A deputada Dra. Jane marcou presença na 8ª edição da Corrida do Gari, um evento especial dedicado a homenagear os trabalhadores que mantêm nossa cidade limpa, organizada e mais bonita todos os dias.
A Corrida, mais do que uma competição esportiva, é um verdadeiro símbolo de valorização e reconhecimento ao esforço diário dos garis do Distrito Federal. “Foi um privilégio poder apoiar e aplaudir de perto esses profissionais que tanto contribuem para o bem-estar da nossa população”, afirmou Dra. Jane.
Com espírito de celebração, o evento reuniu servidores, familiares e a comunidade em um ambiente de alegria, respeito e incentivo ao esporte. Dra. Jane destacou a importância de ações como essa: "Iniciativas assim fortalecem a autoestima, promovem saúde e mostram o quanto a dignidade do trabalho merece ser celebrada."
A presença da parlamentar reforça seu compromisso com os trabalhadores e com políticas públicas que promovam inclusão, valorização profissional e respeito àqueles que se dedicam diariamente ao serviço público com tanto empenho.
Parabéns a todos os garis! Que essa justa homenagem se repita e inspire ainda mais ações em prol de quem cuida do nosso DF com tanto carinho!
O novo PDOT reconhece a ARIS Santa Luzia e mantém a ARIS Estrutural. É mais dignidade e regularização!
Por Denise Oliveira.
Estas são as principais propostas da minuta do novo Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) para a SCIA/Estrutural!
A região da SCIA/Estrutural está contemplada na minuta consolidada do novo PDOT com diretrizes importantes para o desenvolvimento urbano, social e ambiental.Macrozoneamento A Região Administrativa SCIA/Estrutural está inserida majoritariamente na zona urbana, com uma pequena parte na zona rural.
Mobilidade e Centralidades
A via Estrutural foi indicada como estratégica para dar prioridade ao transporte público coletivo de massa.
Um plano de mobilidade será desenvolvido, priorizando o transporte público, os pedestres e os ciclistas.
Promoção de Resiliência Territorial Estão previstas estratégias de adaptação para o enfrentamento das mudanças climáticas, como a criação de áreas para recuperação ecológica e refúgios climáticos.
Promoção de Moradia Digna
Foi mantida a ARIS Estrutural
E criada a nova ARIS Santa Luzia
Como fica no mapa: O território foi dividido em duas Áreas de Regularização de Interesse Social: ARIS Estrutural (região à esquerda) ARIS Santa Luzia (região à direita)
📢 Participe da Audiência Pública! 🗓️ Dia 28 de junho ⏰ Às 9h 📍 Auditório da Câmara Legislativa do DF (CLDF) – Quadra 2, Lote 5, Zona Cívico-Administrativa, Brasília
Vamos construir juntos o futuro da SCIA/Estrutural!
Brasília, DF – Uma importante vitória para os trabalhadores terceirizados do Distrito Federal foi celebrada com a aprovação da Lei nº 7.708/2025, de autoria do deputado distrital e vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Ricardo Vale. A nova legislação visa assegurar condições dignas de trabalho, salário justo, segurança no ambiente de trabalho e combate ao assédio e à discriminação para essa categoria de profissionais.
Conhecida como "Lei do Vale" entre seus apoiadores, a medida também busca tornar os contratos públicos mais claros e responsáveis, promovendo maior transparência nas relações de trabalho mediadas por terceirização no âmbito do GDF.
Ricardo Vale destacou a relevância da aprovação, enfatizando que a luta agora se concentra na sanção do governador para que a lei possa, de fato, ser implementada. "Agora, seguimos firmes para garantir a sanção do governador e transformar essa vitória em realidade. Estamos juntos na defesa de quem faz o serviço público acontecer!", afirmou o deputado.
A expectativa é que a Lei nº 7.708/2025 traga mais proteção e justiça para milhares de trabalhadores que atuam em serviços terceirizados no Distrito Federal, reforçando o compromisso com a dignidade e os direitos laborais.
São Sebastião, DF – A avenida principal de São Sebastião está passando por uma significativa melhoria na infraestrutura. Uma empresa terceirizada da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou o serviço de recapeamento asfáltico em um trecho de quase três quilômetros da via. A informação foi confirmada pelo Secretário de Estado de Governo do Distrito Federal, José Humberto.
A obra faz parte de um pacote de investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) na região administrativa de São Sebastião. O novo asfalto promete trazer mais segurança e conforto para motoristas e pedestres que circulam pela área, além de melhorar o fluxo de trânsito e a qualidade de vida dos moradores.
A expectativa é que a intervenção contribua para a valorização do espaço urbano e a durabilidade da via, minimizando problemas causados por buracos e desgastes no pavimento existente.
Brasília, DF – A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, tem intensificado sua atuação na defesa das mulheres e no combate à violência doméstica. Com uma postura firme, Leão rebate o antigo ditado e afirma que, em casos de agressão, "se mete a colher, sim!", clamando por uma intervenção ativa da sociedade.
Em suas declarações, a vice-governadora enfatiza seu trabalho incansável na busca por políticas públicas eficazes, que incluem a criação de mais delegacias especializadas, a garantia de abrigos seguros e o desenvolvimento de ações preventivas que visam, de fato, salvar vidas.
"Essa luta é minha. É nossa. E enquanto houver uma mulher com medo, estaremos lutando. É preciso denunciar!", declarou Celina Leão, reforçando a importância da denúncia como ferramenta essencial para combater a violência.
A vice-governadora também reiterou os canais de denúncia disponíveis para as vítimas:
Ligue 190 – PMDF
Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher
A mensagem de Celina Leão é um chamado à ação, lembrando que a proteção às mulheres é uma responsabilidade coletiva e que a omissão não é uma opção.
Ceilândia, DF – Uma importante conquista para a comunidade de Ceilândia foi celebrada com a recente finalização da reforma do Ponto de Encontro Comunitário (PEC) da QNP 14, no setor P Sul, pelas equipes do RenovaDF. A intervenção atende a uma demanda levada pelo deputado distrital Robério Negreiros, que destaca a importância desses espaços para a vida social e o bem-estar dos moradores.
Segundo o deputado, a revitalização do PEC da QNP 14 representa um investimento direto no fortalecimento dos laços entre vizinhos, estimulando o convívio social e a prática de atividades físicas. "Sabemos o quanto esses espaços são valiosos para o fortalecimento dos laços entre vizinhos, estimular o convívio social e promover atividades físicas. Valorizar e manter esses pontos revitalizados é investir diretamente no bem-estar da comunidade", afirmou Robério Negreiros.
A ação reflete o compromisso do mandato do deputado em ouvir as necessidades da população e buscar melhorias contínuas em todo o Distrito Federal. A reforma do PEC da QNP 14 promete oferecer um ambiente mais seguro, agradável e funcional para todos os que frequentam o local.
Park Way – O deputado distrital Hermeto anunciou que as tão aguardadas melhorias nas regiões do Park Way e Vargem Bonita já estão em andamento. Moradores dessas localidades, que há tempos convivem com diversas demandas, começarão a ver mudanças significativas em breve, fruto do trabalho do parlamentar focado nessas áreas.
Entre as principais ações destacadas por Hermeto está a cobertura da feira, uma demanda antiga que se tornará realidade. Além disso, o deputado garantiu que um pacote de iniciativas voltadas para a infraestrutura, organização urbana e qualidade de vida para todos os moradores está por vir.
"Quem mora no Park Way e na Vargem Bonita sabe que não faltam demandas e é por isso que venho trabalhando com foco total nessas regiões", afirmou Hermeto, reforçando seu compromisso com a população local.
As obras e ações prometem trazer mais conforto e funcionalidade para o dia a dia dos habitantes do Park Way e Vargem Bonita, atendendo a necessidades que impactam diretamente a rotina da comunidade.
Estrutural – Em uma entrevista exclusiva à Agência Brasília, o Administrador Regional da Cidade Estrutural, Alceu Prestes, destacou as significativas melhorias na iluminação pública da região. A substituição das lâmpadas convencionais por modernas luminárias de LED na entrada da cidade está impactando positivamente a vida dos moradores, oferecendo mais segurança, visibilidade e dignidade.
Alceu Prestes ressaltou que a nova iluminação não só valoriza o espaço urbano, mas também reforça o compromisso da administração com a eficiência energética e o bem-estar da comunidade. "A nova iluminação valoriza o espaço urbano e traz mais dignidade para os moradores, além de representar um passo importante no compromisso com a eficiência energética e o cuidado com a cidade", afirmou o administrador.
A percepção da comunidade é unânime quanto aos benefícios. Durante a entrevista, dois moradores locais compartilharam suas experiências. Amarildo expressou seu alívio e segurança com a mudança: “Agora a entrada está bem clara, dá até mais tranquilidade de andar à noite.” Katarine, por sua vez, enfatizou o sentimento de reconhecimento e cuidado por parte do governo: “A gente percebe que o governo tá olhando pela gente.”
A iniciativa vai além da mera atualização tecnológica; ela simboliza a presença e o respeito da administração para com os cidadãos da Cidade Estrutural, promovendo uma verdadeira transformação no cotidiano da região.
Afinal, a prática tem diversos benefícios, como melhora da saúde cardiovascular, fortalecimento muscular, controle do peso e redução do estresse e do risco de doenças crônicas. Contudo, é preciso tomar cuidado para que algo feito para melhorar sua saúde não acabe causando lesões. Iniciantes, principalmente, podem cometer erros que levem a isso.
Riscos de quem vai começar a correr
“Em corredores mais iniciantes, as lesões mais comuns são as musculares, o edema ósseo subcondral e as fraturas por estresse, que muitas vezes ocorrem porque o indivíduo fez uma atividade de impacto para a qual ainda não está preparado ou condicionado”, explica o ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
O recomendado é ter, em média, dois dias de descanso entre as corridas. “No início, não adianta correr 15km. Uma boa base para começar é de cerca de quatro a cinco quilômetros e, então, fazer a progressão de maneira gradual”, aconselha.
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A estudante de enfermagem Rayssa Machado, 21 anos, tem o diagnóstico de três doenças de características autoimunes. Desde a infância, ela convive com sintomas que aos poucos descobriu serem de psoríase, lúpus e hidradenite supurativa, condições que afetam a pele e os órgãos internos.
Moradora de São José dos Campos, no interior paulista, Rayssa tem a lembrança de viver com as doenças desde suas memórias mais antigas. O primeiro diagnóstico que recebeu foi o da psoríase, após apresentar escamas e coceiras no couro cabeludo.
“Não se falava disso na época. Sofri muito com piadas e preconceito na escola. As pessoas achavam que era falta de higiene ou piolho”, conta.
Em uma das últimas crises severas de psoríase, em 2023, Rayssa chegou a ficar careca. “Não é fácil. Nessa crise, eu perdi 80% dos fios, fiquei praticamente careca. O processo inflamatório da psoríase estava tão exacerbado que estava consumindo muito ferro do meu corpo e fiquei anêmica. As lesões cobriram meu rosto, abdômen e pescoço. Senti que estava à beira de um colapso físico e emocional”, conta.
Casos graves da psoríase afetam tanto a autoestima como a saúde física de quem tem a condição. “Muitas vezes ela é diminuída como se fosse apenas uma simples doença de pele. Mas a verdade é que ela pode afetar muito mais do que o tecido cutâneo, indo além da superfície e atingindo as articulações, o coração, o trato gastointestinal e outros órgãos. O distúrbio é causado por um sistema imunológico excessivamente ativo, que pode atacar muitas áreas do corpo”, explica o dermatologista Daniel Cassiano, da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-SP).
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As crises de hidradenite levaram à formação de inchaços dolorosos, especialmente nas axilas e na virilha
Acervo pessoal
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Na última crise de psoríase, em 2023, Rayssa quase perdeu todo seu cabelo
Acervo pessoal
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Ela avalia que perdeu 80% do cabelo
Acervo pessoal
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Rayssa chegou a ficar internada para tratar uma crise de lúpus que atingiu seus rins em 2024
Acervo pessoal
Diagnóstico de hidradenite supurativa
Na adolescência, novas dores surgiram. Aos 13 anos, abcessos passaram a aparecer nas axilas e na virilha de Rayssa. A dor era intensa e as lesões recorrentes. Por anos, os sintomas foram tratados como furúnculos. O diagnóstico correto só veio anos depois: hidradenite supurativa.
A hidradenite é uma inflamação crônica do folículo piloso. Afeta principalmente mulheres jovens e provoca nódulos dolorosos, secreção e, muitas vezes, odor. Estima-se que 850 mil brasileiros vivam com a condição, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
“Passei por vários médicos. Achavam que uma forma agressiva da psoríase podia estar causando as feridas. Mas os medicamentos não ajudavam e a dor continuava. É doloroso, visível e afeta muito a autoestima”, diz Rayssa. Só três anos depois, em um pronto-socorro, um médico suspeitou da hidradenite.
Para a jovem, o diagnóstico de hidradenite foi um divisor de águas. “Foi quando comecei a entender quem eu era. Fui obrigada a olhar para mim de forma diferente e comecei a falar sobre isso nas redes”, conta. Hoje ela é influenciadora na área da saúde.
Descoberta do lúpus
Apesar de conviver com duas doenças crônicas, Rayssa não estava preparada para receber um novo diagnóstico relacionado ao sistema imunológico. Ela diz que viu o mundo cair quando descobriu o lúpus.
“Apesar de ser algo complexo, de difícil manejo e atrapalhar muito a minha qualidade de vida, eu já tinha aprendido a lidar com as crises de psoríase e hidradenite. Cabelo cresce, pele melhora, autoestima a gente lida. Mas saber que tenho uma doença sistêmica que pode afetar os meus rins, o meu pulmão ou qualquer órgão saudável foi algo que me baqueou de uma maneira extraordinária”, diz ela.
O lúpus exige controle constante. Rayssa precisa manter a alimentação equilibrada, evitar o sol, tomar medicações imunossupressoras e fazer acompanhamento com múltiplos especialistas. “É o que mais pesa no meu dia a dia. A fadiga é constante, mesmo quando está em remissão”, afirma.
Em 2024, ela teve uma crise intensa de lúpus que levou à inflamação dos rins. “Fiquei sete dias internada tomando corticoide, porque não tem muito a ser feito, sabe? Assustou muito. Você está de boa na sua vida e, do nada, é internada. Só quem tem doenças crônicas sabe”, diz.
O tratamento do lúpus depende do tipo de manifestação da doença e deve ser individualizado. “O foco é tentar controlar a atividade da doença, prevenindo a perda de função dos órgãos e evitando danos irreversíveis ao paciente”, afirma o reumatologista Odirlei Andre Monticielo, da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).
Três doenças autoimunes simultâneas
Segundo Monticielo, algumas doenças autoimunes podem aumentar, ainda que levemente, o risco de desenvolvimento de outras. No entanto, é difícil dizer que lúpus e psoríase, por exemplo, estão conectadas em uma cadeia clara de causa e consequência.
“O sistema imunológico é muito difícil de ser totalmente compreendido. O aparecimento de uma doença autoimune depende de uma herança genética e também pode ser desencadeada por fatores ambientais, como radiação ultravioleta, infecções virais, dentre outros. É difícil entender seus gatilhos e causas”, considera.
Desafios no acesso ao tratamento
O tratamento das três doenças envolve um sistema de cuidados contínuos. Rayssa faz acompanhamento com dermatologista, reumatologista, nutricionista, psicólogo e psiquiatra. Também depende do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a medicamentos de alto custo.
Ela usa medicamentos orais e injetáveis. “São muitas consultas, exames, burocracias. É cansativo. Mas não dá para abrir mão. Negligenciar um sintoma pode gerar crise em outra doença. Tudo está conectado”, explica.
Informação como ferramenta de resistência
“A dor física é forte, mas o cansaço emocional é maior. É acordar todo dia sabendo que não posso relaxar. Qualquer descuido vira crise, internação ou retrocesso”, explica.
Apesar do cansaço e das limitações físicas, Rayssa segue estudando, criando conteúdo e tentando manter a rotina equilibrada. “Às vezes, tenho que matar os mesmos dez leões por dia. Mas sigo. Tenho consciência de que as doenças não me definem”, diz.
Ela reforça que o acesso à informação pode mudar o rumo da vida de quem convive com essas condições. “Muita gente sofre em silêncio por falta de diagnóstico. Eu quero que essas pessoas saibam que existe vida além da dor”.
No auge da pandemia, Rayssa criou um perfil no Instagram para falar das doenças e encontrar apoio. “Eu queria que alguém me dissesse que não estava sozinha. Hoje sou essa pessoa para muita gente”, diz. A comunidade digital virou uma rede de apoio.
Embora às vezes não seja favorita nas academias, a prancha oferece inúmeros benefícios capazes de impactar profundamente seu corpo. Simples, eficaz e rápido, este exercício só precisa do peso do seu corpo e entrega resultados reais e duradouros.
Manter a posição exige esforço de vários músculos ao mesmo tempo, e isso queima calorias. Mais eficiente que muitos abdominais tradicionais, a prancha aumenta a taxa metabólica, bom para quem fica muito tempo sentado ou busca perder gordura.
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A principal causa é a queda progressiva dos níveis de testosterona, um hormônio crucial para a saúde masculina. O nutricionista Luis Gil questiona a falta de debate público sobre o tema, que impacta diretamente a qualidade de vida.
Sintomas como cansaço constante, dificuldade em ganhar massa muscular e acúmulo de gordura na barriga são alertas importantes que indicam a necessidade de investigar a saúde hormonal, especialmente após os 40 anos.
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*O artigo foi escrito pela professora emérita de nutrição e ciência dos alimentos Rosa María Ortega Anta, da Universidad Complutense de Madrid, na Espanha, e publicada na plataforma The Conversation Brasil.
A menarca – ou primeira menstruação – é o ponto culminante de uma sequência complexa de processos que levam à maturação do sistema reprodutivo feminino, um marco biológico importante no crescimento das mulheres.
Esse primeiro sangramento geralmente ocorre em um intervalo relativamente amplo, entre as idades de 11 e 14 anos. Mas será que a menarca precoce ou tardia é mais desejável, e sabemos a resposta?
Em particular, o início da menstruação antes dos 11 anos de idade foi associado ao aumento do risco a longo prazo de doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, câncer endometrial, diabetes mellitus tipo 2, baixa tolerância à glicose, câncer de mama, morte prematura, obesidade, diabetes gestacional, aborto espontâneo, hipertensão, endometriose, câncer de ovário e asma.
É preocupante que, de acordo com um estudo que utiliza dados de 71.341 americanas coletados de 1950 a 2005, a idade da primeira menstruação tem se antecipado nos últimos anos. E, com isso, o tempo para atingir a regularidade aumentou.
Esses dados são mais fortes entre grupos raciais e étnicos minoritários e entre indivíduos de baixo nível socioeconômico.
Obesidade e outros fatores de risco
Qual é a razão para essa recente menarca precoce? Inicialmente, os pesquisadores se concentraram na hipótese do possível papel da obesidade.
Essa posição baseia-se no aumento paralelo da menarca precoce e da obesidade infantil observado nos países desenvolvidos nos últimos anos.
Entretanto, as evidências sugerem que, embora a obesidade na infância seja um fator influente, não é o principal. Portanto, é importante identificar quais outros elementos podem promover a menarca.
Em média, ciclo menstrual dura 28 dias, mas pode variar 21 a 35 dias
Alimentos que adiantam a primeira menstruação
Dois dos fatores mais estudados a esse respeito foram a genética e a dieta. Em termos de impacto na dieta, a equipe liderada pelo professor Nguyen publicou em 2020 pesquisa mostrando que a maior ingestão de energia e proteína está associada ao risco de menarca precoce.
De acordo com os dados do estudo, para cada 1 grama adicional de ingestão de proteína animal por dia na infância, a idade da menarca é antecipada em aproximadamente dois meses.
Em contrapartida, a menarca ocorreu mais tarde nas meninas com alto consumo de fibras e ácidos graxos monoinsaturados.
Outros estudos sugerem que a alta ingestão de iogurte, a maior duração do aleitamento materno e a insegurança alimentar diminuem a probabilidade da primeira menstruação precoce. O oposto é verdadeiro para o consumo de carne vermelha e processada, grãos refinados, proteína animal e bebidas adoçadas com açúcar.
Além disso, o aleitamento materno parece desempenhar um papel fundamental no início da puberdade, principalmente devido à sua relação com a formação da microbiota intestinal nos primeiros anos de vida.
Outra pesquisa com foco na restrição calórica concluiu que ela pode levar a um atraso na menarca.
Quanto mais frutas e legumes, melhor
A qualidade da dieta também é de particular relevância para determinar o momento da primeira menstruação, independentemente do índice de massa corporal ou da altura.
Outro estudo recente constatou que as mulheres voluntárias com pontuações mais altas no indicador de dieta saudável têm 8% menos probabilidade de atingir a menarca no mês seguinte.
Eles usaram o Alternative Healthy Eating Index (AHEI), que atribui pontos com base no consumo de alimentos saudáveis, como verduras, frutas, legumes e grãos integrais. Por outro lado, uma dieta rica em sódio e gorduras trans, bem como em carnes vermelhas e processadas, subtrai pontos.
É interessante notar que o consumo de carne processada, carne vermelha, vísceras, grãos refinados e bebidas com alto teor calórico (por exemplo, refrigerantes e sucos de frutas) aumenta a presença de marcadores de inflamação (proteína C reativa, IL-6 e receptor alfa do fator de necrose tumoral) no plasma sanguíneo. Isso contrasta com o consumo de vegetais e frutas, que também reduz a precocidade do início da primeira menstruação.