
Barbie sempre foi vendida como uma boneca revolucionária e um ícone de empoderamento. No entanto, o novo livro Barbieland: The Unauthorized History, da autora Tarpley Hitt, apresenta uma contranarrativa diferente.
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Na visão de Hitt, a Barbie não era uma novidade revolucionária. Em vez disso, é uma “imitação barata”, aprimorada por marketing estratégico, exploração, intimidação, traição e espionagem. “A Mattel passou anos ocultando a história da Barbie”, escreveu a autora.
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1 de 5Barbie
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2 de 5Edição temática da Barbie para os 30 anos de Clueless - As Patricinhas de Beverly Hills
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3 de 5Barbie com diabetes tipo 1 inspirada em Robin Arzon
Mattel/Divulgação
4 de 5A criação é resultado de uma colaboração entre a Mattel e a ONG Breakthrough T1D (antes conhecida como Juvenile Diabetes Research Foundation), organização líder em pesquisa sobre diabetes tipo 1
Reprodução
5 de 5Barbie lança primeira boneca com deficiência visual
Reprodução / MattelDe acordo com Tarpley, a Barbie não foi a primeira boneca. Antes de 1959, ano de lançamento do brinquedo, já existiam outras bonecas, como a alemã Bild Lilli, que exerceu uma influência muito maior na criação da Barbie do que a própria criadora, Ruth Handler, jamais admitiria.
“Lilli começou sua vida como uma história em quadrinhos picante no tabloide alemão Bild. Ela se tornou uma boneca em 1955, vendida em bancas de tabaco e lojas de brinquedos por toda a Europa. Em 1958, estrelou seu próprio filme com atores reais (65 anos antes da atriz Margot Robbie levar a Barbie para as telonas)”, contou a autora.
Somente décadas após a estreia da Barbie que Ruth admitiu ter visto Lilli na Suíça em 1956. No entanto, insistiu que teve a ideia de uma boneca adulta anos antes.
Espionagem
A autora também revela no livro que, quando Jack Ryan, engenheiro da Mattel, foi visitar algumas fábricas no Japão, Ruth supostamente colocou uma boneca Lilli em sua pasta. “Veja se você consegue copiar isso”, disse a empresária a ele.

Quando a empresa alemã obteve a aprovação da patente americana da Lilli em 1960, a Mattel já havia vendido “quase US$ 1,5 milhão” em bonecas Barbie, afirma Tarpley Hitt. Por fim, a empresa comprou os direitos mundiais da boneca Lilli — e a enterrou.
“As investigações sobre Lilli tinham o hábito de desaparecer dos registros públicos”, afirma Hitt em seu novo livro.
Um porta-voz da Mattel disse ao jornal The Post que a empresa “está ciente do livro”.
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