Evento em apoio à doação de órgãos leva serviços de saúde ao Parque da Cidade

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Neste domingo (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), promove o evento Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida. Entre 8h e 13h, estarão no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, ofertando Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além do sorteio de brindes.

A campanha Setembro Verde incentiva a doação de órgãos; no DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes de órgãos, tecidos e medulas | Foto Breno Esaki/Agência Saúde DF

O objetivo da unidade responsável pela coordenação de transplantes no âmbito do DF é conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e ampliar a lista de possíveis doadores. O evento conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX) e busca esclarecer as etapas do processo. “Queremos promover um espaço onde as pessoas possam tirar as suas dúvidas e dissipar equívocos sobre o tema. Nosso trabalho não existe sem a participação voluntária da população”, reforça a diretora da CET-DF, Gabriella Christmann.

Na programação, uma caminhada em grupo está prevista para as 9h. Às 11h30, pacientes transplantados, famílias doadoras e profissionais de saúde se reúnem para uma conversa, aberta ao público em geral.

Os participantes da ação contarão com oferta de práticas integrativas e complementares em saúde, aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além de sorteio de brindes

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. No DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes, sendo 207 de córnea, 177 de órgãos (incluindo rim, fígado e coração) e 161 de medulas ósseas. Na capital federal, é de exclusiva competência da CET-DF o gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, a organização logística da doação, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos no DF.

Serviço

Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida
Data: domingo (22)
Horário: das 8h às 13h
Local: Estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à Administração Central.

*Com informações da SES-DF

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Ação neste sábado (21) alerta sobre câncer raro na região ocular

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O retinoblastoma é um tumor maligno que se origina nas células da retina, sendo o câncer ocular mais comum na infância. Embora seja raro, sua detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz e a preservação da visão e da vida da criança. De acordo com o Ministério da Saúde, esse tipo de câncer representa cerca de 3% dos casos infantis no Brasil. No Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), onde são registrados 200 novos casos de câncer por ano, são notificados de quatro a seis casos de retinoblastoma.

No ano passado, a campanha De Olho nos Olhinhos também passou pelo Conjunto Nacional para alertar a população sobre o retinoblastoma | Foto: Divulgação/ HCB

Neste sábado (21), a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças com Câncer e Hemopatias (Abrace) e o HCB realizarão a campanha De Olho nos Olhinhos, uma ação de conscientização sobre a doença, no Shopping Conjunto Nacional, a partir das 11h. Médicos e alunos de medicina das Ligas Acadêmicas de Oncologia Pediátrica participarão distribuindo material informativo e conversando com o público sobre o câncer ocular. Também haverá atividades para as crianças.

O diagnóstico precoce da doença é crucial por várias razões. Quando identificada em estágios iniciais, as chances de cura são significativamente maiores. Nesses casos, é possível utilizar tratamentos menos invasivos, como a quimioterapia ou a terapia focal, que visam preservar o olho e a visão. Em estágios mais avançados, pode ser necessário recorrer à enucleação (remoção do olho afetado), e as chances de metástase e complicações aumentam consideravelmente, como esclarece a oncopediatra e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães.

Arte: Divulgação/ HCB

“Esse tumor acomete as crianças na primeira infância, com menos de 2 anos. O prognóstico é bom quando o tumor é detectado no desenvolvimento, ainda dentro do globo ocular. No entanto, se o diagnóstico é tardio e ocorre o acometimento de estruturas extraoculares, o prognóstico é mais sombrio e os tratamentos precisam do uso de quimioterapia sistêmica intensiva. Por isso, é importante alertar para os possíveis sinais de retinoblastoma. A Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza que toda criança faça um exame oftalmológico até os 6 meses de vida”, ressalta a pediatra.

A leucocoria, condição ocular que se caracteriza por um reflexo branco nas pupilas, também conhecida como “olho de gato”, é o sinal mais comum do retinoblastoma. Outros sinais e sintomas menos comuns da doença incluem estrabismo, diminuição da visão, movimentos irregulares dos olhos, dor nos olhos, vermelhidão da parte branca do olho, abaulamento dos olhos e cor diferente de cada íris.

O presidente da Abrace, Alexandre Alarcão, reforça a importância do diagnóstico precoce para minimizar os danos à saúde da criança e o impacto do tratamento. “Identificar o tumor em uma fase inicial pode reduzir o estresse associado ao tratamento da doença, principalmente nos estágios mais agressivos, e as incertezas quanto ao prognóstico. Descobrir cedo possibilita que a criança tenha uma melhor qualidade de vida, com menor risco de complicações a longo prazo”, finaliza.

A campanha De Olho nos Olhinhos foi idealizada pelos jornalistas Daiana Garbin e Tiago Leifert, após a filha do casal, Lua, de apenas 11 meses, ser diagnosticada com a doença. A ação visa alertar os pais e profissionais de saúde para ajudar na identificação dos sintomas da doença.

De Olho nos Olhinhos

• Data – Sábado (21)
• Hora – Das 11h às 17h
• Local – Shopping Conjunto Nacional

*Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar

 

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Entidades de Brazlândia participam de reunião sobre Permissão de Uso Não–Qualificada

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A Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) iniciou, em agosto deste ano, uma série de reuniões com representantes de entidades das regiões administrativas do DF com processo de regularização fundiária. Brazlândia foi a segunda RA contemplada em reunião realizada no gabinete da SEFJ, na tarde desta quinta-feira (19).

A Permissão de Uso Não–Qualificada (PNQ) é um instrumento que concede segurança jurídica para a manutenção das atividades de instituições que aguardam o desfecho do processo de regularização junto aos órgãos do GDF. “A iniciativa da SEFJ é importante porque nos auxilia a compreender como é o processo. A permissão faz com que a gente tenha segurança jurídica para manter nossos cultos”, afirma Kleber Cândido, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Brazlândia.

A regularização é válida para ocupações históricas de área pública, entidades e instituições que ocupam o local antes de 22 de dezembro de 2016.​​ São 740 imóveis nessas condições. Para o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, a PNQ tem um procedimento simplificado, comparado à Concessão de Uso e dispõe do pagamento de preço público.

“​O governo Ibaneis Rocha está empenhado em promover segurança jurídica às entidades e auxiliá-las no que for necessário para que permaneçam oferecendo os serviços às comunidades, enquanto tramita o processo de regularização fundiária das áreas em que ocupam. Essas reuniões servem para esclarecer as dúvidas, iniciar a abertura do processo da PNQ e entender a realidade de cada entidade. Somos um governo integrado e agimos de forma conjunta: a SEFJ junto com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap)”, afirma Delmasso.

As próximas regiões a serem atendidas serão Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Park Way, Lago Norte, Candangolândia, Águas Claras, Riacho Fundo II e Varjão. A reunião será no dia 17 outubro, às 14h30, na sede da secretaria, localizada na quadra 4 do Setor Comercial Sul, edifício Luiz Carlos, 6° andar. As entidades deverão realizar inscrição online​ por meio deste formulário.

Os dirigentes poderão solicitar a PNQ apresentando, no dia da reunião, a seguinte documentação: ato constitutivo ou estatuto social em vigor, devidamente registrado; ata atualizada de eleição dos dirigentes, contendo a relação e qualificação dos diretores, e instrumento comprobatório de representação legal, quando for o caso, ou documento similar das organizações religiosas que apontem seu representante legal; comprovante de ocupação da área anterior a 22 de dezembro de 2016; declaração de regularidade do CNPJ; comprovante vigente de inscrição no conselho de sua sede ou de onde desenvolva suas principais atividades, quando se tratar de entidades de assistência social; e requerimento específico de solicitação de PNQ.

*Com informações da Secretaria da Família e Juventude

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Entidades de Brazlândia participam de reunião sobre Permissão de Uso Não–Qualificada

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A Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) iniciou, em agosto deste ano, uma série de reuniões com representantes de entidades das regiões administrativas do DF com processo de regularização fundiária. Brazlândia foi a segunda RA contemplada em reunião realizada no gabinete da SEFJ, na tarde desta quinta-feira (19).

A Permissão de Uso Não–Qualificada (PNQ) é um instrumento que concede segurança jurídica para a manutenção das atividades de instituições que aguardam o desfecho do processo de regularização junto aos órgãos do GDF. “A iniciativa da SEFJ é importante porque nos auxilia a compreender como é o processo. A permissão faz com que a gente tenha segurança jurídica para manter nossos cultos”, afirma Kleber Cândido, pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Brazlândia.

A regularização é válida para ocupações históricas de área pública, entidades e instituições que ocupam o local antes de 22 de dezembro de 2016 | Foto: Divulgação/ SEFJ-DF

A regularização é válida para ocupações históricas de área pública, entidades e instituições que ocupam o local antes de 22 de dezembro de 2016.​​ São 740 imóveis nessas condições. Para o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, a PNQ tem um procedimento simplificado, comparado à Concessão de Uso e dispõe do pagamento de preço público.

“​O governo Ibaneis Rocha está empenhado em promover segurança jurídica às entidades e auxiliá-las no que for necessário para que permaneçam oferecendo os serviços às comunidades, enquanto tramita o processo de regularização fundiária das áreas em que ocupam. Essas reuniões servem para esclarecer as dúvidas, iniciar a abertura do processo da PNQ e entender a realidade de cada entidade. Somos um governo integrado e agimos de forma conjunta: a SEFJ junto com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) e com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap)”, afirma Delmasso.

As próximas regiões a serem atendidas serão Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal, Park Way, Lago Norte, Candangolândia, Águas Claras, Riacho Fundo II e Varjão. A reunião será no dia 17 outubro, às 14h30, na sede da secretaria, localizada na quadra 4 do Setor Comercial Sul, edifício Luiz Carlos, 6° andar. As entidades deverão realizar inscrição online​ por meio deste formulário.

Os dirigentes poderão solicitar a PNQ apresentando, no dia da reunião, a seguinte documentação: ato constitutivo ou estatuto social em vigor, devidamente registrado; ata atualizada de eleição dos dirigentes, contendo a relação e qualificação dos diretores, e instrumento comprobatório de representação legal, quando for o caso, ou documento similar das organizações religiosas que apontem seu representante legal; comprovante de ocupação da área anterior a 22 de dezembro de 2016; declaração de regularidade do CNPJ; comprovante vigente de inscrição no conselho de sua sede ou de onde desenvolva suas principais atividades, quando se tratar de entidades de assistência social; e requerimento específico de solicitação de PNQ.

*Com informações da Secretaria da Família e Juventude

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Catedral recebe trabalho de limpeza da área externa

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A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realizou, nesta semana, um trabalho de limpeza da área externa da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios.

Equipes da Novacap e do GDF Presente trabalharam esta semana para limpar a área externa da Catedral | Fotos: Divulgação/Novacap

O serviço de zeladoria teve foco na retirada da poeira que cobria o monumento — acumulada devido ao período de seca prolongada pelo qual passa a capital — e na limpeza das estátuas dos quatro evangelistas, cujos ombros e cabeças acumulavam dejetos de pássaros. O estacionamento e parte da entrada da Catedral também receberam um trabalho de lavagem, e foi realizada uma coleta de lixo em toda a área ao redor do monumento.

De acordo com o coordenador do Polo Central III do GDF Presente, Alexandre César de Oliveira, a zeladoria do local costuma ser realizada duas vezes por ano, e desta vez, foi motivada pelo conjunto de eventos ocorridos na capital em setembro e pelas festividades em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, em outubro.

Água utilizada na limpeza, assim como em todos os outros trabalhos da Novacap, não é potável e é captada em pontos autorizados pela Adasa

“Nós temos, neste mês, vários eventos na cidade. Tivemos o 7 de Setembro, temos neste momento o congresso de cardiologia, teremos mais um de oncologia, e Brasília vai sediar a maior feira de turismo da América Latina, a Abav Expo. Um dos pontos de visitação que está no cronograma desses eventos é a Catedral, que é hoje um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. Essa limpeza também já é uma preparação para a festa da padroeira, que é no dia 12 de outubro”, explicou.

César acrescentou que, além das ações realizadas, estavam previstas a limpeza e a troca da água dos espelhos d’água da Catedral. Contudo, rachaduras encontradas na estrutura levaram os agentes a descartar o serviço e requisitar o conserto.

O serviço de zeladoria prestado pela Novacap foi um pedido de vários órgãos do GDF, e acompanha um processo de manutenção realizado pela própria instituição religiosa. César explicou que ocorre um trabalho de calefação — colocação de um rejunte especial — nas grades que sustentam os vitrais italianos, além de uma renovação do campanário.

“Foi feito um trabalho de manutenção no campanário, que é o conjunto de sinos. Foi uma doação da Embaixada de Taiwan. Eles conseguiram arrumar os sinos e eles vão voltar a tocar”, contou.

O chefe do Departamento de Transporte e Manutenção da Novacap, Rodolpho Diego Tavares Moreira, esclareceu que a água utilizada na limpeza, assim como em todos os outros trabalhos da Novacap, não é potável e é captada em pontos autorizados pela Agência Reguladora de Aguas, Energia e Saneamento do DF (Adasa). “A gente lava monumentos, paradas e calçadas com essa água”, explicou.

*Com informações da Novacap

 

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Com apoio do GDF, artesãos brasilienses vão expor em feira nacional no Ceará

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Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), sete artesãos do DF desembarcam no Ceará para representar o artesanato brasiliense na 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fernacce), que ocorre entre esta sexta-feira (20) e o dia 29. A secretaria proporciona o transporte de materiais e a estrutura necessária para que os artistas manuais possam expor seus produtos neste e em outros eventos que giram a economia por meio do artesanato.

Sete artesãos do DF foram selecionados para representar o artesanato brasiliense na 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fernacce), que ocorre entre os dias 20 e 29 de setembro, no Ceará | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília

Além disso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ajuda com 70% dos custos de passagens e hospedagem dos artesãos que representarão Brasília na feira nacional. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta que os selecionados por meio de edital são exemplos de como o artesanato brasiliense tem força e tradição.

“O trabalho desses artistas é motivo de grande orgulho. Eles carregam consigo o talento e a cultura do Distrito Federal, e a Setur está levando essa arte para todo o país, bem como para feiras e eventos internacionais. Acreditamos no potencial desses artistas e continuaremos investindo para que, cada vez mais, a cultura local alcance novos horizontes”, observa.

“O trabalho desses artistas é motivo de grande orgulho. Eles carregam consigo o talento e a cultura do Distrito Federal, e a Setur está levando essa arte para todo o país”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo

Entre os artesãos selecionados está Josy Fernandes de Medeiros, 61 anos. O bordado e as linhas sempre fizeram parte da história dela, em especial a cultura do “feito à mão”. Com um marido publicitário e artista plástico desenhando os designs que Josy imaginava, aos poucos o bordado foi se tornando um negócio de moda autoral que já completa mais de dez anos.

A artesã conta que já trabalhou inclusive na capacitação de algumas bordadeiras. “A gente faz o dinheiro rodar, não fica parado em uma única mão. Viver do artesanato não é uma coisa fácil, apesar de hoje já ter uma valorização maior. É superimportante a participação do governo nessas exposições, um momento que o artesão tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho em outros estados. O artesanato é um grande celeiro de renda para muitas famílias, que tiram seu sustento dessa arte”, destaca.

Para a artesã Josy Fernandes de Medeiros, “é superimportante a participação do governo nessas exposições, um momento que o artesão tem a oportunidade de mostrar o seu trabalho em outros estados”

Artesanato como modo de vida

A artesã Francisca Bezerra da Costa Gomes, 60, também faz parte dos selecionados que irão ao Ceará para o evento nacional. Ela veio do Piauí para Brasília trabalhar com flores do Cerrado na década de 1980 e na capital conheceu o marido, também artesão. Juntos iniciaram o negócio que é o atual sustento da família. “Aqui começou a minha jornada, começamos a fazer arranjos e conhecer o Cerrado de Brasília, que é muito rico. E a gente colhe tudo em Planaltina. O GDF tem nos apoiado e já estamos de mala pronta para ir ao Ceará expor nosso trabalho. Se não fosse a secretaria, não teríamos como levar nosso artesanato, que é um pedacinho de Brasília, para outros estados”, comenta.

Vindo de famílias de artesãos, o casal destaca a importância da parceria com o governo para o reconhecimento do trabalho. “A diferença é muito grande. É gratificante mostrar que o artesão de Brasília é capacitado e está sendo cada vez mais reconhecido pelas instituições”, complementa o marido de Francisca, João Raimundo Gomes Filho, 62. “Nós fomos pegando carinho pelo artesanato, pelas coisas naturais de Brasília que podemos levar para outros estados e apresentar nossa riqueza. A palavra mais correta para o artesanato é vida. É um trabalho que nos faz sentir mais jovens, mesmo com a idade que nós carregamos”, acrescenta.

Francisca Bezerra da Costa Gomes comemora o apoio que o GDF dá aos artesãos: “Se não fosse a secretaria, não teríamos como levar nosso artesanato, que é um pedacinho de Brasília, para outros estados”

Sobre o evento

A Fenacce é reconhecida como líder no cenário do artesanato nacional. Destaca-se por reunir artesãos talentosos e produtos únicos que representam a riqueza cultural e criativa do povo brasileiro. Na feira, visitantes e expositores têm a oportunidade de fazer parte de uma rede de negócios sustentável e internacional, contribuindo para a promoção e valorização do artesanato nacional.

Chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart), da Setur, Klever Antunes calcula que há uma média de 13,4 mil artesãos cadastrados em Brasília. Ele diz que a última edição do evento contou com mais de 41 mil visitantes e gerou 2,5 mil empregos diretos e indiretos, movimentando R$ 1,2 milhão em vendas e R$ 1,7 milhão em negócios gerados – além de 22 toneladas de alimentos arrecadados para doações.

“É um setor que gera economia da cidade e as feiras são uma oportunidade a mais para os artesãos exporem seus trabalhos. Se não fossem essas feiras, talvez eles estariam vendendo só pela internet”, reforça. A última feira durou seis dias e teve 320 estandes espalhados em 9 mil m² de área de exposição, onde participaram 1.500 artesãos de todos os estados do Brasil, mais a presença de oito países.

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Conheça os Canais para Denunciar Incêndios Florestais no DF

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Com o crescente número de incêndios florestais na capital – só na quarta-feira (18), foram 120 ocorrências registradas e 2.493.327 metros quadrados de área queimada –, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensifica o pedido à população para denunciar focos de incêndio. A maioria desses incêndios é causada pela ação humana, agravada pelas condições climáticas desta época do ano.

Denunciar às autoridades é essencial não apenas para combater o fogo, preservando o meio ambiente e a segurança da sociedade, mas também para facilitar investigações e identificar os responsáveis por crimes ambientais. “O sucesso no combate aos incêndios florestais depende não só da atuação rápida e eficaz das nossas equipes, mas também da colaboração da população. O CBMDF está à disposição 24 horas por dia para proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio do Distrito Federal”, destacou o coronel Sandro Gomes, comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Como Denunciar

Ao presenciar um incêndio florestal, os cidadãos devem entrar em contato imediato pelo número de emergência do CBMDF, o 193. Durante a chamada, é necessário fornecer informações como a localização exata e a proporção das chamas. Também podem ser relatados detalhes sobre as condições de acesso ao local e possíveis suspeitos envolvidos no crime. Segundo o artigo 41 da Lei 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é considerado crime ambiental. Caso o denunciante tenha informações sobre os autores, serão solicitados detalhes como características físicas, roupas, veículos usados, e outros elementos que possam ajudar na investigação. Esses dados são imediatamente repassados às forças policiais para a tomada das medidas legais.

Além do 193, a população pode denunciar a autoria do crime diretamente pelos canais 190, da Polícia Militar (PMDF), e 197, da Polícia Civil (PCDF). O 190 deve ser utilizado quando há chance de uma intervenção imediata, enquanto o 197 é recomendado para crimes já consumados. A denúncia à PCDF pode ser feita também pelo e-mail [email protected], WhatsApp (61) 98626-1197 ou pelo site. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.

“Quando alguém presencia uma queimada, a prioridade é conter o avanço do fogo. Por isso, é mais rápido e eficiente contatar o Corpo de Bombeiros pelo 193 para controlar as chamas. Contudo, como o incêndio florestal é considerado crime, também é importante avisar às autoridades, como a PMDF pelo 190, caso haja chance de prisão em flagrante”, explica o tenente-coronel Zairo Silva, chefe do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Ele ainda reforça a integração entre as centrais de emergência.

Unidades de Conservação

Nos casos de incêndios dentro de unidades de conservação do Distrito Federal, o indicado é acionar o Instituto Brasília Ambiental, responsável por gerenciar essas áreas. “Nossa brigada está equipada para responder rapidamente aos chamados. Criamos um canal de comunicação para agilizar o atendimento nas unidades de conservação”, afirmou Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental.

Desde julho, o Instituto disponibilizou um número exclusivo para denúncias de focos de incêndio, atendido pela Diretoria de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (DPCIF) no (61) 9224-7202, que também é WhatsApp. Por esse número, a população pode enviar mensagens e a localização exata do fogo.

Denuncie

Combate a incêndios florestais:

→ 193 (Corpo de Bombeiros)
→ (61) 9224-7202 (Instituto Brasília Ambiental)

Denúncia sobre autores de incêndios florestais

→ 190 (Polícia Militar)
→ 197 (Polícia Civil).

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Monitoramento mostra que 99% dos incêndios são por ação humana

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Apenas uma parte ínfima dos incêndios florestais que se proliferam pelo país é iniciada por causas naturais. A constatação é da doutora em geociências Renata Libonati, coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“De todos os incêndios que acontecem no Brasil, cerca de 1% é originado por raio. Todos os outros 99% são de ação humana”, afirma.

A pesquisadora é responsável pelo sistema Alarmes, um monitoramento diário por meio de imagens de satélite e emissão de alertas sobre presença de fogo na vegetação. Ao relacionar os dados com a proibição vigente de colocar fogo em vegetação, ela afirma que “todos esses incêndios, mesmo que não tenham sido intencionais, são de alguma forma criminosos”, disse em entrevista à Agência Brasil

Com base em dados que ficam disponíveis a cada 24h, a professora constata que “a situação é muito crítica” nos três biomas analisados, sendo a pior já registrada na Amazônia. Em relação ao Cerrado e o Pantanal, ela ressalta que a presença das chamas está “muito próxima do máximo histórico”.

Renata Libonati associa o fogo que consome vegetação em diversas regiões brasileiras a atividades econômicas. “A ocorrência dos incêndios no Brasil está intimamente relacionada ao uso da terra”.

Com o olhar de quem acompanha cada vez mais eventos climáticos extremos, a pesquisadora percebe um ultimato: “Nosso estilo de vida atual é incompatível com o bem-estar da nossa sociedade no futuro”.

Acompanhe os principais trechos da entrevista:

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
A pesquisadora Renata Libonati associa o fogo que consome vegetação em diversas regiões brasileiras a atividades econômicas. Foto: Environmental Justice Foundation

Agência Brasil: A partir do monitoramento realizado pelo sistema Alarmes, é possível traçar um retrato de como está a situação no país? 
Renata Libonati: O sistema Alarmes monitora atualmente os três principais biomas do Brasil: Amazônia, Cerrado e o Pantanal. Principais no sentido dos que mais queimam. No Pantanal, do início do ano até 18 de setembro, já teve cerca de 12,8% da sua área queimada. Fazendo um comparativo com 2020, o pior ano já registrado, 2020 queimou no ano todo cerca de 30% do bioma.

A média anual que o Pantanal queima é em torno de 8%. Então, 2020 foi muito acima e 2024 também ultrapassou a média de porcentagem diária atingida. Isso representa cerca de 1,9 milhão de hectares queimados em 2024 [para efeito de comparação, o estado do Sergipe tem quase 2,2 milhão de hectares]. Esse acumulado está abaixo do que queimou em 2020 no mesmo período, mas até o início de setembro, o acumulado era maior que o mesmo período de 2020.    

A Amazônia já teve cerca de 10 milhões de hectares queimados [o que equivale a mais que o estado de Santa Catarina]. Como a Amazônia é muito grande, isso representa em torno de 2,5% da sua área queimada. A situação é muito crítica. Esse é o pior ano já registrado desde que a gente tem medição aqui no nosso sistema, em 2012.

O Cerrado já queimou cerca de 11 milhões de hectares, o que corresponde a quase 6% da sua área. Esse valor está ligeiramente abaixo do ano que mais queimou, que foi em 2012.

De uma forma geral, a situação é muito crítica nos três biomas. A Amazônia no máximo histórico; e nos outros biomas, muito próxima do máximo histórico.

Agência Brasil: Com os dados coletados, notam-se indícios de ações criminosas e/ou coordenadas?
Renata Libonati: O monitoramento por satélite não permite fazer distinção de que tipo de ignição originou determinado incêndio. O que posso dizer é que existem duas formas de iniciarmos um incêndio. A primeira é a forma humana, seja intencional ou criminosa. A segunda é a causa natural, que seriam os raios.

Percebemos um padrão que, de todos os incêndios que acontecem no Brasil, cerca de 1% é originado por raio. Todos os outros 99% são originados de ação humana. Desde maio até agora, não teve nenhuma ocorrência no Pantanal de incêndio começado por raio. Isso monitorado por satélite e com dados de descargas atmosféricas.

Isso nos indica que é fogo humano. Sabendo que existe decreto que tem proibido o uso do fogo em todas essas regiões devido à crise climática que a gente está vivendo esse ano, todos esses incêndios, mesmo que não tenham sido intencionais, são de alguma forma criminosos. Exceto quando é acidental.

Agência Brasil: São ligações com atividades econômicas, mais notadamente a agropecuária?
Renata Libonati: Existem vários fatores que estão relacionados a esses inícios de incêndio. Por exemplo, o desmatamento, um fator que fica muito ligado ao início de incêndio, porque, em geral, utiliza-se o fogo em algumas situações de desmatamento.

A ocorrência dos incêndios no Brasil está intimamente relacionada ao uso da terra, às atividades econômicas, principalmente, ligadas ao desmatamento para abrir áreas de pastagem e agricultura e, quando já está consolidado, muitas vezes se utiliza o fogo por várias razões, e isso causa os grandes incêndios que estamos observando.

Agência Brasil: O fogo, que já foi um grande aliado da humanidade, está cada vez mais se tornando um inimigo? 
Renata Libonati: É muito importante não esquecer que o fogo nem sempre é ruim. Regiões como o Cerrado e parte do Pantanal, que são constituídas basicamente de regiões savânicas, são o que chamamos de dependentes do fogo. Precisam da ocorrência anual do fogo para manter a sua biodiversidade e padrão ecossistêmico. O que ocorre é justamente isso que você comentou, a ação humana alterou completamente o regime de fogo natural dessas regiões para um regime atual que é muito mais agressivo, no sentido que os incêndios são mais intensos, mais extensos e mais duradouros. Isso tem um efeito muito ruim mesmo em regiões que são dependentes do fogo.

É diferente da Amazônia e de qualquer floresta tropical, que a gente chama de ecossistemas sensíveis ao fogo. Quando ocorre, é altamente prejudicial. É sempre bom fazer essa distinção entre o Cerrado, Pantanal e Amazônia, porque as relações que cada ecossistema tem com o fogo são diferentes, e o uso do fogo precisa ou não ser tratado de forma diferente de acordo com o ecossistema.

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Sistema de alarme de queimadas. Foto: Lasa/Reprodução
Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Sistema de alarme de queimadas. Foto: Lasa/Reprodução

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Sistema de alarme de queimadas. Foto: Lasa/Reprodução – Lasa/Reprodução

Agência Brasil: Como o sistema Alarmes faz o monitoramento?
Renata Libonati: O sistema Alarmes foi lançado em 2020. Até aquela época, o monitoramento de área queimada por satélite era feito com atraso que podia chegar a três meses para a gente ter estimativas de quanto e de onde queimou. O sistema Alarmes veio para trazer uma informação que era muito requerida pelos órgãos de combate e prevenção, que era informação da área queimada de alguma forma rápida, em tempo quase real, para fazer as ações de planejamento do combate.

Nós utilizamos imagens de satélite da Nasa [agência espacial americana], aprendizado de máquina profundo [um método de inteligência artificial] e informações de focos de calor. Isso nos permitiu criar esses alertas rápidos. Enquanto antes nós precisávamos esperar de um a três meses para ter essas localizações do que queimou, nós temos essa informação no dia seguinte que queimou. Ele é atualizado diariamente com novas informações e vem sendo aprimorado através da colaboração com entidades públicas, privadas e até da sociedade. Nos ajudam a validar os nossos alertas e a qualidade dos nossos dados, por exemplo, através do sistema Fogoteca.

Brigadistas que estão combatendo tiram fotografias georreferenciadas e inserem isso no sistema como uma forma de saber que os nossos alertas estão corretos no tempo e no espaço. A Fogoteca vem crescendo desde então, nos auxiliando a melhorar essas estimativas com informação de campo, que é muito importante para validar e verificar a acurácia do monitoramento que fazemos por satélite.

Agência Brasil: Houve uma atualização esta semana no Alarmes, para aumentar a precisão.
Renata Libonati: Essa diferença de dar a área queimada com atraso de três meses ou de um dia vai fazer com que você tenha uma melhor precisão quando tem mais tempo para trabalhar aquelas imagens do que quando você tem que fazer uma coisa muito rápida, quando perde um pouco a precisão. É aquele cobertor curto, quando eu tenho um processamento rápido, eu perco qualidade, mas ganho agilidade. Quando eu tenho um processamento lento, eu perco em agilidade, mas ganho em qualidade.

Os nossos alertas, por terem essa capacidade de identificar rapidamente o que que aconteceu, têm uma qualidade mais restrita que um dado mais lento. O que fizemos para atualizar isso foi juntar os dados mais lentos com os mais rápidos, de forma a diminuir essas imprecisões: efeitos de borda e omissões em casos específicos

Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
Rio de Janeiro (RJ), 19/07/2024 – Pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation/Divulgação
“O que estamos vivenciando hoje é um resultado do que a humanidade vem fazendo ao longo de várias décadas”, afirma a pesquisadora Renata Libonati. Foto: Environmental Justice Foundation

Agência Brasil: O sistema Alarmes é uma ferramenta. Para conter a proliferação de incêndios no país são necessárias ações da sociedade e governos. Como especialista no assunto, sugere caminhos? 
Renata Libonati: A gestão do incêndio não passa apenas pelo combate. Muito pelo contrário, o pilar precisa ser a prevenção. Passa, por exemplo, por uma gestão da vegetação antes da época de fogo, fazer aceiros [terreno sem vegetação que serve como barreira para impedir a propagação do fogo], diminuir material combustível seco, muitas vezes através de queimas prescritas, quando se usa o que chamamos de “fogo frio”, antes da época de fogo, quando a área ainda está úmida. Fragmentar a paisagem para quando chegar a época de fogo, ele não ter para onde ir porque você já tirou aquela biomassa dali, contendo o incêndio.

Essas técnicas de prevenção também englobam maior conscientização e educação ambiental sobre o uso do fogo. Maior fiscalização. Ações que precisam ser feitas de forma continuada ao longo de vários anos.

Diante das condições climáticas que estamos vivenciando nas últimas décadas e, principalmente, nos últimos anos, observamos que esses eventos extremos, como grandes secas e ondas de calor estão cada vez mais frequentes, duradouros e persistentes e essas são as condições que levam a grandes incêndios. Então qualquer ignição vai se propagar de uma forma muito rápida, muito intensa, e o combate é muito difícil.

Mesmo que tenhamos um empenho muito grande, como está acontecendo este ano por parte dos governos federal e estaduais empenhados no combate, mesmo assim essas condições climáticas são muito desfavoráveis ao combate. É muito difícil combater, por isso que é preciso sempre priorizar a prevenção. O Brasil deu um primeiro passo para isso, que foi a lei do Manejo Integrado do Fogo, aprovada o final de julho, sancionada pelo presidente da República.

Essa lei vai permitir uma mudança de paradigma na forma em que o Brasil realiza a sua gestão de incêndios, permitindo um pilar muito forte na prevenção do que propriamente no combate. Já demos um primeiro passo.

Agência Brasil: Pode se dizer que mudanças climáticas são uma ameaça não para o planeta, e, sim, para a vida humana? 
Renata Libonati: O que estamos vivenciando hoje é um resultado do que a humanidade vem fazendo ao longo de várias décadas. Realmente é preciso fazer uma mudança na forma que a gente utiliza o planeta porque o nosso estilo de vida atual é incompatível com o bem-estar da nossa sociedade no futuro.

Se continuarmos a emitir gases do efeito estufa na mesma faixa que estamos hoje, vamos ter, os modelos climáticos indicam, nos 2050 até 2100, ocorrências muito mais frequentes de ondas de calor, de secas, enchentes como a que a gente viu no Rio Grande do Sul. Isso vai impactar diretamente a vida humana. É importante chamar atenção que sempre as pessoas que vivem em maior vulnerabilidade são aquelas que vão ser as mais impactadas.

Agência Brasil: Voltando ao sistema Alarmes, é uma mostra de que a academia está centrada para as necessidades atuais da sociedade?
Renata Libonati: Essa ideia de que a universidade vive fechada nas suas quatro paredes já não procede. As universidades públicas, há algumas décadas, mudaram a forma de fazer ciência, passando por uma ciência que visa auxiliar na solução dos problemas que a nossa sociedade tem hoje. O Alarmes é, de fato, um bom exemplo de que todo o conhecimento gerado na academia pode ser utilizado na forma de trazer um benefício para a solução desses problemas. No caso, a gestão dos incêndios, que vai levar também a uma melhoria da qualidade do ar.

No caso do Alarmes, o desenvolvimento foi possível por conta de uma aproximação do Prevfogo [Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais] do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], que financiou um edital no CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]. Foi um edital inédito e eles trouxeram os principais problemas que eles tinham. Um desses problemas era o monitoramento mais rápido da área queimada. Então é muito importante que haja investimentos públicos na universidade para que a gente possa ter condições de desenvolver e melhorar cada vez mais a inovação que podemos ter.

Nós tivemos também muitos investimentos de ONGs [organizações não governamentais], como Greenpeace, Wetlands Internacional, WWF, CEPF, Terra Brasilis. Uma série de ONGs preocupadas com a questão ambiental e que fomentaram algumas melhorias no sistema.

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Ação em apoio à doação de órgãos leva serviços de saúde ao Parque da Cidade

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Neste domingo (22), a Secretaria de Saúde (SES-DF), por meio da Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF), promove o evento Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida. Entre 8h e 13h, estarão no estacionamento 13 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, ofertando Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além do sorteio de brindes.

A campanha Setembro Verde incentiva a doação de órgãos; no DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes de órgãos, tecidos e medulas | Foto Breno Esaki/Agência Saúde DF

O objetivo da unidade responsável pela coordenação de transplantes no âmbito do DF é conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e ampliar a lista de possíveis doadores. O evento conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX) e busca esclarecer as etapas do processo. “Queremos promover um espaço onde as pessoas possam tirar as suas dúvidas e dissipar equívocos sobre o tema. Nosso trabalho não existe sem a participação voluntária da população”, reforça a diretora da CET-DF, Gabriella Christmann.

Na programação, uma caminhada em grupo está prevista para as 9h. Às 11h30, pacientes transplantados, famílias doadoras e profissionais de saúde se reúnem para uma conversa, aberta ao público em geral.

Os participantes da ação contarão com oferta de práticas integrativas e complementares em saúde, aferição de pressão arterial e medição da glicemia, além de sorteio de brindes

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. No DF, até agosto deste ano, foram realizados 545 transplantes, sendo 207 de córnea, 177 de órgãos (incluindo rim, fígado e coração) e 161 de medulas ósseas. Na capital federal, é de exclusiva competência da CET-DF o gerenciamento do cadastro de potenciais receptores, a organização logística da doação, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos no DF.

Serviço

Setembro Verde – Doe Órgãos, Doe Vida
Data: domingo (22)
Horário: das 8h às 13h
Local: Estacionamento 13 do Parque da Cidade, próximo à Administração Central.

*Com informações da SES-DF

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Câmara Legislativa debate criação de Programa para Combater Queimadas

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O aumento das queimadas no Distrito Federal provocou uma das maiores crises ambientais da história local. Em resposta a essa situação alarmante, o deputado distrital Pepa (PP) apresentou o Projeto de Lei (PL) nº 1.309/2024, que propõe a criação do Programa de Prevenção e Enfrentamento às Queimadas. A iniciativa busca implementar medidas integradas para reduzir a frequência e os impactos dos incêndios florestais, que vêm afetando gravemente o meio ambiente e a saúde pública.

“O Distrito Federal está vivendo uma crise sem precedentes. As queimadas deste ano têm causado prejuízos imensuráveis, e precisamos agir de forma proativa para combater esse problema”, afirmou o parlamentar.

O projeto prevê a realização de campanhas educativas anuais, voltadas para conscientizar a população sobre os riscos e os danos dos incêndios. Também propõe o desenvolvimento de materiais informativos para áreas rurais e urbanas, além de treinamentos preventivos em escolas, empresas e organizações civis, que abordarão medidas de prevenção e primeiros socorros em casos de incêndios.

Outro destaque da proposta é a criação de um sistema de monitoramento para detectar focos de incêndio, utilizando tecnologias como satélites e drones. O projeto ainda sugere um protocolo de ação rápida, visando coordenar os esforços entre órgãos estaduais e federais no combate aos incêndios, além de intensificar a fiscalização sobre práticas agrícolas inadequadas.

No campo da infraestrutura, a proposta estabelece o investimento em equipamentos de combate a incêndios e na formação de brigadas especializadas, incluindo a aquisição de equipamentos de proteção individual. O deputado também defende parcerias com universidades, organizações da sociedade civil e o setor privado para promover ações de replantio e recuperação de áreas devastadas, além da realização de campanhas educativas.

O número de incêndios florestais em 2024 já ultrapassa o registrado nos últimos cinco anos, afetando milhares de hectares em áreas de conservação e propriedades rurais. A fumaça decorrente das queimadas tem agravado problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos, e a degradação de áreas de nascentes compromete o abastecimento de água e a agricultura local.

“Não podemos mais adiar essa discussão. Ao aprovarmos este projeto, daremos um passo decisivo para enfrentar a crise atual e prevenir futuras ocorrências”, concluiu Pepa.

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Fornecimento de energia será interrompido em áreas de três RAs para serviços

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Endereços de Planaltina, Plano Piloto e Sobradinho terão o fornecimento de energia interrompido nesta sexta-feira (20) para execução de serviços como poda de árvores e modernização da rede elétrica. A interrupção ocorre para garantir a segurança dos profissionais e da população.

Em Planaltina, a interrupção será das 9h às 14h, no Núcleo Rural Taquara, chácara 55. No período, será feita a poda de árvores.

No Plano Piloto, a suspensão será no Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 1, lotes 1 a 8, das 9h às 12h, também para poda de árvores.

Já em Sobradinho, será realizada a modernização da rede elétrica, das 9h às 15h, o que vai provocar a interrupção do fornecimento na BR-020, km 2, chácara Santa Rita e no Condomínio Império dos Nobres, quadra 2.

Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.

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Cuidados como hidratação ajudam a enfrentar os desafios do clima seco

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O fim da época da seca no Distrito Federal tem sido extremamente penoso para os moradores da região. No Brasil inteiro, o tempo seco e, principalmente, as queimadas têm dificultado a vida de todos. Para quem já tem problemas respiratórios, a preocupação é ainda maior. A pneumologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Izabel Tereza Diniz, alerta que esses pacientes estão mais suscetíveis a infecções nas vias respiratórias devido às alterações climáticas.

O clima seco e a falta de umidade no Distrito Federal agravam essa situação. Segundo Izabel, “o ambiente possui uma maior quantidade de partículas no ar”, o que afeta até pessoas sem doenças respiratórias. Durante esse período, a quantidade de partículas inaladas é maior, pois a umidade ajuda a fazer com que a poeira e outras partículas caiam, em vez de ficarem suspensas.

Izabel Diniz aconselha: “É importante andar sempre com uma garrafinha e dobrar a quantidade de água ingerida diariamente” | Foto: Divulgação/ IgesDF

Portadores de doenças pulmonares, como asma e enfisema, além de grupos de risco, como crianças e idosos, estão mais vulneráveis a agravamentos, especialmente se inalarem fumaça das queimadas. Para esses pacientes, é imprescindível seguir rigorosamente o tratamento médico. “Manter o uso contínuo das medicações é fundamental para garantir que as vias aéreas estejam tratadas”, enfatiza Izabel.

Caso ocorra agravamento da doença, a especialista recomenda procurar atendimento médico de emergência rapidamente. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos, corticóides ou até oxigênio. Além disso, é essencial se afastar de áreas com fumaça e manter portas e janelas fechadas para evitar a entrada excessiva de partículas. A hidratação é crucial e manter toalhas molhadas nos ambientes e usar umidificadores podem ajudar.

“É importante andar sempre com uma garrafinha e dobrar a quantidade de água ingerida diariamente”, sugere Izabel. Ela também recomenda a limpeza das vias aéreas com soro fisiológico, o que ajuda a umidificar a mucosa e remover partículas.

Outras recomendações incluem evitar trânsito em áreas com muito fluxo de veículos e, se possível, usar máscaras do modelo PFF2 ou N95, já que as de pano não oferecem proteção adequada. Sintomas comuns, como dor de cabeça leve e fadiga, são normais, mas se persistirem ou se houver falta de ar, é fundamental buscar atendimento médico de urgência. “Esses são sinais de alarme”, conclui Izabel.

*Com informações do IgesDF

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Secretaria de Saúde faz alerta sobre procedimentos em clínicas de estética

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No Distrito Federal (DF), existem aproximadamente 16 mil estabelecimentos estéticos classificados como serviços de saúde e de interesse à saúde, por isso, devem seguir regras rigorosas estabelecidas pela Vigilância Sanitária em Saúde. Diante da popularização dos serviços estéticos, é importante a atenção ao escolher uma clínica para realizar procedimentos com segurança e qualidade.

Ao procurar uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF

De acordo com a gerente de Serviços de Saúde da Secretaria de Saúde (SES-DF), Fernanda Iwakawa, antes de escolher uma clínica de estética, é fundamental que o paciente verifique se o local possui a licença da Vigilância Sanitária. “Além disso, atente-se a condições de higiene, uso de equipamentos esterilizados e produtos descartáveis, como agulhas e seringas, que devem ser abertas na presença do cliente”, alerta.

A Diretoria de Vigilância Sanitária da SES-DF realiza fiscalizações rigorosas tanto no momento da abertura das clínicas quanto de forma rotineira. Para obter licença de funcionamento, os estabelecimentos devem ser vistoriados pela Vigilância Sanitária, que verifica as condições das instalações e sanitárias do local.

Vigilância Sanitária do DF verifica as condições físicas e sanitárias das clínicas de serviços estéticos | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Também é importante estar sempre atento aos produtos e equipamentos utilizados no procedimento, que devem ser registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um exemplo é a proibição de produtos à base de fenol incluindo a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.

As clínicas que não cumprem essas normas estão sujeitas a penalidades que incluem interdição, multas e, em casos graves, ações penais.

Riscos de clínicas não regularizadas

A Secretaria de Saúde alerta sobre os perigos da realização de procedimentos em clínicas clandestinas ou irregulares, que podem causar dores intensas e úlceras na pele; deformações permanentes; infecções graves; mutilações; em casos extremos, até a morte.

As denúncias podem ser feitas pelos canais da Ouvidoria:

Participa DF
→ Disque 162
→ Pessoalmente, no Setor de Rádio e TV Norte (SRTVN), 701 Norte, W5 Norte, Lote D, Edifício PO 700 – 2º andar

Clique aqui e saiba mais sobre a Vigilância Sanitária do DF.

*Com informações da SES-DF

 

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Agência Brasil lança serviço de envio de notícias pelo WhatsApp

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A Agência Brasil lançou o serviço Agência Brasil Agora, de envio de notícias pelo WhatsApp. Dessa maneira, o usuário que se cadastrar na comunidade receberá boletins ao longo do dia com os principais destaques do veículo. Para se cadastrar, basta acessar o link https://chat.whatsapp.com/Ey09MbeqzKV1Qg6Fo7nZWT

“Os envios destacam as principais notícias do dia e podem ser de interesse tanto para os usuários que querem saber o que acontece no Brasil quanto para jornais, sites e outros meios de comunicação que têm interesse em reproduzir as nossas notícias gratuitamente, citando-nos como fonte”, destaca o gerente-executivo de Planejamento, Reportagem e Edição, Fernando Rosa. 

O objetivo do serviço é facilitar o acesso aos conteúdos que são o diferencial da comunicação pública. “Além de acompanhar as notícias mais importantes do país, procuramos fazer isso fortalecendo a cidadania e a democracia. Nossa linha editorial incentiva o conhecimento sobre os direitos das pessoas e a participação delas na sociedade”, detalha a gerente da Agência Brasil, Juliana Cézar Nunes. 

Com foco no cidadão e no interesse público, a Agência Brasil preza pela credibilidade, diversidade e acessibilidade das informações que transmite em texto e em fotografia. Suas notícias sobre política, economia, cidadania, direitos humanos, pesquisa, inovação, cultura, saúde, educação, esporte e internacional são republicadas por milhares de sites e veículos impressos no país e também no exterior, com textos traduzidos para inglês e espanhol. 

Além do envio de notícias pelo WhatsApp, é possível acompanhar a Agência Brasil no site agenciabrasil.ebc.com.br e nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/agencia.brasil/

Facebook: https://www.facebook.com/agenciabrasil.ebc; e 

Threads: https://www.threads.net/@agencia.brasil

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Resultados mostram variação da qualidade do ar mesmo em dia crítico

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Os resultados preliminares do monitoramento da qualidade do ar, divulgados nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Brasília Ambiental, mostram que durante as duas primeiras semanas de setembro houve variação nas estações manuais do Brasília Ambiental, entre os dias 1º e 14. As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido a soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto. Já no dia 14 foram registrados índices moderados para partículas inaláveis (PM10 e PM2,5).

Os registros foram feitos pelas estações manuais da Rodoviária do Plano Piloto, do Jardim Zoológico e Samambaia (IFB). Os incêndios, que têm sido uma constante preocupação ambiental, geraram um aumento nas partículas poluentes, intensificando os riscos para a população, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos.

A vice-governadora Celina Leão destaca o esforço e a agilidade do Governo do Distrito Federal (GDF), que instalou um comitê para enfrentar o problema da fumaça dos incêndios florestais de dentro e fora do DF.

As análises indicam que no dia 10 a qualidade do ar variou entre os níveis considerados ruim e moderado, devido a soma das concentrações de fumaça e das emissões locais da Rodoviária do Plano Piloto | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“Nós monitoramos a qualidade do ar constantemente e estamos trabalhando com foco tanto na prevenção como na rápida melhoria dos índices, sempre focados no compromisso com a saúde da população de todo o DF. Nós também vamos ampliar a capacidade para medir esses índices. Atualmente, o DF conta com seis estações e duas novas serão instaladas, com investimento aproximado de R$ 4 milhões”, ressalta a vice-governadora.

Celina Leão também reforça a importância da participação da população no enfrentamento da situação. “Contamos com a população para notificar os bombeiros em casos de incêndios e denunciar casos de queimadas intencionais”, enfatiza.

O Instituto Brasília Ambiental recomenda que a população evite atividades ao ar livre durante os períodos de piora na qualidade do ar e mantenha a atenção às orientações de saúde pública.

Para o presidente da autarquia, Rôney Nemer, o esforço conjunto do GDF e da população precisam ser intensificados, especialmente, na prevenção dos incêndios. “Situações como estas, provenientes de ação criminosa, de verdadeiros bandidos que atentam contra o nosso cerrado, precisam de esforços de todos nós em conjunto. Por isso, reforço o pedido para que, ao ver alguém colocando fogo neste período de seca em que vivemos, denuncie pelo 190 para que a polícia possa agir”, afirma.

Os dados finais e a análise completa do monitoramento devem ser divulgados nas próximas semanas.

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental e da Vice-Governadoria

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Centro de Atendimento ao Turista é reinaugurado no Aeroporto com design brasiliense

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Os turistas que passam pelo Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek contam com um novo ponto de informações sobre a capital do país, administrado pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Após uma reforma completa para modernizar o espaço, o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do terminal brasiliense foi reinaugurado pelo governador Ibaneis Rocha nesta quinta-feira (19).

“Esse CAT é muito importante porque já mostra a cara da nossa cidade logo que as pessoas estão desembarcando”, ressaltou Ibaneis Rocha. “Basta de olhar a capital da República somente pelos olhares das televisões, que muitas vezes só mostram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Nós temos que ir além e ter um olhar sobre a arquitetura da nossa cidade e sobre tudo aquilo que nós temos para desenvolver aqui”, acrescentou o chefe do Executivo.

Ibaneis Rocha: “Basta de olhar a capital da República somente pelos olhares das televisões, que muitas vezes só mostram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto” | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

O contato dos turistas com Brasília começa antes mesmo de sair do Aeroporto de Brasília. Ainda na sala de retirada de bagagens, os visitantes encontram um CAT com o novo design, que traz referências culturais da cidade para a concepção dos móveis e da decoração — fruto da parceria com a Associação de Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro). A manutenção nas estruturas contou com um investimento de R$ 290 mil e garante mais conforto e eficiência no atendimento.

“Muitas vezes, as pessoas chegavam ao aeroporto e sentiam a necessidade de um CAT. Essa sempre foi uma carência nossa. Criamos e trouxemos para a saída do desembarque um ponto para sanar essa necessidade do turista. Nós decoramos o espaço com artistas da cidade e criamos um padrão visual para o visitante chegar e entender os traços do DF. Essa foi uma forma que encontramos para fortalecer a questão do design e dos monumentos de Oscar Niemeyer”, defendeu o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo.

O CAT reabre as portas com o novo design, que traz referências culturais da cidade para a concepção dos móveis e da decoração

A unidade do terminal de Brasília ficou fechada por quatro anos e, em 2021, reabriu as portas para acolher os turistas que desembarcam no DF, prestando mais de 24,6 mil atendimentos de lá para cá. Orientações sobre a rede hoteleira, meios de transporte e pontos turísticos são os mais requisitados pelos visitantes que circulam pelo terminal.

O Centro de Atendimento ao Turista do aeroporto dispõe de uma área total de 33,65 metros quadrados e funciona de segunda a sexta, das 7h às 13h e das 16h às 22h, e aos finais de semana, das 8h às 18h. Além dessa unidade, o DF conta com postos na 308 Sul, Torre de TV, Rodoviária Interestadual e Casa de Chá. Todos oferecem tratamento bilíngue, distribuição de mapas e guias turísticos, além de materiais promocionais. Juntos, os CATs realizaram mais de 1,3 mil atendimentos no primeiro semestre deste ano.

O serviço promovido pela rede é gratuito e voltado para facilitar o acesso dos visitantes a informações sobre a capital e seus eventos. O CAT da Casa de Chá, inclusive, foi recentemente reformado e, em parceria com o Senac-DF, funciona em formato de cafeteria-escola, promovendo a integração entre gastronomia e turismo.

“Brasília é um monumento a céu aberto. Temos um excelente aeroporto, não há engarrafamento nas vias, somos a segunda cidade mais segura do Brasil, os nossos hotéis, a maioria deles, estão a poucos metros das arenas em que temos apresentação de shows e congressos. Isso facilita a vida de todo turista, sem contar essa planície que há na cidade, onde as pessoas circulam com toda facilidade”, destacou Ibaneis Rocha.

Luiz Gustavo Vilhena veio para Brasília e elogiou o nosso aeroporto: ““É muito bom ter um centro de atendimento ao turista porque nos sentimos acolhidos. A gente chega meio perdido, sem saber para onde vai ou o que fazer”

Quem desembarcava pelo Aeroporto de Brasília elogiou as novas instalações do CAT. “É muito bom ter um centro de atendimento ao turista porque nos sentimos acolhidos. A gente chega meio perdido, sem saber para onde vai ou o que fazer. Então, ter um ponto desse melhora a nossa experiência e qualidade da viagem”, avaliou o estudante Luiz Gustavo Vilhena, 19 anos.

Presente na cerimônia, o presidente da Inframerica, concessionária que administra o aeroporto de Brasília, Jorge Arruda, destacou a parceria com o GDF: “Estou muito feliz com essa inauguração. O CAT é um ponto muito importante para melhorar e crescer o turismo. Agradecemos o apoio do governo e estamos à disposição para continuarmos trabalhando em paralelo para aumentar ainda mais a procura por Brasília pelos turistas”.

Um dos melhores do país

Mais de 1,1 milhão de passageiros passam por mês pelo Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek, eleito como o melhor da América Central e do Sul

Mais de 1,1 milhão de passageiros passam por mês pelo Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek, eleito como o melhor da América Central e do Sul e considerado um dos mais pontuais do mundo.

Além disso, o aeroporto do DF é um dos maiores hubs do Brasil, o terceiro mais movimentado do país e o que possui a maior capacidade de pista do Brasil, podendo operar um voo a cada 54 segundos. É o único na América do Sul que conta com pousos simultâneos e que faz ligação para todas as capitais brasileiras. É o terceiro maior aeroporto do país, ficando atrás apenas de Guarulhos e Congonhas, ambos localizados no estado de São Paulo.

Grandes eventos

Nos últimos meses, a capital federal também tem se destacado por sediar eventos de alta relevância para os calendários nacionais e internacionais, como a mais importante feira de casamentos da América Latina, o Casar Decor; o maior evento náutico do Centro-Oeste, o Brasília Boat Show; a principal competição off road das Américas, o Rally dos Sertões BRB; e o maior festival de motos e rock da América Latina, o Capital Moto Week.

A capital federal tem recebido eventos nacionais e internacionais em várias áreas, como cultura e medicina

A capital federal está prestes a receber o 79° Congresso Brasileiro de Cardiologia, evento que foi destacado pelo governador Ibaneis Rocha para impulsionar o turismo no DF. “Amanhã começa o maior congresso de cardiologia do Brasil. São cerca de sete mil profissionais que estarão aqui em Brasília para o evento. Isso é a prova de que a cidade está sendo cada vez mais procurada para eventos tanto na área do aperfeiçoamento quanto para shows e lazer”, concluiu.

É justamente para participar do congresso que o estudante de medicina Luiz Gustavo Vilhena saiu de Curitiba (PR), cidade onde mora, diretamente para Brasília. “Eu gostei muito quando soube que o congresso seria aqui. Comprei minha passagem com uns dias a mais para conhecer a cidade. Hoje, pretendo ir à Catedral e a alguns museus”, compartilhou.

 

 

A 51ª edição da feira Abav Expo, promovida pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional), também será sediada por Brasília. Entre 26 e 28 de setembro, no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), o evento contou com investimento de cerca de R$ 7 milhões, provenientes da Secretaria de Turismo.

Reconhecida internacionalmente, a Abav Expo é considerada a maior feira de turismo da América Latina. O evento proporciona uma vitrine para lançamentos e apresentação de tendências do setor, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo marcas e destinos turísticos. A expectativa é que o evento atraia 30 mil visitantes, dos quais 10 mil virão de fora de Brasília, gerando uma movimentação de R$ 30 milhões na economia local.

19/09/2024 - Centro de Atendimento ao Turista é reinaugurado no Aeroporto com design tipicamente brasiliense

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