Conheça 4 alterações nas unhas que podem indicar problemas de saúde

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Talvez você não saiba, mas as unhas são uma extensão da pele, assim como o cabelo. Elas desempenham papel essencial na proteção das falanges (último ossinho dos dedos) e na funcionalidade das mãos e dos pés. Pode não parecer, mas ajudam a pegar e manipular pequenos objetos, além de melhorar o tato. Além disso, ainda exercem uma função estética.


“As unhas servem como uma camada de defesa para as pontas dos dedos, que são áreas muito sensíveis e ricas em terminações nervosas. Além disso, nos auxiliam em tarefas diárias, como segurar objetos, coçar e até mesmo proporcionar mais firmeza ao toque”, explica o dermatologista Andrey Malvestiti, do Hospital Israelita Albert Einstein.



Mas sua importância vai além da funcionalidade e da estética. O estado das unhas pode refletir a saúde geral do organismo. Alterações na superfície, cor, espessura e textura, por exemplo, podem indicar falta de vitaminas ou doenças sistêmicas, como infecções e até mesmo câncer.


Por isso é fundamental ficar atento a qualquer mudança na aparência das unhas. Confira alguns dos aspectos que devem ser observados:


1. Alterações de superfície


Essa é a queixa mais comum nos consultórios dos dermatologistas, geralmente descrita de forma vaga como unhas fracas, quebradiças, rugosas ou descamando. “As alterações estéticas são o que normalmente levam o paciente para o consultório. Dificilmente elas causam dor ou algum outro sintoma. Na maioria das vezes, o paciente procura um médico quando percebe que as unhas estão feias”, relata Malvestiti.


Segundo o médico, várias causas podem levar a essas alterações, entre elas, o próprio envelhecimento. “Assim como a pele envelhece e desenvolve rugas ao longo dos anos, as unhas também, e podem ficar mais fracas e rugosas. Isso faz parte do processo natural do envelhecimento”, diz.


No entanto, inúmeras outras condições podem afetar a superfície das unhas, como a doença arterial periférica (varizes e problemas vasculares), distúrbios endócrinos (alterações de tireoide ou diabetes descompensado), anemia por deficiência de ferro, doenças dermatológicas (psoríase e dermatites alérgicas) e até mesmo a gestação pode influenciar, por causa do desvio de nutrientes para o bebê.


“As unhas podem apresentar alterações sem que isso signifique um problema de saúde, mas também podem mostrar algo mais sério, que merece diagnóstico e tratamento adequados”, alerta o médico.


Fatores ocupacionais também precisam ser levados em consideração quando alguém se queixa de alterações nas unhas. Durante a avaliação clínica, é preciso entender mais sobre a rotina do paciente, com o que essa pessoa trabalha, se tem muito contato com água ou com produtos químicos, por exemplo.


Atletas, como corredores ou jogadores de tênis, têm mais risco de alterações nas unhas dos pés por causa do atrito do calçado e maior possibilidade de sofrer traumas físicos. Pessoas que costumam tirar a cutícula na manicure também são mais propensas a ter o problema. “A cutícula existe para proteger a lâmina da unha. Ao ir à manicure e remover a cutícula toda semana, pode-se causar pequenos traumas na matriz da unha e gerar uma lâmina defeituosa”, adverte Malvestiti.


Alguns medicamentos também podem causar essas alterações, como os retinoides e quimioterápicos. “Quando o paciente chega ao consultório com essa queixa, em geral, ele alega ser falta de vitamina. Pode até ser essa a origem do problema, mas não podemos nos limitar a isso. Existem diversas outras causas com maior gravidade e relevância. Por isso é tão importante investigar bem a queixa. Muitas vezes, o tratamento não envolve nenhum remédio, apenas adequações na rotina e nos hábitos de vida”, afirma Malvestiti.


2. Mudanças de cor


Manchas brancas podem ser uma característica natural da pessoa ou resultar do uso excessivo de esmaltes sem intervalo para a recuperação das unhas, o que pode levar à desidratação da lâmina ungueal. “Unhas precisam de hidratação. O uso contínuo de esmaltes pode ressecá-las, resultando no aparecimento de manchinhas brancas”, diz Malvestiti, que recomenda períodos de pausa entre as esmaltações.


Manchas avermelhadas e roxas também podem ser o famoso “sangue pisado”, que pode ocorrer por pequenos traumas que geram focos de hemorragia abaixo da lâmina ungueal, sem maiores repercussões.


manchas de coloração marrom, cinza ou preta podem ser um sinal de câncer de pele, como o melanoma subungueal. Embora a maioria das alterações escuras sejam benignas, é essencial procurar um dermatologista ao notar qualquer mudança de cor. “Pode ser apenas uma pinta na unha, ou mesmo uma pigmentação comum de peles mais escuras. Mas é importante procurar o dermatologista para uma análise mais detalhada, que diferencie uma lesão benigna de um câncer de pele”, orienta.


Além do melanoma, diversos outros tumores podem afetar as unhas, como carcinomas, fibromas e granulomas – mas, nesses casos, sem provocar mudanças na coloração. “Um ponto importante é que as alterações causadas por tumores geralmente afetam apenas uma unha, enquanto problemas sistêmicos costumam atingir várias ao mesmo tempo”, pontua o dermatologista. O tratamento geralmente envolve remoção cirúrgica da lesão, podendo ser necessário acompanhamento oncológico.


3. Descolamento


O descolamento das unhas pode ter diversas causas, incluindo traumas, infecções fúngicas, alergias a produtos químicos ou doenças sistêmicas. Segundo Malvestiti, a principal origem desse problema é a micose (onicomicose), que se aproveita de pequenos descolamentos (por esportes, por exemplo) para se instalar. O descolamento costuma começar na borda livre da unha e, se não tratado, pode se espalhar e atingir toda a lâmina ungueal.


4. Espessamento


As unhas ficam mais grossas, endurecidas e com acúmulo de material (como uma massinha) por baixo. Uma das principais causas também é a micose, que inicialmente provoca o descolamento e, com o tempo, leva ao espessamento e acúmulo de queratina abaixo da unha.


O tratamento inclui diminuir a espessura da unha por meio de lixamento, para permitir que os medicamentos antifúngicos penetrem na região. “Muitas vezes, os pacientes demoram anos para procurar o dermatologista. Quanto mais o tempo passa, mais alteradas ficam as unhas e mais difícil se torna o tratamento.”


Danos por infecções


Além dessas quatro alterações, as unhas também podem ser acometidas por infecções causadas por bactérias ou vírus. Elas podem provocar mudanças de cor, espessamento, descolamento e dor.


As infecções fúngicas são as mais comuns, ao passo que as bacterianas (como a paroníquia) podem causar vermelhidão, inchaço e até formação de pus ao redor da unha. Já as infecções causadas pelo HPV (papilomavírus humano) podem resultar no aparecimento de verrugas ao redor das unhas. O tratamento varia conforme a causa, sendo essencial buscar orientação médica ao notar qualquer alteração.


Fonte: Agência Einstein


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GDF lança Programa Turminha Mais Segura, com participação de alunos da rede de ensino – Secretaria de Estado de Educação

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Parceria entre a Segurança Pública e a Educação leva teatro com personagens das forças de segurança para escolas



Por Thaís Umbelino | Edição: Carolina Caraballo


 


Crianças reunidas, risos no ar e muita segurança. Assim foi o lançamento do programa Turminha Mais Segura, nesta terça-feira (29), no auditório do edifício-sede do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). A ação apresenta os seis personagens das forças de segurança do DF, em uma peça teatral voltada para estudantes da rede pública.


 


Secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e Educação (SEEDF) lançaram nesta terça (29) o programa Turminha Mais Segura | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


 


A iniciativa é resultado da parceria entre as secretarias de Segurança Pública (SSP-DF) e de Educação (SEEDF), que garante o acesso de alunos ao espetáculo. Com mensagens educativas de prevenção e valorização do papel de cada instituição, a apresentação busca aproximar as forças de segurança das crianças de forma lúdica e acolhedora.


 


Esses contatos são fundamentais para que as crianças conheçam o trabalho dos nossos policiais e demais profissionais da segurança pública, criando vínculos de carinho e respeito. Queremos incentivar essa aproximação de forma lúdica, com resultados permanentes e duradouros”, destacou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.


 



Para a chefe da Assessoria Especial da Cultura de Paz nas Escolas do Distrito Federal, Ana Beatriz Goldstein, a iniciativa é inovadora, porque traz a temática da segurança por meio da cultura: “É realmente uma situação de vanguarda, de inovação e trata exatamente a questão da segurança humanizada, que é o que a gente precisa”.


 


Na estreia, cerca de 150 estudantes dos Centros de Ensino Fundamental 1 e 2 da Estrutural e da Escola Classe Sítio das Araucárias, localizada na área rural de Sobradinho, participaram da atividade.


 


O projeto utiliza materiais pedagógicos, linguagem acessível e apresentações protagonizadas por bonecos para tratar temas como empatia, diversidade, segurança comunitária e cidadania. A proposta é educativa e inclusiva.


 


Coordenado pela Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec/SSP-DF), o Turminha Mais Segura é um esforço conjunto para fortalecer os laços entre as forças de segurança e a comunidade escolar, incentivando o protagonismo das crianças na construção de uma sociedade mais justa e segura. Além de peças teatrais, o programa inclui oficinas educativas e aparições públicas, com foco especial em regiões com maior vulnerabilidade socioeconômica.


 


A ação apresenta seis personagens das forças de segurança do DF, em uma peça teatral voltada para alunos da rede pública


Temáticas diversas

 


O espetáculo é protagonizado por personagens-heróis que representam as instituições de segurança pública e a comunidade, abordando temas como segurança no dia a dia, prevenção ao bullying, valorização da vida e resolução pacífica de conflitos.


 


Cada personagem foi pensado para representar os valores e a missão de instituições que são fundamentais para a nossa segurança coletiva, como a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, o Detran, a Defesa Civil e a própria Secretaria de Segurança Pública.


 


A estudante Nicolly dos Reis aprovou o programa: “Eu já conhecia a importância da polícia militar, mas achei muito legal saber mais sobre a profissão”


A atuação da PMDF foi o que mais chamou a atenção da aluna do 5º ano da Escola Classe (EC) Sítio das Araucárias de Sobradinho, Nicolly dos Reis, 12 anos. “Achei muito legal o que eles fazem”, observou a jovem, que se sentiu ainda mais próxima da força de segurança. “Eu já conhecia a importância da polícia militar, mas achei muito legal saber mais sobre a profissão”.


 


Já o colega Matheus Correia, 10, também do 5º ano da EC Sítio das Aráucarias, ficou encantado com a atuação do Detran-DF para promover a segurança no trânsito. “Sem saber como atravessar a rua ou informações sobre o trânsito, a gente pode acabar sofrendo um acidente”, observa o aluno. “Foi muito legal, eu aprendi muito”.


 


A comandante da PMDF, Ana Paula Barros Habka, se orgulha da conexão das crianças com a corporação: “É importante para que elas entendam a nossa atividade como policial militar e que a gente cumpra nossa missão de fazer uma polícia cidadã, cada vez mais próxima da criança, que é o futuro”.


O aluno Matheus Correia se encantou com a atuação do Detran-DF: “Sem saber como atravessar a rua ou informações sobre o trânsito, a gente pode acabar sofrendo um acidente”


Segurança Integral

 


A iniciativa integra o eixo “Escola Mais Segura” do programa Segurança Integral, que prevê a realização de ações de prevenção e intervenção no ambiente escolar, garantindo um espaço saudável para o desenvolvimento pleno de crianças e jovens. Trata-se de uma ação de caráter permanente, voltada ao fortalecimento da cidadania e à promoção da cultura de paz nas escolas.


 


Para solicitar a apresentação da peça teatral, as escolas podem entrar em contato com a SSP-DF, por meio do telefone (61) 3441-8773.


 


29/04/2025 - GDF lança Programa Turminha Mais Segura, com participação de estudantes da rede pública de ensino








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Vacinação nas escolas do DF é intensificada para ampliar a cobertura entre crianças – Secretaria de Estado de Educação

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Com adesão recorde ao Programa Saúde na Escola, ações seguem até novembro e integram educação e saúde



Por Karol Ribeiro, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger


 


Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.


 


Entre 10 e 22 de março, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas públicas do Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


 


A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.


 


Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.


 


As ações de vacinação nas escolas acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe


 


A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.


Como funciona?

 


O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.


 



Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.


 


Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.


Programa Saúde nas Escolas

 


O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.


 


Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.








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Você sabe qual é a melhor gordura para a microbiota intestinal?

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Sempre associada à saúde cardiovascular, a gordura é destaque em uma pesquisa publicada recentemente no periódico Nutrients, que mostra a relação do nutriente com a microbiota intestinal. Cientistas da Universidade Laval, no Canadá, se debruçaram em dezenas de estudos e concluíram que os efeitos no intestino podem variar de acordo com o tipo de ácido graxo, nome técnico para as partículas de gorduras.


Segundo os pesquisadores, os ácidos graxos insaturados, presentes nos óleos vegetais, apresentam impactos positivos. Já os saturados, das carnes vermelhas, estão por trás do desequilíbrio na população de microrganismos que habitam o cólon.


Atualmente, a microbiota vem sendo esmiuçada e são muitas as evidências que reforçam a importância de zelar pela harmonia desse ecossistema. Os cuidados colaboram para a integridade da parede intestinal, o que impede substâncias nocivas de viajarem pela circulação, desencadeando inflamações e outros danos.



Pesquisas mostram que manter uma maior concentração de bactérias benéficas em comparação com as patogênicas favorece o sistema imunológico e contribui para o humor. Os efeitos na saúde mental estão relacionados com a produção de neurotransmissores — os mensageiros químicos responsáveis pela comunicação entre os neurônios — do bem-estar, caso da serotonina.


Ainda que caprichar no consumo de fibras, vindas de frutas, hortaliças e grãos integrais, seja considerada a principal estratégia para combater a chamada disbiose, ou seja, o desequilíbrio da população bacteriana, vale a atenção para os tipos de gordura, conforme destacado no estudo canadense.


As moléculas engorduradas


No mundo dos lipídios (outro nome técnico para as gorduras), uma pequena alteração na estrutura química modifica completamente a sua atuação. Embora o nutriente seja essencial para diversas funções do organismo – síntese de hormônios, absorção de vitaminas e composição das membranas celulares, por exemplo –, o excesso do tipo saturado está associado a muitos problemas.


Os ácidos graxos saturados aparecem em fontes animais, caso das já mencionadas carnes vermelhas, do leite e seus derivados e ainda em alguns vegetais, como os óleos de coco e de palma. Na cozinha, as gorduras saturadas não amolecem facilmente, precisam de temperaturas altas para liquefazer. No organismo, tendem a se comportar de maneira similar, o que ajuda a explicar o elo com o entupimento das artérias. Também estão em produtos industrializados como biscoitos recheados, salgadinhos, entre outros.


Além de prejudicar a microbiota, muitas pesquisas atestam que o exagero no consumo pode favorecer males cardiovasculares, diabetes e tumores no intestino. Inclusive, um estudo recente, publicado no periódico científico JAMA Internal Medicine, corrobora com essas associações.


Pesquisadores de universidades dos Estados Unidos e da Dinamarca avaliaram dados de mais de 221 mil pessoas, acompanhadas por 33 anos. Eles compararam a ingestão de manteiga – fonte de saturadas – com a de óleos vegetais, caso do de soja, o de canola e o de oliva. Os resultados apontam para uma relação entre a manteiga e o risco maior para doenças cardiovasculares e câncer.


“Esses trabalhos reforçam o que já vem sendo estudado há anos”, comenta o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein. O médico enfatiza a recomendação de abrir espaço no cardápio para alimentos ricos em insaturadas. “Consumir fontes de monoinsaturadas e poli-insaturadas, dentro de uma dieta equilibrada, ajuda a manter um intestino saudável e afasta diversos males”, indica.


O time das insaturadas


Esse grupo apresenta gorduras mais moles e até líquidas. Entre as representantes está a monoinsaturada, que também é chamada de ômega-9 pelos especialistas. Além do azeite de oliva, o abacate e o amendoim são excelentes fornecedores.


Há indícios de que colabora para o equilíbrio dos níveis de colesterol em circulação, resguardando, portanto, as artérias. Já as poli-insaturadas compreendem os ômegas 3 e 6. O ômega-3, da sardinha, do salmão, da linhaça e da chia, coleciona evidências pela ação anti-inflamatória e protetora do cérebro e aparece em trabalhos pelas alcunhas DHA e EPA.


O ômega-6, por sua vez, está nas castanhas e nos óleos vegetais, como os de soja e girassol. Trata-se de uma substância que atua em prol da imunidade.


Tanto as monoinsaturadas quanto as poli-insaturadas são aliadas do intestino. “No estudo canadense é mencionada a melhora na microbiota e um dos mecanismos envolvidos é a produção, pelas próprias bactérias, de metabólitos conhecidos como ácidos graxos de cadeia curta”, explica Cukier. Entre esses compostos benéficos estão o acetato, o butirato e o propionato, que blindam a mucosa intestinal, brecando inflamações.


Ainda que todas as benesses estejam relacionadas com as insaturadas, elas devem ser consumidas dentro do equilíbrio, sem excessos. A manteiga e outras fontes de saturada não precisam ser totalmente banidas do cardápio, a orientação é degustar com muita parcimônia.


Fonte: Agência Einstein


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Educação celebra Dia do Educador Social Voluntário com histórias de dedicação – Secretaria de Estado de Educação

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Servidoras que atuam ou atuaram como voluntárias falam do impacto do trabalho dentro e fora da sala de aula


Por Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF


 


 


Renata Santos e o estudante Davi Borges, de 6 anos. “Sem os educadores sociais, não conseguiríamos garantir o atendimento de qualidade que oferecemos” | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Uma educação de qualidade é construída em regime colaborativo. Na rede pública de ensino do Distrito Federal, os Educadores Sociais Voluntários (ESV) são parte essencial dessa construção e fazem a diferença no atendimento dos estudantes. Estabelecido pela Lei Distrital nº 6.871 de 2021, o Dia do Educador Social Voluntário, celebrado nesta segunda-feira (28), reconhece quem transforma vidas com afeto, dedicação e presença diária nas escolas.


 


Essa é justamente a história de Kryssia Keller e Renata Santos, que atuam no apoio a alunos com necessidades especiais na Escola Classe (EC) 03 da Estrutural. Também é o caso de Thays de Oliveira, que entrou na rede pública de ensino do DF como ESV em 2024 e segue após ser aprovada no último concurso público, levando consigo a experiência e a sensibilidade que aprendeu no voluntariado.


 


A pedagoga Kryssia Keller, de 30 anos, atua como voluntária desde o início do ano. Ela encontrou na função uma nova motivação. “Estava parada cuidando dos meus filhos e queria voltar à sala de aula, mas não sabia como. Vi uma propaganda sobre o Educador Social, me inscrevi e deu certo”, conta.


 


Para Kryssia, a confiança das famílias é uma das maiores recompensas da função. Ela, que atende alunos no matutino e vespertino, pela manhã acompanha o Davi Borges, de 6 anos, um estudante cadeirante com necessidades especiais.


 


“O Davi é uma criança especial que necessita de cuidados como comer, se limpar, se locomover. E os pais confiam essa responsabilidade a mim. Não tem gratificação maior que essa”. Renata Santos, 43 anos, também atua na EC 03 da Estrutural. Formada em gastronomia, ela conta que antes de atuar na Educação, trabalhou na oficina mecânica do ex-marido, onde aprendeu a montar e desmontar bicicletas.


 


Trabalhava em uma área completamente diferente, mas tudo mudou e gosto muito do que faço. É um trabalho que exige paciência e atenção, é apaixonante. Nem todo mundo tem o preparo ou o coração pra isso, mas eu me encontrei aqui”, explica.


 


Estudante Davi Borges com as voluntárias Renata Santos e Kryssia Keller da EC 03 da Estrutural | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


A educadora deixa um recado para os colegas que atuam como ESVs. “As crianças precisam de nós. Na escola, a nossa presença é a referência que muitos têm. Mesmo com um valor simbólico pelo dia trabalhado, a nossa função é essencial. Elas contam com a gente todos os dias.”


 


A EC 03 da Estrutural atende 430 alunos, sendo 70 com necessidades especiais. A diretora Lucélia Abreu reconhece o papel desses profissionais no dia a dia dos estudantes. “Temos 16 atuando na escola, sem eles não conseguiríamos garantir o atendimento de qualidade que oferecemos. Além do apoio, esses profissionais conquistaram as famílias pelo cuidado e vínculo afetivo que constroem, e as famílias pedem que os mesmos educadores fiquem com seus filhos, porque sabem que eles oferecem carinho, atenção e um olhar humanizado.


 


De educadora social voluntária a servidora pública

O trabalho voluntário transformou a vida de Thays de Oliveira, 29 anos, que encontrou na sala de aula o caminho para transformar sua vida profissional. Atualmente servidora da SEEDF, Thays conta que estava em busca de oportunidades e, após atuar como ESV na Escola Classe 209 da Asa Sul, viu sua vida melhorar.


A jornalista Thays de Oliveira atuou como ESV na EC 209, da Asa Sul, e depois foi aprovada no concurso público da SEEDF | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


A ideia era complementar a renda, mas foi muito além disso”, conta Thays. “Em 2024, fui selecionada para atuar na EC 209 Sul, onde comecei oferecendo suporte geral a uma turma do 3º ano. Com o tempo, passei a acompanhar mais de perto dois alunos com necessidades especiais, um com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outro com dislexia”, lembra.


 


A jornalista, que tomou posse na Secretaria de Educação em janeiro deste ano, conta que a vivência com as crianças com necessidades especiais a ajudou no crescimento pessoal. “Além da bagagem profissional, a gente aprende a entender melhor as diferenças. É uma experiência que transforma.”


Suporte nas escolas

 


Atualmente, a rede pública conta com cerca de 7.300 educadores sociais voluntários atuando nas escolas das 14 Coordenações Regionais de Ensino (CREs) do DF. Esses profissionais exercem suas funções sob a orientação das equipes gestoras, com dedicação e responsabilidade. O vínculo tem duração de um ano e segue critérios definidos em edital.


 


Já encaminhamos cerca de 7.300 educadores sociais voluntários para atuar nas nossas escolas. O limite atual é de 7.500, mas diante da crescente demanda, já solicitamos um aditivo para mais mil vagas”, destaca o chefe da Unidade de Apoio às Coordenações Regionais de Ensino (Unicre), Carlos Ney.


 


Os ESVs colaboram no apoio às atividades da educação integral e atuam diretamente com estudantes com deficiência e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), auxiliando em tarefas como alimentação, locomoção e higienização. Eles também contribuem na integração de estudantes migrantes internacionais e indígenas, falantes de outras línguas, matriculados na rede pública, inclusive nos Centros Interescolares de Línguas (CILs) e nos Centros de Educação Profissional.








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Programa Alimenta Brasília é aprovado em comissão e prevê distribuição gratuita de pão e leite para famílias vulneráveis

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Por Denise



Com o objetivo de combater a insegurança alimentar no Distrito Federal, o deputado distrital Joaquim Roriz Neto (@joaquimrorizneto) apresentou o projeto de lei que institui o Programa Alimenta Brasília, recentemente aprovado pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa do DF.



A proposta prevê a distribuição diária e gratuita de pão e leite para famílias em situação de vulnerabilidade social, assegurando o acesso a itens alimentares básicos e essenciais à saúde e dignidade da população mais carente.



De acordo com o texto do projeto, terão prioridade no atendimento as famílias com crianças de até 7 anos incompletos e idosos acima dos 65 anos, que frequentemente enfrentam dificuldades para garantir uma alimentação mínima e adequada.



Para Joaquim Roriz Neto, a iniciativa é uma forma concreta de enfrentar os efeitos da desigualdade social. “Estamos falando de itens simples, mas que fazem muita diferença na vida de quem mais precisa. Alimentar-se é um direito básico, não um privilégio”, destacou o parlamentar.



O próximo passo será a análise da proposta em outras comissões temáticas da CLDF antes de seguir para votação em plenário.



Se aprovado em definitivo, o Programa Alimenta Brasília poderá beneficiar milhares de famílias em todo o DF, funcionando como uma rede de apoio alimentar voltada aos públicos mais vulneráveis.



Programa Alimenta Brasília é aprovado em comissão e prevê distribuição gratuita de pão e leite para famílias vulneráveis
Com o objetivo de combater a insegurança alimentar no Distrito Federal, o deputado distrital Joaquim Roriz Neto (@joaquimrorizneto) apresentou o projeto de lei que institui o Programa Alimenta Brasília, recentemente aprovado pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa do DF.

A proposta prevê a distribuição diária e gratuita de pão e leite para famílias em situação de vulnerabilidade social, assegurando o acesso a itens alimentares básicos e essenciais à saúde e dignidade da população mais carente.

De acordo com o texto do projeto, terão prioridade no atendimento as famílias com crianças de até 7 anos incompletos e idosos acima dos 65 anos, que frequentemente enfrentam dificuldades para garantir uma alimentação mínima e adequada.

Para Joaquim Roriz Neto, a iniciativa é uma forma concreta de enfrentar os efeitos da desigualdade social. “Estamos falando de itens simples, mas que fazem muita diferença na vida de quem mais precisa. Alimentar-se é um direito básico, não um privilégio”, destacou o parlamentar.

O próximo passo será a análise da proposta em outras comissões temáticas da CLDF antes de seguir para votação em plenário.

Se aprovado em definitivo, o Programa Alimenta Brasília poderá beneficiar milhares de famílias em todo o DF, funcionando como uma rede de apoio alimentar voltada aos públicos mais vulneráveis.


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Como reconhecer os primeiros sinais do câncer de pele

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A pele exerce funções essenciais para o bom funcionamento do organismo, como a proteção contra agentes externos, a regulação da temperatura corporal e a participação no sistema imunológico.


Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 30% dos tumores malignos registrados no Brasil são câncer de pele. Por isso, é fundamental adotar cuidados preventivos e ficar atento aos sinais de alerta, garantindo mais qualidade de vida e aumentando as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.


A dermatologista Vânia Basso, da rede AmorSaúde, parceira do Cartão de TODOS, explica que os tipos mais comuns da doença são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular (também chamado de epidermóide).


“O basocelular é o mais frequente e menos agressivo, aparecendo geralmente em áreas expostas ao sol, como rosto e pescoço. Já o espinocelular, embora também relacionado à radiação solar, pode surgir em outras regiões e, se não tratado, pode se espalhar para outros órgãos”, afirma.



Outro tipo é o melanoma, mais raro, mas também o mais agressivo. “Ele costuma aparecer como manchas ou pintas irregulares e exige diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura”, alerta a especialista.


Sinais do câncer de pele


Quando se trata das chances de cura, é importante ressaltar que os sinais da pele são essenciais para o diagnóstico precoce. Nesse sentido, é possível diferenciar manchas comuns de sinais suspeitos com o auxílio da regra do ABCDE.


O método é simples e auxilia no acompanhamento de manchas, ajudando também a identificar lesões suspeitas de melanoma. Saiba como ele funciona abaixo.


A – Assimetria: lesões com formato irregular, nas quais uma metade é diferente da outra. São mais preocupantes.


B – Bordas: bordas irregulares, mal definidas ou serrilhadas. São sinais de alerta.


C – Cor: alterações na cor da lesão, como tons variados de marrom, preto, azul ou vermelho. Merecem atenção.


D – Diâmetro: manchas ou pintas com mais de 6 milímetros. Devem ser avaliadas por um médico.


E – Evolução: qualquer mudança em tamanho, forma, cor ou sintomas, como coceira e sangramento. Exige uma consulta dermatológica.


“Ainda que a maioria das lesões não seja câncer, é fundamental procurar o médico sempre que houver dúvida. O diagnóstico precoce pode salvar vidas”, orienta a profissional.


Leia a matéria completa no site Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.


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Educar é também cultivar a memória: Concurso Sócio Acadêmico Mirim valoriza a história de Brasília

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Por Denise



O conhecimento da história é essencial para a formação de cidadãos conscientes e engajados. Pensando nisso, o Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF), em parceria com a Secretaria de Educação do DF (@educadf), lançou o Concurso Sócio Acadêmico Mirim — uma iniciativa que busca despertar nos estudantes da rede pública o interesse pela memória e pelos personagens que marcaram a construção de Brasília.



A ação tem como objetivo promover o resgate histórico e o fortalecimento da identidade cultural entre os jovens, incentivando-os a reconhecer e valorizar figuras importantes da capital federal.



"Educar é também cultivar a memória do nosso povo. O Concurso Sócio Acadêmico Mirim é uma oportunidade para que nossos estudantes conheçam e valorizem a história de Brasília, reconhecendo os personagens que contribuíram para a construção da nossa capital", destacou o professor Joaquin Neto, entusiasta da iniciativa.



A proposta do concurso une educação e cidadania, ao mesmo tempo em que estimula o pensamento crítico e o pertencimento entre os participantes. A expectativa é que a ação inspire mais projetos voltados à preservação da memória histórica e cultural do Distrito Federal.



Parabéns ao IHGDF e à Secretaria de Educação do DF pela realização desta importante iniciativa educacional.







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No Dia da Educação, Escola Classe 02 do Itapoã recebe sala multimídia com 33 computadores

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Por Denise



Em celebração ao Dia da Educação, comemorado ontem, a comunidade escolar da Escola Classe 02 do Itapoã recebeu um presente que simboliza o poder transformador do conhecimento: a entrega de uma nova sala multimídia completa, com 33 computadores modernos, ambiente climatizado e toda a estrutura necessária para potencializar o aprendizado dos alunos.



A ação, destacada pela Dra. Jane, representa um marco não apenas para a escola, mas para todo o Itapoã. “Celebro com muito orgulho uma conquista que representa tudo o que acredito: transformar vidas por meio do conhecimento”, afirmou. Para ela, a educação é uma ferramenta essencial de mudança social, como foi em sua própria trajetória familiar.



“Mais do que equipamentos, estamos entregando sonhos, oportunidades e esperança”, completou. A sala multimídia chega para oferecer novas possibilidades aos estudantes, aproximando-os das tecnologias e promovendo a inclusão digital desde cedo.



A iniciativa reforça o compromisso com a valorização da educação pública de qualidade, reconhecendo que o futuro começa na sala de aula — e agora, com ainda mais recursos para construir caminhos de sucesso.







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Casa do Candango realiza a cerimônia do 3º Prêmio em reconhecimento ao legado feminino na capital

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Por: Jornalista Kelven Andrade



O último fim de semana foi especial para a história de Brasília. A cerimônia do 3º Prêmio Casa do Candango homenageou mulheres que se destacaram na construção e no desenvolvimento da capital, especialmente no campo do empreendedorismo. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, foi escolhida como Patronesse do evento e, representada por sua mãe, Maria Célia, celebrou a importância do reconhecimento ao protagonismo feminino.



Em sua mensagem, Celina Leão destacou a necessidade de valorizar as pioneiras. “Celebrar a coragem das mulheres pioneiras e o seu protagonismo faz toda a diferença. Sou grata à Casa do Candango pela honra de ser Patronesse deste prêmio que reconhece a força feminina na construção de Brasília”, declarou, ressaltando a relevância da atuação feminina na história da capital.



Durante o evento, Maria Célia emocionou a plateia ao relembrar os desafios enfrentados pelas mulheres que ajudaram a construir Brasília.







“A história de cada uma de vocês é diferente e marcada por amor, sofrimento, lágrimas, mas, acima de tudo, coragem e sucesso”, afirmou, destacando a força e a determinação dessas mulheres.





A secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, também esteve presente na cerimônia e reforçou a importância do empreendedorismo feminino. “Hoje homenageamos mulheres que contribuíram para o fortalecimento econômico da nossa capital. Este prêmio é da Casa do Candango, a primeira casa beneficente do Distrito Federal”, explicou.







Representando o corpo diplomático, Julie-Pascale, da Embaixada do Gabão, também foi homenageada. Em seu discurso, ela destacou a alegria e a honra de receber o prêmio. “É uma forma de reconhecimento pelo trabalho solidário que temos realizado ao longo do ano no Brasil. Estou muito feliz e emocionada”, disse.









A presidente da Casa do Candango, Margarida Kalil, aproveitou a ocasião para relembrar a origem da instituição, que nasceu com o objetivo de apoiar os filhos dos candangos que chegaram à cidade para ajudar na construção de Brasília. “A nossa missão sempre foi cuidar das famílias que ergueram esta cidade”, destacou.



Sandra Soares, presidente do Conselho do Grupo Sabin, também foi uma das homenageadas e ressaltou a emoção de integrar o seleto grupo. "a casa do candango, ela nasceu de uma de ideias para ajudar os filhos dos candangos que chegaram à Brasília para ajudar na construção da nossa cidade"., afirmou, encerrando uma cerimônia marcada pela celebração da força e da trajetória feminina na capital do país.



SAIBA MAIS:









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Servidores vão a Manaus em missão sobre tecnologia na educação – Secretaria de Estado de Educação

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Ensino a distância, laboratórios móveis e robótica marcam imersão ao Amazonas



Por Tainá Morais, Secex/SEEDF


 


Servidores da Secretaria de Educação do DF em agenda técnica no Amazonas para conhecer experiências em ensino mediado por tecnologia. Euzivaldo Queiroz/Seduc Am.


 


Durante três dias de imersão em solo amazonense, uma comitiva da Secretaria de Educação do Distrito Federal participou de agenda técnica em Manaus com foco na troca de experiências e na busca por soluções em educação mediada por tecnologia. O grupo, formado por 11 servidores, foi liderado pelo secretário executivo de Educação do DF, Isaias Aparecido. A programação teve início na sede da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas (Seduc-AM), onde os visitantes conheceram a estrutura do Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam). Referência nacional, o centro é responsável pela transmissão de aulas ao vivo via satélite para milhares de estudantes em comunidades remotas.


 


Atualmente, o Centro de Mídias atende mais de 25 mil alunos, em mais de 2 mil salas de aula distribuídas por 700 comunidades nos 62 municípios do Amazonas. Cada sala de aula conta com um kit tecnológico e um professor presencial para mediar o processo de aprendizagem. Além das aulas regulares, o Cemeam também transmite palestras e cursos de alcance social em parceria com outros órgãos governamentais e com diferentes departamentos da Secretaria. A equipe do DF pôde acompanhar de perto como ocorrem as gravações, a logística de transmissão e a atuação dos docentes em estúdios preparados para garantir a qualidade pedagógica mesmo a longas distâncias.


 


Ver o Amazonas transformar barreiras geográficas em oportunidades pedagógicas, com uso inteligente da tecnologia, nos inspira a pensar novas estratégias para ampliar o alcance do ensino público no Distrito Federal”, avaliou o secretário executivo Isaias Aparecido.


Imersão em tecnologia

 


A segunda etapa da visita foi marcada pelo contato direto com a realidade escolar. Na Escola Estadual Milton Bandeira, os integrantes da missão observaram como os estudantes utilizam tablets para acessar conteúdos em uma plataforma digital desenvolvida pela Innyx Tecnologia. A ferramenta, pensada para funcionar inclusive em regiões com internet de baixa velocidade, permite o acompanhamento de aulas, realização de atividades e integração com o corpo docente.


 


Em seguida, na Escola Estadual Petrônio Portela, a comitiva participou de uma aula de química que utilizava o laboratório móvel “Caminhos da Ciência”, também da Innyx. O equipamento, que combina autonomia energética, recursos interativos e infraestrutura para experimentação prática, chamou a atenção dos servidores do DF pela aplicabilidade em diferentes contextos escolares. Os visitantes também conheceram as turmas de robótica, onde alunos desenvolvem projetos com foco em pensamento computacional e criatividade. “O que vimos aqui é a educação dialogando com o futuro. Esses laboratórios móveis podem ser um divisor de águas no processo de ensino-aprendizagem, sobretudo em áreas de vulnerabilidade”, destacou Isaias.


 


Durante a visita, os servidores acompanharam demonstração prática de tecnologias educacionais no laboratório móvel “Caminhos da Ciência”. Divulgação/INNYX.


 


A diretora da Diretoria do Ensino Fundamental Ana Carolina Albernaz ressaltou a importância da experiência para o ensino fundamental. “A interação com tecnologias como essas amplia horizontes e proporciona um ensino mais próximo da realidade dos nossos estudantes. Volto para Brasília com a certeza de que é possível replicar práticas com impacto real.”


 


Para Claudimary Pires, chefe da Diretoria de Modalidades Especiais da SEEDF, a visita foi estratégica no fortalecimento das modalidades especializadas. “Tivemos acesso a soluções que atendem a uma diversidade de contextos, inclusive para públicos que exigem abordagens específicas. O Amazonas tem conseguido conciliar inovação e inclusão de maneira exemplar“, destaca.


 



O encerramento da programação ocorreu na sede da Innyx, onde os representantes do DF puderam conhecer, em detalhes, as soluções desenvolvidas pela empresa nas áreas de ensino a distância, gestão educacional e conteúdos interativos. “Compartilhar conhecimento é um dos caminhos mais potentes para evoluirmos coletivamente. Receber a equipe do DF e apresentar nossas soluções nos entusiasma e nos desafia a seguir desenvolvendo tecnologias capazes de transformar a educação pública”, afirmou Adler Ismerim, CEO da empresa.


 


A iniciativa integra o esforço da Secretaria de Educação do DF em buscar práticas que possam ser adaptadas à realidade da rede pública local, contribuindo para a modernização do ensino.








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Administrador Gustavo Aires celebra a volta da histórica quadrilha Quast na festa de Santa Teresinha no Cruzeiro

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Por: Jornalista Kelven Andrade



O período junino promete ser ainda mais especial este ano no Cruzeiro. A tradicional quadrilha Quast, ligada à Igreja Santa Teresinha, está de volta, trazendo memória, cultura e alegria para a cidade. O anúncio foi feito pelo administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires, que celebrou a retomada do grupo, um marco importante para a história local.



Segundo Gustavo Aires, o retorno da Quast é resultado de um trabalho de valorização das tradições culturais da cidade, realizado em parceria com a Federação das Quadrilhas Juninas do Distrito Federal (Fequajudfe) e a Administração Regional do Cruzeiro. No ano passado, o grupo e a comunidade prestaram uma homenagem especial a Seu Nelson, figura histórica da quadrilha e grande incentivador da cultura popular local.









"Como sou oriundo da Igreja Santa Teresinha, acompanho de perto essa história. No ano passado homenageamos Seu Nelson, e já estamos colhendo frutos dessa valorização. Este ano, a Quast vai voltar, ainda que sem competir, mas fará uma apresentação na festa de Santa Teresinha", comemorou o administrador.



A emoção é ainda maior pelo fato de que será o próprio Seu Nelson quem tocará a apresentação da Quast na igreja, simbolizando a continuidade das tradições e o fortalecimento dos laços comunitários. Segundo Gustavo Aires, essa iniciativa reacendeu o interesse dos jovens da paróquia, que até então apenas ouviam falar da quadrilha.









Com os ensaios já iniciados, a expectativa é grande para a apresentação da Quast durante a tradicional festa da Igreja Santa Teresinha. “Os jovens se empolgaram ao conhecer essa história e agora estão envolvidos para manter viva essa tradição”, ressaltou Gustavo.



O retorno da Quast representa não apenas a celebração das festas juninas, mas também o fortalecimento da identidade cultural do Cruzeiro, resgatando memórias e criando novas histórias para as próximas gerações.



SAIBA MAIS:









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