Ações da SEEDF marcam o Dia de Combate ao Abuso Infantil – Secretaria de Estado de Educação

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Orientadores educacionais escolares participaram de seminário sobre o tema



Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF


 


A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem promovido, ao longo do mês, uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, realizado no início do mês, em 9 de maio, com o tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”.


 


O evento, que reuniu 150 orientadores educacionais das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. A ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

 


O seminário foi promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e teve a participação de especialistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público e do projeto Eu Me Protejo.


 


Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais como primeira referência de ajuda pelas crianças e adolescentes: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes. Os orientadores educacionais, que estão às escolas, muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos”, afirma.


 


Encaminhamento e união com a família

 


O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.


 


Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.


 


O investimento na formação contínua dos orientadores educacionais reforça o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal em criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.


 








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https://jornalismodigitaldf.com.br/acoes-da-seedf-marcam-o-dia-de-combate-ao-abuso-infantil-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=148622
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Orientadores educacionais escolares participaram de seminário sobre o tema



Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF


 


A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem promovido, ao longo do mês, uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, realizado no início do mês, em 9 de maio, com o tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”.


 


O evento, que reuniu 150 orientadores educacionais das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. A ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

 


O seminário foi promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e teve a participação de especialistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público e do projeto Eu Me Protejo.


 


Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais como primeira referência de ajuda pelas crianças e adolescentes: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes. Os orientadores educacionais, que estão às escolas, muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos”, afirma.


 


Encaminhamento e união com a família

 


O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.


 


Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.


 


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O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.


 


Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.


 


O investimento na formação contínua dos orientadores educacionais reforça o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal em criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.


 








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Ouro branco: alimentos que reforçam a saúde intestinal e imunidade

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Na busca por uma vida mais saudável, manter bons hábitos alimentares faz toda a diferença. Entre os aliados da saúde, os alimentos probióticos vêm ganhando cada vez mais espaço por contribuírem com o equilíbrio do corpo.


Eles ajudam a repovoar a flora intestinal, facilitam a digestão, fortalecem as defesas do organismo e ainda podem influenciar positivamente o bem-estar mental. A seguir, confira três opções de alimentos probióticos para incluir na rotina:


1 – Kefir


O kefir é uma bebida obtida a partir da fermentação do leite por grãos de kefir, uma combinação natural de leveduras e bactérias benéficas. O processo resulta em um líquido semelhante ao iogurte, porém mais fluido e com sabor levemente ácido.


A bebida é valorizada pelo alto teor de probióticos, microrganismos vivos que ajudam a equilibrar a flora intestinal, promovendo uma boa digestão e fortalecendo o sistema imunológico.


2 – Iogurte


O iogurte é conhecido por trazer uma série de vantagens para quem o consome. Rico em proteínas, com cerca de 6 g por porção, ele contribui para a manutenção da saciedade e pode ajudar no controle do peso. Por conter probióticos vivos, também auxilia na digestão e na absorção de nutrientes, favorecendo a saúde intestinal.


Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Centro-Sul da China sugere que o consumo de 50 g de iogurte natural ou desnatado pode reduzir o risco de morte prematura em quase 20%. Segundo os autores, o efeito protetor está ligado às bactérias naturais do alimento, que agem diretamente no intestino e influenciam o funcionamento geral do organismo.



Em entrevista anterior ao Metrópoles, a nutricionista Danielle Luz Gonçalves, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Uniceplac (DF), explicou que tanto o iogurte quanto o kefir têm propriedades benéficas para o corpo.


Embora ambos sejam derivados da fermentação do leite, ela aponta diferenças importantes entre os dois, especialmente no modo de preparo, na consistência, no sabor e na variedade de probióticos presentes.


“O iogurte é feito a partir da fermentação do leite por bactérias como o Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus thermophilus, resultando em um produto com textura mais espessa e sabor levemente ácido. Já o kefir é produzido com grãos de kefir, uma combinação de bactérias e leveduras que fermentam o leite e o tornam mais líquido e ácido, com um leve sabor efervescente devido à presença de gás carbônico”, explicou a profissional.


3 – Chucrute


Originalmente da China, o chucrute ganhou destaque na Alemanha e se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil com imigrantes. O preparo é feito por meio da fermentação natural das folhas do repolho cortadas em tiras finas.


Durante o processo, as bactérias e leveduras presentes no vegetal interagem com os açúcares liberados, dando origem ao ácido lático, responsável pelo crescimento de probióticos.


Essas bactérias benéficas ajudam a equilibrar a flora intestinal e podem trazer impactos positivos para outras áreas da saúde. Um dos destaques do chucrute é o alto teor de vitamina K2.


Mãos de homem seguram pote com chucrute - Metrópoles
O chucrute é tradicionalmente uma conserva de repolho fermentado e um prato típico da culinária da Alemanha

Segundo a nutricionista Beatriz Fausto, que atua em Brasília, o efeito vai além do intestino. “O chucrute é considerado um alimento psicobiótico, pois contribui para a saúde mental ao melhorar a microbiota intestinal”, destacou em entrevista anterior ao Metrópoles.


O oncologista Leandro Ramos, do Grupo Orizonti, de Belo Horizonte, ressalta o potencial dos probióticos na prevenção de doenças mais graves.


“Evitar inflamações é fundamental para prevenir tumores no intestino. As inflamações crônicas e repetidas lesionam os tecidos dos órgãos e podem levar ao câncer. Os probióticos são importantes para equilibrar a flora intestinal”, esclareceu Ramos em entrevista anterior ao Metrópoles.


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Bebê reborn: o que explica a obsessão de adultos por bonecas realistas

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Os bebês reborn se popularizaram no Brasil nas últimas duas décadas e voltaram a ganhar visibilidade nacional. As bonecas hiper-realistas passaram de brinquedos de crianças a objetos de desejo de adultos.


Eles estão dispostos a investir quantias altas em roupinhas, acessórios e até pagam pela experiência de ver o “nascimento” das bonecas em lojas que simulam maternidades.


Esta semana veio a público a história de um casal que quer disputar a guarda de um bebê reborn na Justiça após o divórcio. Segundo a advogada que atende uma das partes relatou nas redes sociais, a cliente busca regulamentar a guarda do brinquedo que adotou com o parceiro e criou apego emocional.



O que faz uma pessoa se apegar a um bebê reborn?


Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que a brincadeira de adultos com as bonecas hiper-realistas está profundamente ligada a necessidades emocionais, criativas e terapêuticas.


Os autores do estudo afirmam que adultos interagem com as bonecas para estabelecer vínculos emocionais, dar vazão à expressão criativa e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Isso porque a atividade proporciona conforto, estimula a autoexploração e contribui para o bem-estar geral.


Mas existem também outros motivos que podem explicar o apego de adultos aos bebês reborn. O psiquiatra Raphael Boechat Barros, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), explica que as pessoas podem se apegar a bebês realistas simplesmente como colecionadoras.


“Podem ser pessoas que tinham o hábito de colecionar bonecas na infância e trazem uma vivência do passado, assim como homens têm com carrinho. Praticamente todas as mulheres brincaram de boneca e uma parte delas está revivendo isso depois de adulta”, conta o psiquiatra.


O médico também aponta como causa a popularidade que as bonecas ganharam, virando um modismo com disseminação em redes sociais. “A partir do momento que isso fica mais frequente na mídia digital, mas gente se interessa. É um efeito cascata”, conta.


bebê reborn
Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão

Por outro lado, o médico considera que várias outras possibilidades podem estar por trás da obsessão pelas bonecas. Desde quadros psiquiátricos graves — como quadros psicóticos, neuróticos — a considerações relacionadas à autoestima, insegurança e solidão.


A psicóloga Deyse Sobral, que atende em Brasília, acrescenta que algumas pessoas com dificuldades e receios comuns de vivenciar relações de maior intimidade podem acabar criando vínculos de fantasia com as bonecas. “Isso proporciona uma falsa sensação de segurança, controle e proteção, evitando conflitos reais e mantendo harmonia superficial, agindo como um mecanismo de defesa”, explica.


A psicóloga conta que a maioria das pessoas sabe diferenciar a realidade da ficção. Aprendemos isso com os filmes, séries de TV, peças de teatro e videogame. Quando eles terminam, voltamos do mundo lúdico para o real. Contudo, quando a questão faz parte do dia e a rotina do indivíduo, ele pode ter outra dimensão ou mesmo ter um cunho de disfuncionalidade.


“Em casos onde são estabelecidos vínculos maiores, quase que com uma personificação do bebê reborn, podem haver implicações no estabelecimento de vínculos reais, isolamento, e dificuldades em lidar com demandas reais, o que representa um sinal de alerta e por conseguinte demanda melhor entendimento e cuidado profissional”, ressalta Deyse.


Como saber se a brincadeira passou dos limites?


Os especialistas ressaltam que cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde qualificado (psicólogo ou psiquiatra), uma vez que os motivos que levam as pessoas a “adotarem” os bebês reborn são diversos.


“Se isso toma uma dimensão muito grande na vida da pessoa, é legal ela fazer uma avaliação”, afirma Raphael Boechat Barros.


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Chá anti-inflamatório diminui açúcar no sangue e acelera o metabolismo

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Extraído da planta Camellia sinensis, o chá verde é muito popular no mundo todo e conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A bebida é considerada uma aliada de quem busca uma vida mais saudável.


Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, os benefícios estão principalmente nos compostos bioativos presentes na bebida.


“O chá verde tem compostos bioativos, principalmente as catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG), que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios naturais. Eles ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, o que é especialmente útil em pacientes com doenças crônicas ou metabólicas”, afirma.


Além da ação anti-inflamatória, a infusão também pode contribuir para o controle da glicemia. A nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo, explica que as catequinas melhoram a sensibilidade à insulina e diminuem a absorção de glicose no intestino.


“Elas aumentam sua captação pelas células, facilitando o controle do açúcar no sangue, especialmente em quem tem resistência à insulina ou diabetes tipo 2 leve”, esclarece a especialista.



Outro efeito possível é o aumento do gasto energético. A combinação de catequinas com cafeína estimula a termogênese, processo em que o corpo gasta mais energia para manter suas funções vitais.


“Isso pode aumentar levemente o metabolismo basal e favorecer a queima de gordura. Não é um fator determinante, mas pode somar no processo de emagrecimento quando usado com estratégia”, completa Daniela.




Benefícios do chá verde



  • O consumo regular de chá verde ajuda a promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para um microbioma mais saudável.

  • A infusão acelera o metabolismo, favorecendo a queima de gordura, especialmente quando consumido em uma rotina de exercícios físicos.

  • A bebida contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim).

  • Também protege contra a formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o risco de problemas cardíacos.

  • O consumo regular da bebida está associado à menor incidência de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.




Quantidade ideal e cuidados no consumo


Para obter os benefícios do chá verde sem exageros, o ideal é moderação. “Recomendo de 2 a 3 xícaras por dia, sempre observando a tolerância individual. Para quem é mais sensível à cafeína, oriento consumir até o meio da tarde”, diz Fernando.


Ele alerta ainda para o consumo em cápsulas, que demanda atenção redobrada à dosagem, e orienta evitar a bebida durante as principais refeições, para não prejudicar a absorção de ferro e outros minerais.


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O chá verde é rico em polifenóis e antioxidantes

Westend61/Getty Images
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Chá verde é um bom aliado para a redução da gordura abdominal

Getty Images
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Chá verde é um aliado para os que buscam emagrecer

Getty Images

Quem deve evitar o chá?


Apesar das vantagens, o chá verde não é indicado para todos. “Pessoas com insônia, ansiedade, pressão alta descontrolada, gastrite ou úlceras devem evitar o consumo excessivo”, adverte Daniela.


Ela ressalta ainda que a bebida pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes, antidepressivos e remédios para pressão arterial. “Nesses casos, o uso deve ser orientado por um profissional de saúde”, finaliza.


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CLDF realiza 6ª Semana Legislativa pela Mulher entre os dias 27 e 29 de maio – Secretaria de Estado de Educação

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Evento com programação gratuita tem o tema “Conectando Autonomia e Direitos”



Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


Promover debates, fortalecer a autonomia das mulheres e ampliar o acesso à informação sobre direitos fundamentais. Esses são os objetivos da 6ª Semana Legislativa pela Mulher, que será realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) entre os dias 27 e 29 de maio, com o tema “Conectando Autonomia e Direitos”. O evento é gratuito e aberto ao público, com atividades no Auditório Lindberg Aziz Cury e no Plenário Jorge Cauhy.


 


A abertura será na terça-feira (27/5), às 9h30, com uma solenidade seguida da “Conferência de Ideias”, às 10h15, para discutir estratégias do Legislativo na promoção da autonomia feminina e de direitos para a equidade. Participam do debate as deputadas Dayse Amarilio, Doutora Jane, Jaqueline Silva e Paula Belmonte, além da professora Giovanna Perlin. A mediação será de Jane Marrocos. Às 15h, está prevista uma sessão plenária solene no Plenário Jorge Cauhy.


 


Na quarta-feira (28/5), a programação começa às 8h30 com a palestra “Assédio e Poder: Desafios para a Autonomia no Trabalho e na Vida Pública”, com a palestrante Michelle Gomes Heringer Caldeira. Às 10h15, a doutora Edilene Lôbo fala sobre “Mulheres na Política: Participação, Autonomia e Direitos”. Às 14h, acontece a mesa “Mulheres que Inspiram”, com a participação de Ana Paula Bernardes, Ilda Peliz, Katia Ferreira, Maria de Lourdes Abadia e Marlla Angélica Costa.


 


No último dia (quinta-feira, 29/5), às 8h30, a palestra de Tatiane Freitas aborda empreendedorismo e autonomia financeira. Às 10h15, ocorre a culminância do projeto “A Câmara vai à Comunidade”, que discute mobilização social e participação popular no processo legislativo. O encerramento da semana será às 14h, com uma cerimônia de entrega de moções.


Veja abaixo a programação completa:

 



Exposição e serviços

 


Além das atividades formativas, a CLDF sediará a exposição temática da Embaixada da República Tcheca, com o tema “Heroínas Tchecas: Grandes Mulheres da História e da Atualidade Tcheca”. A mostra estará aberta de 13 a 30 de maio, com uma finissage no dia 27, às 19h, no foyer do Plenário Jorge Cauhy.


 


A programação também prevê uma feira de serviços com atendimentos jurídicos, orientações de saúde, emissão de documentos e ações voltadas às mulheres, promovendo cidadania e acesso às políticas públicas.


Serviço

6ª Semana Legislativa pela Mulher
Data:
 27 a 29 de maio de 2025
Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, Brasília/DF


 


Inscreva-se aqui


 


Solicitação de transporte para grupos


(Disponível para instituições com, nomínimo, 30 participantes confirmados. Prazo: até 20 de maio)


 









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Chá anti-inflamatório tira vontade de doce e alivia inchaço e cólicas

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A hortelã-pimenta, mais conhecida no Brasil como menta, é uma planta de origem europeia bastante versátil. As folhas podem ser consumidas sozinhas, especialmente na forma de chá, ou combinadas com outras ervas, o que pode intensificar seus efeitos no organismo.


“Costumo recomendar o chá de hortelã-pimenta por diversos motivos. Um deles é o efeito digestivo: ele ajuda a aliviar sintomas como inchaço, gases e má digestão”, afirma o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília.


O chá também ajuda a relaxar os músculos do trato gastrointestinal e pode até aliviar sintomas da síndrome do intestino irritável (SII), conforme destaca a nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo.


A bebida também tem leve ação analgésica, graças ao mentol presente na planta. “Auxilia no alívio de dores de cabeça tensionais, cólicas menstruais e musculares”, explica a profissional.


Imagem mostra um arbusto de hortelã-pimenta no sol - Metrópoles
O chá de hortelã-pimenta ajuda com a digestão e tem efeitos calmantes

Outro benefício importante está relacionado à saúde respiratória. “O chá possui propriedade descongestionante, útil em gripes e resfriados, pois o mentol presente na hortelã ajuda a abrir as vias respiratórias”, completa Fernando.


Daniela acrescenta ainda que a planta possui compostos com ação anti-inflamatória e antimicrobiana, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando a combater pequenas infecções, como as respiratórias.



O efeito calmante também é lembrado por ambos os especialistas. “Pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono, algo que muitos pacientes valorizam”, diz Fernando.


Em relação à perda de peso, o chá não é considerado termogênico, mas pode colaborar indiretamente. “Ele melhora a digestão, reduz a vontade de comer doces e alivia a ansiedade, auxiliando em processos de emagrecimento”, diz Daniela.


Ela acrescenta que a bebida pode ser útil também para dores de cabeça ligadas à tensão muscular ou má digestão, e para cólicas, devido ao efeito relaxante.


Apesar dos benefícios, é importante consumir com moderação. “Apesar de ser natural, o consumo diário e excessivo pode causar efeitos indesejados, como refluxo, principalmente em quem já tem predisposição”, alerta Fernando.




Como preparar a infusão?



  • Para preparar o chá é simples, mas é preciso atenção a alguns detalhes para preservar os compostos da planta.

  • Ferva uma xícara de água (240 ml) e desligue o fogo assim que surgirem as primeiras bolhas.

  • Em seguida, adicione uma colher de sopa de folhas frescas de hortelã-pimenta, ou uma colher de chá, se forem folhas secas, e tampe.

  • Deixe descansar por 5 a 10 minutos. Depois, coe e consuma morno.

  • Os nutricionistas recomendam não adoçar a bebida, para não interferir nos efeitos digestivos e preservar o sabor natural da erva.

  • A recomendação geral é tomar uma a duas xícaras por dia, preferencialmente longe das principais refeições.




Quem deve evitar o chá?


Embora o chá de hortelã-pimenta seja seguro para a maioria das pessoas, há exceções. “Sempre oriento gestantes a evitar o consumo regular sem liberação médica, pois o chá pode estimular contrações uterinas”, afirma Fernando.


Pessoas com refluxo também devem ter cautela, já que a planta pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e piorar os sintomas. Ele acrescenta que quem tem cálculos biliares ou problemas no fígado deve consultar um profissional de saúde antes de incluir o chá na rotina.


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EC 708 Norte recebe projeto de robótica e autogerenciamento – Secretaria de Estado de Educação

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‘Pequenos Gestores’ usa kits da Lego para desenvolver inteligência emocional



Por Karol Ribeiro, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger


 


Quinze alunos de 7 a 10 anos da Escola Classe 708 Norte participaram, nesta quinta-feira (15), do projeto-piloto Pequenos Gestores. A iniciativa usa a ferramenta Lego Education para desenvolver a inteligência emocional das crianças, com foco no fortalecimento do autogerenciamento. Inspirado nos processos ágeis, o projeto promove um ambiente prático, lúdico e colaborativo, que estimula a responsabilidade, o foco e a interação entre os alunos. Durante as atividades, os estudantes desenvolveram três projetos: a fila rápida, que simula a entrada preferencial de um visitante em um parque de diversões, um carrossel e uma roda-gigante.


 


Projeto Pequenos Gestores ajuda a desenvolver competências nos alunos como cooperação, foco e senso de responsabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


 


Segundo o voluntário do projeto, Ricardo Barbato, o Lego e a robótica funcionam como pretexto, não como objetivo final. “É uma proposta que trabalha habilidades como foco, atenção, cooperação e senso de responsabilidade, e não de um curso técnico. As aulas duram cerca de uma hora e meia. Ao final de cada encontro, os alunos entregam um projeto coletivo, geralmente um robô. Cada equipe conta com quatro crianças, que se revezam nas funções de liderança, montagem e testes. Dessa forma, todos vivenciam diferentes papéis ao longo das atividades”, explica.


 


“Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil”, comenta o professor Raphael Henrique


A metodologia se baseia nos chamados processos ágeis, bastante utilizados na área de tecnologia. O grupo planeja, experimenta, erra, refaz e ajusta, sempre em colaboração. O professor atua como facilitador e mediador, para garantir um ambiente seguro e estimulante para que as crianças desenvolvam suas próprias ideias. O objetivo final é estimular a autonomia e o senso de responsabilidade, para que a criança compreenda sozinha que chegou a hora de estudar e se organize para cumprir as tarefas sem depender de ordens externas.


 


Responsável pela turma que recebeu o projeto-piloto, Raphael Henrique conta que a iniciativa foi implantada inicialmente em apenas uma sala devido à limitação de kits disponíveis. Ele destaca que a intenção é buscar recursos para manter as oficinas de forma contínua, integradas ao calendário letivo, como parte da grade regular da escola. O objetivo seria transformar as oficinas em um módulo anual, por meio do qual os alunos poderiam explorar conteúdos diversos de maneira interdisciplinar. “Queremos utilizar essa aula para abordar matemática, ciências, física, química, história, geografia. Isso fortalece a conexão com o nosso plano político-pedagógico”, afirma.


 


Ana Maria Moreira, de 9 anos, diz que a iniciativa permite que aprender novos conhecimentos de forma divertida


Para o professor, a robótica oferece um meio eficaz de aplicar a tecnologia no contexto escolar. “Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil. Precisamos ensinar a usar o celular, o tablet, a fazer boas pesquisas, a usar essas ferramentas com propósito.”


 


A aluna Maria Fernanda da Silva, 9, contou que gostou especialmente da ligação entre os motores, as ondas e a possibilidade de criar robôs simples. Quando perguntada se gostaria que o projeto fizesse parte das aulas, respondeu que sim, porque acredita que pode ajudá-la no dia a dia a desenvolver o raciocínio lógico e a aprender mais sobre informática e tecnologia, área em que gostaria de atuar futuramente. Para Ana Maria Moreira, 9, é uma forma de se divertir, aprender a brincar com os colegas, compartilhar e “criar coisas legais“.


 


A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Moreira, destacou a importância da chegada do projeto para a formação dos estudantes. “A gente capacita os alunos para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro, como o pensamento crítico, raciocínio lógico, capacidade de trabalhar em equipe. Tudo isso é fundamental, ainda mais com essa proposta de trabalhar a robótica de forma transversal, integrada aos conteúdos escolares”, afirmou.


 



Sobre a implementação do projeto, a diretora explicou que o material utilizado foi trazido pelo voluntário Ricardo Barbato, que ainda o levará de volta. Para garantir a continuidade, a escola pretende buscar apoio institucional. “Vamos solicitar à regional de ensino, por meio do Pdaf , um recurso de capital para adquirir os kits de Lego. Eles sempre apoiam nossas iniciativas, e agora temos uma demanda real. Esse projeto está sendo testado com uma turma pequena, justamente para observar como os alunos reagem. E a resposta tem sido muito positiva”.


 


15/05/2025 - Escola Classe 708 Norte recebe projeto-piloto de robótica e autogerenciamento








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Hipertensão arterial: o que é mito ou verdade sobre a doença

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Neste sábado (17/5) é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, data que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da pressão alta, uma doença crônica comum e silenciosa, que pode causar complicações graves, como infarto e AVC.


A hipertensão arterial é caracterizada pela elevação persistente da pressão do sangue nas artérias. No Brasil, cerca de 30% da população adulta convive com a condição, segundo dados da pesquisa Vigitel de 2023. O levantamento indica que a prevalência é maior entre mulheres (29,3%) do que entre homens (26,4%).




O que é hipertensão?



  • A pressão alta, ou hipertensão arterial, ocorre quando há uma alta força exercida pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos quando ele é bombeado pelo coração.

  • A medicina considera que há um quadro de pressão alta quando os valores ultrapassam os 140/90 mmHg (milímetros de mercúrio) ou 14 por 9.

  • Tontura, falta de ar e dor de cabeça são sintomas comuns da pressão alta. No entanto, na maioria das vezes, a pessoa não apresenta indícios que acusem o problema e só o descobre quando o quadros é grave.

  • Apesar de não ter cura na maioria das vezes, a hipertensão tem controle com medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis.




Segundo o cardiologista Rafael Côrtes, do Grupo Santa, em Brasília, a hipertensão é considerada um “inimigo oculto”.


“É bastante comum que a pessoa não saiba que tem hipertensão até sofrer um infarto ou um AVC. Ela é silenciosa, os pacientes descobrem durante um exame admissional, um atendimento ocasional ou uma emergência médica”, destacou o médico em entrevista ao Metrópoles.


A pressão alta pode ser classificada como primária, quando não há uma causa específica — forma mais comum da doença — ou secundária, quando está relacionada a outro problema de saúde, como alterações hormonais, doenças renais ou uso de medicamentos.



O cardiologista Carlos Eduardo, da rede Dasa, afirma que fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse, consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas e esteroides anabolizantes têm contribuído para o aumento dos casos em pessoas mais jovens. “Quando o diagnóstico é feito antes dos 40 anos, sempre investigamos causas secundárias”, explica.


Prevenção e diagnóstico


Por ser uma doença crônica, a hipertensão exige acompanhamento médico contínuo. O diagnóstico é confirmado quando os valores da pressão arterial ultrapassam 140×90 mmHg em pelo menos duas ou três medições feitas em dias diferentes e fora do consultório.


Em muitos casos, o médico pode solicitar o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA), exame que registra os níveis durante 24 horas.


A prevenção segue como a principal estratégia para evitar o desenvolvimento da doença. “Estilo de vida saudável, alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono de qualidade e controle do estresse são fundamentais. Pacientes com histórico familiar devem manter o acompanhamento e medir a pressão com regularidade”, orienta Carlos Eduardo.


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A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

Gizmo/ Getty Images
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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

Peter Dazeley/ Getty Images
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Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

Colin Hawkins/ Getty Images
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Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

Grace Cary/ Getty Images
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A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

Peter M. Fisher/ Getty Images
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Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

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Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

bluecinema/ Getty Images
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Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

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Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

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Confira 10 mitos e verdades sobre a pressão alta:


Apesar de ser amplamente conhecida, a hipertensão ainda é cercada por desinformação. Veja a seguir o que é mito e o que é verdade sobre a condição:


1 – Hipertensão só afeta pessoas idosas


Mito. A doença pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive jovens e crianças, principalmente quando há histórico familiar, obesidade ou sedentarismo.


2 – Histórico familiar influencia no risco de desenvolver hipertensão


Verdade. A genética é um dos principais fatores de risco. Quem tem familiares com pressão alta deve monitorar regularmente seus níveis.


3 – A hipertensão aumenta o risco de infarto, AVC e problemas renais


Verdade. A pressão elevada afeta os vasos sanguíneos e pode causar complicações graves se não for tratada.


4 – Se eu me sentir bem, posso parar de tomar os remédios


Mito. A ausência de sintomas não significa que a pressão está controlada. Interromper o tratamento por conta própria é perigoso.


5 – Se eu não tiver sintomas, minha pressão está normal


Mito. A hipertensão é uma doença silenciosa e muitas vezes passa despercebida, mesmo com níveis elevados.


6 – É só cortar o sal que a pressão volta ao normal


Mito. Reduzir o sal ajuda, mas o controle da pressão exige uma combinação de hábitos saudáveis, perda de peso, exercícios físicos e, em muitos casos, uso de medicamentos.


7 – Hipertensão é uma doença crônica que precisa de acompanhamento contínuo


Verdade. A condição geralmente não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida.


8 – Remédio para pressão alta vicia


Mito. Anti-hipertensivos não causam dependência. O uso contínuo é necessário porque a doença é crônica.


9 – Alimentação saudável e exercícios ajudam no controle da pressão


Verdade. Dietas equilibradas, como a DASH, aliadas à prática de atividades físicas, são eficazes no controle da pressão arterial.


10 – Controle do estresse é importante para manter a pressão estável


Verdade. O estresse frequente pode contribuir para a elevação da pressão. Técnicas de relaxamento e pausas na rotina são recomendadas.


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