psicólogos, com base na Teoria dos Três Anéis de Joseph Renzulli. Caso o perfil de AH/SD seja confirmado, o estudante é então matriculado na sala de recursos e pode permanecer nela até o fim de sua trajetória escolar na rede pública.


 


Acesse a ficha de indicação.


 


20/08/2025 - DF conta com mais de 40 salas especiais para desenvolvimento de estudantes com altas habilidades


 


 




 


 








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