Viúva de Canisso acusa Raimundos de cortar repasses à família

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Adriana Toscano, viúva de Canisso, baixista original do Raimundos, que morreu em março de 2023 aos 57 anos, após um infarto, afirma que a banda interrompeu os repasses financeiros destinados à família do músico. Segundo ela, o contrato firmado entre os integrantes previa que, em caso de morte, os herdeiros continuariam recebendo a porcentagem da agenda de shows.


Adriana contou em entrevista ao portal Leo Dias que a situação teria se agravado quando Digão, único membro remanescente da formação clássica, decidiu entregar o comando empresarial do grupo a um amigo que, segundo ela, não possuía experiência na função. A mudança ocorreu ainda em 2008, quando Canisso seguia ativo na banda e, de acordo com a viúva, se posicionava contra a contratação.



Adriana relatou que Digão teria insistido na entrada de Denis Porto, empresário de sua carreira solo, até que os compromissos individuais do vocalista passaram a colidir com a agenda do Raimundos.


“Antes do Canisso falecer, já havia um problema de respeito. O problema dele era priorizar o Raimundos. Nunca teve nenhum tipo de guerra política dentro da banda; o problema do Canisso não era político com o Digão, era de prioridades”, afirmou.


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Canisso, baixista do Raimundos, morreu no dia 13 de março, após passar mal em casa
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Canisso, baixista do Raimundos, morreu no dia 13 de março, após passar mal em casa

Digão
Digão e Canisso em show do Raimundos - Metrópoles
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Digão e Canisso em show do Raimundos - Metrópoles

Angela Missawa
Canisso
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Canisso

Vinícius Schmidt/Metrópoles

 


Após a morte do baixista, os conflitos passaram do campo interno para o financeiro. A viúva diz que, inicialmente, ouviu de Digão que ele continuaria apoiando a família, mas que os valores deixaram de ser pagos cerca de um ano depois.


Ela apresentou ao portal uma cópia do contrato que embasaria as cobranças. No documento, o parágrafo 2º do artigo IX estabelece que: “Em caso de falecimento de qualquer dos sócios, ingressarão na sociedade os herdeiros do sócio falecido. Enquanto não finalizada a partilha, a representação do sócio falecido será feita pelo inventariante”.


De acordo com Adriana, porém, o combinado não foi respeitado. Ela alega que o Raimundos registrou um novo CNPJ para driblar o acordo original e interromper os repasses referentes aos shows. Já valores relativos a direitos autorais e pagamentos de gravadoras continuariam sendo transferidos normalmente.


“O Digão e o Denis não avisaram nada, não falaram nada. Poderiam ter me ligado e falado para a gente ao menos fazer um acordo. Não teve nada disso. Teve um silêncio, e eu ficava sabendo das coisas pelo meu advogado, que descobria”, relatou.


Por fim, Adriana reforçou que sua queixa não é contra o grupo, mas contra o vocalista e seu empresário: “Na verdade, é ele que manobra tudo isso junto com uma pessoa que se diz empresário, né?”.






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