Saúde e Opas lançam guia de prevenção ao suicídio em português

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O Ministério da Saúde lançou nesta semana, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a primeira versão em português do manual Viver a Vida – Guia de Implementação para a Prevenção do Suicídio nos Países.

De autoria da Organização Mundial da Saúde (OMS), a publicação tem o objetivo de orientar países na concretização de medidas coletivas de prevenção ao suicídio, para que os governos destas localidades possam desenvolver estratégias nacionais com este foco.

A OMS considera que os governos e comunidades têm papéis cruciais na prevenção do problema de saúde pública e que uma das principais medidas de prevenção é a implementação de políticas de saúde mental e de redução do álcool.

A versão oficial em português é a tradução da obra original em inglês Live life, lançada em 2021. Além de inglês, o guia também conta com versões em chinês, espanhol e coreano.

Guia

Para estimular o compartilhamento de boas práticas, o guia apresenta iniciativas do poder público que foram implementadas por diversos países em diferentes contextos que apresentaram eficácia na redução das taxas de suicídio.

A OMS prevê que esses conteúdos podem servir como inspiração para criação de novas políticas públicas e soluções coletivas.

Entre os estudos divulgados estão a inclusão de pessoas com experiência direta com suicídio para garantir que as necessidades reais daqueles que precisam de apoio sejam atendidos e descriminalização do suicídio, adotados na Irlanda; a integração da prevenção do suicídio na política de saúde mental e abuso de substâncias, no Líbano; as parcerias público-privadas nos Estados Unidos; entre outros.

O documento detalha, também, quatro intervenções consideradas essenciais para prevenir o suicídio: restringir o acesso aos meios de suicídio; interagir com a mídia para a divulgação responsável do suicídio; desenvolver habilidades socioemocionais para a vida dos adolescentes; agir para identificar precocemente, avaliar, orientar e acompanhar qualquer pessoa com comportamentos suicidas.

O Viver a Vida descreve, ainda, seis pilares para a implementação de políticas:

1.       análise da situação e perfil atual do suicídio e da prevenção a ele no país;

2.       capacitação em saúde mental de profissionais dentro e fora do setor da saúde para identificação e gestão do risco de suicídio;

3.       colaboração multissetorial que inclua áreas de governo (saúde, educação, trabalho, justiça, desenvolvimento social, etc) e a sociedade, com a colaboração de organizações não governamentais (ONGs) e trabalhadores comunitários;

4.       financiamento dedicado à prevenção do suicídio de origem governamental, filantrópica, de grupos comunitários ou empresas;

5.       conscientização sobre a causa para chamar a atenção de que o suicídio é um problema de saúde pública;

6.       vigilância, monitoramento e avaliação do progresso do plano de ação para fazer ajustes e desenvolver novas ações.

Dados sobre suicídio

De acordo com a OMS, a cada ano, mais de 700 mil pessoas perdem a vida para o suicídio em todo o mundo, sendo que 77% dos casos ocorrem em países de baixa e média renda. O suicídio é a quarta causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. Para cada suicídio, estima-se que ocorrem outras 20 tentativas. A maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais, como a depressão, em primeiro lugar, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

No Brasil, em 2022, 16.468 óbitos por suicídio foram notificados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Durante o lançamento da publicação, a diretora do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis, do Ministério da Saúde, Letícia Cardoso, afirmou que os casos são mais comuns entre pessoas do sexo masculino. A taxa de 12,6 por 100 mil habitantes é 3,7 vezes maior do que a do público feminino (3,4 por 100 mil habitantes). O grupo de pessoas indígenas é mais vulnerável.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre os anos 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Diante dos números crescentes, o Brasil assumiu compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir em um terço, até 2030, a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis, como o suicídio, via prevenção e tratamento, além de promover a saúde mental e o bem-estar das pessoas.

Neste sentido, a pasta do governo brasileiro explica que, até 2026, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento irá construir 150 novos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), com investimento de mais de R$ 339 milhões. Com ampliação, o ministério estima que há potencial para incluir 13,4 milhões de pessoas na Rede de Saúde Mental do Sistema Único de Saúde.

A diretora do Ministério da Saúde Letícia Cardoso reforçou o posicionamento do governo brasileiro na prevenção ao suicídio. “A saúde mental e a violência auto provocada têm sido um tema central de um esforço coletivo das nossas ações”.

A coordenadora da Unidade Técnica de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas não Transmissíveis e Saúde Mental – Opas/OMS no Brasil, Elisa Pietro, considera que a rede de apoio psicossocial do Brasil é uma das maiores do mundo e coloca o país em evidência. “São vários países que já pediram nesta cooperação técnica para aprender sobre a experiência do Brasil com a reforma psiquiátrica e com a construção e fortalecimento da rede de apoio psicossocial.”

Onde buscar ajuda

O Ministério da Saúde defende que o suicídio pode ser prevenido e que saber reconhecer os sinais de alerta pode ser o primeiro e mais importante passo. Entre os indícios que devem ser observados estão:

·         falta de esperança ou preocupação com a própria morte;

·         expressão de ideias ou de intenções suicidas;

·         isolamento;

·         outros fatores como perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho.

O ministério orienta que as manifestações verbais e comportamentos de querer acabar com a própria vida não devem ser interpretados por outras pessoas como ameaças ou chantagem emocional.

Nos primeiros sinais, o indivíduo com intenções suicidas ou alguém próximo a ele deve buscar ajuda, conversar com alguém que confie e entrar em contato com os serviços de suporte.

·         Centro de Valorização da Vida (CVV), disponível 24 horas no telefone 188 (ligação gratuita).

·         CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde);

·         Unidade de Pronto Atendimento 24H, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), pronto socorro; e hospitais;

Setembro Amarelo

O lançamento ocorre durante o mês dedicado à prevenção do suicídio, o Setembro Amarelo. Desde 2014, a campanha brasileira de conscientização sobre a importância do tema é divulgada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Em 2024, o lema é: Se precisar, peça ajuda!  As diversas ações em desenvolvimento podem ser conferidas no site da campanha.

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Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF

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Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho.

As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses.

“Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua.

Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta.

“Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez”

Celina Leão, vice-governadora do DF

Balanço do programa

No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro.

Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia.

A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro.

No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto.

Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km.

Uma nova realidade

O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca.

“Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca.

O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.

21/09/2024 - Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF

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Programa Água Legal já realizou cerca de 800 mil atendimentos no DF

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Ano a ano, moradores de áreas carentes do Distrito Federal têm deixado de usar ligações clandestinas para se abastecer com água potável e de boa procedência. Essa mudança ocorre por meio do programa Água Legal, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e pela Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). O investimento na iniciativa ultrapassa R$ 155 milhões e abrange todo o DF, com ênfase em regiões como Estrutural, Sol Nascente, Planaltina e Sobradinho.

“É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, afirma o aposentado Ruy da Silva Pitta | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

As equipes da Caesb vistoriam o local, identificam as residências e cadastram os responsáveis pelos imóveis para, então, iniciar a instalação dos hidrômetros individuais. De acordo com a vice-governadora Celina Leão, a ação implantada em março de 2019 pelo governador Ibaneis Rocha garante mais saúde e qualidade de vida para os brasilienses.

“Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez. Quando a gente leva a ligação da Caesb para as casas, nós também construímos a rede de esgoto e de águas pluviais, garantindo saneamento para toda a comunidade. É um trabalho amplo para levar melhorias para a população de todo o DF”, acentua.

Segundo o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, em 2024 diversos moradores do DF puderam abrir as torneiras com água tratada já foram aproximadamente 800 mil atendimentos pelo programa Água Legal no DF. “A missão da Caesb é colocar água e esgoto para toda a população e já atingimos o marco do saneamento estabelecido para 2032. Nossos olhos estão voltados para a população que tem mais necessidade desse atendimento”, ressalta.

“Com o programa Água Legal, nós estamos levando mais que água potável e de qualidade para as torneiras das famílias mais carentes. Nós levamos dignidade, qualidade de vida e saúde para quem mais precisa. Muitos conseguiram um comprovante de residência pela primeira vez”

Celina Leão, vice-governadora do DF

Balanço do programa

No bairro Santa Luzia, localizado na Estrutural, R$ 85 milhões foram aprovados para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que beneficiará 17 mil moradores em uma área de 89 hectares. O planejamento conta com rede de água (46,5 mil metros) e de esgoto (35 mil metros). O esgoto coletado será tratado na Estação Norte, evitando a contaminação dos mananciais do Parque Nacional. Serão 5 mil metros de galerias pluviais, além de bacias de absorção e pavimentação asfáltica e intertravada nas vias do bairro.

Enquanto as obras não iniciam na área em processo de regularização, mais um caminhão-pipa foi colocado para circular na região desde 27 de agosto. Com os dois caminhões fazendo 10 viagens por dia, a capacidade de abastecimento subiu de 40 mil litros para 110 mil litros por dia. Um segundo chafariz está em processo de instalação na região, aumentando a capacidade de abastecimento para 150 mil litros por dia.

O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo comenta o impacto do programa Água Legal: “Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”

A Fazendinha, localizada no Sol Nascente, é uma Área de Interesse Social (Aris) também atendida pelo programa Água Legal da Caesb. Na região, a rede de água começou a ser implantada em 22 de julho. Com a obra finalizada, quase 100% do Sol Nascente passará a ter rede de água potável. São mais de 4 mil metros de rede para atender 400 imóveis, beneficiando 1.600 pessoas. O investimento da Caesb é de R$ 58 milhões no Sol Nascente inteiro.

No total, a região administrativa possui uma rede de água e esgoto de 440 km, onde já foram implantados 117 km de rede de água e 259 km de rede de esgoto. Entre os cerca de 25 mil imóveis que abrigam uma população de cerca de 100 mil pessoas, 24 mil já têm água encanada e 18 mil contam com a coleta de esgoto.

Já em Sobradinho e Planaltina, as obras estão avançadas e a Caesb está implantando rede de água e esgoto no Condomínio Vivendas Nova Petrópolis (Planaltina) e no Setor Habitacional Nova Colina (Sobradinho), que incluiu o Assentamento Dorothy Stang. A população atendida é de 13 mil pessoas de 17 condomínios. O GDF investe R$ 12,8 milhões nos locais, que contam com uma rede de água e esgoto de 43,6 km.

Uma nova realidade

O vigia Nelcir de Oliveira de Araújo, 58 anos, é um dos beneficiados pelo programa. Morando na Estrutural com a esposa e 12 cachorros, ele se diz agradecido pelo acesso à água de qualidade e afirma que os animais que resgata já podem tomar banho e se refrescar no calor e na seca.

“Está fazendo muita diferença para o nosso bem-estar e para tudo na nossa vida. Antes desse programa, a dificuldade era muita, a gente ficava sem água ou com aquela água de migalha: não tinha pressão, um banheiro decente ou uma caixa d’água cheia. Agora, para nós, tudo melhorou. E a qualidade da água é boa”, destaca.

O aposentado Ruy da Silva Pitta, 65, reforça a fala do vizinho e pontua a importância do programa para trazer também a dignidade de ter um endereço com CEP, que possibilita a chegada dos correios na porta de casa – sem a necessidade de pedir em endereços de terceiros e buscar encomendas longe, como faziam antigamente. “Pode vir na nossa porta. É uma mudança de realidade, fui um dos primeiros moradores aqui e a gente não tinha água. A gente tinha aquela situação de esperar o carro-pipa, que era uma dificuldade. Esse programa foi uma coisa extremamente necessária e finalmente aconteceu, trazendo uma série de benefícios”, observa.

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Acidente com BRT no Rio deixa 57 feridos

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Um ônibus articulado do BRT bateu neste sábado (21) por volta das 6h, em um dos pilares do viaduto do Gasômetro, na zona portuária do Rio de Janeiro, deixando 57 pessoas feridas. O ônibus tinha 64 passageiros.

Os bombeiros do Quartel Central chegaram ao local às 6h08 e atenderam 15 vítimas. Sete delas foram liberadas e oito levadas para hospitais públicos da região. O motorista ficou preso nas ferragens por quase 3 horas até conseguir ser retirado e levado em estado grave para o hospital. De acordo com a Polícia Civil, o motorista teria sofrido um mal súbito e perdido o controle do veículo, provocando o acidente.

A Mobi-Rio, que coordena os ônibus do BRT, informou que o veículo envolvido no acidente fazia a linha 60 ligando o bairro de Deodoro ao terminal Gentileza, perto da Rodoviária do Rio. Os feridos foram encaminhados para quatro hospitais públicos, três da prefeitura: hospitais municipais Souza Aguiar, Salgado Filho, Evandro Freire e Getúlio Vargas, da rede estadual de saúde.

Em nota, o governo do Estado informou que atuou de forma integrada com seus órgãos para prestar rápido socorro e atendimento às vítimas. “O Corpo de Bombeiros foi acionado pela manhã e mobilizou quatro quartéis da corporação, com 8 viaturas, sendo 4 ambulâncias. Na ação, foram utilizadas ainda 19 ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), um carro de intervenção rápida e uma ambulância de desastres, usada para fazer a triagem de feridos”.

A Polícia Civil realiza investigações no local e está ouvindo as vítimas. O caso foi registrado na 17ª delegacia policial, em São Cristóvão.

 

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GDF Mais Perto do Cidadão ultrapassa 255 mil atendimentos

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O Riacho Fundo II foi palco, neste sábado (21), da 37ª edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão. A iniciativa, que visa aproximar os serviços públicos da população, reuniu uma série de ações realizadas em conjunto por vários órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). 

Riacho Fundo II recebeu, neste sábado (21), a 37ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão; a próxima parada do programa será no Recanto das Emas, nos dias 4 e 5 de outubro | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília

A estrutura foi montada ao lado da Feira Permanente. Na ocasião, os moradores da região administrativa puderam acessar uma gama de serviços gratuitos, como atendimentos do Na Hora, da Polícia Civil, da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), da Defensoria Pública e de diversos outros órgãos. 

Presente no evento, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, comemorou o sucesso do programa, que superou a marca de 255 mil atendimentos desde 2023, quando a iniciativa foi criada. “É muito interessante conseguirmos levar esse serviço para perto do cidadão de forma tão efetiva. A cada edição que apresentamos para a população, conseguimos oferecer ainda mais serviços”, disse.

“A ideia é movimentar a cidade, mostrar que o GDF está presente em todas as regiões administrativas. Desde a edição passada, nós estamos juntos com a Saúde Mais Perto do Cidadão e isso mostra o compromisso do governo em otimizar o tempo do usuário. As pessoas vêm para o atendimento médico e depois fazem algum outro serviço complementar, buscam atendimento no Na Hora, fazem emissão de carteira de identidade e têm até corte de cabelo gratuito”, prosseguiu a titular da Sejus. 

Trabalho voluntário

A secretária também destacou o apoio dado ao programa por milhares de voluntários. “Nós temos, hoje, vinculados à Sejus mais de 30 mil voluntários. Há um verdadeiro aperfeiçoamento da nossa mão de obra voluntária e já vi muitas pessoas saírem do voluntariado do GDF Mais Perto do Cidadão empregadas. E, para quem tem um trabalho já estabilizado, é uma oportunidade de compartilhar com a comunidade tudo aquilo que a vida te ofereceu”, acrescentou. 

A estrutura montada ao lado da Feira Permanente ofereceu diversos serviços gratuitos, como vacinação de pets, corte de cabelo e atendimentos do Na Hora, da Polícia Civil e da Defensoria Pública, entre outros

Um desses voluntários é o pediatra Ricardo Fonseca. Conhecido como “O Super-Pediatra”, o médico dedicou o sábado a ofertar atendimentos no espaço montado pelo GDF. 

“Costumo dizer que o Super-Pediatra vem para quebrar o vilão do jaleco branco. Esta é a quarta edição em que participo do GDF Mais Perto do Cidadão, cujo trabalho é extremamente importante para a comunidade. É o momento de estar perto da população ajudando quem mais precisa”, afirmou. 

O pediatra Ricardo Fonseca já participou de quatro edições do GDF Mais Perto do Cidadão como voluntário: “É o momento de estar perto da população ajudando quem mais precisa”

Além dos atendimentos médicos, outro serviço concorrido é a emissão de carteiras de identidade pela Polícia Civil do DF. Para garantir seu novo documento, o servidor público Evaldo Gonçalves dos Santos resolveu chegar cedo e não se arrependeu. 

“O atendimento foi maravilhoso; fui bem atendido tanto na recepção quanto pelos agentes. Esse serviço é tudo que a população necessita. A gente sabe que às vezes o cidadão não tem condições de acessar os serviços, então é importante levar os serviços até ele”, avaliou. 

Próximas edições

Instituído em 2023 por meio do Decreto nº 44.213, o GDF Mais Perto do Cidadão é estruturado em eixos temáticos transversais, como Justiça e Cidadania, Saúde, Cultura e Educação, e Esporte e Lazer, entre outros. Esta foi a segunda passagem do GDF Mais Perto do Cidadão pelo Riacho Fundo II, onde moram mais de 100 mil pessoas. Antes, o programa esteve em Samambaia. A 38ª edição da iniciativa será no Recanto das Emas, nos dias 4 e 5 de outubro. 

O servidor público Evaldo Gonçalves dos Santos aproveitou para emitir sua nova carteira de identidade: “O atendimento foi maravilhoso. Esse serviço é tudo que a população necessita”

Confira abaixo as regiões contempladas nas próximas edições do programa: 

• Recanto das Emas: 4 e 5 de outubro;
• Gama: 18 e 19 de outubro;
• Santa Maria: 1º e 2 de novembro;
• São Sebastião: 15 e 16 de novembro;
• Paranoá: 29 e 30 de novembro;
• Itapoã: 13 e 14 de dezembro.

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Recreação, música e gastronomia agitam o Arapoanga neste domingo (22)

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O domingo (22) será de diversão e cultura para os moradores de Arapoanga. Das 9h às 17h, a Avenida Erasmo de Castro será palco da Avenida do Lazer, com atrações para todas as idades, como brinquedos infláveis, recreação com o palhaço Choquito e exposição de carros antigos.

Arte: Administração do Arapoanga

A programação também inclui torneios e gincanas, aulas de fitdance e forró terapia, shows e atrações regionais. A Avenida do Lazer oferecerá, ainda, diversos serviços gratuitos para a comunidade.

Data – Domingo (22)
Horário – Das 9h às 17h
Local – Avenida Erasmo de Castro (Arapoanga)

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Caixa Econômica vai leiloar mais de 500 imóveis

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Mais de 500 imóveis, entre casas, apartamentos e terrenos serão leiloados pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os lances podem ser feitos até o dia 30 deste mês. Os bens estão localizados em 21 estados brasileiros (AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, SC, SE e SP) e alguns lotes permitem o uso do FGTS e financiamento. O pregão é público e será realizado na modalidade eletrônica por meio do site do leiloeiro Helcio Kronberg https://kronbergleiloes.com.br/.

Os imóveis que não forem arrematados até essa data, serão leiloados em segunda praça com encerramento no dia 3 de outubro. O leiloeiro explica que os interessados devem ficar atentos ao edital, pois nem sempre o segundo leilão tem um valor inferior ao primeiro leilão como acontece nos leilões judiciais. “Nesse caso, a primeira praça é feita a partir do valor da avaliação do bem e a segunda é feita pelo valor da dívida. Portanto, se a dívida for maior do que o valor da avaliação, o segundo leilão será mais caro do que o primeiro”, avaliou Helcio Kronberg.

O leilão da CEF é uma oportunidade para quem busca adquirir a casa própria ou para investidores. Os bens estão com descontos que chegam a até 40% do valor de avaliação.  A lista completa dos imóveis e as condições de pagamento podem ser conferidas no edital.

 

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UFF se torna 1ª universidade federal do Rio a criar cotas para trans

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A Universidade Federal Fluminense (UFF) se tornou a primeira instituição federal de ensino superior do Rio de Janeiro a criar cotas para pessoas trans –  que não se identificam com o gênero ao qual foi designado em seu nascimento) – em cursos de graduação. A decisão foi aprovada na quinta-feira (19) pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A partir de 2025, serão reservados para estudantes trans 2% das vagas dos cursos de graduação. A expectativa da universidade é que mais de 300 pessoas sejam beneficiadas com ingresso no ensino superior no primeiro ano da política de ação afirmativa.

“A UFF fez história”, comemora a pró-reitora de Assuntos Estudantis, Alessandra Siqueira Barreto, ressaltando que as discussões que levaram à aprovação das cotas são fruto de protagonismo dos estudantes e diálogos com a administração da universidade.

“Foi um processo de escuta ativa. Os coletivos de estudantes trans da universidade se movimentam para defender as suas pautas e levam essa proposição para a gestão. A minuta foi construída conjuntamente, e isso traz uma força para esse processo”, explica.

Na pós-graduação mestrado e doutorado, 18 cursos já reservavam vagas para estudantes trans. Com a nova política, todos os programas devem disponibilizar ao menos uma vaga a partir do próximo ano.

Com sede em Niterói, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, a UFF tem cerca de 66 mil alunos e nove campi no estado.

A pró-reitora disse que será criada uma banca de heteroidentificação para participar do processo de ação afirmativa, uma demanda dos coletivos. A heteroidentificação é um procedimento complementar à autodeclaração, que consiste na percepção de outras pessoas sobre a autoidentificação do candidato.

Permanência estudantil

Alessandra Barreto garantiu que a universidade manterá contato próximo com os cotistas trans para oferecer um acolhimento que sirva de escudo para comportamentos preconceituosos e discriminatórios. Segundo ela, 50% das bolsas acadêmicas oferecidas são destinadas ao universo de todos os alunos cotistas.

“Não é só o ingresso. A gente precisa criar agora os protocolos de permanência estudantil”, disse a pró-reitora.

De acordo com a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Bruna Benevides, “a luta da organização vai além do ingresso nas universidades, defendendo a permanência e o sucesso acadêmico das pessoas trans”.

A associação pretende divulgar, em breve, uma carta com diretrizes para a implementação dessas cotas, abordando temas como segurança e políticas de permanência.

Mais universidades

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) é outra instituição que pode decidir pela criação de cota para estudantes trans em cursos de graduação. Em agosto, a Rural, como é conhecida, divulgou um cronograma sobre o debate interno.

As outras duas unidades federais do estado são a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Com a UFF, ao menos 12 instituições de ensino federais adotam política de cotas para a população trans. A mais recente a fazer parte da lista foi a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que comunicou a decisão no dia 11 de setembro.

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) já aplicava a reserva específica em 2018. Outras instituições são a Federal do ABC (UFABC), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Federal da Bahia (UFBA), Federal de Lavras (UFLA),

Federal de Santa Catarina (UFSC), Federal de Santa Maria (UFSM), Federal do Rio Grande (FURG), Federal de Rondônia (UNIR) e Federal de Goiás (UFG).

Em todo o país, a Lei 14.723/23 determina que instituições federais de educação superior reservem vagas para “estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio ou fundamental em escola pública”.

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Campanha de conscientização sobre retinoblastoma começa hoje

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A terceira edição da campanha De Olho nos Olhinhos começa hoje (21) com a missão de conscientizar a população sobre os sinais e sintomas do retinoblastoma, tipo de câncer ocular mais comuns em crianças de 0 a 5 anos. Com alcance nacional, a mobilização será realizada em 44 shoppings de 30 cidades brasileiras e contará com a presença de médicos aptos a esclarecer dúvidas sobre a doença e a orientar o público sobre o que deve ser feito em caso de suspeita.

Um dos destaques da edição é a chegada do mascote Flash, um gato que simula um dos sintomas visíveis da doença, o olho de gato. Flash está nas cartilhas e materiais distribuídos ao público e à comunidade médica.

O Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma foi celebrado na última quarta-feira (18). A data foi criada para alertar a sociedade sobre a importância da detecção precoce do retinoblastoma. As ações da campanha chegam este ano a todos os estados do país, em mais de 600 municípios e contam com a parceria de 3.100 farmácias na distribuição de materiais de apoio.Informações sobre a doença também serão divulgadas por meios de comunicação, em estádios de futebol, em transportes coletivos e em embalagens de fraldas.

A ideia da campanha surgiu quando Lua, filha do casal de jornalistas Tiago Leifert e Daiana Garbin, foi diagnosticada aos 11 meses com o retinoblastoma. Ao nascer, ela  foi submetida, ainda na maternidade, ao Teste do Reflexo Vermelho (TRV), também conhecido como Teste do Olhinho, que não detectou nenhuma anormalidade. O casal não consultou mais o oftalmologista. Daiana contou que meses depois, Tiago notou algo errado nos olhos da filha. Ela não acreditou e a pediatra descartou qualquer problema. Passado algum tempo, eles perceberam que Lua tinha movimentos irregulares nos olhos. O diagnóstico de tumor avançado nos dois olhos ocorreu após consulta ao oftalmologista.

A falta de informação, segundo Daiana, impediu a detecção precoce da doença. “Nós perdemos uma janela de oportunidade de ter sido diagnosticado antes por falta de informação. Nós  não sabíamos que deveríamos ter exigido ao pediatra  a realização desse exame”, lembra Garbin.

Ela destaca a necessidade de os médicos fazerem o teste do olhinho na criança de três em três meses, nas consultas de rotina, e de as crianças serem submetidas a um exame de fundo de olho com avaliação ao completarem o  primeiro ano de vida. “Por isso entendemos que a informação de saúde precisa ser replicada sempre, porque na correria do dia a dia as pessoas acabam esquecendo. Ainda mais quando falamos de doenças raras e pouco conhecidas”, explica Daiana.

No Hospital do GRAACC em São Paulo, referência no tratamento da doença, cerca de 12% a 15% dos novos casos de retinoblastoma são extraoculares, ou seja, escaparam de dentro do olho, causando metástases e colocando a vida da criança em risco. Segundo a pediatra oncologista do GRAACC, Carla Macedo, o Brasil tem de 250 a 300 novos casos da doença por ano. No mundo esse número fica em torno de 8 mil.

[embed]https://www.youtube.com/watch?v=Q_7AiK3017M[/embed]

 

Sintomas

Os sintomas mais comuns da doença são a leucocoria, ou olho de gato, em que a pupila pode apresentar uma área branca e opaca no contato com o reflexo da luz, sendo visível em fotos tiradas com flash. Tremor nos olhos e alteração na posição dos olhos, como o desvio ocular, conhecido como estrabismo, também são sinais que costumam aparecer. Em todos esses casos, a recomendação dos médicos é que a criança seja levada ao oftalmologista para a realização de exames completos.

A pediatra esclarece que o retinoblastoma pode atingir os dois olhos ou apenas um. Quando acomete os dois olhos, significa que a doença é hereditária, causada por um comprometimento do gene RB, associado à enfermidade. Quando está em um olho só, os médicos costumam classificá-la como uma doença esporádica. Carla Macedo também reforça a necessidade do exame de reflexo vermelho ser feito logo depois do nascimento e durante as consultas regulares ao oftalmologista. “Quando diagnosticado precocemente e tratado em centros de referência, a chance de cura é de 90%.  A grande preocupação é quando demoramos muito para detectar e esse tumor sai do olho, surgindo as metástases, que colocam em risco a vida da criança. Quanto mais cedo a doença for identificada, maior é a chance de cura”, alerta a médica.

Por isso Tiago e Daiana decidiram falar publicamente sobre o caso de Lua, para conscientizar e ajudar outras famílias a chegarem mais cedo ao tratamento. A campanha, que começou em 2022, deu origem à organização não governamental De Olho nos Olhinhos.  Além de  promover a conscientização sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce, a instituição ajuda famílias do Brasil inteiro a encontrar médicos, a realizar exames e  a chegar aos centros de referência em caso de diagnóstico confirmado.

Tratamento

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento e acompanhamento dos casos de retinoblastoma, de forma integral e gratuita.A pediatra oncologista do GRAACC, Carla Macedo explica que o tratamento do retinoblastoma deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, com oncologista, radioterapeuta, oftalmologista, enfermeiro especialista,  e radio intervencionista, responsáveis pelo planejamento baseado na idade e no tamanho do tumor.

De acordo com ela, pode-se usar quimioterapia intravenosa, intra arterial, intra vítria (direto no olho), laser ou crioterapia. “Existem várias ferramentas para várias modalidades que podem ser utilizadas juntas para salvar o olho da criança. Muitas vezes, são vários tratamentos juntos em cada olho. Com essas modalidades de tratamento, a gente tem maior chance de salvar o olho e ainda proporcionar uma visão útil”, afirma a oncologista.

No caso de tumores muito avançados é possível que a criança fique com baixa visão ou precise ter o olho removido (enucleação). Foi o que aconteceu com o jornalista, escritor e criador de conteúdo digital, Fernando Campos, de 31 anos. Ele foi diagnosticado em Natal, no Rio Grande do Norte, quando tinha um ano e meio de idade, depois de algumas pessoas perceberem uma mancha branca no olho dele.

“Foi um choque para a família, porque ninguém espera receber o diagnóstico de câncer, mas meus pais procuraram um tratamento de referência e o encontraram na Filadélfia (EUA).  Lá eu passei por quimioterapia e radioterapia, mas chegou um momento em que o tumor não estava respondendo ao tratamento e já havia um risco de se espalhar para outros órgãos.  Então foi preciso fazer a enucleação e eu passei a usar próteses. Foi assim que perdi a visão, mas venci o câncer”, contou Fernando.

Depois de vencer a batalha contra o câncer de Fernando, a família, inspirada na instituição que os recebeu nos EUA durante o tratamento, fundou a Casa de Durval, em Natal, para oferecer acolhimento às famílias em situação de vulnerabilidade com filhos que tenham câncer infanto-juvenil. “Nossa principal bandeira é o diagnóstico precoce que aumenta muito a chance de cura do câncer infanto-juvenil, principal causa de morte por doença em crianças no nosso país” , ressaltou o jornalista.

Fernando afirmou ainda que viver sem a visão sempre foi muito natural, porque a  família sempre o estimulou a enfrentar desafios. “Eu costumo dizer que seria muito mais difícil perder a visão mais velho ou voltar a enxergar agora porque eu teria que reaprender muita coisa. Minha família sempre me criou muito no mundo. Claro que tive coisas que eu não pude fazer por ser cego, mas é assim com outras pessoas que não puderam fazer outras coisas por outros motivos”, finalizou.

Tiago Leifert e Daiana Garbin conversarão hoje (21)  sobre o tema com o público nos shoppings Eldorado e Taboão, em São Paulo. Em caso de suspeitas de retinoblastoma procure um oftalmologista.É possível entrar em contato com a ONG para obter ajuda pelo e-mail: [email protected]

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Granja do Torto terá o primeiro ponto de entrega de descarte de resíduos não convencionais

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Com o objetivo de combater o descarte irregular de resíduos na Granja do Torto, o setor habitacional vai passar a contar com o primeiro Ponto de Entrega de Pequenos Volumes (PEV), também conhecido como papa-entulho. O espaço está sendo construído em um terreno na Vila Wesley Roriz. Serão mil metros quadrados destinados ao recebimento de restos de obras, podas e galhadas, móveis velhos, materiais volumosos e itens recicláveis. Cada cidadão poderá descartar até um metro cúbico de resíduos por viagem.

O projeto do novo PEV inclui uma área toda pavimentada em bloquetes intertravados com uma rampa para facilitar a descarga dos resíduos da construção civil. O espaço também prevê baias cobertas para receber materiais volumosos, podas e recicláveis, além de uma estrutura administrativa para abrigar o responsável pela unidade, que fará o controle do material e os serviços de zeladoria e manutenção. O terreno será todo cercado. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), é de mais de R$ 300 mil.

“Tentamos fazer um espaço levando em consideração as lições e as melhorias dos projetos mais antigos. Buscamos fazer uma instalação visualmente agradável para passar uma imagem contrária da visão popular e comum em relação ao tratamento de resíduos”, explicou o gerente de acompanhamento da Coordenação de Planejamento e Avaliação de Obras e Serviços do SLU, Fernando Pereira.

De acordo com o gerente, mais da metade dos serviços já foi executada na obra. A terraplanagem e a estrutura da plataforma de descarga foram finalizadas. As estruturas de alvenaria da casa administrativa e das baias estão em fase final de construção. Nas próximas semanas serão feitos o reboco, a urbanização e o acabamento final.

A construção do ponto de entrega era uma demanda dos moradores da Granja do Torto. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, diz que esse será o primeiro ponto de toda a região administrativa. “Era uma coisa que as pessoas pediam muito, um ponto de descarte correto de resíduos. Estamos instalando o primeiro da RA 18 e, em breve, serão instalados outros para atender mais áreas da região. Estamos fazendo um mapeamento das áreas”, explica.

Papa-entulhos

A criação de mais um local de descarte correto faz parte das ações do GDF para erradicar antigos lixões e conscientizar a população sobre a importância de descartar regularmente os resíduos não convencionais, que não devem ser depositados em áreas públicas nem no lixo comum. Atualmente, o DF conta com 23 unidades de papa-entulhos em operação. Além do PEV da Granja do Torto, estão em construção unidades em Riacho Fundo II, Itapoã e Planaltina.

Os resíduos de obras e podas entregues nos PEVs são levados para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), onde passam por um processo de reciclagem. Aproximadamente 20% dos materiais são transformados em brita, areia e outros produtos. Os materiais recicláveis são encaminhados para cooperativas, e os volumosos em condições de uso são doados. Mais informações neste link.

21/09/2024 - Granja do Torto terá o primeiro ponto de entrega de descarte de resíduos não convencionais

 

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Granja do Torto terá o primeiro ponto de entrega de descarte de resíduos não convencionais

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21/09/2024 às 11:10, atualizado em 21/09/2024 às 11:42

Em construção, a estrutura está sendo preparada para receber restos de obras, podas e galhadas, móveis velhos, materiais volumosos e itens recicláveis a serem dispensados pelos moradores do bairro

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger

Com o objetivo de combater o descarte irregular de resíduos na Granja do Torto, o setor habitacional vai passar a contar com o primeiro Ponto de Entrega de Pequenos Volumes (PEV), também conhecido como papa-entulho. O espaço está sendo construído em um terreno na Vila Wesley Roriz. Serão mil metros quadrados destinados ao recebimento de restos de obras, podas e galhadas, móveis velhos, materiais volumosos e itens recicláveis. Cada cidadão poderá descartar até um metro cúbico de resíduos por viagem.

O primeiro Ponto de Entrega de Pequenos Volumes (PEV) da Granja do Torto está em construção na Vila Wesley Roriz | Foto: Divulgação/Administração do Lago Norte

O projeto do novo PEV inclui uma área toda pavimentada em bloquetes intertravados com uma rampa para facilitar a descarga dos resíduos da construção civil. O espaço também prevê baias cobertas para receber materiais volumosos, podas e recicláveis, além de uma estrutura administrativa para abrigar o responsável pela unidade, que fará o controle do material e os serviços de zeladoria e manutenção. O terreno será todo cercado. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), é de mais de R$ 300 mil.

“Tentamos fazer um espaço levando em consideração as lições e as melhorias dos projetos mais antigos. Buscamos fazer uma instalação visualmente agradável para passar uma imagem contrária da visão popular e comum em relação ao tratamento de resíduos”, explicou o gerente de acompanhamento da Coordenação de Planejamento e Avaliação de Obras e Serviços do SLU, Fernando Pereira.

De acordo com o gerente, mais da metade dos serviços já foi executada na obra. A terraplanagem e a estrutura da plataforma de descarga foram finalizadas. As estruturas de alvenaria da casa administrativa e das baias estão em fase final de construção. Nas próximas semanas serão feitos o reboco, a urbanização e o acabamento final.

A construção do ponto de entrega era uma demanda dos moradores da Granja do Torto. O administrador do Lago Norte, Marcelo Ferreira, diz que esse será o primeiro ponto de toda a região administrativa. “Era uma coisa que as pessoas pediam muito, um ponto de descarte correto de resíduos. Estamos instalando o primeiro da RA 18 e, em breve, serão instalados outros para atender mais áreas da região. Estamos fazendo um mapeamento das áreas”, explica.

Papa-entulhos

Os papa-entulhos são destinados ao recebimento gratuito de resíduos da construção civil, restos de podas, recicláveis, móveis e outros resíduos volumosos | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília

A criação de mais um local de descarte correto faz parte das ações do GDF para erradicar antigos lixões e conscientizar a população sobre a importância de descartar regularmente os resíduos não convencionais, que não devem ser depositados em áreas públicas nem no lixo comum. Atualmente, o DF conta com 23 unidades de papa-entulhos em operação. Além do PEV da Granja do Torto, estão em construção unidades em Riacho Fundo II, Itapoã e Planaltina.

Os resíduos de obras e podas entregues nos PEVs são levados para a Unidade de Recebimento de Entulhos (URE), onde passam por um processo de reciclagem. Aproximadamente 20% dos materiais são transformados em brita, areia e outros produtos. Os materiais recicláveis são encaminhados para cooperativas, e os volumosos em condições de uso são doados. Mais informações neste link.

21/09/2024 - Granja do Torto terá o primeiro ponto de entrega de descarte de resíduos não convencionais

 

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Sábado (21) de atendimentos gratuitos para moradores do Setor Primavera, em Taguatinga

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Em parceria com diversas instituições, a Administração Regional de Taguatinga realiza, neste sábado (21), um evento de atendimento à comunidade do Setor Primavera. Durante a manhã, até as 12h, os moradores terão acesso a uma série de serviços, incluindo assessoria jurídica e consultas de saúde, entre outros.

Arte: Administração de Taguatinga

O evento é uma oportunidade para toda a família, com suporte em áreas essenciais para a população. A iniciativa busca atender às demandas da comunidade e reforçar a proximidade entre o Governo do Distrito Federal e os cidadãos, proporcionando uma experiência de cuidado e acolhimento.

• Data – Sábado (21)
• Local – QSC 19, Chácara 27 – Taguatinga sul
• Horário – Até as 12h

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Entenda as linhas de investigação dos incêndios florestais no país

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Com 85 inquéritos instaurados para investigar um cenário de incêndios florestais sem precedentes no Brasil, as apurações apontam indícios de crime ambiental. De acordo com o delegado da Polícia Federal à frente dos processos, Humberto Freire de Barros, são diferentes as hipóteses que podem ter motivado pessoas de diferentes partes do país a dar início ao fogo que consome riquezas, saúde e capacidade do ser humano existir no seu lugar.

Rio de Janeiro (RJ), 20/08/2024 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa do Encontro preparatório da Cúpula Social do G20, na Fundição Progresso, Lapa, região central do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 20/08/2024 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa do Encontro preparatório da Cúpula Social do G20, na Fundição Progresso, Lapa, região central do Rio de Janeiro. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Foto: Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, vê também um cenário de resistência à retomada de uma política pública ambiental.

“Nós conseguimos retomar a criação de unidades de conservação, demarcação de terra indígena, combate ao garimpo, fazer um esforço enorme para reduzir desmatamento no ano passado em 50%, esse ano já reduzimos 45% e estamos agora diante de uma situação, é uma combinação de um evento climático extremo que está assolando não só o Brasil, mas o planeta, e criminosos ateando fogo no país.”

Há menos de dez dias para o fim do mês de setembro, o Brasil já registra quase 200 mil focos desde o início do ano. Mais da metade desse total teve início na Amazônia.

Grilagem

Segundo o pesquisador Mauricio Torres, do Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (Ineaf) da Universidade Federal do Pará (UFPA), que estuda conflitos territoriais na região amazônica, historicamente, o fogo é uma das etapas de um processo mais amplo de apropriação de terras públicas não destinadas. Embora o uso desse elemento tenha muitas outras funções no campo, como controle de pragas em áreas de pastagens ou eliminação de resíduos sólidos, o fogo também serve para completar o processo da derrubada.

“Uma floresta recém-derrubada cria um volume imenso de galhos, troncos e se não tocar fogo, não é possível fazer nada, nem entrar na área. Não consegue formar pastagem, não consegue fazer nada. Então, o que eles fazem? Esperam isso secar, tocam fogo e o solo fica exposto”.

Essas derrubadas têm comumente o objetivo de grilagem para apropriação de terras públicas que ainda não foram destinadas a cumprir uma função, como as terras indígenas ou as unidades de conservação, por exemplo, explica Torres. De acordo com o pesquisador, a apropriação de terras é sempre pensada na lógica das sucessivas anistias concedidas aos invasores, como as estabelecidas pelas Leis 11.962/2009 e 13.465/2017. A primeira anistiou invasões até 2004 e a segunda estendeu o benefício até 2008, além de determinarem outros critérios como limite de área e tipo de ocupação.

Para Torres nesse processo de grilagem, o desmatamento ocupa um lugar de destaque. “Segundo os atuais programas de ‘regularização fundiária’, um dos melhores documentos para provar o tempo de ocupação é um auto de infração ambiental por desmatamento. Ele mostra por um documento oficial que ele [o invasor] estava lá na data da infração. Se ele não teve a ‘sorte’ de ter sido autuado, ele precisa mostrar uma imagem de satélite com esse desmatamento feito até 2008”, explica.

Em imagens de satélites, o pesquisador mostra que o desmatamento se alastra, ao longo de mais de 20 anos, exatamente pelas áreas públicas ainda não destinadas, por isso é necessário pensar medidas de enfrentamento aos incêndios florestais que vão além do controle do fogo. “Não basta você ter uma fiscalização ambiental, você tem que ter uma ação fundiária. Você tem que deixar de fazer com que o desmatamento seja premiado por um título da terra. Você tem que combater a grilagem”, diz.

Crimes

Brasília (DF) 19/01/2024 - O diretor de Amazônia da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros, concederá entrevista para a Agência Brasil, fala sobre um ano das operações de desintrusão e combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Brasília (DF) 19/01/2024 - O diretor de Amazônia da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros, concederá entrevista para a Agência Brasil, fala sobre um ano das operações de desintrusão e combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Diretor de Amazônia da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros. Foto: José Cruz/Agência Brasil

Para o delegado da Polícia Federal, a ação humana no uso do fogo em um momento em que o manejo foi proibido já aponta a existência de um crime, mas ainda é necessário entender cada caso.

De acordo com Barros, esse crime pode ser culposo, quando a pessoa não teve a intenção de causar o incêndio, ou doloso quando a ignição é intencional.

Nesse último caso, a grilagem é apenas um dos crimes conexos aos crimes ambientais que têm sido apurados nas investigações, mas há outros, como a formação de quadrilha, ou crime organizado, lavagem de dinheiro, corrupção. “Por isso que a nossa investigação muitas vezes leva um tempo maior, para que possamos correlacionar esses outros crimes e dar a resposta do poder público que esses criminosos merecem”, diz.

Retaliação

Barros diz que o surgimento concomitante de pontos de ignição do fogo em fração de minutos também é um indício de ação coordenada que leva a outras hipóteses investigativas.“A gente fez no sul do Amazonas, recentemente, uma ação de repressão à mineração ilegal no Rio Madeira e nós destruímos mais de 420 dragas. Isso gera uma insatisfação por parte daqueles que estavam praticando o crime e a gente trabalha com uma possibilidade de retaliação por parte desses criminosos ambientais, a esse novo momento que vivemos de retomada da agenda ambiental”.

Outras ações de desintrusão de terras indígenas e desocupação de unidades de conservação também levantam essa hipótese. Ainda no mês de julho, a publicação em um jornal local do município de Novo Progresso, no sudeste do Pará, trazia a declaração de pecuaristas insatisfeitos com a desocupação da Floresta Nacional Jamanxim afirmando que seriam capazes de incentivar incêndios na unidade de conservação, caso tivessem que retirar os rebanhos da área pública federal.

Unidades de conservação

Brasília, DF 15-09-2024 Um Incendio atingiu o Parque Nacional de Brasília. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom
Brasília, DF 15-09-2024 Um Incendio atingiu o Parque Nacional de Brasília. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom

Incêndio de grandes proporções atingiu o Parque Nacional de Brasília no último domingo. Bombeiros e populares tentavam conter as chamas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Nos últimos meses, a queima de unidades de conservação foram além da Amazônia e afetaram parques e florestas nacionais em outros biomas, como o Cerrado, o segundo mais atingido pelo fogo.

Para a pesquisadora Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e coordenadora do MapBiomas Fogo, Vera Arruda, em agosto deste ano, as savanas do Cerrado tiveram um aumento de 221% na área queimada em comparação ao ano anterior.

“Esses eventos resultam na perda de biodiversidade, com espécies de plantas e animais, muitas vezes endêmicas, sendo impactadas. A destruição da vegetação nativa também afeta a capacidade do bioma de funcionar como regulador do ciclo hidrológico, já que o Cerrado abriga nascentes de importantes bacias hidrográficas. Além disso, os incêndios podem causar a degradação do solo, aumentar a emissão de gases de efeito estufa e comprometer os serviços ecossistêmicos”, explica.

Danos ecossistêmicos

De acordo o delegado Barros, nos inquéritos policiais iniciados em razão desses incêndios florestais, os custos desses serviços ecossistêmicos também serão calculados para que os responsáveis pelos crimes ambientais, também sejam responsabilizados a indenizar essas perdas. “Esses serviços ecossistêmicos que a área atingida deixa de prestar é monetizável, aferível financeiramente e isso está constando, desde julho do ano passado quando a normatização foi atualizada, nos nossos laudos”, concluiu.

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Referência nacional, banco de leite do Hospital de Taguatinga completa 46 anos

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Nesta quinta-feira (19), o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), referência distrital e nacional, comemorou 46 anos. Durante o evento de aniversário, foram entregues certificados de honra ao mérito aos envolvidos no processo de doação de leite, incluindo fundadores do BLH, profissionais da unidade, representantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e da direção do HRT.

 Referência distrital e nacional, o banco de leite humano do Hospital de Taguatinga realizou mais de 20 mil atendimentos, de julho de 2023 a julho de 2024 | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF

O BLH do HRT foi fundado em 1978 por um grupo de médicos e integrantes do Rotary Club. As primeiras doadoras faziam parte da Casa da Amizade de Taguatinga, uma organização dedicada a ações sociais. A médica pediatra e consultora em aleitamento materno pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Miriam dos Santos, relembrou essa trajetória e celebrou os resultados alcançados.

“Desde 2000, mais de 341 mil crianças foram atendidas, e mais de 144 mil mulheres se tornaram doadoras. Nosso objetivo é que todas as mulheres que desejarem possam ser doadoras. Nosso trabalho visa garantir que os bebês tenham o melhor alimento”, afirmou. De julho de 2023 até julho de 2024, foram realizados mais de 20 mil atendimentos, com mais de 580 doadoras cadastradas e mais de 3 mil litros de leite coletados, beneficiando mais de 3 mil crianças.

Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora

A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno e Bancos de Leite Humano na Secretaria de Saúde (SES-DF), Mariane Curado, ressaltou o empenho dos servidores e colaboradores do BLH: “Os funcionários têm um grande envolvimento com o BLH. É uma causa em que acreditamos e apoiamos. Quando falamos dos 46 anos do banco de leite do HRT, mencionamos uma rede de bancos de leite coesa, exemplo para todos.”

Tatiane Cristina de Paiva Ribeiro Nunes, 42, recebeu apoio do BLH para amamentar seu filho, João Guilherme, e expressou sua gratidão pela unidade e pelos profissionais: “Sou muito grata ao Banco de Leite Humano. Eles me ajudaram imensamente com meu pequeno, pois foi uma luta para ele pegar o peito. Mas hoje, ele mama firme e forte.”

Para o gerente de Assistência Multidisciplinar e Apoio Diagnóstico (GAMAD) do HRT, Severino da Silva, o evento teve como objetivo prestigiar não apenas o BLH, mas também os profissionais que contribuíram para a construção da unidade. “O Banco de Leite Humano se destaca entre os melhores. É nele que tudo começa. As crianças precisam do alimento, e essas mães compartilham essa vida, o leite”, explicou.

Como ser doadora

As mães que desejarem doar podem se cadastrar pelo telefone 160 (opção 4), no site ou no aplicativo do Amamenta Brasília. Após o cadastro, serão enviadas orientações sobre como coletar e armazenar o leite em casa. Um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. Toda mulher que estiver amamentando pode potencialmente ser uma doadora.

*Com informações da Secretaria de Saúde

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Culto ecumênico presta homenagem a famílias de doadores de órgãos

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Seguindo as comemorações do Setembro Verde, mês de conscientização sobre doação de órgãos e tecidos, a Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CETDF) e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) realizaram um culto ecumênico na quinta-feira (19), no jardim interno do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em homenagem às famílias de doadores. Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas que hoje levam a vida com tranquilidade, graças ao ato de generosidade.

A presidente da CIHDOTT do Hospital de Base, Adriana Cavalcante, ressalta a importância de as famílias conversarem sobre a doação de órgãos e expressarem suas vontades. “A conscientização de que a doação é um ato de amor e que pode salvar muitas vidas precisa ser disseminado dentro das famílias brasileiras. É preciso conversar com os familiares que, diante de uma situação de morte, existe a possibilidade de doar órgãos”, explicou.

Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas | Fotos: Marcus Vieira/ IgesDF

Um ato de amor

Gabriel Henrique tinha apenas 18 anos quando levou um choque fulminante. Com a morte encefálica determinada pela equipe médica, a mãe dele, Rita de Kássia de Souza Santos, foi contactada pela equipe responsável e questionada se tinha intenção de doar os órgãos dele. “Um dia, no meio de nossas conversas, ele falou que, se algum dia precisasse, que ele seria doador. Eu só respeitei a vontade dele”, conta Rita. Gabriel acabou sendo um doador de córneas, coração, rins e fígado.

Antônio Pereira Neto faleceu aos 47 anos de forma repentina. A irmã dele, Francineia Pereira Borges, foi contactada pouco tempo depois de receber a notícia, pelo Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo). “Meu irmão tinha uma vida muito voltada para fazer o bem aos outros. Ele se doava muito em ações sociais. Então ele já tinha expressado o desejo de ser doador”, lembra Francineia.

Francineia Pereira Borges: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida”

De acordo com Francineia, todos deveriam estar abertos a essa entrega: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida. No sentido de ajudar o próximo, de poder dar vida por meio da nossa própria vida. Doar é como trazer vida nova a pessoas que precisam, que necessitam. É um gesto de amor, de solidariedade”.

Robério Melo é portador de hemocromatose, doença em que o organismo produz muito ferro e acaba não eliminando. Por conta disso, precisou de um transplante de fígado. “Eu tinha apenas mais três dias de vida. No último dia eu recebi o órgão. Na minha cabeça, foi como se Deus tivesse me dado uma segunda chance”, conta.

Robério Melo: “Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo”

“Quando você está na fila de transplante, em um hospital internado, você não sabe se você vai viver para esperar a cirurgia, você não sabe se vai continuar vivo. É essa angústia, um medo misturado com esperança. Todo dia você acorda e agradece por mais um dia até chegar o transplante. Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo”, explica.

Robério conta que enxergou a vida após o transplante como uma nova missão de vida. “Eu percebi que eu precisava devolver isso de alguma forma e criei o Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX)”. Organização sem fins lucrativos, o instituto oferece apoio aos pacientes transplantados e aqueles que vão fazer um transplante. “Damos suportes com entrega de cestas básicas, ajudamos a família a pagar uma conta de água ou de luz. Quando o provedor da casa fica doente, a família toda fica doente e passa necessidade. Então, oferecemos esse suporte”, conta Robério.

“É muito bom saber que, de alguma forma, alguém vive porque recebeu um pedacinho de quem a gente ama. E saber que agora outras famílias estão felizes é muito gratificante”, conclui Francineia Pereira Borges.

*Com informações do IgesDF

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