Obras de CEPI Tatu Bola de Samambaia são concluídas – Secretaria de Estado de Educação

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Investimento de R$ 6 milhões na unidade vai ampliar vagas para a primeira infância


Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader


 


A parceira entre a Novacap e a Secretaria de Educação tem acelerado a entrega de novas unidades escolares no DF




Com investimento de mais de R$ 6 milhões, o novo Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) vai ampliar o atendimento a crianças da região. A Novacap concluiu as obras. O próximo passo é entregar oficialmente a estrutura para a Secretária de Educação.


 


A creche ocupa um terreno de 6.296,70 m², com cerca de 1.300 m² de área construída. A unidade oferece estrutura moderna e adequada para o desenvolvimento da educação infantil, com foco na primeira infância.


 


O Cepi, chamado de Tatu Bola, conta com 10 salas com capacidade para até 20 crianças cada uma delas, além de sala multiúso, sala de professores, cozinha, vestiários, banheiros adaptados para pessoas com deficiências (PCD), lavanderia, rouparia, sala da secretaria, almoxarifado, lactário, fraldários, sala da direção, playground e pátio coberto.


O Cepi Tatu Bola tem a capacidade de atender até 200 crianças | Fotos: Divulgação/Novacap


 


Atualmente, 6.664 crianças de até 5 anos são atendidas em 49 centros de educação de primeira infância (Cepis) espalhados em todo o Distrito Federal. Especificamente, na Samambaia, são sete unidades.


 


A implantação da creche é essencial para suprir a demanda crescente por vagas na região, evidenciando o empenho do Governo do Distrito Federal em promover melhorias constantes na infraestrutura urbana”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite.


 


A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirma que a ampliação da rede de educação infantil é uma das prioridades da Secretaria: “A entrega do Cepi Tatu Bola representa um avanço real na oferta de vagas para as famílias de Samambaia. Estamos falando de um equipamento público que acolhe as crianças com afeto, segurança e qualidade pedagógica, contribuindo para o desenvolvimento integral na fase mais importante da formação.”


 


A parceira entre a Novacap e a Secretaria de Educação tem acelerado a entrega de novas unidades escolares no DFSegundo ela, a parceria com a Novacap tem sido fundamental para acelerar a entrega de novas unidades escolares no DF. “Nosso compromisso é garantir que mais crianças tenham acesso ao ambiente escolar desde os primeiros anos de vida. Investir na primeira infância é investir no futuro, nas oportunidades que essas crianças terão ao longo de toda a trajetória escolar”, completou.


*Com informações da Novacap








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Número de fumantes no Brasil aumenta pela primeira vez em 20 anos

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Dados divulgados pelo Ministério da Saúde por causa do Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado neste sábado (31/5), revelam que o número de fumantes no Brasil cresceu 25% em 2024, voltando ao patamar de 2012. É a primeira vez, nos últimos 20 anos, que o número sobe acima das margens de erro, e a culpa pode ser dos vapes.


O número de fumantes, que em 2023 era de 9,3% dos adultos, chegou a 11,6% segundo os dados mais recentes do governo. O hábito é mais comum entre homens (13,8%), mas que também tem crescido entre as mulheres (9,8%).



Especialistas ouvidos pelo Metrópoles indicam que um dos grandes responsáveis pelo avanço do tabagismo no país é o cigarro eletrônico. Apesar de serem proibidos, os vapes circulam amplamente, atraindo especialmente adolescentes, com sabores e formatos chamativos que mascaram sua toxicidade.


“A introdução do cigarro eletrônico trouxe um risco real à saúde pública do país, e esses resultados podem nos acompanhar muito tempo, especialmente porque jovens são os mais suscetíveis ao início do vício”, diz o pneumologista Ricardo Amorim, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).




Problemas de saúde relacionados ao uso prolongado de vape



  • Doenças pulmonares crônicas: são comuns casos que incluem bronquite crônica e enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fibrose pulmonar.

  • Problemas cardiovasculares: o consumo frequente causa aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, maior risco de infarto do miocárdio e AVC e danos nos vasos sanguíneos.

  • Efeitos neurológicos: usar vape por muito tempo causa dependência da nicotina, alterações no cérebro em desenvolvimento, aumento da ansiedade e irritabilidade.

  • Risco de câncer: a exposição a substâncias presentes no vape podem levar ao desenvolvimento de cânceres.

  • Doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico (EVALI, em inglês): lesão pulmonar causada pelas substâncias contidas no vape e que pode deixar sequelas permanentes.




Nova geração de dependentes


Estudos recentes indicam que mais de 25% dos estudantes brasileiros do ensino médio já experimentaram cigarros eletrônicos. O apelo visual e os sabores variados tornam o dispositivo atrativo, escondendo a presença de doses de nicotina até 120 vezes maiores que as do cigarro comum.


“É muito provável que estejamos formando uma nova geração de tabagistas pelo alto potencial viciante destes dispositivos”, alerta o pneumologista Rafael Rodrigues de Miranda, professor do Grupo MedCof, de formação de médicos para a residência.


Para Miranda, assim como para as outras fontes ouvidas, o crescimento descontrolado ameaça a posição do Brasil como farol internacional das campanhas antitabagismo. “O Brasil ainda é referência mundial no controle do tabagismo. No entanto, esse status está sendo desafiado por novas ameaças, como os dispositivos eletrônicos para fumar, fazendo com que, infelizmente, tenhamos um aumento no número de tabagistas”, diz.


Ameaças ao exemplo brasileiro


No Brasil, a partir da década de 1990, uma série de políticas públicas eficazes, como a proibição da propaganda de cigarro, a adoção de advertências nos maços, o aumento de impostos e a criação de ambientes livres de fumaça, levou a uma progressiva queda do consumo de cigarro.


O uso dos vapes, porém, escapou dessas medidas por não ser percebido por boa parte da população como um cigarro e por não conter tabaco. No início de sua história, há 10 anos, acreditava-se que eles eram menos nocivos, o que hoje se sabe que é mentira.


“Os dispositivos eletrônicos estão associados a riscos significativos para a saúde cardiovascular e pulmonar. Embora contenham cerca de 50 substâncias cancerígenas, em comparação com as mais de 5 mil encontradas nos cigarros tradicionais, ainda é cedo para afirmar que oferecem menor risco de câncer. Além disso, há o risco de uma condição pulmonar grave e específica relacionada ao uso desses dispositivos: a evali (lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos ou produtos de vaping)”, resume a pneumologista Sandra Guimarães, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.


Impacto no sistema de saúde


Apesar dos avanços na compreensão dos riscos, ainda falta entender os efeitos a longo prazo e se o vape poderá ser classificado como agente cancerígeno, uma vez que o câncer de pulmão se desenvolve lentamente.


“Ainda não há estudos definitivos em humanos sobre câncer, mas os dados em animais já são claros, e os sinais de alerta são suficientes para desestimular o uso. Temos jovens morrendo. Precisamos aumentar a campanha de conscientização de forma bem estruturada para atingir vários segmentos da sociedade, mas principalmente os jovens, que são mais vulneráveis”, defende o presidente da SBPT.


Doenças como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) estão entre as principais preocupações dos médicos. Cerca de 90% dos casos estão associados à inalação de fumaças tóxicas dos cigarros, e as versões eletrônicas entram na lista. O uso combinado de cigarros e vapes quadruplica o risco de desenvolver enfermidades pulmonares em comparação com pessoas que fumam apenas o convencional.


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Cada vez mais popular no Brasil, o vape, cigarro eletrônico ou e-cigarrette tem se tornado um verdadeiro fenômeno entre os jovens. O produto, geralmente, tem aparência semelhante a de um cigarro comum, mas também pode ser encontrado em formato de pen drive ou caneta

Martina Paraninfi/Getty Images
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Em uma embalagem colorida, com sabores diferentes, sem o cheiro ruim do cigarro tradicional e com uma grande quantidade de fumaça, os produtos são muito comuns, especialmente, entre pessoas de 18 a 24 anos, apesar de serem proibidos no Brasil

Leonardo De La Cuesta/Getty Images
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No geral, o produto é composto por bateria, atomizador, microprocessador, lâmpada LED e cartucho de nicotina líquida. Esses mecanismos são responsáveis por aquecer o líquido que produz o vapor inalado pelos usuários

Dirk Kruse / EyeEm/Getty Images
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Apesar de serem bastante usados no mundo inteiro e, inicialmente, tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros comuns, os vapes são perigosos para a saúde, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM)

Martina Paraninfi/Getty Images
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Os médicos afirmam que os cigarros eletrônicos são “uma ameaça à saúde pública” e oferecem ainda mais riscos do que os cigarros comuns, além de serem porta de entrada dos jovens no mundo da nicotina

Yana Iskayeva/Getty Images
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Esses especialistas afirmam que o filamento de metal que aquece o líquido é composto de metais pesados que acabam sendo inalados, como o níquel, substância cancerígena

Shahril Affandi Khairuddin / EyeEm/Getty Images
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Ainda segundo os especialistas, o líquido produzido pelo cigarro eletrônico tem pelo menos 80 substâncias químicas consideradas perigosas e responsáveis por reforçar a dependência na nicotina

sestovic/Getty Images
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Além disso, o uso diário de cigarros eletrônicos causa estado inflamatório em vários órgãos do organismo, incluindo o cérebro. Novas pesquisas indicam que a utilização também pode desregular alguns genes e fazer com que o usuário desenvolva uma condição chamada EVALE, lesão causada pelo produto nos pulmões

RyanJLane/Getty Images
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O neurologista Wanderley Cerqueira, do Hospital Albert Einstein, explica que os efeitos no usuário variam dependendo da nicotina e dos sabores líquidos, que influenciam a forma como o corpo responde às infecções. Segundo ele, vapes de menta, por exemplo, deixam as pessoas mais sensíveis aos efeitos da pneumonia bacteriana do que outros aromatizantes

seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images
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O especialista alerta que as células imunológicas parecem ser desativadas à medida que os pulmões são continuamente encharcados com produtos químicos. Esse processo enfraquece as defesas do organismo contra ameaças como pneumonia ou câncer

Diego Cervo / EyeEm/Getty Images
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Ainda segundo o médico, mesmo os vapes sem sabor são perigosos. Isso porque eles possuem outros aditivos químicos em sua composição, como propilenoglicol, glicerina, formaldeído e a própria nicotina, que causa câncer

hocus-focus/Getty Images
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Uma pesquisa da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, encontrou níveis perigosos de toxinas em produtos usados para conferir sensação mentolada em cigarros eletrônicos. Foram verificados problemas em várias marcas dessas substâncias mas, principalmente, na Puffbar, uma das mais populares do mundo

HEX/Getty Images
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Os cientistas encontraram níveis das toxinas WS-3 e WS-23 acima dos considerados seguros pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no fluido do produto. Dos 25 líquidos analisados, 24 tinham WS-3, por exemplo

Getty Images
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As substâncias são usadas em aditivos alimentícios para dar o “frescor” do mentolado sem o sabor de menta, mas não devem ser inaladas. Elas são encontradas também em produtos nos sabores de manga ou baunilha

Daniel Cabajewski / EyeEm/Getty Images

Enquanto novas gerações adotam o dispositivo, as políticas públicas ainda caminham devagar. Especialistas defendem campanhas que envolvam escolas, redes sociais e influenciadores, além de regulamentação mais rigorosa sobre venda e propaganda dos vapes, que, embora proibidos, circulam livremente.


“É urgente ampliar a regulação, fiscalização e campanhas educativas específicas sobre os riscos dos cigarros eletrônicos para que não prejudiquemos mais uma geração de brasileiros com o vício da nicotina e com o efeito deletério destes dispositivos”, conclui Rafael.


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Especialistas explicam como parar de fumar e por que é tão difícil

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O cigarro segue sendo um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Associado a doenças como câncer, enfisema pulmonar, infarto e AVC, o tabagismo é responsável por metade de todas as mortes por cânceres globalmente.


No Brasil, existem cerca de 20 milhões de fumantes. E o dado mais preocupante é que, após anos de queda, esse número voltou a subir, segundo o Ministério da Saúde. Um dos principais desafios no combate ao cigarro é justamente o mais difícil de enfrentar: parar de fumar.




Como parar de fumar?



  • O Instituto Nacional de Câncer sugere que você defina uma data para parar de fumar e interrompa complemente o hábito no dia estipulado.

  • Mude seus hábitos e reconheça os gatilhos que levam à vontade de fumar. Jogue fora cinzeiros, isqueiros e cigarros. Se possível, evite comparecer aos locais onde costumava fumar.

  • Diminua gradualmente a quantidade de cigarros fumados por dia. Postergue a hora do primeiro cigarro e aumente o intervalo entre eles.

  • Pratique exercícios físicos. Os hormônios liberados pelas atividades melhoram o humor e ajudam a controlar a ansiedade.

  • A terapia, principamente a de grupo, também é indicada para quem está mudando o estilo de vida. Estar acompanhado pode auxiliar esse processo.

  • E o mais importe: se tiver uma recaída, não desanime. Seja persistente e comece de novo.




Por que é tão difícil parar de fumar?


O tabagismo provoca dependência tanto física quanto psicológica. A dependência física está relacionada à nicotina, substância que age diretamente no sistema nervoso central e estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor associado à sensação de prazer.


“Cada vez fuma, a pessoa produz dopamina, e isso promove bem-estar. Com o tempo, o cérebro passa a depender do cigarro para liberar a substância”, explica o pneumologista Paulo Feitosa, que atua em Brasília.


Além disso, há o aspecto psicológico: o cigarro se incorpora à rotina e a comportamentos específicos, como após as refeições ou em situações de estresse. “Fumar cria um hábito que muitas vezes envolve a questão oral, o que torna ainda mais difícil se desvincular”, completa o médico.


A pneumologista Gilda Elizabeth, do Hospital Brasília Águas Claras, reforça que a nicotina causa dependência intensa por chegar rapidamente ao cérebro.


“O paciente costuma associar o cigarro ao alívio da tristeza, estresse, aborrecimento. Ele vira uma válvula de escape. E quando a pessoa tenta parar, pode ter sintomas de abstinência como irritação, insônia e uma vontade muito forte de fumar”, diz.


O que acontece no corpo e no cérebro ao parar?


Durante o processo de parar de fumar, os receptores de nicotina no cérebro, antes constantemente estimulados, passam a emitir sinais de escassez da substância, aumentando a vontade de fumar.


“O cérebro avisa que está faltando nicotina e pede reposição. É aí que começa o desafio. Alguns pacientes enfrentam abstinência, mas muitos conseguem superar esse período sem grandes dificuldades”, afirma Elie Fiss, pneumologista do Alta Diagnósticos, da Dasa.


Quais são os métodos mais eficazes para largar o cigarro?


Embora muitos fumantes consigam parar sem ajuda profissional, há diversas estratégias que podem aumentar as chances de sucesso, principalmente para quem já tentou e não conseguiu abandonar o cigarro sozinho.


Segundo Fiss, cerca de 70% das pessoas que largam o cigarro o fazem por conta própria, apenas reduzindo aos poucos a quantidade ou aumentando o intervalo entre um e outro.


Para os que precisam de suporte adicional, existem três linhas principais de abordagem: a terapia de reposição de nicotina (como adesivos e gomas), medicamentos (como a bupropiona) e a terapia comportamental.



O tratamento deve ser personalizado. Alguns pacientes vão bem só com adesivo. Outros precisam de adesivo, goma, medicamento oral e acompanhamento psicológico. A terapia comportamental ajuda muito a identificar os gatilhos e a desenvolver estratégias para evitá-los”, esclarece Gilda.


Os efeitos positivos de parar de fumar começam quase imediatamente. “Em 20 minutos, a pressão arterial e a frequência de pulso tendem a voltar ao normal. Após duas horas, já não há mais nicotina circulando no sangue. E em oito horas, os níveis de monóxido de carbono se normalizam”, detalha Paulo.


Depois de um dia, os brônquios começam a funcionar melhor e os pulmões passam a limpar as secreções com mais eficiência. Em 48 horas, o olfato e o paladar já apresentam melhora. Nas semanas seguintes, a pele tende a ficar menos oleosa, mais firme e com aparência mais saudável.


“Em dois a três meses, o pulmão já apresenta uma recuperação funcional. Em nove meses, a tosse diminui bastante. E, a partir de um ano, cai o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC”, afirma Feitosa.


Segundo ele, nunca é tarde para parar de fumar. “Mesmo quem fuma há muitos anos vai colher benefícios. O organismo começa a se recuperar assim que o cigarro é deixado de lado”, conclui.


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Médicos sugerem tratar obesidade contra doenças cardiovasculares

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Belo Horizonte — Uma nova diretriz definida por cinco sociedades médicas, e apresentada nesta sexta-feira (30/5), passa a considerar a obesidade como uma doença crônica inflamatória e multifatorial relacionada a doenças cardiovasculares, e não apenas como um fator de risco, como era vista até então.


Os especialistas autores do documento reconhecem que os novos tratamentos destinados à perda de peso têm um papel significativo também na prevenção das doenças cardiovasculares e devem ser considerados para esses pacientes. Mas eles ressaltam que a prescrição deve ser feita de forma individualizada, levando em consideração outros fatores de risco dos pacientes.


“A obesidade não pode mais ser tratada apenas como um fator de risco. Ela é, por si só, uma doença crônica e inflamatória que impacta diretamente na estrutura e função cardíacas”, afirma o endocrinologista Marcello Bertoluci, um dos coordenadores do documento.



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A nova diretriz foi apresentada durante o 21º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, que ocorre em Belo Horizonte (MG) até este sábado (31/5). Ela traz 34 recomendações atualizadas para orientar médicos e profissionais de saúde no manejo da obesidade com foco na prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares.


As recomendações foram elaborada por especialistas da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Academia Brasileira do Sono (ABS).


“Essa diretriz reforça a ideia de que a obesidade não só é doença, como também impacta diretamente na trajetória dos pacientes com todas as outras doenças que acabam sendo vistas como comorbidades”, aponta a endocrinologista Cynthia Valério, vice coordenadora do Departamento de Obesidade da SBEM.


Tratamento para obesidade e doenças cardiovasculares


Bertoluci aponta que a obesidade é caracterizada como uma doença do tecido adiposo, que, além de armazenar gordura, possui efeitos metabólicos complexos. Em um estado disfuncional, pode levar à inflamação e infiltração de gordura em órgãos como coração, rim e fígado, causando lesões e contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.


Estudos mais recentes com medicamentos voltados ao controle da diabetes e perda de peso — como a semaglutida e tirzepatida, agonistas de GLP-1 — têm demonstrado resultados relevantes também para a redução de eventos cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).


Nos primeiros dois dias da conferência que acontece em Belo Horizonte, os médicos apresentaram dados que justificam a prescrição desses remédios para um tratamento combinado com mudanças do estilo de vida.


“Não basta mais apenas baixar o peso dos pacientes. Nós temos que reduzir o risco dos desfechos (negativos) e os fatores de risco. Para isso, temos que lançar mão do arsenal terapêutico que está aparecendo para o tratamento da obesidade”, considera Bertoluci.


A cardiologista Fabiana Rached, diretora científica do Departamento de Aterosclerose (SBC) , destaca que é obrigação tratar obesidade em paciente com doença cardiovascular. “É uma mudança de paradigma. Antes a gente não tratava a obesidade porque era difícil. Não tínhamos medicamentos para isso e as drogas que tínhamos aumentavam o desfecho cardiovascular e não eram usadas em pacientes de alto risco”, lembra.


A nova diretriz também indica a cirurgia bariátrica como opção terapêutica para obesidade grave, inclusive em casos de insuficiência cardíaca estabelecida. A publicação do documento será feita no segundo semestre.


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Programa Ginástica nas Quadras celebra mais de três décadas de saúde e inclusão – Secretaria de Estado de Educação

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Evento no Parque da Cidade reuniu participantes e destacou a importância da iniciativa que atende 12 mil pessoas por ano



Por Giordano Bazzo, Ascom/SEEDF


 


Terceiro Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras foi realizado, nesta sexta-feira (30), no Parque da Cidade, em Brasília | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.


 


O Parque da Cidade, em Brasília, foi palco, nesta sexta-feira (30), do 3º Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras (PGinq), uma importante iniciativa de promoção da saúde, bem-estar e integração social no Distrito Federal. Com mais de 30 anos de história e 45 polos ativos em diferentes regiões administrativas, o programa atende gratuitamente cerca de 12 mil pessoas por ano, com foco na população da terceira idade.


 


Na última terça-feira (27), foi publicada a Portaria nº 588, que institui a Orientação Pedagógica para o Programa Escola-Comunidade Ginástica nas Quadras, que fortalece a metodologia do programa, reafirmando seu papel como política pública consolidada na rede de ensino. Nesta sexta (30), a celebração contou com apresentações, oficinas e a presença de autoridades, como a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá; a vice-governadora, Celina Leão, além de professores e participantes de todas as idades.


 


A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, ressaltou a importância social da iniciativa, que vai além da prática esportiva. “O Ginástica nas Quadras veio para promover a saúde da comunidade aposentada, da melhor idade. Mas não é só isso. Eles socializam, se conectam. É muito importante que a gente alcance o idoso que está sozinho, e esse é um momento de integração e acolhimento”, destacou.


 


A vice-governadora Celina Leão reforçou o compromisso do governo com a promoção da saúde por meio do esporte e da educação.  “O 3º Encontro Distrital do Programa Ginástica nas Quadras reforça a marca de um governo que trata o esporte como política pública, priorizando a saúde física e mental da população, com inclusão e dignidade. É uma iniciativa que fortalece os laços entre escola e comunidade e promove qualidade de vida para todos.”


 


Mais de 30 anos de história e 45 polos ativos em diferentes regiões administrativas; programa atende cerca de 12 mil pessoas por ano | Foto:  Foto: Luh Fiuza/ VGDF.


 


Promoção da saúde

 


O programa funciona em quadras, parques e bairros do DF, oferecendo atividades como pilates e ginástica funcional, sempre conduzidas por profissionais de educação física da rede pública. O professor Ronaldo Seggiaro atua no projeto há seis anos em Taguatinga, e explica os pilares da iniciativa. “A gente tem alguns pilares, que é a atividade física como meio, mas a gente também tem a parte social, a parte psicológica e a interação das pessoas com a comunidade mesmo.


 


Maria Luciene Costa, de 65 anos, participante do polo de Vicente Pires e mãe do professor Ronaldo, é um exemplo dos benefícios do programa. Antes sedentária e com dificuldades para frequentar academias, ela encontrou nas atividades físicas uma nova perspectiva de vida.


 


Estou com 65 anos e praticamente não sinto dores, porque a ginástica ajuda demais. Além disso, evita as filas nos hospitais. Espero que o programa cresça cada vez mais e que mais pessoas se conscientizem da importância da atividade física.


 


O professor Ronaldo e sua mãe e aluna, dona Maria Luciene | Foto: Mary Leal, Ascom/SEEDF.


 


A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga, lembrou que o programa nasceu dentro da rede pública de ensino e que seguirá como um projeto da Educação. “Este é um programa que nasceu na Educação e vai continuar na Educação. Muitos outros órgãos querem levar a Ginástica nas Quadras, mas a secretária Hélvia não abre mão”, afirmou, destacando o empenho da Pasta na ampliação da iniciativa.


 


O PGinq representa um modelo bem-sucedido de política pública, que fortalece os vínculos entre escola e comunidade, promovendo uma sociedade mais ativa, saudável e integrada. Com a perspectiva de expansão e o apoio governamental consolidado, o programa mantém-se como referência nacional na promoção da saúde comunitária por meio da educação.


 


 








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Escova de dentes em mau estado traz riscos à saúde, alerta dentista

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A escova de dentes é um item indispensável para manter a saúde oral. O que poucos sabem é que, se não estiver nas condições adequadas, ela pode transmitir e causar uma série de doenças que afetam a saúde. A cavidade bucal possui milhares de bactérias que podem se multiplicar em até 250 vezes em 24 horas se não for escovada.


Por isso, uma escova sem os devidos cuidados pode ameaçar a saúde de todo o corpo sem que o indivíduo suspeite da causa da contaminação, afirma o dentista Mauro Macedo, membro da Academia Brasileira de Odontologia (AcBO). Segundo o especialista, escovas que não são higienizadas adequadamente se tornam um nicho de bactérias que podem transmitir pneumonia e até mesmo hepatite, por exemplo.



Basta uma queda de imunidade do paciente, juntamente com uma ferida na boca ou uma simples gengivite para o risco aumentar. Isso porque os patógenos presentes na escova de dentes mal cuidada podem atingir corrente circulatória e se alojar em qualquer órgão do corpo humano, inclusive órgãos nobres como coração, causando danos graves à saúde.


Imagem colorida de escova com pasta de dentes - Metrópoles - escovar os dentes
Escova de dentes é essencial para a saúde de todo o corpo, mas precisa ser bem cuidada

Hábitos que ajudam a preservar a escova de dentes


Dentre os cuidados essenciais à escova dental para evitar a contaminação e doenças, Mauro cita 7 hábitos saudáveis e outros 7 hábitos que podem estragar sua escova dental. Confira:



  1. Mãos bem lavadas antes de pegar a escova, pois a mão suja pode levar germes e bactérias para sua escova;

  2. Lave bem após o uso em água corrente para evitar restos de pasta ou sujeira entre as cerdas;

  3. Após a lavagem, bata a escova na pia para remover o excesso de água.


Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/escova-de-dentes-em-mau-estado-traz-riscos-a-saude-alerta-dentista/?fsp_sid=152745
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Iniciativa sustentável de escovas de dentes chega às escolas – Secretaria de Estado de Educação

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Projeto-piloto inovador alia saúde bucal com preservação ambiental


Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto


 


Crianças receberam orientações sobre uso correto e descarte da escova de dentes | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde


 


A Unidade Básica de Saúde (UBS) 17 de Ceilândia levou ao Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Jandaia um projeto-piloto inovador que alia saúde bucal com preservação ambiental. Uma caixa ecológica foi instalada no pátio da escola para o descarte apropriado de escovas de dentes usadas.


 


Uma vez cheio, o recipiente será recolhido e encaminhado à organização não governamental (ONG) Amigos da Vez – que, em parceria com a Curaprox, fará o descarte apropriado e a reciclagem das escovas coletadas. As crianças também receberam kits bucais gratuitos e assistiram a uma peça teatral com fantoches sobre a importância do descarte apropriado das escovas.


 


A cirurgiã-dentista Ivonise Sampaio dos Santos, orientadora do Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para Saúde, da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), foi a idealizadora do projeto inicial.

 


A inspiração, afirma ela, surgiu da preocupação com o destino das escovas de dentes entregues em kits bucais nas ações de promoção à saúde.“Procuramos associar uma coisa que a gente sempre faz, que é a educação em saúde bucal para as crianças, com um olhar mais sustentável”, explica. “Se o projeto-piloto der certo, vamos ampliar para toda a rede. Queremos sensibilizar as crianças para que sejam multiplicadores em suas casas.”


 


Consciência ambiental

 


A oportunidade, segundo Ivonise, coincidiu com uma atividade desenvolvida pelo próprio centro sobre a importância da biodiversidade. “Nesse projeto escolar, cada sala ganhou um nome relacionado aos biomas do Brasil, portanto o trabalho da UBS acrescenta ainda mais ao tema, indo ao encontro do que já é discutido no Cepi”, afirma.


 


A elaboração do projeto-piloto contou com o apoio das residentes Clifftianny Alves Sousa, Lorranny Rosa de Jesus Xavier e Mariany Lima Tavares, do Programa de Residência Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para Saúde, da Secretaria de Saúde (SES-DF).


 


Junto à equipe da UBS, elas buscaram na literatura as possíveis soluções para um problema observado na realidade da unidade de saúde e idealizaram uma hipótese de solução, inserindo-a na comunidade.


 


*Com informações da Secretaria de Saúde








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CLDF realiza primeira audiência pública para debater o orçamento do DF em 2025 - Eduardo Pedrosa Deputado Distrital

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A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa realiza, nesta quarta-feira (28), às 10h, a primeira audiência pública do ano para discutir a execução orçamentária do Distrito Federal. O relatório, referente ao primeiro quadrimestre de 2025, será apresentado pela Secretaria de Economia do DF.

O balanço mostra um cenário de estabilidade nas contas públicas. Até abril, o DF arrecadou R$ 12,1 bilhões, o que corresponde a 34% do total previsto para o ano. As despesas ficaram em R$ 10,7 bilhões no mesmo período, resultando em um superávit orçamentário de cerca de R$ 1,4 bilhão.

Segundo o presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa (União), os dados indicam que o DF tem mantido o controle fiscal sem comprometer a capacidade de investimento. “É um sinal positivo. Temos conseguido arrecadar com responsabilidade, manter os serviços funcionando e preservar o equilíbrio fiscal. Agora, é continuar atentos para garantir que os recursos cheguem a quem mais precisa”, destacou o parlamentar.

A audiência pública será realizada na sala de comissão e é aberta ao público. A sessão também será transmitida ao vivo pelo canal da Casa no YouTube.





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https://jornalismodigitaldf.com.br/cldf-realiza-primeira-audiencia-publica-para-debater-o-orcamento-do-df-em-2025-eduardo-pedrosa-deputado-distrital/?fsp_sid=152723
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Cães e drones serão usados em unidades socioeducativas do DF

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Por Denise Oliveira.



A segurança nas unidades socioeducativas do Distrito Federal vai ganhar reforço com o uso de tecnologias e novos recursos operacionais. A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) atualizou, nesta quinta-feira (29/5), as normas que regem a atuação da Diretoria do Serviço de Segurança, Transporte e Acompanhamento Externo (Disstae), permitindo o uso de cães farejadores e drones nas ações de vigilância.



De acordo com a nova portaria, os cães poderão ser empregados em operações voltadas à detecção de substâncias ilícitas, em apoio a revistas nas unidades de internação e semi liberdade, além de atuarem preventivamente em eventuais distúrbios ou crises. A Sejus destacou que os animais não terão contato direto com os jovens internados, preservando os princípios de dignidade e respeito aos direitos humanos.



Já os drones serão utilizados no monitoramento aéreo, na vigilância perimetral, no apoio a escoltas e na captação de imagens para análise de situações de risco. A expectativa é que os equipamentos ajudem a prevenir fugas e a identificar comportamentos suspeitos com maior agilidade e precisão.



A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, ressaltou que as mudanças representam um avanço na modernização do sistema socioeducativo. “O uso de cães e drones é uma resposta aos desafios enfrentados nas unidades, mas o regulamento deixa claro: o foco é sempre prevenir crises e tratar com dignidade os adolescentes em cumprimento de medidas”, afirmou.



Com a medida, a Sejus reforça o compromisso com a segurança das unidades, sem abrir mão da garantia dos direitos dos jovens em ressocialização.






https://jornalismodigitaldf.com.br/caes-e-drones-serao-usados-em-unidades-socioeducativas-do-df/?fsp_sid=152712
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Dr. Jane recebe Medalha Cavalheiros de Ribeiro em cerimônia solene com homenagens à PMDF e CBMDF

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Por Denise Oliveira.



Em uma cerimônia marcada por reconhecimento e emoção, o Dr. Jane foi condecorado com a Medalha Cavalheiros de Ribeiro, uma das honrarias mais simbólicas concedidas a personalidades que se destacam por seus serviços relevantes à sociedade e à segurança pública.



O evento contou ainda com a outorga da mesma medalha a valorosos integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), em reconhecimento ao trabalho exemplar prestado por esses profissionais em prol da comunidade.



Os homenageados da PMDF foram:



  • 1º Sargento Ricardo Pereira Lopes


  • 1º Sargento Egberto da Silva Santana


  • 1º Sargento Adriano Fernandes de Lima


  • 1º Sargento Felício Luiz da Silva


  • 1º Sargento Vandervan Amaro de Araújo


  • 1º Sargento Ralf de Carvalho Mendes



Pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF, recebeu a honraria:



  • 1º Sargento Johnny Berne Justus



A Medalha Cavalheiros de Ribeiro é símbolo de bravura, honra e dedicação à causa pública. A entrega reforça o compromisso de todos os homenageados com a proteção, segurança e bem-estar da população do Distrito Federal.



Dr. Jane, ao ser agraciado, agradeceu com humildade:
"Recebo esta medalha não apenas como uma honra pessoal, mas como um símbolo da importância de trabalharmos juntos — sociedade civil e forças de segurança — pela paz, dignidade e justiça para todos."



A solenidade foi um marco de união entre lideranças civis e militares, enaltecendo o espírito de serviço, coragem e integridade que move cada um dos agraciados.






https://jornalismodigitaldf.com.br/dr-jane-recebe-medalha-cavalheiros-de-ribeiro-em-cerimonia-solene-com-homenagens-a-pmdf-e-cbmdf/?fsp_sid=152690
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GDF lança Cartão Material de Construção com auxílio de R$ 15 mil para famílias em situação de emergência

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Por Denise Oliveira.



O governador Ibaneis Rocha sancionou, em solenidade no Palácio do Buriti, o novo Programa Material de Construção, uma iniciativa que promete transformar a vida de muitas famílias do Distrito Federal que enfrentam situações de emergência, como incêndios, alagamentos ou remoções forçadas.



O programa prevê a concessão de um auxílio financeiro no valor de até R$ 15 mil para que famílias de baixa renda possam reconstruir suas moradias com dignidade. O benefício será destinado à compra de materiais como telhas, tijolos, cimento e demais insumos necessários para a recuperação de casas danificadas ou destruídas.



“Esse cartão representa uma nova rede de segurança para a população do DF. Situações como a do recente incêndio no Recanto das Emas não podem mais deixar famílias desamparadas. Agora, com essa política pública, elas terão o mínimo necessário para recomeçar”, afirmou Joaquim Roriz Neto, que esteve presente no local durante a sanção da lei.



A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a proteção social e o amparo imediato às famílias em vulnerabilidade. Segundo o governador Ibaneis Rocha, o programa foi criado para agir com agilidade e humanidade diante de tragédias que afetam diretamente a estrutura familiar.



A vice-governadora Selina Leão também destacou a importância da ação. “Trata-se de uma resposta concreta do poder público às necessidades mais urgentes da população. Estamos oferecendo dignidade e reconstrução.”



Como vai funcionar o programa?



  • O benefício será concedido por meio de um cartão específico para compra de materiais de construção;


  • Terão direito as famílias que comprovarem perdas por incêndios, enchentes, desabamentos ou remoções em áreas de risco;


  • A gestão do programa ficará sob responsabilidade dos órgãos sociais do GDF, com critérios técnicos de avaliação e acompanhamento.



Com essa medida, o GDF reforça seu compromisso com uma política social ativa, preventiva e reparadora, garantindo que nenhuma família fique sozinha diante de tragédias.







https://jornalismodigitaldf.com.br/gdf-lanca-cartao-material-de-construcao-com-auxilio-de-r-15-mil-para-familias-em-situacao-de-emergencia/?fsp_sid=152668
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Ceilândia e Samambaia recebem curso de letramento racial – Secretaria de Estado de Educação

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Promovido pela Sejus-DF ação envolveu mais de 100 professores



Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader


 


O programa transforma os professores em agentes de mudança e inspiração para os estudantes


 


A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) realizou, na quarta-feira (28), mais uma ação do Programa de Letramento Racial em escolas públicas do Distrito Federal. Desta vez, as capacitações chegaram a duas instituições: o Centro Educacional (CED) 07 de Ceilândia e a Escola Classe (EC) 511 de Samambaia. Ao todo, mais de 100 professores participaram das atividades, realizadas em dois ciclos, nos turnos matutino e vespertino.


 


No CED 07 de Ceilândia, mais de 50 educadores receberam a formação. A escola, que já havia sido contemplada com o projeto Cidadania nas Escolas, voltado aos estudantes, agora teve a oportunidade de qualificar o corpo docente para atuar com práticas pedagógicas antirracistas.


 


Na EC 511 de Samambaia, o mesmo formato foi adotado, garantindo que professores de ambos os turnos fossem capacitados. A vice-diretora da unidade, Rosiene Serpa da Cunha, acompanhou o curso e destacou a importância da formação: “A palestra foi simplesmente transformadora, muito mais do que uma apresentação teórica. Foi um convite à reflexão sobre nossas práticas como educadores diante do racismo. Saímos mais conscientes do nosso papel na construção de uma educação antirracista e mais motivados a promover uma escola justa, acolhedora e antirracista.


 


Ao final da capacitação, todos os participantes receberam certificação oficial emitida pela Sejus, reconhecendo a importância do compromisso com a educação antirracista.


 


A educação é a chave para transformar vidas e abrir caminhos para uma sociedade mais justa e igualitária. Por meio do Programa de Letramento Racial, estamos qualificando nossos educadores para que sejam agentes de mudança e inspiração para os estudantes”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.


O subsecretário de Direitos Humanos e Igualdade Racial, Juvenal Araújo, reforçou: “Nossa meta é fazer da educação antirracista uma base sólida na formação de cidadãos mais conscientes, capazes de construir uma sociedade que respeite e valorize a diversidade”.


 


Nova etapa

 


Mais de 100 professores foram capacitados em educação antirracista em duas escolas do DF | Fotos: Divulgação/Sejus


Esta ação marca uma nova etapa do processo de capacitação promovido pela Sejus-DF. O pontapé inicial ocorreu no mês passado, durante as comemorações do aniversário de Brasília, com a formação de todo o quadro pedagógico do Centro Educacional 04 do Guará (CED 04).


 


O cronograma prevê que todas as escolas públicas do DF sejam contempladas na primeira fase do programa. Posteriormente, a iniciativa será levada às instituições privadas. Além dos professores, o Programa de Letramento Racial também envolverá estudantes, ampliando o alcance e aprofundando o debate sobre racismo, identidade, equidade e inclusão, dentro e fora das salas de aula.


 


Educação que transforma

 


O Programa de Letramento Racial da Sejus visa desenvolver a capacidade crítica de identificar, compreender e enfrentar o racismo estrutural presente na sociedade. A formação propõe reflexões sobre identidade, ancestralidade, diversidade e inclusão, além de oferecer ferramentas pedagógicas que auxiliem os educadores na implementação de práticas antirracistas.


 


Antes de ser implementado nas escolas, o programa já capacitou servidores da própria Sejus, de outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), do sistema socioeducativo, do Senado Federal, bem como representantes de entidades da sociedade civil que organizaram eventos públicos promovidos pelo GDF.


 


Agora, com a expansão para as instituições de ensino, a iniciativa alcançará um público ainda mais amplo, impactando diretamente a formação das novas gerações e contribuindo para a construção de uma sociedade mais equânime e respeitosa.


 


*Com informações da Sejus









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https://jornalismodigitaldf.com.br/ceilandia-e-samambaia-recebem-curso-de-letramento-racial-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=152657
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Santa Luzia dá passo histórico rumo à dignidade com obras de saneamento de R$ 92 milhões

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Por Denise Oliveira.



A comunidade de Santa Luzia, na Cidade Estrutural, está prestes a virar uma página decisiva de sua história. Pela primeira vez, um projeto de infraestrutura de grande porte chega à região com o objetivo claro: levar dignidade, saúde e qualidade de vida aos moradores.



A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) publicou o edital de licitação para uma obra ambiciosa, com investimento de R$ 92 milhões, que vai transformar o cenário urbano e social de uma das áreas mais vulneráveis do DF.



Mais do que obras, um recomeço



O projeto prevê uma série de intervenções que atendem a demandas antigas da comunidade, muitas vezes ignoradas ao longo dos anos:



  • 46,5 mil metros de rede de água tratada, garantindo acesso contínuo à água potável;


  • 35 mil metros de rede de esgoto, com duas estações elevatórias para garantir coleta e tratamento adequados dos resíduos;


  • 5 mil metros de drenagem pluvial, com galerias e bacias de absorção para reduzir alagamentos e melhorar o escoamento da água da chuva;


  • Pavimentação completa das vias, com asfalto e pisos intertravados, assegurando mais mobilidade e segurança no dia a dia da população.



Obra que cuida das pessoas



Além da estrutura física, o projeto inclui ações sociais e de educação ambiental, que serão implementadas durante o andamento das obras. O objetivo é envolver os moradores, promover a conscientização e fortalecer o sentimento de pertencimento à nova Santa Luzia.



Um marco na história da comunidade



Com essa iniciativa, o Governo do Distrito Federal (GDF) demonstra compromisso com a justiça social, atuando diretamente na redução das desigualdades e na construção de um futuro mais digno para todos. A transformação que chega a Santa Luzia é também um símbolo de respeito, inclusão e esperança.



“Estamos falando de mais do que concreto e tubos. Estamos falando de saúde, autoestima e oportunidades. Santa Luzia merece viver essa mudança.”



Agora, com o edital publicado, o progresso tem data marcada. E Santa Luzia, finalmente, começa a escrever um novo capítulo — com dignidade, infraestrutura e cidadania no centro da pauta.







https://jornalismodigitaldf.com.br/santa-luzia-da-passo-historico-rumo-a-dignidade-com-obras-de-saneamento-de-r-92-milhoes-2/?fsp_sid=152613
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