Supervisora de hospital joga roupas de enfermeiras no chão: “Não é hotel”

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Ao chegar na sala de descanso, técnicas de enfermagem da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Base foram surpreendidas com as roupas no chão. Segundo denúncia, a supervisora Fernanda Melo teria jogado as vestimentas no piso. De acordo com as profissionais de saúde, a gestora diz que “isso aqui não é hotel”.


Veja:


4 imagensSegundo as profissionais de saúde, a gestora jogou as roupas delas no chão O sindicato solicitou a transferência da gestoraA direção do Iges-DF aplicou sanções na gestora, mas manteve a profissional no BaseFechar modal.1 de 4

Técnicas de enfermagem denunciam uma supervisora do Hospital de Base

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Segundo as profissionais de saúde, a gestora jogou as roupas delas no chão

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O sindicato solicitou a transferência da gestora

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A direção do Iges-DF aplicou sanções na gestora, mas manteve a profissional no Base

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“Ela chegou no repouso falando que aqui não era hotel”, denunciou uma profissional de saúde. Segundo as técnicas, a supervisora teria ordenado a retirada das roupas e lençóis sobre os leitos da sala de descanso, chegando a gritar. A princípio, a gestora seria contrária a prática de marcação de camas.



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“Isso aqui é um absurdo. Isso aqui é uma falta de respeito. Tirar as coisas da gente da cama e jogar no chão”, desabafou uma técnica de enfermagem. Pelo Whatsapp, a supervisora chegou a ordenar a retirada das roupas, dizendo que ela mesmo iria retirar se a ordem não fosse atendida. Na mensagem, escreveu: “isso aqui não é hotel”.


Tão logo recebeu a denúncia, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem no Distrito Federal (Sindate-DF) entrou em contato com Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pela gestão do Base. A entidade solicitou a transferência da gestora do setor.


“A supervisora que fez isso ficou suspensa das atividades uma semana e já está trabalhando. Pedimos para que ela não volte a trabalhar no mesmo setor, já que eles não irão demitir. Não achamos viável ela retornar ao trabalho no mesmo ambiente”, afirmou a diretora do Sindate-DF, Josy Jacob. Para o sindicato, foi um episódio de assédio.


Orientações e sanções


O Iges-DF informou que acompanha com seriedade todas as manifestações encaminhadas por colaboradores, sindicatos e demais partes interessadas. A supervisora entrou o quadro do instituto há 51 dias, sendo admitida em 06/08/2025. Está lotada no Hospital de Base desde então.


O Instituto declarou que adotou, de imediato, os procedimentos internos de apuração, em conformidade com as normas institucionais e trabalhistas. A gestora em questão foi devidamente orientada, e as sanções disciplinares cabíveis foram aplicadas.


Reserva reprovada


Segundo o instituto, a supervisora atuou, no episódio relatado, com a intenção de preservar o bem-estar coletivo dos colaboradores. “Uma vez que a reserva de camas impacta diretamente no atendimento de outros profissionais que necessitam do espaço”, argumentou.


A colaboradora permanece vinculada ao Hospital de Base, desempenhando suas funções sob acompanhamento da gestão. O Iges-DF enfatizou que mantém o compromisso com um ambiente de trabalho saudável, com respeito, pela ética e pela valorização de todos os profissionais, e atuará com rigor e responsabilidade em quaisquer situações.


Outro lado


O Metrópoles tentou contato com Fernanda Melo. O espaço segue aberto para manifestação.






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