Manutenção de vias não pavimentadas melhora deslocamento de moradores do Jardim Botânico

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O Governo do Distrito Federal (GDF) continua trabalhando na manutenção de vias não pavimentadas do Jardim Botânico. As intervenções consistem no nivelamento das pistas e aplicação de brita e resíduos da construção civil (RCC), doadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), oferecendo mais segurança e conforto aos motoristas da região. De acordo com a Administração Regional da cidade, os serviços contemplaram cerca de 25 km de vias entre os meses de setembro e novembro.



As equipes passaram pelo Núcleo Rural Tororó, Barreiros I, Barreiros II, Mansões Fazendária, Itaipu, São Gabriel, João Cândido, Mansões Fazendárias, Nova Betânia e Altiplano Leste. As atividades ocorrem com apoio do Polo Sudoeste do Programa GDF Presente, criado em 2019 pela Secretaria de Governo (Segov) para auxiliar na manutenção das regiões administrativas, além da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF).



O administrador regional do Jardim Botânico, Aderivaldo Martins Cardoso, explica que os serviços seguem um cronograma definido pela Diretoria de Obras para que todas as vias sejam atendidas periodicamente. O monitoramento visa garantir que os trechos estejam transitáveis e, assim, evitar quaisquer transtornos ou acidentes aos motoristas e pedestres, além de facilitar o tráfego de ônibus escolares e o escoamento da produção rural da região.



“A manutenção das vias não pavimentadas é fundamental para garantir mais mobilidade e segurança para quem vive no Jardim Botânico. Esse trabalho ajuda a diminuir os impactos das chuvas, melhora o escoamento e evita transtornos para a comunidade. Nosso compromisso é seguir cuidando da região e garantindo mais qualidade de vida para todos”, salienta o administrador regional.



O material de RCC doado pelo SLU é reaproveitado em diversas obras e projetos de infraestrutura, como a recuperação de estradas rurais, a pavimentação de vias e melhorias na própria Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). A prática integra a política de gestão de resíduos do DF, que incentiva a reciclagem e o reaproveitamento de materiais, fortalecendo a economia circular e a sustentabilidade ambiental.



O Jardim Botânico é a quinta maior cidade do DF em área territorial, com 29.060,59 hectares, e uma das que mais cresceu em número populacional nos últimos anos. Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que, entre 2018 e 2024, o número de residentes do local praticamente triplicou, passando de 26.449 para 75.133 habitantes em apenas seis anos.




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Com pesquisas de avaliação, UPAs transformam experiências dos pacientes

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Ouvir quem utiliza os serviços é fundamental para aprimorar a assistência na rede pública. Com esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implantou o Net Promoter Score (NPS) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, fortalecendo a cultura de avaliação contínua e ampliando a participação dos pacientes no aperfeiçoamento dos serviços.



A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes. “Trazer o NPS para o contexto da saúde pública é reconhecer que o paciente tem papel central no processo de cuidado. A percepção dele direciona nossas prioridades e nos ajuda a evoluir de forma consistente”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro.



O objetivo é compreender toda a vivência do usuário, desde a chegada até a alta, reforçando a confiança na capacidade da rede pública de oferecer um atendimento acolhedor e eficiente. “Queremos mostrar que nossas unidades têm condições de entregar uma assistência qualificada, humana e resolutiva”, conclui.



Como funciona



O NPS é aplicado diariamente por meio de formulários físicos, preenchidos beira-leito pelos auxiliares de humanização, e por QR Code disponível nas unidades. Esses profissionais passam por capacitações frequentes, visitas técnicas e reciclagens, garantindo uniformidade e sensibilidade na abordagem.



A experiência da aplicação dos questionários começou com o projeto piloto no Hospital Cidade do Sol (HSol), em fevereiro de 2024. Nas UPAs, os formulários começaram a ser preenchidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I em abril do mesmo ano e, nas outras unidades, a partir de agosto.



A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações. “Cada detalhe observado pelos usuários nos direciona a melhorias importantes. São percepções que fazem diferença no ambiente e no cuidado”, explica Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente.



Os resultados do NPS são categorizados da seguinte forma: Promotores (muito satisfeitos, notas 9 e 10), Neutros (satisfeitos, notas 7 e 8) e Detratores (insatisfeitos, notas de 0 a 6). A leitura do NPS classifica a instituição em diferentes zonas de qualidade: de encantamento, de excelência, de qualidade, em aperfeiçoamento e até de crítica.



A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações


Resultados que inspiram avanços



Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento. A meta é que, até dezembro de 2025, todas estejam, no mínimo, na zona de qualidade.



A partir das avaliações, melhorias foram implementadas em fluxos de atendimento, entrega de refeições, acolhimento na recepção e vigilância. “O indicador legitima percepções e nos ajuda a transformar impressões em relatórios que orientam ações precisas”, destaca Leonardo. Os dados alimentam o método FCA (Fato, Causa e Ação), que direciona estratégias e correções.



Relatos reforçam o cuidado centrado na pessoa



A participação dos usuários demonstra o quanto a iniciativa tem sido recebida com respeito e valorização. Nas UPAs, os depoimentos reforçam o impacto positivo. “Todos foram atenciosos e respeitosos. Em especial, Neto e Elisângela. Agradecemos por cada cuidado”, conta Rodrigo de Araújo Silvino, da UPA Riacho Fundo.



“A equipe Humanizar me ajudou durante todo o atendimento, sempre prestativa”, destaca Jhessica Isabel Coelho Souza, da UPA Gama.



“A Dra. Giovanna, o enfermeiro Álvaro e as técnicas Alessandra e Daiane foram extremamente atenciosos”, avalia Talita Daniele da Silva Rios, da UPA Riacho Fundo. “A equipe é muito preparada e demonstra grande sensibilidade. O Dr. Ravier explicou tudo com clareza e atenção”, completa Ederlâncio Lucas da Silva, da UPA Vicente Pires.



Esses relatos reforçam o impacto da escuta qualificada e de um cuidado centrado na pessoa atendida.



O olhar das equipes



Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento


A implantação do NPS também trouxe engajamento interno. As unidades passaram a discutir resultados e propor soluções de forma colaborativa. “As equipes entenderam que o NPS é uma ferramenta de apoio. As iniciativas de acolhimento têm surgido cada vez mais de dentro das próprias unidades”, afirma Leonardo.



Entre os avanços percebidos estão comunicação mais clara, cordialidade e maior eficiência nas etapas do atendimento.



Próximos passos



O método também tem sido aplicado em outras unidades administradas pelo IgesDF. No Hospital de Base (HBDF), os questionários estão sendo aplicados no Centro de Infusão, no Centro de Trauma e nos ambulatórios de oncologia e hematologia desde abril de 2025.




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Brasília recebe 8ª Caminhada pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas

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Brasília recebeu, neste domingo (30), a 8ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, iniciativa internacional liderada pelo grupo Mulheres do Brasil e que contou com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). 





A mobilização reuniu centenas de pessoas, entre mulheres, famílias e apoiadores, que percorreram o parque em ato de conscientização e repúdio à violência de gênero. O objetivo foi ampliar o debate público, incentivar a denúncia, fortalecer as redes de apoio e a importância da prevenção.



“É fundamental reforçarmos diariamente as ações de combate à violência contra a mulher”, declarou a vice-governadora Celina Leão. “É preciso mudar a mentalidade com educação e conscientização de toda a sociedade. Ao nos unirmos nesta caminhada, demonstramos a importância desta luta contra a violência, que é, muitas vezes, invisível. Parabenizo todas as participantes. A denúncia é um passo essencial para a proteção e para aperfeiçoarmos cada vez mais as políticas públicas de combate à violência contra a mulher.”



fundamental para reduzir os índices de violência. “Essa pauta é de todas nós, por um mundo melhor”, afirmou. “A violência tem seus sinais, e continuamos firmes nessa luta. Essa caminhada conscientiza e mobiliza a sociedade para a urgência do problema. Trabalhamos com políticas públicas e serviços de acolhimento. Aqui no DF, não vamos tolerar nenhum tipo de violência”.



Esta edição ocorreu em um contexto marcado por números alarmantes. Mais de 21 milhões de brasileiras relataram ter sofrido violência no último ano. Em 2024, o país registrou 1.450 feminicídios. Dados da ONU Mulheres mostram que uma mulher é morta a cada dez minutos no mundo e que uma em cada três já sofreu algum tipo de violência ao longo da vida.



Durante a caminhada, vítimas e sobreviventes compartilharam relatos. Entre elas, Juliana Garcia, que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio após ser agredida com 61 socos. “Os agressores não podem ficar impunes”, disse ela. “Precisamos falar, denunciar e mostrar que não toleramos mais ver vidas ceifadas. Não vamos nos calar. Se eu sobrevivi, todas nós podemos superar”.



*Com informações da Secretaria da Mulher



Fotos: Samuel Marques




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Novo campeão da Stock Light, Barrichello Bartz sobe para o grid em 2026

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Sobrinho de Rubens Barrichello confirmou o título da divisão de acesso e assegurou a conquista do superprêmio: insumos, incentivos e bolsa mensal ao longo do ano que vem para acelerar no grid da principal categoria do automobilismo brasileiro





A Stock Light conheceu neste domingo (30) o grande campeão da temporada 2025. Dono de campanha crescente ao longo de todo o calendário, Felipe Barrichello Bartz confirmou a conquista do título no Autódromo Internacional de Brasília, no início desta tarde. No desfecho do seu terceiro campeonato na categoria de acesso, o paulista de 20 anos da SG28 Racing consolidou o feito na primeira corrida do dia, quando finalizou em terceiro lugar na prova vencida pelo campeão novato Léo Reis (W2 Racing ProGP).



A consagração do sobrinho de Rubens Barrichello representa também a ascensão de mais um talento forjado na Stock Light rumo ao cobiçado grid da BRB Stock Car Pro Series. Desde que a Vicar instituiu a escala evolutiva e a premiação que dá ao campeão da categoria de acesso insumos e incentivos para subir ao principal certame do automobilismo brasileiro, já foram contemplados Zezinho Muggiati, em 2023, e Arthur Gama, no ano passado. Felipe Barrichello Bartz é mais um nome confirmado no grid da Stock Car Pro em 2026 e receberá uma bolsa mensal ao longo da próxima temporada.



A trajetória



Paulista de 20 anos, Felipe iniciou sua trajetória rumo à BRB Stock Car em 2023, quando estreou na Stock Light depois de fazer o primeiro campeonato da história da BRB Fórmula 4 Brasil. Na mudança dos monopostos para os carros fechados, “Pipe” teve um ano de adaptação e apresentou resultados consistentes, sendo quarto lugar nos campeonatos de 2023 e 2024 com a equipe carioca W2 Racing ProGP.



Em 2025, Barrichello Bartz mudou de casa e assinou com a SG28 Racing, coirmã da ArtCon Racing, campeã no ano passado com Arthur Gama. O acerto veio quando restavam poucos dias para a abertura do campeonato, no fim de semana de 3 e 4 de maio, em Interlagos.



Nesta jornada, “Pipe” venceu a Corrida 3 da etapa. Na sequência do calendário, pavimentou seu caminho com regularidade e somou pontos importantes. Mas o ponto da virada foi na etapa de Cascavel, a quarta do calendário, em setembro, quando o piloto do carro #24 quase gabaritou e somou 80 dos 84 pontos possíveis e marcou pole position, duas vitórias e um segundo lugar.



Ao todo, Barrichello Bartz conquistou três vitórias, dez pódios (recordista na estatística em 2025), uma pole e três voltas mais rápidas, em campanha que foi muito valorizada também pelos seus concorrentes, com quem travou embates diretos por vitória e posições importantes ao longo de 18 largadas em meio a um grid robusto, formado por 23 carros.




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Retorno da Stock Car a Brasília coloca a capital de volta ao calendário automobilístico 

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O governador Ibaneis Rocha acompanhou a prova principal da Stock Car 2025 em Brasília neste domingo (30). O evento é o primeiro esportivo desde a reabertura do equipamento público, na quinta-feira (27), e marca uma nova fase para a cidade. O grande vencedor foi o piloto Nelson Piquet Júnior. 



“Com a reinauguração do autódromo, a gente traz mais vida para Brasília”, declarou o governador. “Estamos devolvendo esse equipamento muito importante para a nossa cidade, que vai trazer — é bom frisar isso — muito emprego, muita renda e turismo para a nossa capital.”





O chefe do Executivo também visitou os boxes e o grid antes da largada da prova principal, contou com a participação da primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, e, na largada, com o piloto brasiliense Nelson Piquet, o tetracampeão da F1. 





O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, reforçou: “Brasília é a capital do esporte. A gente vem trazendo diversos eventos para cá de nível nacional e internacional, como vôlei, basquete e MMA, mas o automobilismo tem a peculiaridade de ser um espaço apto. Este governo conseguiu tirar do papel e realmente viabilizar esse grande marco para a nossa cidade. Hoje estamos dando um pontapé para grandes eventos. O esporte só ganha com isso”.




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A Fazenda 17: Saory recebe alerta de expulsão de Galisteu após birra

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Saory é uma das protagonistas de A Fazenda 17, mas quase foi expulsa do reality show. A peoa se negou a participar de uma festa por conta da vestimenta proposta pela produção do reality show e recebeu um alerta de expulsão.


Durante o programa, a apresentadora Adriane Galisteu deixou claro que Saory foi advertida pela atitude.


“A Saory ameaçou não participar da festa e isso não pode acontecer. Ela foi advertida no closet que isso poderia levar uma quebra de contrato e até expulsão”.


A Fazenda 17: Saory recebe alerta de expulsão de Galisteu após birra - destaque galeria3 imagensDudu Camargo e Saory em A Fazenda 17A Fazenda 17: Saory recebe alerta de expulsão de Galisteu após birra - imagem 3Fechar modal.MetrópolesDudu Camargo e Saory em A Fazenda 171 de 3

Dudu Camargo e Saory em A Fazenda 17

Reprodução/RecordDudu Camargo e Saory em A Fazenda 172 de 3

Dudu Camargo e Saory em A Fazenda 17

Reprodução/RecordA Fazenda 17: Saory recebe alerta de expulsão de Galisteu após birra - imagem 33 de 3Divulgação

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Em seguida, reforçou que os peões precisam cumprir com o contrato assinado antes do reality começar.


“No contrato que vocês assinaram existe uma cláusula dizendo que a recusa ao participar de alguma das atividades propostas, inclusive das festas, configura motivo de expulsão após duas advertências”, afirmou.


Caso Saory receba outra advertência pelo mesmo assunto, ela corre o risco de ser expulsa de A Fazenda 17. Vale lembrar que o reality está entrando na reta final, com apenas 10 participantes confinados.





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“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo

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O Flamengo sagrou-se campeão da Libertadores 2025 nesse sábado (29/11), e a equipe foi embalada por um hit do Capital Inicial. Nas arquibancadas, a torcida rubro-negra cantou uma paródia da música Primeiros Erros, exaltando os títulos do clube.


A letra, iniciada com a frase “Em dezembro de 81” se tornou uma febre nos jogos do time carioca.



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“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - destaque galeria4 imagens“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 2“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 3“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 4Fechar modal.MetrópolesO Flamengo foi campeão da Libertadores 20251 de 4

O Flamengo foi campeão da Libertadores 2025

Hector Vivas/Getty Images“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 22 de 4Fabio Teixeira/Anadolu via Getty Images“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 33 de 4Buda Mendes/Getty Images“Em dezembro de 81”: a história do hit de rock que virou “hino” do Flamengo - imagem 44 de 4VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

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A paródia foi criada em 2011, mas se popularizou em 2019, quando o Flamengo ganhou o terceiro título da Libertadores, e virou um verdadeiro hino da torcida.


A letra foi criada pelo auxiliar administrativo Eric Barceleiro, em um grupo de flamenguistas no extinto Orkut.


A versão original, do Capital Inicial, é de Kiko Zambianchi e tem uma origem melancólica, refletindo o período sombrio que o artista viveu nos anos 1980.


Ao ganhar espaço nas arquibancadas, em nova versão, ganhou ritmo animado e virou um amuleto do Flamengo.


Veja a letra completa:


Em dezembro de 81
Botou os ingleses na roda
3 a 0 no Liverpool
Ficou marcado na história
E no Rio não tem outro igual
Só o Flamengo é campeão mundial
E agora seu povo
Pede o mundo de novo


Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, Mengo!
Pra cima deles, Flamengo!
Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, Mengo!
Pra cima deles, Flamengo!


Em dezembro de 81
Botou os ingleses na roda
3 a 0 no Liverpool
Ficou marcado na história
E no Rio não tem outro igual
Só o Flamengo é campeão mundial
E agora seu povo
Pe – Pede o mundo de novo!


Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, Mengo!
Pra cima deles, Flamengo!
Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe, Mengo!
Pra cima deles, Flamengo!


Confira as duas versões:







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a doença sem cura que tirou Jorginho Ninja da cadeia

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O público de Três Graças já foi surpreendido com a volta de um personagem importante do passado de Gerluce (Sophie Charlotte). A mocinha, ainda adolescente, viveu em cárcere privado nas mãos do temido líder do tráfico da Chacrinha, Jorginho Ninja (Juliano Cazarré) e ficou desolada ao descobrir que ele tinha conseguido sair da cadeia e que queria conhecer a filha dos dois, Joélly (Alana Cabral).


Nos capítulos da última semana, Jorginho e Gerluce se encontraram e a cuidadora de idosos deixou claro que não vai deixar ele se aproximar da filha. Mudado e arrependido dos crimes, Jorginho revelou para a ex que está doente e que um dos últimos desejos que tem é de conhecer a filha.


Três Graças: a doença sem cura que tirou Jorginho Ninja da cadeia - destaque galeria

Joélly (Alana Cabral), Gerluce (Sophie Charlote) e Ligia (Dira Paes) em Três Graças
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Joélly (Alana Cabral), Gerluce (Sophie Charlote) e Ligia (Dira Paes) em Três Graças

Globo/ Estevam Avellar
Gerluce (Sophie Charlotte) em Três Graças
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Gerluce (Sophie Charlotte) em Três Graças

Globo/ Estevam Avellar
Arminda (Grazi Massafera), Gerluce (Sophie Charlotte) e Ferette (Murilo Benício) em Três Graças
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Arminda (Grazi Massafera), Gerluce (Sophie Charlotte) e Ferette (Murilo Benício) em Três Graças

Globo/ Fábio Rocha
Ferette (Murilo Benício) e Arminda (Grazi Massafera) em Três Graças
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Ferette (Murilo Benício) e Arminda (Grazi Massafera) em Três Graças

Globo/ Manoella Mello
Ferette (Murilo Benício), Zenilda (Andréia Horta) e Arminda (Grazi Massafera) em Três Graças
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Ferette (Murilo Benício), Zenilda (Andréia Horta) e Arminda (Grazi Massafera) em Três Graças

Globo/ Estevam Avellar
Três Graças enfrenta problemas de audiência e Globo toma medidas
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Três Graças enfrenta problemas de audiência e Globo toma medidas

Reprodução/Globo

O público só descobrirá mais tarde na trama que Jorginho tem um tumor no cérebro, condição irreversível e que o fará morrer em breve. A revelação vai causar uma virada quando ele contar para o pastor Albérico (Enrique Diaz) que sente que está com os dias contados e que o tumor “acordou” e que ele não terá muito tempo para se entender com Gerluce e conhecer a filha.


“O tempo para eu me entender com mãe e filha está acabando. Vou morrer logo, pastor, mas ainda estou vivo”, dirá.

Ele também ficará emocionado ao descobrir que Joélly está grávida e terá como desejo conhecer a neta. Nos capítulos da próxima semana, contudo, Jorginho terá o tão sonhado encontro com Joélly. A jovem será levada por Gerluce para uma conversa entre os dois onde ele vai falar abertamente sobre o mal que fez à menina.


Após a conversa, Joélly dirá para Jorginho que Gerluce estava certa ao dizer que não quer ver o ex-bandido por perto e vai demonstrar para Kellen (Luiza Rosa), amiga e confidente, que não acreditou no arrependimento do pai.






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Luzes de Natal com segurança: como decorar sua casa sem riscos e com economia

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Com a chegada do fim de ano, fachadas, vitrines e salas de estar do Distrito Federal começam a receber luzes, guirlandas e os tradicionais pisca-piscas. Para que a celebração seja alegre e livre de imprevistos, a Neoenergia Brasília reforça cuidados essenciais na escolha e instalação dos enfeites, a fim de evitar choques, curtos-circuitos e incêndios.



A distribuidora alerta que a combinação entre equipamentos elétricos, improvisos e falta de atenção pode gerar acidentes graves. Para orientar os consumidores, a empresa preparou um guia simples para montar a decoração com segurança e economia.



Na hora da compra



• Certifique-se de que todos os produtos possuam selo do Inmetro, além de informações claras sobre potência, tensão e instruções de uso



• Prefira modelos em LED, que consomem menos energia, aquecem menos e oferecem maior durabilidade.



Instalação segura



• Manipule os enfeites com as mãos secas e use calçados adequados
• Retire-os da tomada antes de montar, ajustar ou substituir qualquer item
• Não reutilize conjuntos danificados. Fios quebrados, ressecados ou com mau contato devem ser descartados
• Afaste as luzes de papel, algodão, lã, palha ou outros materiais inflamáveis
• Utilize árvores que indiquem resistência ao fogo.






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Famílias se entusiasmam com retorno do automobilismo ao Autódromo de Brasília

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Depois de mais de dez anos sem ouvir o som dos carros em prova oficial, Brasília voltou a viver um dia de automobilismo neste sábado (29). O Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet recebeu público para a programação do Grande Prêmio BRB de Stock Car, com treinos, classificação e corrida sprint da BRB Stock Car Pro Series. O clima foi de reencontro: gente que conhecia a pista de outras décadas dividiu espaço com quem pisou ali pela primeira vez.





O empresário Rainer Ramalho é um dos que guardam lembranças da época em que o autódromo ainda tinha calendário regular. Para ele, o sábado marcou uma espécie de retorno a um velho conhecido. “A última vez que vim foi em 2008”, lembrou. “Agora estamos voltando aqui. Só alegria! Vamos assistir à corrida e ver se vai dar tudo certo. Demorou para abrir, estava precisando dessa reforma. Até que enfim vamos ter um lugar automotivo em Brasília de novo, que estava fazendo falta. Estamos felizes de o autódromo reabrir, agora vamos de evento automotivo aí, trazendo sempre a família toda”.




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Globo tem pior audiência do ano em matinais e bate recordes negativos

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A TV Globo marcou dois recordes negativos no mesmo dia envolvendo dois dos programas matinais, o Encontro e o Mais Você, nesta quinta-feira (27/11). A atração de Patrícia Poeta teve um dos piores registros do ano e o programa de Ana Maria Braga apresentou a pior audiência de 2025.


Os números do Kantar Ibope apontam que o Encontro registrou 5,2 pontos em São Paulo, uma média que coloca a data entre as cincos com menor audiência no ano de 2025. A pior média segue sendo a de 4,7 pontos no dia 3 de janeiro. Os dados foram divulgados pelo Notícias da TV.


Globo tem pior audiência do ano em matinais e bate recordes negativos - destaque galeria5 imagensAna Maria BragaPatrícia Poeta Patrícia Poeta recebe de presente colar raro de Hebe CamargoLogo da GloboFechar modal.MetrópolesChitãozinho com o filho Enrico no Mais Você com Ana Maria Braga1 de 5

Chitãozinho com o filho Enrico no Mais Você com Ana Maria Braga

Reprodução/TV GloboAna Maria Braga2 de 5

Ana Maria Braga

Reprodução/ GloboPatrícia Poeta 3 de 5

Patrícia Poeta

Reprodução/TV GloboPatrícia Poeta recebe de presente colar raro de Hebe Camargo4 de 5

Patrícia Poeta recebe de presente colar raro de Hebe Camargo

Reprodução/TV GloboLogo da Globo5 de 5

Logo da Globo

Reprodução

Já o Mais Você viveu uma manhã problemática amargando 5,1 pontos na capital paulista, o pior recorde de 2025. Além disso, a média é a pior vista nos últimos anos, menor que todos os programas de 2024, em que 5,8 foi a menor média, 2023, que marcou 5,5, e 2022 e 2021, que marcaram 5,9 como menor média do ano.


As atrações também representaram uma queda de audiência ao longo do dia, que começou com uma média de 8,3 durante o programa Bom Dia São Paulo e 7,6 no Bom Dia Brasil.






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Prestes a fazer 34 anos, Lei Rouanet encara desafios no setor cultural

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A Lei Rouanet (Lei nº 8.313/1991) está prestes a completar 34 anos e, ao longo das décadas, se consolidou como o principal mecanismo de fomento à cultura no Brasil. Apesar disso, a aplicação do incentivo ainda enfrenta entraves, como a concentração dos investimentos nas grandes capitais e a influência das empresas na escolha dos projetos. Em novembro, o Ministério da Cultura (MinC) realizou uma consulta pública para aprimorar a legislação, mas especialistas defendem uma reforma mais profunda.


Prestes a fazer 34 anos, Lei Rouanet encara desafios no setor cultural - destaque galeria5 imagensFachada do Ministério da Cultura e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do ClimaMinistra da Cultura, Margareth MenezesLula Lei RouanetNovas regras da Lei Rouanet automatiza inscrição e altera prazosFechar modal.MetrópolesDiscurso da ministra da Cultura, Margareth Menezes1 de 5

Discurso da ministra da Cultura, Margareth Menezes

Nina Quintana/MetrópolesFachada do Ministério da Cultura e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima2 de 5

Fachada do Ministério da Cultura e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Marcelo Camargo/Agência BrasilMinistra da Cultura, Margareth Menezes3 de 5

Ministra da Cultura, Margareth Menezes

Hugo Barreto/ MetrópolesLula Lei Rouanet4 de 5

Lula Lei Rouanet

Ricardo Stuckert/PRNovas regras da Lei Rouanet automatiza inscrição e altera prazos5 de 5

Novas regras da Lei Rouanet automatiza inscrição e altera prazos

Lucas Pedrosa/Festival Internacional do Circo

Criada em 1991 por Sérgio Paulo Rouanet (1934-2022), então secretário nacional de cultura no governo Collor, a Lei de Incentivo à Cultura já destinou mais de R$ 32 bilhões a projetos culturais desde então. Para receber o benefício, os interessados devem enviar suas propostas, que são analisadas pelo MinC com base em critérios específicos. Após a aprovação, é necessário encontrar um patrocinador.



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Qualquer pessoa física com imposto de renda a declarar ou empresa tributada pelo lucro real pode financiar projetos culturais, sendo 6% do imposto devido para pessoas físicas e 4% para jurídicas. O primeiro semestre de 2025 registrou recorde de arrecadação, com R$ 765,9 milhões captados.



Concentração regional


Um dos desafios históricos da Lei Rouanet é a concentração de recursos no Sudeste, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2022, os estados da região reuniam 57,8% dos projetos aprovados para captação, enquanto o Norte somava apenas 2%, segundo dados da Revista Piauí.


Esse desequilíbrio também está refletido dentro das próprias capitais. Pesquisa do Observatório Ibira 30 e da Universidade Federal do ABC revelou que, entre 2014 e 2023, o distrito de Pinheiros, área nobre da capital paulista, recebeu mais recursos via Lei Rouanet do que metade de todo o município, totalizando R$ 5,9 bilhões.


Para o jornalista Rodrigo Duarte, que fez parte de comissões de avaliação de projetos, o mecanismo falha em fomentar a cultura nas periferias.


“O dinheiro vai muito em São Paulo e Rio, mas dentro das próprias cidades, o dinheiro não chega na periferia, fica nos bairros nobres”, explica. “Dá para dizer que a maior parte do dinheiro do Brasil não fica apenas em duas capitais, fica em alguns bairros nobres concentrando todo o dinheiro na faixa de 80% na média histórica.”

Bairro Pinheiros em São Paulo. Frio - Metrópoles


Somente empresas tributadas com base no lucro real (em geral com receita bruta anual acima de R$ 78 milhões) podem incentivar projetos e receber benefícios fiscais. Para a doutora em políticas públicas Adriana Donato, isso impacta diretamente a concentração dos recursos em São Paulo e no Rio, onde estão as sedes das principais organizações do país.


“É preciso considerar que nem sempre a execução dos projetos ocorre nesses estados ou somente neles. Grande parte das empresas que patrocinam projetos via Lei Rouanet tem suas sedes localizadas neste eixo, por isso, ao consultar a base de dados, o Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), verifica um volume expressivo na captação de recursos nesses estados”, menciona.

Duarte sugere uma medida para equilibrar a distribuição regional dos incentivos: “Precisava mudar na raiz da Lei, criando cotas regionais proporcionais entre os estados. O dinheiro tinha que ser dividido na proporção de território e população”.


Nos últimos anos, o MinC tem demonstrado esforços para reverter o quadro. A principal iniciativa está nos programas especiais, que destinam recursos a jovens agentes culturais, favelas, regiões Norte e Nordeste e, de forma emergencial, ao Rio Grande do Sul. Uma das vantagens desses programas é que o patrocínio já está garantido pelo Ministério da Cultura, dispensando os proponentes da necessidade de captar recursos.


Henilton Menezes, secretário de fomento e incentivo à cultura do Minc, avalia avanços nos resultados. “Pela primeira vez no Brasil, após 34 anos de existência desse mecanismo de financiamento, todos os estados e Distrito Federal têm projetos em execução. Hoje, o estado que menos tem projetos em execução é Alagoas, com seis projetos”.

Duarte, porém, considera que os investimentos ainda são insuficientes. “O montante desses recursos é ínfimo”, declara. “Quando você lança R$ 5 milhões (valor liberado pelo edital do Programa Rouanet nas Favelas) para favelas do Brasil, a gente tem que admitir que isso é migalha. Então, isso não dá cobertura à diversidade social, artística, regional, de gênero.”


Consulta pública


Não é a primeira vez que o MinC promove uma consulta pública para aperfeiçoar a execução da Lei Rouanet. Em 2024, cerca de 200 sugestões foram recebidas virtualmente e resultaram na redução do tempo médio de análise de 60 para 30 dias. Em 2025, as mudanças fortaleceram os recursos de acessibilidade dos projetos. “É imprescindível ouvir as demandas dos agentes culturais e da sociedade brasileira”, opina o secretário Menezes.


As alterações propostas pela participação popular não modificam o texto da lei, mas as instruções normativas que regulam a apresentação, seleção, monitoramento e execução dos projetos culturais. Os especialistas, no entanto, defendem mudanças no próprio texto legal.


“A consulta pública para rever a normativa é muito fraca, é incipiente”, opina Duarte. “O que cabe nesse caso da Rouanet é uma reforma completa da legislação. Ficar mexendo na norma regulamentadora não vai solucionar as questões da Rouanet.”

Ele também critica a redação atual da lei e defende que as empresas deixem de ter controle total sobre os projetos escolhidos. “Hoje quem define o que é cultura não são especialistas em cultura, não são artistas, técnicos, produtores, conselheiros, não são antropólogos, não são pessoas das expressões culturais das suas regiões, são marqueteiros”, opina.


Para Donato, as consultas públicas são importantes e mudanças no texto da lei poderiam trazer ganhos significativos. Um dos pontos levantados por ela é a inclusão de empresas com receita bruta inferior a R$ 78 milhões na possibilidade de renúncia fiscal.


“Uma alternativa para reduzir essa concentração seria uma alteração na lei, a possibilidade para empresas tributadas no lucro presumido poderem apoiar projetos culturais. Sem dúvida, representaria um grande avanço e uma chance de se sair do eixo Rio-São Paulo”, diz a especialista.

Prestação de contas


A prestação de contas dos projetos incentivados também é um desafio para a pasta. Em 2025, um levantamento do Observatório da Cultura do Brasil (OCB), com dados do Tribunal de Contas da União, indicou que, ao final de 2023, mais de 26 mil projetos estavam com pendências na prestação de contas.


“Isso significa que ninguém sabe efetivamente como o dinheiro foi gasto”, complementa Duarte. “Isso é apontado como uma situação grave pelos auditores e ocorre muito por questões estruturais. Ficou claro nessas auditorias que há deficiências de governança, ausência de critérios de regionalização, falta de instrumentos de controle, falta de transparência.”

Entre 2022 e 2023, o número de projetos com pendências aumentou 14,9%. Donato reforça a necessidade de uma legislação “mais democrática, menos burocrática e com maior transparência”.


Legado


Projeto Biriba, iniciativa incentivada pela Lei Rouanet em Paracatu (MG)

Apesar dos desafios, a Lei Rouanet representa um marco para as políticas culturais brasileiras e se consolidou como o principal instrumento de incentivo ao setor. Rose Bispo, líder do projeto Biriba, que une capoeira e sustentabilidade, afirma que, sem o mecanismo, a continuidade das atividades seria difícil.


“O projeto já acontecia em formato mais simples, mas foi possível potencializá-lo através da lei de incentivo”, conta. “O grande desafio de manter um projeto como este sem o recurso é a necessidade de voltar a atender um número muito reduzido de alunos, mesmo sabendo que pode atender mais pessoas.”

Em 2018, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que a Lei Rouanet é, na verdade, lucrativa. A pesquisa mostra que, para cada R$ 1 de renúncia fiscal, são gerados em média R$ 1,59 na economia brasileira. Além disso, os incentivos movimentam 68 atividades diferentes, como transporte, turismo e alimentação.


“Ao longo dos 34 anos, a Lei apresentou impactos e desdobramentos positivos na produção cultural. Isso tem-se evidenciado por meio do número crescente de projetos enviados e aprovados com captação de recursos”, aponta Donato.

Segundo a Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, 4.552 projetos culturais estão em execução atualmente. “Em 2025 (até o dia 31/10/2025) foram recepcionadas 22.522 propostas, o que denota maior conhecimento pelos proponentes para elaboração de projetos”, relata o secretário.





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