Suspeito é preso ao tentar roubar 540 pacotes de café em supermercado

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Um homem identificado como Djavan de Carvalho Paiva, de 43 anos, foi preso na segunda-feira (7/4), suspeito de tentar furtar mais de 500 pacotes de café e outras mercadorias de um supermercado em Parnaíba (PI). Segundo a Polícia Militar do Piauí (PMPI), caso o crime não fosse impedido, o prejuízo estimado seria de R$ 9.977,89.


De acordo com a corporação, o suspeito tentou subtrair 540 pacotes de café, 200 unidades de leite, quatro toucas de banho, um alicate, duas lixas de unha, duas escovas de dente, duas bebidas lácteas e 13 bolinhos.


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Segundo a Polícia Militar, o suspeito tentou levar mais de 500 pacotes de café e leite, produtos com alta demanda no mercado.
O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes do município.
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Djavan, de 42 anos, foi rendido até a chegada das autoridades.

Divulgação/PMPI
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Segundo a Polícia Militar, o suspeito tentou levar mais de 500 pacotes de café e leite, produtos com alta demanda no mercado.

Divulgação/PMPI
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O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes do município.

Divulgação/PMPI

Policiais do 27º Batalhão da Polícia Militar (27º BPM) foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram Djavan já rendido. Conforme explicou o major Valdecir Galeno, o homem posicionou um carrinho de compras maior na entrada do mercado e, com a ajuda de um carrinho menor, começou a transferir os produtos de forma discreta.



A movimentação suspeita foi monitorada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Segundo a PMPI, Djavan contou com o auxílio de uma mulher, que seria sua esposa.


Ao tentar levar o carrinho com os produtos até o estacionamento para colocá-los em seu veículo, o suspeito foi abordado e detido. Em seguida, a PMPI foi acionada e encaminhou Djavan, o responsável pela loja e todo o material apreendido à Central de Flagrantes para os procedimentos legais.


Ainda de acordo com a PMPI, o homem já possui passagem por furto.






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https://jornalismodigitaldf.com.br/suspeito-e-preso-ao-tentar-roubar-540-pacotes-de-cafe-em-supermercado/?fsp_sid=134367
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Suspeito é preso ao tentar roubar 540 pacotes de café em supermercado

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Um homem identificado como Djavan de Carvalho Paiva, de 43 anos, foi preso na segunda-feira (7/4), suspeito de tentar furtar mais de 500 pacotes de café e outras mercadorias de um supermercado em Parnaíba (PI). Segundo a Polícia Militar do Piauí (PMPI), caso o crime não fosse impedido, o prejuízo estimado seria de R$ 9.977,89.


De acordo com a corporação, o suspeito tentou subtrair 540 pacotes de café, 200 unidades de leite, quatro toucas de banho, um alicate, duas lixas de unha, duas escovas de dente, duas bebidas lácteas e 13 bolinhos.


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Segundo a Polícia Militar, o suspeito tentou levar mais de 500 pacotes de café e leite, produtos com alta demanda no mercado.
O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes do município.
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Djavan, de 42 anos, foi rendido até a chegada das autoridades.

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Segundo a Polícia Militar, o suspeito tentou levar mais de 500 pacotes de café e leite, produtos com alta demanda no mercado.

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O homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes do município.

Divulgação/PMPI

Policiais do 27º Batalhão da Polícia Militar (27º BPM) foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram Djavan já rendido. Conforme explicou o major Valdecir Galeno, o homem posicionou um carrinho de compras maior na entrada do mercado e, com a ajuda de um carrinho menor, começou a transferir os produtos de forma discreta.



A movimentação suspeita foi monitorada pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Segundo a PMPI, Djavan contou com o auxílio de uma mulher, que seria sua esposa.


Ao tentar levar o carrinho com os produtos até o estacionamento para colocá-los em seu veículo, o suspeito foi abordado e detido. Em seguida, a PMPI foi acionada e encaminhou Djavan, o responsável pela loja e todo o material apreendido à Central de Flagrantes para os procedimentos legais.


Ainda de acordo com a PMPI, o homem já possui passagem por furto.






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H5N1: México registra 1ª morte por gripe aviária na América Latina

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A Secretaria de Saúde do México informou, nesta terça (8/4), que a primeira pessoa infectada com a cepa H5N1 da gripe aviária morreu no país.


A paciente era uma criança de três anos que estava hospitalizada e faleceu por complicações respiratórias e falência múltipla de órgãos. Este é o primeiro óbito humano registrado na América Latina.



Nenhum outro caso positivo da infecção pelo vírus foi registrado entre familiares e profissionais de saúde que tiveram contato com a menina. Cerca de 38 pessoas foram testadas e a autoridade local de saúde não espera que outros pacientes sejam identificados.


Os casos fatais de gripe aviária não são comuns entre humanos, mas crianças podem ter quadros graves em decorrência da infecção. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a maioria dos casos acontece pelo contato direto com animais contaminados e ainda não foi registrado nenhum caso de transmissão entre humanos.


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Bosque Encantado transforma o Pontão do Lago Sul em destino mágico de Páscoa até 21 de abril

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Por: Jornalista Kelven Andrade



Até o dia 21 de abril, o Pontão do Lago Sul está vivendo uma experiência especial de Páscoa com a chegada do Bosque Encantado, iniciativa que une decoração temática, gastronomia e programação voltada para toda a família. A ação foi destacada pelo secretário de Turismo do Distrito Federal, Cristiano Araújo, que visitou o espaço e incentivou moradores e turistas a aproveitarem o evento.



"De 4 a 21 de abril, o Pontão do Lago Sul vai se transformar no Bosque Encantado, com uma programação especial de Páscoa. Estive presente e conheci o espaço, que é uma excelente oportunidade de passeio para os moradores e visitantes", comentou Cristiano.







Em sua quarta edição, a celebração de Páscoa no Pontão foi ampliada neste ano com o conceito do Bosque Encantado, como explicou Lígia, uma das organizadoras do evento. “Criamos um ambiente acolhedor para receber todas as famílias. Nossa Vila funciona todos os dias, das 7h às 22h, durante o horário de funcionamento do Pontão”, detalhou.







Um dos destaques é a Toca da Coelhinha, atração voltada especialmente para o público infantil, que funciona diariamente das 14h às 22h. O acesso à Toca é feito por meio de vouchers promocionais, distribuídos a cada R$ 100 consumidos nos restaurantes ou R$ 50 nos quiosques do local.







Além da decoração encantadora às margens do Lago Paranoá, o evento também se integra a outras ações turísticas da cidade. Durante o período do Aniversário de Brasília (de 17 a 21 de abril), os turistas hospedados na capital poderão aproveitar descontos de até 35% na rede hoteleira, além da Brasília Restaurant Week, com menus especiais a R$ 65 em diversos estabelecimentos da cidade.



A proposta visa não apenas oferecer lazer e entretenimento para as famílias do DF, mas também impulsionar o turismo local durante um dos períodos mais movimentados do ano. A combinação de atrações temáticas, gastronomia e vista privilegiada do Lago Paranoá promete encantar moradores e visitantes de todas as idades.



SAIBA MAIS:









https://jornalismodigitaldf.com.br/bosque-encantado-transforma-o-pontao-do-lago-sul-em-destino-magico-de-pascoa-ate-21-de-abril/?fsp_sid=134330
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Estudantes do CIL 01 de Brasília recebem certificação de proficiência em alemão – Secretaria de Estado de Educação

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Cerimônia destaca avanço da formação bilíngue na rede e histórias de superação por meio do ensino de idiomas


Por João Pedro Eliseu, Ascom/SEEDF


 


Certificações oportunizam intercâmbios educacionais e profissionais | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.


 


O Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Brasília realizou, na última quinta-feira (03),uma cerimônia especial para a entrega de certificados de proficiência em alemão . Ao todo, seis alunos receberam a certificação no nível Avançado – A1, e outros três conquistaram o certificado A2, validando o domínio do idioma de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas.


 


O momento foi celebrado como uma importante conquista não apenas pelos estudantes e familiares, mas também pela comunidade escolar e autoridades presentes. A Secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, marcou presença na solenidade e destacou a relevância dos CILs como portas de acesso a novas oportunidades acadêmicas e profissionais.


 


“O impacto dos CILs pode ser visto em histórias de sucesso, como a de um jovem do Sol Nascente que conquistou uma vaga no prestigiado Instituto Rio Branco, tornando-se diplomata graças ao domínio de múltiplas línguas”, afirmou a secretária.


 


O curso de alemão no CIL 01 de Brasília atende cerca de 200 estudantes matriculados por semestre. Um dos alunos certificados, Guilherme Liepke, compartilhou o sentimento de orgulho ao conquistar o nível A2, um dos últimos níveis de formação no idioma.


 


O ensino de alemão no CIL é muito bom e fluido. As aulas são envolventes e a didática mantém os alunos interessados, o que é muito importante. Estou muito feliz de ter conseguido pegar o certificado do A2, é um passo muito importante, fica ótimo no currículo, e, se eu quiser ir para a Alemanha ou para outro país da Europa, tenho mais facilidade. Estou orgulhoso de mim e grato pelos meus professores”, declarou.


 


Premiações

Além das certificações, a cerimônia também premiou um grupo de três estudantes que representaram a escola em um concurso internacional com uma obra que aborda temas ambientais, como desmatamento e aquecimento global.A produção recebeu elogios e foi reconhecida por representantes de embaixadas presentes no evento.


 


Estudantes receberam méritos de representantes da embaixada por participação em concurso. Obra dos estudantes aborda desmatamento e aquecimento global | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF


 


Além dos certificados, alguns estudantes foram premiados pela participação em um concurso promovido pela Embaixada da Alemanha e Goethe-Institut. Em 2024, por meio da Iniciativa PASCH “Escolas: Parceiras para o Futuro”, alunos das 23 escolas brasileiras parceiras foram convidados a participar do concurso KIKUK: Inteligência Artificial Criativa e Crítica, onde apresentaram suas obras (foto, música ou vídeo).


 


Cinco estudantes do CIL 01 participaram da competição, e três deles — Davi Alves de Souza, Lucas Alves de Souza e Rafael Moreira Mendonça — receberam certificados de participação, entregues pela Sra. Claudia Seidler e Sr. Manfred Brinkmann, da Embaixada da Alemanha no Brasil.


Representantes da Agência Federal de Trabalho da Alemanha, Sr. Paul Detto e Sr. Sebastian Behr, realizaram uma palestra explicativa do programa de formação dual (APAL) | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF


 


O destaque nacional ficou por conta da conquista do segundo lugar na categoria “Foto”, alcançado pelos alunos Bruno Moura e Emmanuel Vasconcellos.


 


Parcerias

A obtenção do cobiçado Goethe-Zertifikat representa um marco significativo para estudantes da língua alemã que desejam candidatar-se a processos seletivos no exterior.


 


Entre as iniciativas voltadas para fortalecer o vínculo com a língua e a cultura alemã, destacam-se as parcerias para a “Formação Profissional Dual com Escolas na América Latina” (APAL) e a Iniciativa PASCH. Ambas têm como objetivo despertar o interesse dos jovens pela Alemanha e criar conexões entre instituições de ensino, empresas e governos.


 


A PASCH tornou-se uma parceria especial para o CIL 01 de Brasília. O programa busca engajar escolas ao redor do mundo na promoção e expansão do ensino da língua alemã, tendo como princípios a ampliação dos horizontes dos estudantes por meio do multilinguismo e a preparação de uma comunidade internacional de aprendizagem para enfrentar os desafios do futuro.


 


Já o Programa de Formação Dual nas Escolas da América Latina (APAL) foca na capacitação profissional na área da saúde, oferecendo formação gratuita na Alemanha. Os participantes recebem remuneração, auxílio para deslocamento ao país, cursos gratuitos de alemão e outros benefícios, tornando-se uma oportunidade valiosa para quem deseja qualificar-se e atuar internacionalmente.


 


A diretora do CIL 01 de Brasília, Dóris Scolmeister, destacou a importância da aproximação do CIL com as instituições alemãs na criação de oportunidades para os estudantes da rede pública do DF.


 


Essas parcerias fortalecem a aproximação da Secretaria de Educação com instituições como o PASCH, a Embaixada da Alemanha e o Goethe-Institut, o que é fundamental. Hoje, os alunos puderam conhecer os projetos que serão oferecidos para a rede pública, uma oportunidade única para o futuro deles”, afirmou a diretora.


 


Os alunos interessados nos programas podem conferir mais informações acessando o site do Instituto Goethe:


 


O projeto selecionará estudantes de 16 e 18 anos, matriculados na 2ª série do ensino médio regular ou na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) | Ascom/SEEDF


 


Pontes para o Mundo

 


Em 2025, a Secretaria de Educação lançou seu próprio Programa de Intercâmbio, em parceria com o governo do Reino Unido, reafirmando o compromisso com a promoção do intercâmbio cultural e o fortalecimento do aprendizado de línguas estrangeiras. A iniciativa permitirá que 100 estudantes viajem para o Reino Unido, proporcionando uma experiência imersiva e enriquecedora no exterior.


 


O principal objetivo do programa é promover a formação integral dos estudantes, por meio de vivência internacional, de forma a aprimorar suas dimensões cognitivas, emocionais, sociais e culturais. O foco é a preparação para o mundo do trabalho global e o desenvolvimento pessoal, contribuindo para o avanço científico, tecnológico, cultural e profissional dos jovens, além de fortalecer a competitividade do Distrito Federal no cenário nacional.


 


Conheça mais sobre o Programa de Intercâmbio da SEEDF aqui








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Meninas em Ação: estudantes assumem cargos de liderança por um dia no DF

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Já imaginou ocupar um cargo de liderança ainda no ensino médio? Trinta alunas de escolas públicas do Distrito Federal, participantes do programa Meninas em Ação, estão prestes a viver essa experiência. De abril a outubro, elas irão assumir, por um dia, posições de liderança em instituições do governo, embaixadas, organismos internacionais e empresas, para conhecer de perto como funcionam os espaços que influenciam diretamente a política, a diplomacia, a comunicação e os negócios. A jornada começa na próxima quinta-feira (10), quando uma das participantes acompanhará a rotina da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha.


Estudantes selecionadas para o projeto Meninas em Ação, que proporciona aprendizados a partir do acompanhamento de mulheres que ocupam posições de liderança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


O programa é uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Educação (SEEDF), com foco no empoderamento feminino. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Meninas em Ação é muito importante para que estudantes tenham consciência desde cedo que as mulheres podem estar onde quiserem, inclusive, em espaços de poder e liderança. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”, afirma.



“É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”


Celina Leão, vice-governadora do DF



A estudante Júlia Lopes, 17 anos, contou que ficou muito feliz e animada ao ser selecionada para o projeto. “É uma experiência nova, um projeto-piloto, algo inédito para a gente. É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro. Quando falaram que a gente ia acompanhar mulheres que já chegaram em lugares onde a gente sonha chegar… Nossa, fiquei ainda mais empolgada. São mulheres inspiradoras. Desde então, é só animação, felicidade e dedicação”.


Júlia vai acompanhar a vice-governadora Celina Leão e, desde já, está se preparando. “Celina é uma mulher de muita presença, firme nas opiniões, sabe se posicionar. É uma referência, um espelho para quem quer crescer politicamente e, por isso, estou estudando bastante sobre ela e sobre a trajetória dela. Já aprendi muita coisa. Está sendo uma experiência muito gratificante”.


“É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro”, diz Júlia Lopes


De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, quando se tem acesso à informação, a apoio e oportunidades, elas transformam não apenas as próprias vidas, mas também das comunidades em que vivem, promovendo justiça social, equidade de gênero e avanços significativos na educação e na economia, por isso, empoderar meninas é garantir que elas se tornem protagonistas das próprias histórias.



“Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa”


Giselle Ferreira, secretária da Mulher



Ao ser questionada sobre a sensação de ser escolhida para o projeto, a estudante Luísa Teixeira, 17, descreve como é positivo ter seu esforço reconhecido e perceber que possui algo a mais para oferecer. “É uma sensação de reconhecimento e também de responsabilidade”. Luísa acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, e acredita que o maior desafio será a comunicação, já que a diplomata fala pouco português. “Vou precisar me comunicar em inglês e francês, mas estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”, diz.


Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, não se pode ser o que não se vê. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa, em que mulheres estejam em posição de decisão não como exceção, mas como regra. O programa não só inspira, mas também capacita”, frisa. Segundo ela, a experiência prática desenvolve habilidades essenciais e tudo isso contribui diretamente para a autonomia feminina, permitindo que essas meninas construam um futuro com mais independência econômica, política e social.


Luísa Teixeira acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud: “Estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”


Todas as meninas selecionadas para o projeto estão no 3º ano do ensino médio, ou seja, no último ano escolar, e têm até 18 anos. Um dos critérios fundamentais foi o domínio do inglês ou espanhol, já que algumas das autoridades que elas irão acompanhar não falam português fluentemente. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, essa escolha estratégica visa também inspirar as alunas dos anos anteriores.


“Ao escolhermos só alunas do 3º ano e estabelecermos critérios como domínio de idioma e engajamento social, estamos incentivando que meninas do 1º e 2º anos, ao verem o programa acontecendo, queiram se preparar, correr atrás, se desenvolver, seja no idioma, na postura, no envolvimento com causas, para que, quando chegue a vez delas, estejam prontas para serem selecionadas também”.


Uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, diz que a iniciativa inspira outras alunas a se preparar para ser selecionada em uma próxima edição


Apesar de o foco do programa ser o empoderamento feminino, a ideia não é excluir os meninos. “Nossa parceira principal é a Secretaria da Mulher, e conversamos bastante sobre isso. Temos também a participação da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência, que trouxe a proposta de desenvolver atividades paralelas para os meninos, inclusive focadas em temas como masculinidade positiva e respeito às mulheres”, destaca Maria Luiza, que também ressalta que o projeto se preocupa com o ambiente escolar como um todo, não só com as meninas selecionadas.



“Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”


Naiara Lima, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio Setor Oeste



O programa foi pensado para ter um acompanhamento direto com as três escolas participantes. Os diretores foram convidados a participar das reuniões e, dentro desse processo, cada diretor se torna o ponto focal da escola no projeto. Além disso, cada escola também conta com um professor tutor.


No caso do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), é a professora e supervisora pedagógica Naiara Lima, que acompanha as meninas. “Consideramos uma oportunidade única para elas, pois proporciona uma vivência que vai muito além do dia do evento em si. Desde as preparações, orientações e visitas, tudo tem contribuído para o crescimento pessoal delas. Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”.


Maiara também conta que as alunas têm se engajado bastante, pois o projeto as ajuda a enxergar e ampliar o potencial, especialmente em posições de liderança e muitas já exercem esses papéis na escola, como representantes de turma ou presidentes do Grêmio, e o projeto só fortalece ainda mais essa trajetória.



“Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”


Paco Britto, secretário de Relações Internacionais



Além dos encontros de empoderamento, há um planejamento pedagógico, com atividades, palestras e ações extras, de acordo com os interesses e necessidades de cada escola.


Meninas em Ação


O projeto é inspirado no programa da organização Plan International, criadora do movimento Girls take over, que oferece a meninas de todo o mundo a oportunidade de experimentar posições de liderança. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto.


“Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, afirma Ana Beatriz de Sousa


O secretário também destaca que este assunto passa por pautas importantes como a participação política e econômica; a consciência do papel social; o fortalecimento da autoestima; a tomada de decisões; acesso à educação de qualidade, à proteção contra a violência e, por isso, assumirá protagonismo de um significativo programa de Estado. “Isso mostra às meninas que é possível conquistar espaços de liderança, inspiradas em grandes mulheres que atualmente já ocupam esses espaços”.



No Distrito Federal, foram selecionadas para participar do projeto-piloto 10 meninas de cada uma das seguintes escolas: Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (CEM 01 Planaltina) e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso).


Nesse primeiro ano foi optado por uma seleção mais específica e restrita, para entender o que funciona, identificar pontos de melhoria e preparar uma expansão para os próximos anos. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, destaca Ana Beatriz de Sousa, a outra coordenadora responsável pelo Meninas em Ação.


Ela conta que a procura foi bem maior do que o esperado e tiveram autoridades que, no momento, não foram convidadas e demonstraram interesse em participar, mas como é o primeiro ano do programa, decidiram manter um formato menor, mais focado, para garantir que tudo funcione bem. “A ideia é, sim, expandir, mas de forma planejada”, explica.


 










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Meninas em Ação: estudantes assumem cargos de liderança por um dia no DF

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Já imaginou ocupar um cargo de liderança ainda no ensino médio? Trinta alunas de escolas públicas do Distrito Federal, participantes do programa Meninas em Ação, estão prestes a viver essa experiência. De abril a outubro, elas irão assumir, por um dia, posições de liderança em instituições do governo, embaixadas, organismos internacionais e empresas, para conhecer de perto como funcionam os espaços que influenciam diretamente a política, a diplomacia, a comunicação e os negócios. A jornada começa na próxima quinta-feira (10), quando uma das participantes acompanhará a rotina da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha.


Estudantes selecionadas para o projeto Meninas em Ação, que proporciona aprendizados a partir do acompanhamento de mulheres que ocupam posições de liderança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


O programa é uma iniciativa da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) em parceria com as secretarias da Mulher (SMDF) e de Educação (SEEDF), com foco no empoderamento feminino. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, o Meninas em Ação é muito importante para que estudantes tenham consciência desde cedo que as mulheres podem estar onde quiserem, inclusive, em espaços de poder e liderança. “É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”, afirma.



“É uma oportunidade para que se desenvolvam pessoalmente e profissionalmente, que incentiva a liderança e a autonomia, ao mesmo tempo em que as encoraja para que se tornem agentes de transformação das comunidades onde vivem”


Celina Leão, vice-governadora do DF



A estudante Júlia Lopes, 17 anos, contou que ficou muito feliz e animada ao ser selecionada para o projeto. “É uma experiência nova, um projeto-piloto, algo inédito para a gente. É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro. Quando falaram que a gente ia acompanhar mulheres que já chegaram em lugares onde a gente sonha chegar… Nossa, fiquei ainda mais empolgada. São mulheres inspiradoras. Desde então, é só animação, felicidade e dedicação”.


Júlia vai acompanhar a vice-governadora Celina Leão e, desde já, está se preparando. “Celina é uma mulher de muita presença, firme nas opiniões, sabe se posicionar. É uma referência, um espelho para quem quer crescer politicamente e, por isso, estou estudando bastante sobre ela e sobre a trajetória dela. Já aprendi muita coisa. Está sendo uma experiência muito gratificante”.


“É incrível pensar que estamos abrindo caminho para que outras meninas também possam viver isso no futuro”, diz Júlia Lopes


De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, quando se tem acesso à informação, a apoio e oportunidades, elas transformam não apenas as próprias vidas, mas também das comunidades em que vivem, promovendo justiça social, equidade de gênero e avanços significativos na educação e na economia, por isso, empoderar meninas é garantir que elas se tornem protagonistas das próprias histórias.



“Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa”


Giselle Ferreira, secretária da Mulher



Ao ser questionada sobre a sensação de ser escolhida para o projeto, a estudante Luísa Teixeira, 17, descreve como é positivo ter seu esforço reconhecido e perceber que possui algo a mais para oferecer. “É uma sensação de reconhecimento e também de responsabilidade”. Luísa acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud, e acredita que o maior desafio será a comunicação, já que a diplomata fala pouco português. “Vou precisar me comunicar em inglês e francês, mas estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”, diz.


Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, não se pode ser o que não se vê. “Esse programa é uma ferramenta poderosa para romper ciclos de desigualdade de gênero, formar novas lideranças femininas e construir uma sociedade mais equitativa, em que mulheres estejam em posição de decisão não como exceção, mas como regra. O programa não só inspira, mas também capacita”, frisa. Segundo ela, a experiência prática desenvolve habilidades essenciais e tudo isso contribui diretamente para a autonomia feminina, permitindo que essas meninas construam um futuro com mais independência econômica, política e social.


Luísa Teixeira acompanhará a embaixadora do Haiti, Rachel Coupaud: “Estou confiante que nossa conversa vai fluir bem e teremos uma boa troca”


Todas as meninas selecionadas para o projeto estão no 3º ano do ensino médio, ou seja, no último ano escolar, e têm até 18 anos. Um dos critérios fundamentais foi o domínio do inglês ou espanhol, já que algumas das autoridades que elas irão acompanhar não falam português fluentemente. Segundo uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, essa escolha estratégica visa também inspirar as alunas dos anos anteriores.


“Ao escolhermos só alunas do 3º ano e estabelecermos critérios como domínio de idioma e engajamento social, estamos incentivando que meninas do 1º e 2º anos, ao verem o programa acontecendo, queiram se preparar, correr atrás, se desenvolver, seja no idioma, na postura, no envolvimento com causas, para que, quando chegue a vez delas, estejam prontas para serem selecionadas também”.


Uma das coordenadoras do projeto, Maria Luiza Lourenço, diz que a iniciativa inspira outras alunas a se preparar para ser selecionada em uma próxima edição


Apesar de o foco do programa ser o empoderamento feminino, a ideia não é excluir os meninos. “Nossa parceira principal é a Secretaria da Mulher, e conversamos bastante sobre isso. Temos também a participação da Subsecretaria de Enfrentamento à Violência, que trouxe a proposta de desenvolver atividades paralelas para os meninos, inclusive focadas em temas como masculinidade positiva e respeito às mulheres”, destaca Maria Luiza, que também ressalta que o projeto se preocupa com o ambiente escolar como um todo, não só com as meninas selecionadas.



“Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”


Naiara Lima, supervisora pedagógica do Centro de Ensino Médio Setor Oeste



O programa foi pensado para ter um acompanhamento direto com as três escolas participantes. Os diretores foram convidados a participar das reuniões e, dentro desse processo, cada diretor se torna o ponto focal da escola no projeto. Além disso, cada escola também conta com um professor tutor.


No caso do Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso), é a professora e supervisora pedagógica Naiara Lima, que acompanha as meninas. “Consideramos uma oportunidade única para elas, pois proporciona uma vivência que vai muito além do dia do evento em si. Desde as preparações, orientações e visitas, tudo tem contribuído para o crescimento pessoal delas. Vemos muito potencial no projeto e torcemos para que continue e se expanda, pois ele fortalece o papel das meninas como multiplicadoras dentro da escola”.


Maiara também conta que as alunas têm se engajado bastante, pois o projeto as ajuda a enxergar e ampliar o potencial, especialmente em posições de liderança e muitas já exercem esses papéis na escola, como representantes de turma ou presidentes do Grêmio, e o projeto só fortalece ainda mais essa trajetória.



“Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”


Paco Britto, secretário de Relações Internacionais



Além dos encontros de empoderamento, há um planejamento pedagógico, com atividades, palestras e ações extras, de acordo com os interesses e necessidades de cada escola.


Meninas em Ação


O projeto é inspirado no programa da organização Plan International, criadora do movimento Girls take over, que oferece a meninas de todo o mundo a oportunidade de experimentar posições de liderança. “Não podemos fechar os olhos para a injusta desigualdade de gênero que ainda se manifesta no mercado de trabalho, na educação, na política, na saúde e nas relações sociais”, afirma o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto.


“Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, afirma Ana Beatriz de Sousa


O secretário também destaca que este assunto passa por pautas importantes como a participação política e econômica; a consciência do papel social; o fortalecimento da autoestima; a tomada de decisões; acesso à educação de qualidade, à proteção contra a violência e, por isso, assumirá protagonismo de um significativo programa de Estado. “Isso mostra às meninas que é possível conquistar espaços de liderança, inspiradas em grandes mulheres que atualmente já ocupam esses espaços”.



No Distrito Federal, foram selecionadas para participar do projeto-piloto 10 meninas de cada uma das seguintes escolas: Centro de Ensino Médio Integrado do Gama (Cemi Gama), Centro de Ensino Médio 1 de Planaltina (CEM 01 Planaltina) e o Centro de Ensino Médio Setor Oeste (Cemso).


Nesse primeiro ano foi optado por uma seleção mais específica e restrita, para entender o que funciona, identificar pontos de melhoria e preparar uma expansão para os próximos anos. “Já estamos, inclusive, pensando em abrir um edital no futuro, com participação de mais escolas e número maior de meninas”, destaca Ana Beatriz de Sousa, a outra coordenadora responsável pelo Meninas em Ação.


Ela conta que a procura foi bem maior do que o esperado e tiveram autoridades que, no momento, não foram convidadas e demonstraram interesse em participar, mas como é o primeiro ano do programa, decidiram manter um formato menor, mais focado, para garantir que tudo funcione bem. “A ideia é, sim, expandir, mas de forma planejada”, explica.


 










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https://jornalismodigitaldf.com.br/meninas-em-acao-estudantes-assumem-cargos-de-lideranca-por-um-dia-no-df/?fsp_sid=134299
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Vice Governadora Celina Leão anuncia usina solar no HRAN: “Mais um passo rumo à sustentabilidade”

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Por: Jornalista Kelven Andrade



O Governo do Distrito Federal (GDF), em parceria com a Neoenergia Brasília, inaugurou uma usina fotovoltaica no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), marcando um avanço significativo na busca por soluções sustentáveis no serviço público de saúde. A novidade foi anunciada pela vice-governadora Celina Leão, que celebrou o novo passo rumo à sustentabilidade.



"Demos mais um passo rumo à sustentabilidade. Nós inauguramos a nova usina fotovoltaica do Hran. Com isso, uma das principais unidades de saúde do DF contará com energia limpa e renovável", publicou Celina em suas redes sociais.







A iniciativa contou com investimento superior a R$ 1 milhão, e foi viabilizada por meio de uma parceria entre a Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) e a Neoenergia Brasília. A nova estrutura, instalada nos telhados do hospital, tem capacidade de geração de 350 kWp, com estimativa de produção anual superior a 500 MWh.







Esse volume de energia equivale a aproximadamente 15% do consumo total do Hran, o que representa um impacto direto na redução de custos operacionais. Segundo o GDF, a economia gerada com a nova usina pode chegar a R$ 340 mil por ano — recurso que poderá ser reinvestido em outras melhorias na rede de saúde pública.



Além do benefício econômico, o projeto reafirma o compromisso do governo com práticas sustentáveis e com a redução da emissão de gases poluentes, promovendo o uso de energia limpa e renovável no setor público.



A iniciativa também se alinha a uma tendência nacional e mundial de incorporar soluções de eficiência energética nas instituições públicas, contribuindo para um futuro mais verde, com menor impacto ambiental e melhor gestão dos recursos públicos.



SAIBA MAIS:









https://jornalismodigitaldf.com.br/vice-governadora-celina-leao-anuncia-usina-solar-no-hran-mais-um-passo-rumo-a-sustentabilidade/?fsp_sid=134281
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Paciente da rede pública de saúde relata desafios e apoios na batalha contra o câncer

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Regina Souza Bispo, 53 anos, sentiu o sangue gelar ao receber o diagnóstico de câncer de mama entre 2023 e 2024. Mesmo após quatro mamografias e ecografias sem indícios da doença, ela notava algo diferente no próprio corpo. “Eu sentia uma diferença entre as mamas e fiquei incomodada. Minha ginecologista disse que eram cistos por conta da menopausa”, conta.


Após o diagnóstico de câncer, Regina Souza Bispo conseguiu se recuperar após exames e tratamento pela rede pública de saúde | Foto: Alberto Ruy/IgesDF


Hoje, depois de uma cirurgia e sessões de quimioterapia e radioterapia, todas realizadas pelo SUS, Regina relembra os momentos mais dolorosos e celebra a vitória da vida e da medicina. “Minha ginecologista me encaminhou para uma mastologista, que foi quem sugeriu fazermos uma punção, depois de mais duas mamografias que não apontavam o câncer maligno”, conta.


Com o diagnóstico de câncer finalmente confirmado, Regina sentiu como se aquilo fosse uma sentença. “Aí o inferno congela, né? Você pensa que vai morrer, porque é câncer. Foi então que a médica solicitou a cirurgia e o encaminhamento para a oncologia”, conta. Após entrar na fila da regulação da Secretaria da Saúde, Regina foi chamada para realizar a cirurgia no Hospital de Sobradinho.


“Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, afirma Regina, que fez quimioterapia e radioterapia pelo SUS


Após o período de recuperação da cirurgia, Regina chegou ao Hospital de Base encaminhada para o início das sessões de quimioterapia. “A primeira vez que você vai fazer quimioterapia, dá a impressão de que você vai morrer. Sentia uma sensação estranha no rosto, como se eu estivesse tendo uma crise de sinusite”, lembra. “Depois de algumas sessões, essa sensação passa”, conta Regina.



Com o tempo, os efeitos colaterais se intensificaram. “Engordei 15 quilos por causa dos remédios. Tive enjoo, vômitos e, na penúltima quimio, fui diagnosticada com neuropatia periférica. Sentia as mãos e pernas dormentes, como se estivessem sendo esmagadas”. A reação adversa é considerada comum em algumas pessoas que passam pelo tratamento.


Após a quimioterapia, Regina iniciou sessões de radioterapia no Hospital Santa Lúcia, também pelo SUS. “Foram 15 dias seguidos. Eles marcam a pele com caneta e colocam esparadrapos. A pele fica muito sensível. Durante e depois do tratamento, nada de sol”, explica. “Os médicos disseram que o efeito da radioterapia é eterno”.


A rotina mudou completamente. “Antes, eu era cabeleireira e tirava até R$ 10 mil por mês. De repente, parei de trabalhar. Todo o dinheiro que eu tinha foi usado com transporte para o tratamento.” Apesar das dificuldades, ela se considera uma sobrevivente. “Muita gente descobre tarde demais.”


O apoio do marido foi fundamental, conta ela: “Ele esteve ao meu lado em tudo. Me dava banho, fazia minha comida, me levantava. Trabalhava à noite e, mesmo cansado, cuidava de mim. Já meus amigos e familiares desapareceram”.


O SUS e o atendimento no Hospital de Base


Regina elogia o atendimento que recebeu no Hospital de Base: “Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz”


Regina avaliou como muito bom o atendimento que recebeu durante o seu tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal e agradece pela existência do Sistema Único de Saúde. “Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso”, lembra.


“Quando eu cheguei aqui no Hospital de Base, descobri que esses médicos têm muita empatia pelos doentes, sabe? Os médicos olham pra você com amor, com respeito. Eles se doam de verdade”, sentencia Regina. “Para trabalhar em hospital, tem que ter muito amor. Eu fui muito bem-atendida por todos. Fiquei internada três dias na UTI, e seis dias no décimo andar. Todos os médicos que passaram por mim me atenderam bem. Todos os exames que eu precisei fazer, eu fiz. Bendito seja o SUS.”



“Se eu tivesse que pagar tudo o que eu fiz, se vendesse minha casa, meu carro, mesmo assim não dava pra pagar o tratamento. Cada quimioterapia que eu fiz custava R$ 25 mil. É muito dinheiro, né? Uma cirurgia, as sessões de radioterapia, não teria dinheiro nunca para isso”


Regina Souza Bispo



De acordo com Regina, sem o SUS, a maioria das pessoas nunca iria conseguir fazer um tratamento digno. “Não são todos os países que oferecem tratamento gratuito, não. Sempre há o que melhorar. Porém, o que eu tenho hoje de respaldo no meu tratamento, eu encontrei aqui”, lembra.


Regina faz questão de agradecer o cuidado que recebeu dos médicos do ambulatório de oncologia do Hospital de Base. “Queria agradecer às doutoras Ana Carolina, Milena Macedo Couto, Juliana Moura Ribeiro, Thatiani Dini e Maritha Araújo, e também a Leonardo Guerra, pelo carinho que tiveram comigo esse tempo todo. Foram todos maravilhosos comigo, sempre me dando toda a atenção e me ajudando a encarar o tratamento”, lembra.


Ao final da entrevista, Regina não consegue mais segurar as lágrimas. “O câncer não foi um atestado de óbito para mim. É uma chance que você tem na vida de melhorar como pessoa. Você tem a oportunidade de enxergar a vida com outros olhos e de ver que Deus existe de verdade. E você não escuta a voz dele só quando você não quer. Quando você se fecha, você não consegue escutar nem você mesmo, mas quando abre os olhos e o coração, Deus fala nitidamente. É amor. É só amor”, conclui Regina.


*Com informações do IgesDF


 










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https://jornalismodigitaldf.com.br/paciente-da-rede-publica-de-saude-relata-desafios-e-apoios-na-batalha-contra-o-cancer/?fsp_sid=134269
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