Valor da produção primária florestal aumenta 11,2% em 2023

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Em 2023, a pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção primária florestal em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção, o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao verificado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor.

A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor da produção da silvicultura superou o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na extração vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção primária florestal (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

A silvicultura é a exploração de florestas plantadas para fins comerciais e o extrativismo vegetal é a exploração dos recursos vegetais naturais.

A participação dos produtos madeireiros segue preponderante no setor silvicultural, representando 98,2% do valor da produção florestal. O conjunto dos produtos madeireiros com origem em áreas plantadas para fins comerciais registrou aumento de 15,4% no valor da produção, enquanto naqueles decorrentes da extração vegetal o aumento foi de 0,5%. Esses resultados ratificam a tendência de crescimento dos produtos madeireiros oriundos da silvicultura e registra-se uma estabilidade nos da extração desde 2021.

Entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve registro de crescimento do valor da produção em todos os grupos, sendo mais acentuado na lenha, que aumentou 20,6%. O valor da produção da madeira destinada à fabricação de papel e celulose cresceu 19,4%; do carvão vegetal, 6,5%; e da madeira em tora para outras finalidades, 16,2%.

A extração vegetal registrou aumento no valor gerado em 2019 (6,8%), 2020 (5,8%) e 2021 (31,6%), porém, em 2022, registrou redução de 0,3% e, em 2023, apresentou pequena diminuição de R$ 132,0 mil em valores correntes. Enquanto os produtos madeireiros respondem pela quase totalidade do valor da produção da silvicultura (98,2%), na extração vegetal esse grupo representa 64,2%, seguido pelos alimentícios (29,9%), ceras (3,6%), oleaginosos (1,6%) e outros (0,7%).

Entre os produtos extrativos não madeireiros, o açaí, com R$ 853,1 milhões, e a erva-mate, com R$ 589,6 milhões, são os produtos que mais geram valor da produção a preços correntes. Entre o grupo de produtos alimentícios, o açaí, a erva-mate, a castanha-do-pará ou castanha-do-brasil, o pequi (fruto) e o pinhão representam 46,0%, 31,8%, 9,3%, 3,5% e 3,3%, respectivamente, do valor da produção nacional.

As regiões Sul e Sudeste concentram grande parte da produção florestal do país. Juntas, responderam por 69,1% do valor total da produção nacional. Considerando apenas o segmento das florestas plantadas, esse valor é ainda mais concentrado (79,7%). O estado de Minas Gerais continua registrando o maior valor da produção para esse segmento, atingindo R$ 8,3 bilhões em 2023, o que representa 26% do valor da produção nacional da silvicultura, seguido pelo estado do Paraná, com R$ 5,1 bilhões, 16% do total nacional.

A área estimada de florestas plantadas totalizou 9,7 milhões de hectares, dos quais 68,8% encontravam-se nas regiões Sul e Sudeste. Estavam plantados no Brasil 7,6 milhões de hectares de eucalipto e 1,8 milhão de hectares de pinus. As áreas com cobertura de eucalipto corresponderam a 78,1% das florestas plantadas para fins comerciais no país. Enquanto 44,7% das áreas de eucalipto concentraram-se na Região Sudeste, observou-se predominância de florestas de pinus, correspondentes a 85,5%, na Região Sul.

“No Sudeste, o destaque é a plantação de eucalipto. No Sul, a predominância é de pinus. No Nordeste, a gente tem o extrativismo madeireiro e o grupo de alimentícios e ceras. No Norte, a gente tem extrativismo madeireiro e a produção de açaí. E no Centro-Oeste, a gente tem tanto as plantações de eucalipto quanto o extrativismo madeireiro”, disse Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agricultura do IBGE.

Silvicultura

“Verificou-se, em 2023, aumento do valor nominal da produção da silvicultura, que atingiu R$ 31,7 bilhões, o que representa crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior, confirmando a tendência de ampliação no setor que, em 2022, registrou aumento de 16,9% em relação a 2021. Todos os produtos do setor madeireiro apresentaram crescimento, com destaque para a madeira em tora para papel e celulose (19,4%) e a lenha (20,6%). No grupo dos não madeireiros, dois produtos registraram queda na produção – cascas secas de acácia-negra (-22,2%) e resina (-40,3%), enquanto a produção de folhas de eucalipto aumentou 68,3%, diz o IBGE.

O Brasil, que registra os maiores índices de produtividade de biomassa florestal com origem em áreas plantadas, destaca-se, internacionalmente, no mercado de papel e celulose. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, a celulose ocupou o 10º lugar no ranking das exportações totais do país em 2023 (2,3%), com 19,1 milhões de toneladas exportados, que geraram US$ 7,9 bilhões, uma redução de 5,3% frente ao ano anterior. O setor da madeira em tora para papel e celulose permanece com tendência de alta, atingindo o valor de R$ 11,7 bilhões, crescimento de 19,4% no valor da produção, após o crescimento de 35,4% registrado em 2022.

A segunda colocação no valor da produção da silvicultura foi ocupada pela madeira em tora para outras finalidades, que cresceu 16,2% em relação a 2022. Com isso, o carvão vegetal passou a ocupar a terceira posição na geração de valor da silvicultura, com 23,6% do total do setor, somando R$ 7,5 bilhões, o que indica aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Em termos de volume produzido, houve retração de 4,9%.

Entre os produtos madeireiros da silvicultura, apresentaram aumento na quantidade produzida a lenha (5,8%), a madeira em tora para papel e celulose (3,0%) e a madeira em tora para outras finalidades (2,6%).

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Soco em marqueteiro de Nunes é registrado como lesão corporal

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A agressão do assessor do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), Nahuel Medina, contra Duda Lima, publicitário do atual prefeito e também candidato Ricardo Nunes (MDB), foi registrada como lesão corporal pela Polícia Civil de São Paulo.

Na noite de ontem (23), no final de um debate eleitoral realizado pelo grupo Flow, Medina, de 26 anos, desferiu um soco no rosto de Lima, de 51 anos, logo após Marçal ter sido expulso do debate em razão de não ter cumprido as regras do evento. O caso foi registrado no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino, zona Sul da capital paulista.

“Um homem de 51 anos, assessor de um candidato, apresentava ferimentos após ter sido agredido pelo assessor de 26 anos de outro candidato. As partes foram encaminhadas à delegacia, onde assinaram um Termo Circunstanciado (TC). O caso foi encaminhado para o Juizado Especial Criminal (Jecrim) para as medidas cabíveis”, diz o texto de nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado de São Paulo.

Lima sofreu ferimentos no olho, precisou tomar pontos, e realiza na tarde de hoje uma bateria de exames no hospital Albert Einstein, na capital paulista.

Em nota, o Grupo Flow lamentou o ocorrido e disse que a polícia foi acionada e agiu rapidamente. “Lamentavelmente, após as considerações finais, houve um episódio de agressão. Para garantir a segurança de todos, contamos com uma equipe de seguranças dentro e fora do estúdio. Além disso, a polícia, que estava acompanhando o evento desde o início, foi prontamente acionada e agiu rapidamente”.

Medidas cautelares

A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça uma medida cautelar contra Nahuel Medina, solicitando que o agressor seja proibido de se aproximar do publicitário a menos de 300 metros. A polícia ainda requereu que Medina não tenha contato com Lima, não possa frequentar os mesmos locais e seja proibido de postar ameaças ou ofensas contra o publicitário.

“A decretação de tais medidas faz-se imperiosa com objetivo de prevenir a prática de novas infrações especialmente considerando o acirramento da campanha eleitoral, com previsão de novos debates nos próximos dias, onde há o risco de ameaças ou ataques”, diz o termo de representação assinado pela delegada Eliane Tomé Paro Bellagamba. 

Em depoimento, Lima disse que o agressor, após Marçal ser expulso do debate, aproximou um celular de seu rosto e que, para se desvencilhar da situação, afastou o aparelho. “Passados minutos, estava em uma roda com outros assessores, quando foi surpreendido pelas costas, com um golpe de soco violento contra sua face. Com o impacto, seus óculos quebraram e o chão ficou inteiramente ensanguentado”, diz o texto do depoimento do publicitário.

Já Medina disse em depoimento que, antes do início do debate, o publicitário havia o empurrado e que, após a expulsão de Marçal do debate, passou a filmar Lima com o celular. “Na hora que [o publicitário] percebeu que estava sendo filmado, foi com força em sua direção, enfiou as mãos por dentro de sua camisa e tirou o celular de suas mãos. Alega que, instintivamente, se defendeu, se assustou e levou a mão em direção ao indivíduo”, diz o texto do depoimento de Nahuel Medina.  

Racismo

A presidente estadual do PSOL de São Paulo e candidata a vereadora da capital paulista, Débora Lima, afirmou que foi vítima de racismo ao criticar, nas redes sociais, a agressão feita por Nahuel ao publicitário. 

“É tudo farinha do mesmo saco! Precisamos varrer o bolsonarismo de SP. É Boulos”, disse Débora em uma postagem no Instagram. Nos comentários, ela foi ofendida com palavras como “macaquinha”. 

“Em um post sobre o debate entre os candidatos a prefeito, fui ofendida com injúrias raciais explícitas. Nunca me calei perante ao racismo, e não vai ser agora que irão me intimidar. Já abri um boletim de ocorrência e vou até o fim para que a justiça seja feita e esse racista seja punido. É assim que deve funcionar em uma democracia”, disse.

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Câmara Legislativa discute desafios da educação inclusiva no DF

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na manhã desta quarta-feira (25), uma audiência pública na Escola Parque Anísio Teixeira, em Ceilândia, para debater a promoção da educação inclusiva nas unidades de ensino público do DF. A iniciativa, liderada pelo deputado Chico Vigilante (PT), retomou discussões iniciadas em abril, com o objetivo de avaliar se as demandas de profissionais da educação e familiares de estudantes com deficiência foram atendidas.

Durante o encontro, professores e familiares expuseram os principais desafios enfrentados na educação inclusiva no DF, apontando a “negligência” da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em suprir as necessidades das instituições. Entre as críticas mais recorrentes, destacaram-se a falta de investimento, infraestrutura inadequada, carência de equipes qualificadas e a marginalização de alunos com deficiência.

“A verdade é que vamos continuar nessa luta, propondo e promovendo espaços de diálogo até que o DF se torne, de fato, referência em educação inclusiva avançada”, afirmou Chico Vigilante.

Problemas na estrutura e falta de profissionais

Professores como Paula Cristina, da Escola Classe 22 de Ceilândia, reforçaram as reclamações, destacando a carência de equipes completas nas escolas. “Deveríamos ter uma equipe com psicólogos, orientadores educacionais, pedagogos e salas de recursos. No entanto, o que vemos, muitas vezes, é um único pedagogo acumulando todas essas funções”, comentou Paula.

Érica Curado, da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça), apontou a falta de capacitação dos profissionais como um dos maiores obstáculos para a inclusão de estudantes com deficiência. “A maioria dos educadores não tem formação específica, o que compromete a qualidade do ensino. O problema não está nos alunos, mas nas barreiras que eles enfrentam”, destacou.

Inadequação das políticas públicas

O deputado Fábio Felix (PSOL) criticou a ineficácia da Lei de Gestão Democrática na Educação Básica (Lei nº 4.751/12), que prevê a participação da comunidade escolar nas decisões. Segundo ele, a legislação se mostra insuficiente quando as gestões não conseguem ouvir as necessidades reais. “Educação inclusiva não se faz com uma canetada, mas com diálogo”, frisou Felix, que também mencionou a desvalorização e a baixa remuneração dos profissionais como fatores agravantes.

Perspectivas federais para a inclusão

Representando o Governo Federal, Naira Gaspar, diretora da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), ressaltou a importância de adesão ao Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência: Viver Sem Limite, como uma forma de fortalecer políticas públicas inclusivas no DF e em outros estados. “Precisamos construir políticas públicas anticapacitistas, e o novo Viver Sem Limite é essencial para isso”, afirmou.

Além disso, Naira destacou a criação do Sistema Nacional de Avaliação Unificada da Deficiência (SISNADEF), que visa avaliar as capacidades, necessidades e impactos da deficiência na rotina de vida dos indivíduos, por meio de um trabalho interministerial.

A audiência contou ainda com a presença de Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da SEEDF, e Júlio Barros, diretor do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), além de representantes do Ministério da Educação (MEC) e da Associação Abraça.

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IgesDF abre processo seletivo para enfermeiros nas áreas de oncologia e hematologia

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Nesta segunda-feira (23), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) lançou um novo processo seletivo para formar um cadastro reserva de enfermeiros nas áreas de oncologia e hematologia. A carga horária para a vaga é de 36 horas semanais, com uma remuneração bruta de R$ 4.669,05.

O IgesDF incentiva a participação de pessoas com deficiência em seus processos seletivos. Abaixo estão os requisitos para a vaga e os benefícios:

Requisitos obrigatórios
  • Graduação completa em Enfermagem, comprovada por diploma emitido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso assinada e carimbada (válida apenas para os 6 meses após a conclusão);
  • Pós-Graduação (cursando) nas áreas de Oncologia ou Hematologia, com certificado reconhecido pelo MEC (deve ser enviado documento frente e verso) ou declaração de conclusão de curso assinada e carimbada;
  • Registro no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) como enfermeiro;
  • Experiência mínima de 6 meses como enfermeiro assistencial em Oncologia ou Hematologia, comprovada conforme os itens 5.1.10.3 a 5.1.10.11 do edital.
Requisitos desejáveis
  • Certificado de conclusão de curso em Port-a-Cath;
  • Certificado de conclusão de curso em Cateter Central de Inserção Periférica (PICC);
  • Certificado de conclusão de curso em Suporte Avançado de Vida;
  • Experiência mínima de 6 meses no manejo de pacientes críticos, comprovada conforme os itens 5.1.10.3 a 5.1.10.11 do edital;
  • Experiência mínima de 6 meses na administração de medicamentos quimioterápicos, comprovada conforme os itens 5.1.10.3 a 5.1.10.11 do edital.

Os benefícios da vaga incluem auxílio-transporte, alimentação (de acordo com o acordo coletivo de trabalho, além de jornada e local de trabalho, caso não sejam fornecidos pela instituição), acesso a um clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga no aniversário.

Para mais informações sobre o processo seletivo, incluindo o edital e orientações sobre como se inscrever, acesse o site oficial do IgesDF.

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Transporte coletivo do DF será reforçado com 90 novos ônibus

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O transporte público coletivo do DF receberá mais uma remessa de 90 ônibus novos. Dos 377 ônibus previstos para a renovação da frota da empresa Marechal, 78 veículos já foram entregues e estão circulando. Nesta semana, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) está acompanhando de perto a fabricação das unidades restantes.

O subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus (à esquerda), acompanha a fabricação dos ônibus da Marechal, em São Paulo | Foto: Divulgação/Semob

“A próxima remessa será de 90 veículos do modelo que a Volvo lançou no ano passado. É um veículo silencioso, com ar-condicionado, sistema de freios moderno e controle de portas que oferece conforto e segurança para os passageiros. E estão sendo fabricados com portas dos dois lados, para atender o embarque e desembarque no corredor exclusivo da EPTG e no Boulevard”, explicou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

A média de idade dos coletivos do DF é de apenas três anos. É a maior frota de ônibus Euro 6 do país

Os veículos Volvo B320R estão sendo fabricados em Botucatu (SP). Os gestores da Semob acompanham a fabricação de acordo com o cronograma de renovação da frota da Viação Marechal. Os novos ônibus são equipados com o motor Euro 6 e possuem suspensão com sistema de “ajoelhamento” que facilita o embarque e desembarque de passageiros, melhorando a acessibilidade.

A empresa Marechal é responsável por operar as linhas do transporte público coletivo em Taguatinga, Guará, Águas Claras, Ceilândia e Park Way. Ao todo, são 144 linhas, com a utilização de 478 veículos. A região (área 4) é responsável por cerca de 3,2 milhões de acessos por mês – 145 mil passageiros por dia/útil.

Mais linhas, mais viagens

Dos 78 veículos entregues em agosto, 22 são micro-ônibus que operam as novas linhas do serviço de transporte de vizinhança (zebrinha). Além de ampliar a linha 0.008 de Águas Claras, os zebrinhas estão atendendo os passageiros das linhas 959.2 e 959.3, que circulam em Arniqueira e também tiveram o itinerário ampliado em Taguatinga, passando a operar na área central da cidade.

Todos os novos ônibus da Marechal são equipados com ar-condicionado, com motores Euro 6 (menos poluentes) e com acessibilidade e elevador para acesso das pessoas com deficiência, com avanço tecnológico e conforto.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por renovação e ampliação, contando atualmente com 2.914 veículos.

A média de idade dos coletivos do DF é de apenas três anos. É a maior frota de ônibus Euro 6 do país. A tecnologia desses veículos contribui para a qualidade do ar e a preservação do meio ambiente, com menos 80% de gases e menos 50% de partículas poluentes.

*Com informações da Semob-DF

 

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Câmara Legislativa discute mudança de nome da DF-097 para “Estrada Parque Brazlândia” em audiência pública

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) realizou, na terça-feira (24), uma audiência pública para discutir o projeto de lei nº 1070/2024, que propõe a mudança de nome da rodovia DF-097 para “Estrada Parque Brazlândia”. O evento ocorreu às 19h, no Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, com participação aberta à população e transmissão ao vivo pela TV Câmara Distrital (Canal 9.3) e pelo YouTube.

De autoria da deputada Paula Belmonte (Cidadania), tanto a audiência quanto o projeto buscaram evidenciar a importância da rodovia para a região de Brazlândia, além de incentivar o debate público sobre a infraestrutura local. A DF-097 margeia a Colônia Agrícola 26 de Setembro e o Parque Nacional de Brasília, conectando-se à Estrada Parque Contorno (DF-001), mas atualmente está apenas parcialmente asfaltada, o que limita sua eficiência como via de ligação entre Brazlândia e o Plano Piloto.

Segundo Belmonte, a falta de alternativas viáveis para o deslocamento aumenta o tempo de trajeto dos moradores, que muitas vezes são obrigados a recorrer a rotas mais longas, como a EPTG, o que pode estender a viagem em até 1,5 hora. A parlamentar acredita que renomear a rodovia poderá trazer atenção para a necessidade de melhorias na via, promovendo o crescimento econômico da região e criando uma nova alternativa para a sobrecarregada Via Estrutural.

“A audiência pública é um instrumento essencial para fortalecer o exercício da cidadania e a participação popular na gestão pública”, afirmou Belmonte, destacando a importância do evento para que a comunidade participe diretamente das decisões que impactam suas vidas.

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Drones equipados com câmeras térmicas auxiliam no combate a incêndios florestais e fortalecem a segurança

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) passou a utilizar drones com câmeras térmicas em suas operações, ampliando a capacidade de monitoramento e consciência situacional. Embora o equipamento ainda esteja em fase final de testes, já está sendo utilizado desde a semana passada em apoio ao Corpo de Bombeiros no combate a incêndios florestais. Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, o uso dos drones permite atuar em áreas de difícil acesso, identificar comportamentos suspeitos e responder rapidamente a emergências. “Na semana passada, conseguimos identificar focos subterrâneos de incêndio e direcionar as equipes, mesmo em áreas sem fogo visível. É uma ferramenta extremamente eficaz, essencial para diversas situações. A incorporação de novas tecnologias tem sido fundamental para aumentar nossa capacidade de ação e garantir um DF mais seguro”, destacou Avelar.

Os drones também serão utilizados para monitorar acampamentos e locais com fogueiras, permitindo o acionamento imediato das equipes de segurança. Além disso, a SSP-DF está adquirindo mais nove drones para fortalecer a atuação da pasta.

De acordo com o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury, o trabalho conjunto entre as subsecretarias de Operações Integradas e de Inteligência possibilitará missões autônomas para vigilância e patrulhamento, como no monitoramento noturno de furtos de cabos de energia ou fogueiras próximas à vegetação. As imagens dos drones, transmitidas em tempo real ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), também poderão ser acessadas pelas equipes no terreno via celular, aumentando a efetividade das ações.

Com autonomia de voo de 45 a 50 minutos por bateria, os drones são capazes de cobrir grandes áreas e exibir imagens térmicas e comuns simultaneamente, permitindo a comparação em tempo real. Além disso, podem monitorar objetos a grandes distâncias e identificar focos de incêndio. As rotas e missões podem ser automatizadas, cobrindo áreas estratégicas previamente mapeadas, sem a necessidade de um operador constante.

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Câmara Legislativa debate concessões de espaços públicos à iniciativa privada

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A sessão desta quarta-feira (25) da Câmara Legislativa foi marcada por intensos debates sobre a concessão de espaços públicos à iniciativa privada, com foco nos contratos para a gestão da rodoviária do Plano Piloto e do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Parlamentares da oposição e da base governista expressaram posições divergentes em relação ao tema, levantando questionamentos sobre a transparência e os benefícios dessas parcerias.

O deputado Chico Vigilante (PT) abriu as discussões denunciando possíveis impactos na preservação do patrimônio da capital, mencionando a instalação de um Atacadão Costa e planos para uma loja da Havan nas proximidades do estádio. “Quero em minhas mãos todos os contratos, quem seriam os beneficiados, quanto a Arena BRB pagou ao estado e o que a população ganhou com isso”, exigiu o parlamentar, criticando que essas intervenções poderiam “desfigurar o tombamento da cidade”. Ele ainda lembrou que o GDF já suspendeu os alvarás relacionados ao atacadão.

Fábio Felix (PSOL), por sua vez, reforçou a representação que protocolou no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF) sobre o contrato de concessão da Arena BRB, nome dado ao estádio pela empresa administradora. Felix alertou que a concessionária deveria começar a pagar a outorga em 2025, mas um aditivo estendeu esse prazo para 2027. “Há um desvirtuamento completo do projeto”, criticou, apontando que a transformação do espaço esportivo em um “canteiro de obras” prejudicava o local.

Em contraste, o deputado Thiago Manzoni (PL) defendeu o papel da iniciativa privada na gestão do estádio. Segundo ele, o problema original foi criado pelo governo ao não saber o que fazer com o “elefante branco” que consumia recursos públicos. Ele argumentou que, sem concessão, o estado seria responsável pelo alto custo de manutenção do estádio.

Já Gabriel Magno (PT) defendeu a importância da fiscalização dos contratos e criticou empresas que exploram o espaço público sem cumprir suas obrigações. Enquanto isso, Pastor Daniel de Castro (PP) concordou que a gestão privada pode ser vantajosa, desde que haja benefícios para a população, lembrando que o estádio recentemente atraiu o maior público do Campeonato Brasileiro.

Além das discussões sobre o estádio, Gabriel Magno também informou que ingressou com uma representação no TC-DF contra a concessão da rodoviária do Plano Piloto, pedindo a suspensão da licitação para obter esclarecimentos do governo. “Não pode entregar o patrimônio público da cidade para o primeiro que aparece”, sintetizou o deputado, cobrando maior transparência no processo.

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GDF realizará o plantio de mais de 5,3 mil mudas nativas do Cerrado nos arredores do STF

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Uma parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Supremo Tribunal Federal (STF) transformará os arredores da Corte em uma ampla área verde no centro de Brasília. Nesta quarta-feira (25), foi assinado um acordo para o plantio de 5.270 mudas nativas do Cerrado, criando um bosque na região.

O acordo foi formalizado pelo governador Ibaneis Rocha, pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e pelo presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Fernando Leite. “Estamos confiantes de que o bosque ficará lindo. O GDF valoriza essa parceria com o Judiciário, que não se limita à urbanização, mas também inclui melhorias no STF, como o projeto do estacionamento subterrâneo. Estamos à disposição para colaborar com outras iniciativas, como fizemos com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), seja com construções, iluminação ou arborização”, destacou Ibaneis Rocha.

O projeto, desenvolvido pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, busca criar um ambiente mais agradável para trabalhadores e visitantes. As espécies foram selecionadas de acordo com as condições climáticas do Distrito Federal, assegurando a sustentabilidade do bosque. Para viabilizar o plantio das novas mudas, a Novacap removerá algumas árvores já existentes. O ministro Luís Roberto Barroso agradeceu a colaboração do governo local e ressaltou a importância do meio ambiente: “Embora não possamos mudar o mundo inteiro, podemos transformar o que está ao nosso redor. Esse plantio é uma contribuição significativa do STF neste momento que enfrentamos no Brasil e no mundo. Não se trata mais apenas de pensar nas futuras gerações, estamos lidando com os problemas do presente”, afirmou.

O protocolo de intenções, que vigora por cinco anos, pode ser prorrogado pelo mesmo período ou enquanto as obrigações forem cumpridas. O acordo não implica compromissos financeiros entre as partes, sendo executado conforme os limites orçamentários e operacionais de cada instituição. “A Novacap realiza engenharia social. Nosso papel é continuar o sonho de Juscelino Kubitschek, e não só construir, mas cuidar, regar e manter este parque. Brasília é uma obra em constante evolução, que nos inspira a sonhar e construir juntos”, disse Fernando Leite, presidente da Novacap.

Neste ano, a Novacap aumentou os investimentos em manutenção da arborização no DF, destinando R$ 51,4 milhões para esse fim. Em comparação, em 2023, o investimento foi de R$ 44,7 milhões e, no ano anterior, R$ 41,2 milhões.

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Túnel Rei Pelé passa por modernização com novas tecnologias de segurança

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Desde terça-feira (24), o Túnel Rei Pelé, em Brasília, está interditado das 23h às 5h para a realização de melhorias nos sistemas de automação. As intervenções ocorrem em duas etapas: de 24 a 29 de setembro, o bloqueio será no túnel Sul, sentido Plano Piloto; de 30 de setembro a 6 de outubro, será a vez do túnel Norte, sentido Ceilândia, ser fechado ao tráfego.

Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, o fechamento ocorre sempre no período noturno para minimizar o impacto sobre a população. “As obras são essenciais para garantir a mobilidade urbana no Distrito Federal, e qualquer mudança no cronograma será comunicada com antecedência”, afirma.

João Paulo Nery, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, informou que a intervenção inclui a instalação de câmeras de alta tecnologia, novos sensores e sistemas de automação, além de ampliar a comunicação de emergência no túnel. “Estamos trazendo tecnologia de ponta para oferecer mais segurança, qualidade e conforto aos motoristas que utilizam o túnel diariamente”, conclui o subsecretário.

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Câmara Legislativa destaca papel de Brasília nas relações internacionais com exposições culturais

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Três exposições simultâneas em cartaz na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) evidenciam a importância de Brasília nas relações internacionais. A capital do país, que sedia diversas embaixadas e acolhe o corpo diplomático de várias nacionalidades, vê a CLDF, representante do povo do Distrito Federal, como parte das instituições que mantêm cooperação com delegações estrangeiras.

Coordenadas pelo Conselho de Cultura da Câmara, as mostras são realizadas em parceria com as embaixadas de Trinidad e Tobago, Equador e Israel, e exploram aspectos históricos, culturais e geográficos desses países.

A exposição “Visões”, disponível até o dia 27 deste mês, traz fotografias da jornalista Cláudia Godoy, apresentando um panorama de Trinidad e Tobago. O país caribenho é conhecido pela perfuração do primeiro poço de petróleo do mundo, em 1857, e pelo desenvolvimento do Steelpan, tambor de aço criado por afrodescendentes, agora considerado instrumento nacional e homenageado anualmente pela ONU.

A mostra “Vulcões”, com obras do artista equatoriano Jorge Lara, pode ser visitada até 16 de outubro. Utilizando cores vibrantes e abstração geométrica, o artista retrata a presença marcante de mais de 40 vulcões no Equador, enfatizando a harmonia com a natureza. A Constituição do país, desde 2008, reconhece a Pachamama (Mãe Terra) como uma entidade com direitos constitucionais.

Já a exposição “Céu sem Estrelas: Infância na Shoá”, organizada pelo Museu do Holocausto de Jerusalém, aborda as experiências de crianças judias durante o Holocausto. Composta por 27 painéis, a mostra traz desenhos, cartas e brinquedos que revelam estratégias de sobrevivência durante o genocídio. A exposição fica aberta até o final deste mês.

O deputado Wellington Luiz, presidente da CLDF, destacou a relevância da colaboração com países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil: “A Câmara Legislativa mantém as portas abertas para os países que compartilham laços com nossa nação. Ao receber essas mostras, a Casa aproxima o público brasiliense de outras culturas e reforça o respeito pela autodeterminação dos povos.”

As exposições “Visões – Trinidad e Tobago”, “Vulcões” e “Céu sem Estrelas: Infância na Shoá” estão abertas ao público no Espaço Cultural Athos Bulcão e na Galeria do Espelho d’Água da CLDF, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h, com entrada franca e classificação indicativa livre.

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Readequação de retornos beneficiará 60 mil motoristas na BR-060

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O Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 1 milhão na readequação de dois retornos na BR-060, no sentido Brasília/Goiânia. As obras, em andamento, buscam atender a uma demanda antiga dos moradores e motoristas que trafegam pela região, solucionando problemas recorrentes de acidentes na via provocados pela imprudência dos condutores.

Readequação de retornos na BR-060, rota estratégica para o desenvolvimento econômico e social do DF, tem investimento de R$ 1 milhão | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O diretor do 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), Jarbas Silva, explica que, antes da intervenção viária, os retornos existentes no local não apresentavam a segurança necessária para a conversão dos condutores. Na ocasião, em uma tentativa de solucionar o problema, a então concessionária responsável pela gestão do trecho decidiu fechar os acessos.

“Essa medida incomodou a população, que reclamou bastante e, diante da demanda, o GDF solicitou ao DER-DF que fizesse um estudo sobre a execução do projeto para os novos retornos”, explica o servidor.

O vigia Heromar da Silva já viu diversos acidentes na pista: “Agora, graças a essa obra, vai ser mais seguro”

Segundo o diretor, medidas foram adotadas para assegurar a integridade do trânsito na região. “Os retornos foram feitos com deslocamento maior em relação aos antigos acessos. Outro ponto contemplado foi a ampliação das faixas de aceleração, que, nos anteriores, eram muito pequenas, tornando a saída do motorista para a rodovia insegura”.

As duas novas reversões somam 840 metros lineares de pista. Em razão da declividade do trecho, o DER-DF instalou três manilhas para escoamento das águas pluviais com um metro de diâmetro cada. Além disso, a região já conta com sinalização vertical instalada.

Rota estratégica

“O retorno era muito longe e as pessoas preferiam se arriscar nessa travessia quase improvisada. Agora, além de nos dar mais segurança, vai melhorar nossa entrada”, diz Maria Cristina Pereira

A BR-060 é uma rota estratégica para o desenvolvimento econômico e social do DF, uma vez que figura como uma das principais vias de ligação e escoamento da capital federal com outras regiões do país. A radial começa em Brasília e termina em Bela Vista (MS), na fronteira com o Paraguai.

Por lá, passam diariamente mais de 60 mil veículos, entre carros, motocicletas, ônibus e caminhões. Com as obras, eles passarão a contar com um retorno seguro e eficiente, reduzindo o risco de acidentes e oferecendo mais comodidade para quem precisa acessar o sentido oposto da via.

Morador da região, o vigia Horomar da Silva, 57, flagrou inúmeros acidentes na pista: “Realmente, não era legal porque tinha muita batida. Isso porque a pessoa saía diretamente para a pista, não havia sequer uma faixa de desaceleração. Agora, graças a essa obra, vai ser mais seguro”, avalia.

Um dos retornos está localizado nas proximidades de Samambaia Sul, em frente à Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) da cidade. De acordo com a gerente Maria Cristina Pereira, 39 anos, antes das obras, o motorista interessado em acessar a ADE precisava percorrer quilômetros de pista. “Realmente, era um problema, pois o retorno era muito longe e as pessoas preferiam se arriscar nessa travessia quase improvisada. Agora, além de nos dar mais segurança, vai melhorar nossa entrada”, pontua.

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Investimento de R$ 195 milhões leva infraestrutura e qualidade de vida aos moradores do Gama

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Prestes a completar 64 anos, o Gama acumula uma série de melhorias nas áreas de educação, saúde, acessibilidade e mobilidade. De 2019 para cá, a região administrativa recebeu investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) de aproximadamente R$ 195 milhões. Os recursos viabilizam a execução de 113 obras de infraestrutura, trazendo benefícios aos 160 mil habitantes.

“A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva”, afirma a administradora do Gama, Joseane Feitosa.

Uma importante obra em curso é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

Com as melhorias na infraestrutura, moradores do Gama destacam que a região administrativa é diferenciada. A diarista Mariluz Alves Silva, 62, confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa.

“A cidade estava parada e sem investimentos. Desde 2019, com o Governo Ibaneis Rocha, a gente tem visto o fortalecimento do Gama. Hoje a região deixou de ser uma cidade-dormitório. É uma cidade que tem vida própria, que continua em crescimento, transformando a vida das pessoas de forma positiva”

Joseane Feitosa, administradora do Gama

“Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. É uma região maravilhosa e que acolhe muitas pessoas. Minha família inteira mora aqui. A minha vida toda é aqui. Eu consigo resolver tudo na região sem precisar me deslocar para o Plano Piloto. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada. Quem bebe da água do Gama não esquece”, diz, com um sorriso no rosto.

Quem também não sai do Gama por nada é o empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, 47. Mineiro, ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar.

“A cidade vem evoluindo bastante, vem se destacando com novos moradores, novas moradias. Tem melhorado muito. Vim de Minas para cá com 17 anos e não trocaria o Gama para uma cidade porque já diz o ditado: ‘Quem ama mora no Gama’. E não só mora, como fica no Gama”, complementa.

Nascido e criado na região administrativa, o corretor de imóveis Romeu Rodrigues dos Anjos Junior, 57, viu de perto a evolução de toda a infraestrutura. “A tendência da cidade é só crescer. O Gama tem evoluído bastante. Este GDF está olhando com mais carinho para a cidade. Claro que toda obra traz transtorno, mas eu creio que vai melhorar bastante. Já tem melhorado e é visível”, relata.

Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população

Pavimentação de vias

Entre as obras do GDF que estão em andamento e vão beneficiar a população do Gama, uma delas é a pavimentação das vias vicinais 383 e 379, que ligam o Gama à comunidade rural do Jardim Serra Dourada, em Santo Antônio do Descoberto (GO).

As rodovias têm um trecho total de 8 km de extensão e são importantes rotas de escoamento agrícola. Elas estão sendo pavimentadas pela primeira vez, com investimento de mais de R$ 13,5 milhões.

A pavimentação das vicinais irá beneficiar diretamente 10 mil pessoas, entre moradores da região, produtores rurais e motoristas. Há mais de 2,4 mil produtores rurais na área, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater). Com estradas melhores, esses agricultores poderão transportar suas colheitas com mais eficiência e segurança, reduzindo perdas e aumentando a competitividade dos seus produtos no mercado.

Mobilidade

Outra importante obra em curso prestes a ser finalizada é a reforma da rodoviária do Gama Centro. Sob gestão da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), os investimentos do GDF ultrapassam os R$ 8,3 milhões.

O empresário Rodrigo Rodrigues Gamas, mineiro, diz que não sai do Gama por nada. Ele se mudou para lá aos 17 anos e diz ter encontrado o seu lugar

O local passará a contar com 24 vagas para estacionamento dos ônibus e oito boxes somente no ponto que está em obras. Toda a obra tem acessibilidade, com piso tátil e corrimão para facilitar o deslocamento de pessoas com deficiência ou alguma dificuldade de locomoção.

As adequações físicas e de logística estão sendo feitas para ampliar a capacidade operacional da Rodoviária do Gama, que conta com mais de 30 linhas de ônibus circulando pela cidade e saindo para outras regiões administrativas.

Desde 2019, o Gama ainda recebeu 11 km de calçadas em vários pontos da cidade, reforçando a segurança e a acessibilidade da população. Estão sendo executados outros 10 km.

Educação

Na área da educação, a população do Gama está prestes a receber o primeiro Centro de Educação de Primeira Infância (Cepi). A nova unidade foi projetada para fornecer ambientes educacionais de alta qualidade para crianças de até 5 anos e 11 meses. O projeto é gerenciado pela Secretaria de Educação do DF e é uma importante iniciativa para a comunidade local, pois oferece espaços específicos para cada faixa etária.

A diarista Mariluz Alves Silva confessa sua paixão pelo local que há 40 anos escolheu para chamar de casa: “Eu acho o Gama maravilhoso. A cidade tem um pouco de tudo. A estrutura da cidade só tem evoluído. Não trocaria por nada”

Além disso, a cidade também será beneficiada com as obras de reconstrução do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Castello Branco, localizado no Setor Oeste do Gama. O espaço atenderá 1.120 alunos em dois turnos do ensino fundamental.

Ao todo, são mais de 5,6 mil m² que contarão com 22 salas de aula, espaço dos professores, diretoria, biblioteca, auditório, laboratórios de informática, ciência, música, pedagogia, banheiros, refeitório, cozinha e área de alimentação. Na parte externa, uma quadra coberta será recuperada, com pintura do piso e instalação de traves e tabela de basquete.

Saúde

Ainda neste ano, a readequação do Fórum do Gama também será finalizada para funcionamento da policlínica da cidade, que deixará de usar o espaço do Hospital Regional do Gama. Entre os serviços oferecidos estão cardiologia, dermatologia, endocrinologia, geriatria, oftalmologia, psiquiatria, pneumologia, reumatologia, otorrinolaringologia, ortopedia e outras.

Com a estrutura do fórum otimizada e possibilidade de ofertar novos serviços, a unidade passará a ser a maior policlínica do DF e deve aprimorar os serviços prestados à população. O edifício possui três pavimentos, com 2.717 m² de área construída. A previsão de investimento total é de cerca de R$ 1,2 milhão. Em 2023, a Policlínica do Gama realizou uma média de 10 mil atendimentos mensais.

As obras do novo Hospital do Gama estão planejadas para começar em 2025. O investimento total deve chegar a R$ 360 milhões. A unidade deve ser instalada próximo ao campus da UnB na cidade.

Entre as obras já entregues, um dos destaques foi a reconstrução da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7, antigo Centro de Saúde 8 do Gama. O GDF investiu mais de R$ 8,1 milhões na recuperação do espaço, permitindo ampliar de 14 mil para 30 mil os atendimentos públicos aos moradores da região. Com uma área total de 1,8 mil metros quadrados, a UBS é a maior do Distrito Federal e um dos principais pontos de apoio da Região de Saúde Sul.

Além da UBS 7 e do já existente Hospital Regional do Gama (HRG), a cidade também conta com uma unidade de pronto atendimento (UPA) apta a atender 4,5 mil pacientes. O espaço foi inaugurado em 2023 e contou com um investimento de R$ 5,3 milhões.

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Escola de Saúde Pública cria o Centro de Apoio ao Discente

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Com o objetivo de ser um ponto de acolhimento, aconselhamento e apoio psicossocial, a Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF) criou o Centro de Apoio ao Discente (CAD). Mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a instituição de ensino constituiu o CAD por meio de uma equipe multiprofissional, que vai atuar junto ao corpo discente da escola e oferecer apoio, orientação psicopedagógica e um espaço de escuta ativa.

O Centro de Apoio ao Discente (CAD) da Escola de Saúde Pública do DF contará com equipe multiprofissional para atendimento aos alunos | Foto: Divulgação/Fepecs

A coordenadora de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão da ESP-DF e membro do Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão (Coepe), Vanessa Dalva Guimarães Campos, destaca que a chegada e permanência no ambiente profissional possibilita transformações significativas nas formas de viver dos indivíduos, com novas exigências e responsabilidade para os residentes, alunos dos cursos técnicos e de pós-graduação.

“Com seus diversos tipos de angústias, os discentes necessitam de espaço de expressão, acolhimento e cuidado, sempre na perspectiva de construírem caminhos e estratégias de enfrentamento, considerando suas potencialidades e a autonomia em direção ao seu bem-estar pessoal, social e acadêmico”, destaca.

Ela lembra ainda que, no contexto da ESP-DF, essas transformações somam-se ao contato e à convivência com situações de sofrimento e dor, comumente vivenciadas nos cenários de práticas educacionais hospitalares ou não. Dentro dessa perspectiva, o CAD oferece aos alunos um espaço de acolhimento focado na escuta ativa e na identificação de demandas, seja no âmbito individual ou acadêmico, possibilitando as intervenções e encaminhamentos necessários.

O CAD será composto por uma equipe multiprofissional composta por assistente social, médico psiquiatra, psicólogo, pedagogo, terapeuta ocupacional, entre outras categorias profissionais, que atuarão considerando a especificidade de sua área de formação e observando a legislação e os princípios éticos norteadores da prática profissional.

Os discentes podem ser encaminhados ao CAD por docentes, preceptores e coordenadores ou podem procurá-lo de forma espontânea. Os encaminhamentos e solicitações de agendamento podem ser realizados por meio do formulário e pelo e-mail cad@fepecs.edu.br.

*Com informações da Fepecs

 

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Administrações regionais concluem capacitação sobre planos estratégicos para aperfeiçoar a gestão pública

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Após mais de um mês de visitas técnicas e acompanhamento especializado, as 35 administrações regionais do Distrito Federal estão em fase de conclusão dos seus planos estratégicos institucionais. A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Economia (Seec) em parceria com a Secretaria de Governo (Segov), com o objetivo de auxiliar as administrações a consolidarem diretrizes para aprimorar a gestão pública. Na terça-feira (24), as últimas regiões a receberem o ciclo de visitas técnicas foram o Paranoá e o Itapoã.

Administração Regional do Itapoã recebeu visita técnica de equipes das secretarias de Economia e de Governo na terça-feira (24) para ajudar a garantir maior eficiência no atendimento ao público | Foto: Divulgação/Seec-DF

As equipes da Seec e da Segov percorreram todo o Distrito Federal, realizando uma espécie de formação itinerante. Durante essas visitas, os servidores das administrações regionais foram orientados a preencher um questionário detalhado sobre as atividades desempenhadas, infraestrutura, recursos humanos e atendimento à população. Com base nessas informações, cada Região Administrativa elaborou seus próprios planos estratégicos, ajustados às necessidades e particularidades locais. Antes das visitas técnicas, as equipes das administrações também participaram de uma capacitação sobre planejamento estratégico.

Os planos incluem não apenas as metas e os objetivos para os próximos anos, mas também mapas estratégicos que definem missão, visão, valores e indicadores de desempenho. Essas ferramentas têm como propósito dar mais clareza às prioridades de cada administração e facilitar a medição dos resultados, garantindo uma maior eficiência no atendimento ao público.

“A capacitação colaborou para o fortalecimento e a autonomia das administrações regionais, proporcionando condições de planejar o futuro de forma estruturada e adaptada às necessidades de cada cidade, em alinhamento com o Plano Estratégico do Distrito Federal 2019-2060”, explica o secretário-executivo de Projetos Estratégicos da Seec, Otávio Veríssimo.

Entrega de certificado na Administração Regional do Paranoá

Segundo o secretário de Cidades, Cláudio José Trinchão Santos, que também participou das visitas, o planejamento estratégico é uma ferramenta de compromisso entre a administração, o governo e a sociedade.

“A ideia é que todos na administração pública se conscientizem da importância do planejamento. Não é algo que acontece de um dia para o outro, mas trata-se de um processo de mudança cultural que exige a participação do governo e da sociedade”, afirma o secretário.

Benefícios da capacitação e do planejamento

A servidora da Administração Regional do Paranoá Daniele Soares acredita que o planejamento estratégico é essencial para guiar as administrações. “Com o planejamento estratégico, passamos a ter uma ferramenta essencial para entregar um serviço público eficaz, eficiente e efetivo à população”, destaca. A servidora participou de um curso de formação prévio às visitas técnicas para a elaboração do Plano Estratégico Institucional da Administração Regional do Paranoá.

O administrador do Paranoá, Wellington Santana, também ressaltou a importância do planejamento. “Foi de grande relevância essa iniciativa de capacitação em planejamento estratégico da equipe para melhor atender às necessidades da nossa região e da nossa comunidade”, afirma.

“O que planejamos agora vai ajudar no processo de gestão da Administração Regional do Itapoã ao longo dos próximos anos, adaptando as ações às necessidades da comunidade local. Isso traz mais tranquilidade para implementarmos políticas públicas de qualidade e assegurarmos um atendimento eficiente à população”, acrescentou o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, vê o planejamento como uma ferramenta central para a continuidade das ações ao longo dos anos.

Os próximos passos das ações com as administrações regionais incluem o monitoramento dos indicadores de desempenho e a avaliação periódica das metas estabelecidas, para garantir que os Planejamentos Estratégicos Institucionais sejam efetivos e possam ser ajustados conforme seja necessário. Além disso, os documentos com o planejamento de cada administração serão compilados e disponibilizados para a população.

*Com informações da Seec-DF

 

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Eleições 2024: pessoas em situação de rua, um problema de todos

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Diego Augusto vive há cinco anos em situação de rua no centro do Rio de Janeiro. Nesse tempo, passou por todos os equipamentos de acolhimento municipais e estaduais. A avaliação que faz deles é negativa: albergues infestados por percevejos, educadores sociais que chama de “opressores sociais” e estrutura ineficiente para o trabalho com saúde mental.

Enquanto sobram problemas, falta paciência para ouvir promessas vazias das autoridades. Chega a época de eleições, os futuros prefeitos, os futuros vereadores, os futuros candidatos aparecem. Querem mostrar que estão fazendo algo. Mas, tudo isso não passa de hipocrisia. Eu incentivo as pessoas a lutar e a se manifestar, a mostrar na mídia a indignação pelos direitos violados”, diz Diego.

As eleições municipais de 2024 são um dos caminhos para a população brasileira se manifestar em defesa daqueles, como Diego, que não têm moradia e vivem em situação precária nas ruas do país. Estruturas de acolhimento e de assistência social são de competência das prefeituras. Cabe aos eleitores, portanto, estarem atentos aos planos de governo dos candidatos e os pressionarem a incluir o tema em suas discussões.

“Pessoas em situação de rua têm voz própria. Eles têm fóruns de defesa dos seus direitos e representações como sujeitos coletivos em vários movimentos sociais. Importante lembrar que eles também votam, embora não a totalidade. Então, têm uma organização política, mas não podem lutar sozinhos. É importante que a gente também fortaleça essa luta, ampliando, dando voz e visibilidade às necessidades dessa população”, defende Ana Paula Mauriel, assistente social e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Números do problema

Depois de muita luta dos movimentos sociais, a Política Nacional para a População em Situação de Rua foi instituída pelo Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. Havia a previsão de assistência social, saúde, moradia, entre outras ações. Mas a resposta dos municípios foi muito baixa. Em 2023, apenas 18 cidades haviam aderido à política em um universo de 5.570 municípios no país.


Porto Alegre (RS), 20/05/2024 – CHUVAS RS- LIMPEZA - Morador de rua procura no lixo e nos entulhos algo que possa ser útil, após comerciantes limparem as lojas para retomar os negócios no Centro Histórico de Porto Alegre. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Porto Alegre (RS), 20/05/2024 – CHUVAS RS- LIMPEZA - Morador de rua procura no lixo e nos entulhos algo que possa ser útil, após comerciantes limparem as lojas para retomar os negócios no Centro Histórico de Porto Alegre. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Porto Alegre – Morador de rua procura no lixo e nos entulhos algo que possa ser útil – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Em dezembro de 2023, o governo federal lançou o “Plano Ruas Visíveis – Pelo direito ao futuro da população em situação de rua”, com investimento inicial de R$ 982 milhões. Uma espécie de atualização do plano de 2009, baseados em sete eixos: assistência social e segurança alimentar; saúde; violência institucional; cidadania, educação e cultura; habitação; trabalho e renda; e produção e gestão de dados. Até o momento, apenas o Rio de Janeiro e Belo Horizonte aderiram ao plano.

“O padrão de atuação com a população em situação de rua é um recolhimento pela violência ou pelo encarceramento via saúde mental. Sempre se priorizou uma política de higienização. E isso vem aumentando desde a pandemia nos grandes centros urbanos. A ideia de recolhimento compulsório das pessoas e a retirada dos pertences delas”, analisa a professora Ana Paula Mauriel.

Uma dificuldade importante para pensar políticas públicas voltadas a essa população é a falta de informações atualizadas. A única pesquisa nacional é de 2008, o 1º Censo e Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, que identificou quase 32 mil pessoas acima de 18 anos em 71 cidades. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou relatório em 2023 que aponta a existência de 236.400 pessoas nessa situação. Os dados se baseiam no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais.

A população em situação de rua se concentra nos grandes centros urbanos. Cerca de 90% dela vivem em dez cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte Salvador, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Curitiba, Campinas e Florianópolis. A cidade de São Paulo sozinha tem 41%.

Alguns municípios fazem levantamentos próprios, mas também têm problemas de atualização. Um exemplo é São Paulo, que aplicou o último censo em 2021. Nele constavam 31.884 pessoas. O Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, do Polo de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), usou dados do CadÚnico que mostram 64.818 pessoas nessa condição em 2023. Os pesquisadores dizem que a gestão municipal paulista teve a pior taxa de atualização do cadastro, quando comparada à de outras capitais.

Competências municipais

Além de um mapeamento atualizado das pessoas que estão em situação de rua, o eleitor pode ficar atento para a estrutura assistencial e de saúde especializada que o município oferece: se existem unidades suficientes, se elas estão em boas condições de funcionamento e se oferecem atendimento adequado aos usuários.

Um dos serviços municipais exclusivos para essa população é o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Ele tem a função de escuta, acolhimento, orientação, encaminhamento e articulação da rede socioassistencial.


São Paulo (SP) 21/02/2024 - Estudo da UFMG mostra aumento do número de moradores de rua na capital. Moradores de rua recebem comida na Sé em SP.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo (SP) 21/02/2024 - Estudo da UFMG mostra aumento do número de moradores de rua na capital. Moradores de rua recebem comida na Sé em SP.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

São Paulo – Estudo da UFMG mostra aumento do número de moradores de rua na capital – Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

Há também o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Ele deve promover o acesso a espaços de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentação e de emissão de documentação civil. Também proporciona endereço institucional como referência para o usuário.

Existem ainda os serviços de acolhimento, que são os abrigos, casas de passagem e repúblicas. Um dos principais problemas, nesses casos, é o número insuficiente de vagas. O município do Rio de Janeiro é um exemplo disso. Em 2022, havia 7.865 pessoas em situação de rua e o número de vagas de acolhimento era de 2.200. Ou seja, o déficit era de 5.665 vagas.

No que se refere aos serviços de saúde, além do acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), a população em situação de rua conta com um serviço específico: o Consultório na Rua. Um programa com diferentes profissionais que fazem atendimento fixo ou móvel. São oferecidos cuidados básicos, como curativos, remédios, orientações de cuidado e encaminhamentos para unidades de saúde. Em 2023, o Consultório na Rua estava presente em 138 municípios.

“Os candidatos devem estar atentos aos serviços especializados de abordagem social e de saúde. Não é a polícia batendo, recolhendo pertences e jogando em qualquer outro canto. É uma abordagem com equipe capacitada que chega junto à população de rua, que vai conversar e acolher. Tem psicólogos, assistentes sociais. Não se trata de uma questão de segurança pública, mas de assistência social”, diz Ana Paula Mauriel.

Para quem está em condição extrema há tanto tempo, é difícil acreditar que os poderes municipais por si só tenham interesse em transformar a realidade dos que vivem nas ruas. Por isso, Diego Augusto entende que um futuro melhor, com a garantia de todos os direitos, depende do envolvimento de toda a sociedade.

“Eu não vejo mais esperança nas autoridades municipais de tentar solucionar ou evoluir as condições das pessoas em situação de rua, de jeito nenhum. A sociedade civil sim. Quando a sociedade civil se organizar para manifestar e lutar pelos seus direitos violados, aí, sim, os direitos virão para as nossas vidas”, disse Diego.

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Hospital de Base promove capacitação em acolhimento e classificação de risco

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A Gerência de Enfermagem do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) realizou, nessa terça-feira (24), um treinamento em acolhimento e classificação de risco, com o apoio da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O evento, parte de uma iniciativa que incluiu o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), teve como objetivo integrar o Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco em todas as instituições.

Treinamento aborda padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência para melhorar a comunicação entre a equipe multiprofissional, assegurando mais eficiência no atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF

A Gerência de Enfermagem do HBDF idealizou o treinamento para capacitar enfermeiros que atuam na classificação de risco do pronto-socorro. Dada a dificuldade em liberar toda a equipe assistencial, optou-se pela formação de multiplicadores. Esses enfermeiros, após a certificação, terão a responsabilidade de disseminar o conhecimento sobre o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) nas unidades do IgesDF.

“A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”

Tatiane Nunes, gerente de Enfermagem do HBDF

O treinamento contou com 26 vagas, sendo três destinadas ao HRSM, cinco para as UPAs e 18 para o HBDF. “Essa distribuição assegura que as melhores práticas sejam compartilhadas, promovendo uma abordagem unificada no atendimento de urgência e emergência nas unidades que compõem o IgesDF”, afirma a gerente de Enfermagem do HBDF, Tatiane Nunes.

Foram abordados temas como a Política Nacional de Humanização (PNH) e a Rede de Urgência e Emergência do DF (RUE). O foco principal foi o ACCR da SES-DF, que inclui diretrizes para adultos, pediatria e obstetrícia. Além disso, foi apresentada a tela de classificação de risco no sistema MV, ferramenta crucial para a prática diária nas unidades.

“A capacitação é essencial para garantir a identificação precisa e ágil dos usuários com maior gravidade e priorizar o seu atendimento”, ressalta Tatiane. A padronização da abordagem nos serviços de urgência e emergência melhora a comunicação entre a equipe multiprofissional, resultando em um atendimento mais eficiente e com menos chances de erros. “Isso não apenas eleva a qualidade do serviço, mas também aumenta a confiança dos usuários nas unidades de saúde do IgesDF”, completa.

Tatiane também destacou que o desenvolvimento contínuo da equipe é fundamental no atendimento eficiente utilizando Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco da SES-DF (ACCR). A capacitação permitirá uma melhor aplicação do ACCR, promovendo uma linguagem comum entre os profissionais de saúde. “Essa abordagem integrada garantirá um sistema de saúde mais organizado e dinâmico, alinhado às diretrizes da RUE e da PNH”, afirma.

*Com informações do IgesDF

 

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Audiência virtual vai definir eleições de representantes da sociedade para o Conjuve-DF

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Foi publicado nesta quarta (25) o Edital de Chamamento Público 07/2024, da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ), que faz a convocação para a audiência virtual de apresentação e sugestões de minuta do Edital de Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do Distrito Federal. Podem participar da audiência os representantes de organizações da sociedade, movimentos sociais, coletivos juvenis, jovens e demais interessados na temática da juventude e na participação social no DF.

“Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva”

                       Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude

A audiência virtual será realizada no dia 23 de outubro, às 10h, na Plataforma Google Meet. As inscrições para participação deverão ser feitas por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível no site da SEFJ.

Os interessados poderão enviar sugestões previamente à realização da audiência, por meio de formulário específico disponível no site da Secretaria da Família e Juventude, até o dia 16 de outubro. As sugestões recebidas serão lidas e discutidas durante a audiência.

Segundo o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, a audiência pública tem como objetivo garantir a transparência e a participação da sociedade no processo da escolha dos representantes da sociedade no Conselho de Juventude do DF. “Os conselhos funcionam como um canal de diálogo entre os jovens e os poderes públicos. Eles facilitam a interação direta entre os representantes dos jovens e os gestores públicos, permitindo que demandas específicas sejam apresentadas, debatidas e encaminhadas de forma mais efetiva”, disse.

A audiência será gravada e disponibilizada no site da SEFJ para consulta pública. As contribuições e sugestões apresentadas na audiência serão analisadas pela equipe técnica da Secretaria Executiva de Políticas de Juventude, da Secretaria da Família e Juventude e poderão ser incorporadas na versão final do Edital de Eleições.

Caberá à Secretaria Executiva de Políticas de Juventude da SEFJ publicar no Diário Oficial do Distrito Federal o extrato das propostas bem como o resumo da análise técnica efetuada. Dúvidas sobre o processo ou sobre a participação na audiência poderão ser esclarecidas por meio do e-mail sejuv.sefj@buriti.df.gov.br ou pelo telefone (61) 3313-5984.

Serviço
Audiência Virtual para as Eleições dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho de Juventude do DF
– Data: 23/10/2024
– Horário: 10h
– Plataforma: Google Meet

*Com informações da SEFJ

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Projeto incentiva bons hábitos alimentares na Escola Classe 61 de Ceilândia

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Descasque mais, desembale menos. Esse é lema que deu nome ao projeto desenvolvido pela Escola Classe 61 de Ceilândia com o intuito de conscientizar os estudantes e famílias sobre a importância dos bons hábitos alimentares para a saúde. O corpo docente da instituição, que atende 764 alunos de 4 a 12 anos, desenvolveu a iniciativa ao perceber que os estudantes tinham o hábito de levar lanches com alimentos ultraprocessados.

Nesta quarta (25), os estudantes da Escola Classe 61 de Ceilândia participaram de atividades desenvolvidas por nutricionistas | Fotos: Mary Leal/SEEDF

A coordenadora da educação infantil da escola, Edilma Dias, conta que alguns dos alunos chegaram a deixar de comer a merenda escolar, que é balanceada e saudável, para consumir lanches industrializados.

“Nós ficamos preocupados com os maus hábitos alimentares dos nossos estudantes, principalmente dos mais novos; sabemos que isso afeta a saúde e também o desenvolvimento escolar. Então, nossa equipe se reuniu e pensou nesse projeto e já estamos percebendo mudanças, o que é muito positivo”, comenta.

Os professores confeccionaram um monstro só com embalagens de alimentos ultraprocessados levados pelos alunos em seus lanches e colocaram para exposição no hall da escola como símbolo do projeto.

Vendados, os estudantes tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar; atividade faz parte do projeto ‘Descasque mais, desembale menos’

A nutricionista da Secretaria de Educação (SEEDF) Tamara Ribeiral é uma das responsáveis pelo projeto na escola. Segundo ela, as atividades foram desenvolvidas pensando nos estudantes, mas também envolve familiares e a equipe escolar. “Visamos não só o aumento do consumo dos alimentos in natura incluídos na merenda escolar, mas também dos consumidos nas casas dos integrantes da comunidade escolar”, explica.  

Atividades

Como parte do projeto, diversas atividades são realizadas ao longo dessa semana. Uma delas foi o encontro de nutricionistas da Secretaria de Educação com os estudantes, realizado nesta quarta-feira (25). Na ação, os alunos aprenderam a classificar os alimentos de saudáveis até ultraprocessados, quais devem ser consumidos e quais devem ser evitados. Os estudantes viram, por exemplo, que o milho pode ser consumido livremente, mas que o mesmo alimento em lata possui sal e açúcar como conservantes; então, deve ser consumido com moderação.

Em um outro momento, alguns alunos escolhidos foram vendados e tiveram que adivinhar os alimentos pelo tato, olfato e paladar. “Eu aprendi que a gente deve trazer coisas saudáveis para escola, como frutas – maçã, banana, morango. E comer isso em casa também. Eu gostei muito das atividades”, comenta Miguel da Silva Araújo, estudante da Escola Classe 61 de Ceilândia. 

A escola também realizou palestras sobre a importância da alimentação para a saúde e o desenvolvimento das crianças para professores e merendeiras. Ainda nesta semana, outras ações envolvendo os estudantes serão realizadas. O projeto será encerrado com uma reunião com os pais.

*Com informações da Secretaria de Educação

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Alunos dos COPs aprendem sobre tênis no Brasília Champions

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A quadra de saibro do Brasília Champions, no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson, vai ficar movimentada nestas quarta (25) e quinta (26), com a presença de alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) de Sobradinho, São Sebastião, Estrutural e Santa Maria. Ao todo, 160 crianças de 8 a 17 anos irão vivenciar a experiência do tênis, aprendendo mais sobre a modalidade, além de terem a chance de participar de aulas durante a ação, que acontece das 9h às 11h e das 14h30 às 16h30.

Alunos de centros olímpicos e paralímpicos terão a oportunidade de aprender mais sobre o tênis durante o Brasília Champions | Foto: Divulgação/SEL-DF

O encontro tem o objetivo de ampliar e democratizar o acesso ao esporte, promovendo a inclusão e incentivando a prática esportiva em todas as idades, garantindo que todos possam desfrutar dos benefícios do esporte, como saúde, bem-estar e convivência social.

“O acesso ao esporte não apenas promove a saúde física e mental, mas também é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento social, a inclusão e a formação de cidadãos conscientes e participativos”, defende o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira.

Os alunos receberão camiseta, raquete, boné, ecobag, medalha e lanche. Além das aulas com instrutores da modalidade, os jovens dos COPs vão vivenciar uma verdadeira experiência de campeão, incluindo a subida ao pódio do torneio. “Com a entrega deste kit, queremos que essas crianças pratiquem o esporte onde estiverem”, completa o gestor. O kit é uma contrapartida da organização do evento.

Para Sérgio Oprea, presidente da Federação Brasiliense de Tênis (FBT), o Festival Brasília Champions alinha-se perfeitamente aos objetivos da entidade. “Um dos nossos principais pilares é desenvolver e promover o tênis no DF. Oferecer acesso ao esporte para crianças e adolescentes dos COPs reforça nosso compromisso com a inclusão e o incentivo à prática do tênis em Brasília”, ressalta.

*Com informações da SEL-DF

 

 

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