Mais de 200 colaboradores do HRSM são capacitados sobre atendimento de excelência

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Nesta quinta e sexta-feiras, dias 12 e 13 de setembro, os colaboradores que atuam diretamente com atendimento ao público do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) participaram de um treinamento focado no atendimento de excelência, experiência do paciente, técnicas para elevar a qualidade do atendimento, o aprazer do usuário no atendimento perfilizado e autognose (autoconhecimento).

Mais de 200 colaboradores do Hospital Regional de Santa Maria participaram de capacitação para aperfeiçoar o atendimento à população | Foto: Divulgação/IgesDF

A capacitação ocorreu no auditório do HRSM e contou com a participação de mais de 200 colaboradores, divididos em quatro turmas, uma em cada turno, durante os dois dias. Os profissionais são das equipes da recepção, do Humanizar, da Vigilância e da Central Tática de Resolutividade (CTR).

“Este é um momento importante para enriquecer os conhecimentos de todos vocês. O atendimento realizado por cada um de vocês dão cara para o nosso hospital”, afirma a chefe do Núcleo de Atendimento do HRSM, Luciara Barros. Já o gerente administrativo do HRSM, Helber Carvalho, destaca a importância de cada um para o hospital, tendo em vista que “todos os colaboradores que participam deste treinamento recebem a população e fazem o seu primeiro atendimento. Não tem nada melhor na vida do que tratar todos bem”.

“Me deu a perspectiva de olhar para o outro de uma maneira diferente, até porque eu não sei o que cada um está passando. Por isso, tenho que zelar sempre pela humanização e pelo atendimento com empatia”

Joelson Ribeiro, vigilante

Ocorreram várias palestras que abordaram temas diversos sobre atendimento ao público, segurança e qualidade, cuidado centrado no paciente, foco na humanização e excelência na jornada do paciente dentro da unidade hospitalar, além de abordar a saúde mental, como é importante estar bem consigo mesmo para conseguir atender o outro bem.

“O paciente cria percepções, essa primeira percepção é muito importante. São momentos de acolhimento, de orientação, que tranquilizam o paciente ou podem trazer um efeito contrário, de estresse, de falta de paciência. Então, esse primeiro atendimento, bem alinhado e bem instruído, reflete em uma boa experiência do paciente e a humanização vem como um trunfo nisso”, destaca o chefe do Núcleo de Experiência do Usuário do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Leonardo Maciel.

Durante a capacitação, Maciel explanou que quando se fala de humanização, não se pode esquecer a necessidade de uma comunicação clara e objetiva. E para possuir uma comunicação objetiva e clara, é preciso entender os direitos dos pacientes, as culturas diferentes, as linguagens diferentes e personalizar o atendimento a cada paciente.

Grasielle Bezerra, do Núcleo de Educação Corporativa (Nuedc) abordou questões essenciais em sua fala, como o respeito, saber ouvir, a empatia e a humanização focada na experiência positiva do usuário. “O paciente, quando ele é bem-recebido, ele já se sente acolhido. Se ele for mal-atendido ali logo no atendimento inicial, a pessoa que atender, se for ríspida, grosseira ou fria, ele já vai ficar irado, mais chateado, então pode provocar uma situação ruim ali no ambiente hospitalar. Então, o ideal, nesse primeiro atendimento, é tratar o usuário da forma que eu gostaria de ser tratado”, explica.

Autocuidado e autoconhecimento

Colaboradores participaram de dinâmica em palestra com foco em saúde mental | Foto: Divulgação/IgesDF

Focada na saúde mental, a psicóloga Fernanda Souza destacou durante sua palestra a importância de se conhecer, conhecer seu corpo, suas emoções e estar bem para conseguir proporcionar aos outros um atendimento de qualidade.

“É preciso focar no autoconhecimento, no bem-estar, na qualidade de vida própria, nesse olhar que a pessoa deixa de fazer muitas vezes, para ela mesma, para olhar o outro de uma forma humana e, que ali tem uma pessoa que também precisa de cuidados. Estamos no setembro amarelo e é preciso desmistificar a busca pelo profissional de saúde mental quando se sentirem sobrecarregados mentalmente, para evitar doenças como ansiedade, depressão”, informa.

Além de vídeos em que passou para os colaboradores abordando a temática, a psicóloga fez uma dinâmica com todos para que soprassem em seu balão todos os problemas e pensamentos negativos que estivessem trazendo preocupação e angústia para cada um. Ao término, todos explodiram e jogaram as energias negativas para o universo levar.

O vigilante Joelson Ribeiro gostou bastante do treinamento. “Me deu a perspectiva de olhar para o outro de uma maneira diferente, até porque eu não sei o que cada um está passando. Por isso, tenho que zelar sempre pela humanização e pelo atendimento com empatia”, afirma.

Já a recepcionista Edilene Cruz considera o aprendizado sempre importante e que deve ocorrer constantemente. “Foi bem proveitoso passar essas horas aqui. Conhecimento nunca é demais e a humanização durante nosso atendimento é primordial e faz a diferença”, avalia.

*Com informações do IgesDF

 

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Programa ajuda produtores rurais a se adaptarem às mudanças climáticas

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Nesta semana em que foi celebrado o Dia do Cerrado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o Programa Emater-DF no Clima, uma iniciativa voltada à adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas, reconhecendo-os como agentes de proteção do clima. O objetivo é transformar o DF em referência nacional, preparando os produtores para os desafios climáticos, com a inserção no mercado de carbono, e contribuindo para a segurança hídrica, preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável.

Programa Emater-DF no Clima visa contribuir para a segurança hídrica, a preservação do Cerrado e o desenvolvimento rural sustentável | Foto: Divulgação/ Emater-DF

Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a empresa quer fortalecer o papel do produtor rural como prestador de serviços ambientais e agente protetor do clima. “Esse projeto vai ampliar e fortalecer as ações preservacionistas, por meio de articulações e parcerias entre instituições, somando esforços para que os produtores rurais participantes do programa sejam prestadores de serviços ambientais e fornecedores de crédito de carbono”, diz Cleison.

“Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental”

Anne Caroline Borges, engenheira ambiental da Emater-DF

Entre as ações do programa, idealizado pelas engenheiras ambientais da Emater-DF Anne Caroline Borges e Icléa Silva, estão os projetos Plantar Cerrado, Fazendas de Carbono e Saneamento Rural, além da participação da Emater-DF em conselhos deliberativos para a criação de políticas públicas.

“Para a elaboração do projeto, foram dois anos de pesquisa, estudo de legislação, além de viagem técnica ao projeto Conservador das Águas, em Extrema (MG), para troca de experiências”, contou Icléa.

“Queremos que os produtores rurais atendidos pela Emater-DF, ao implantarem práticas de adaptação às mudanças climáticas, tornem-se fornecedores de crédito de carbono às instituições ou empresas que precisam realizar a compensação ambiental. É possível compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico da propriedade com a melhoria do microclima local”, explica Anne Caroline.

A implantação do programa será realizado por sub-bacias hidrográficas, sendo priorizadas aquelas que possuem conflitos pelo uso da água, presença de nascentes e necessidade de recomposição e conservação da vegetação nativa.

Projetos envolvidos

Projeto Plantar Cerrado – Como um braço operacional do programa Emater-DF no Clima, o projeto incentiva o produtor rural a adotar práticas conservacionistas que irão refletir na melhoria da qualidade e quantidade da água, e promover a adequação ambiental das propriedades rurais.

Projeto Fazenda de Carbono – Visa à identificação de imóveis rurais aptos para o mercado de carbono e elaboração de projetos passíveis de obter certificações e registros necessários para a comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário e regulado.

Políticas Públicas – Participação da Emater-DF no Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam-DF) e Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) para contribuir na elaboração de normas e legislações referentes ao tema, assim como em outros grupos de trabalho com a mesma temática.

*Com informações da Emater-DF

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Moto Fest terá shows, exposições e feira em Taguatinga no domingo (15)

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No próximo domingo (15), o Sesc Taguatinga Sul recebe a primeira edição do Sesc Moto Fest. Das 14h às 22h, o evento vai reunir o que há de melhor no mundo das duas rodas, com muito rock, DJ, food trucks, exposições e sorteios de brindes. A entrada é gratuita, bastando a doação de 1 kg de alimento não perecível, sujeita a lotação.

O evento vai ter a presença do DJ Sheydy, com hits das décadas de 1970 a 2000. No palco, as bandas Hunter Band’s, Radiola Hits e Seu Vavá prometem botar fogo no público com muito rock, blues e clássicos.

O Moto Fest também vai contar com exposições de artesanato, tatuagens, piercings e acessórios de motos. Haverá exposição de motos customizadas, triciclos e carros antigos. Durante o evento serão realizadas ações de conscientização e de orientação sobre os diferentes tipos de violência contra mulheres.

Serviço

Sesc Moto Fest
→ Data: domingo (15)
→ Horário: Das 14h às 22h
→ Local: Sesc Taguatinga Sul – Setor F Sul, Área Especial 3, em frente à rodoviária
→ Entrada gratuita com a doação de 1 kg de alimento (sujeita a lotação).

*Com informações da Administração Regional de Taguatinga

 

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Alunos da rede pública visitam Cine Brasília para assistir a mostra internacional de curtas

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Uma das mais importantes salas de cinema do país e palco de festivais e mostras, o icônico Cine Brasília recebeu nessa semana um público diferente para acompanhar a mostra internacional Meu Primeiro Cinema, voltada para crianças de até 11 anos. Estudantes de diversas escolas e creches públicas participaram da 2ª edição do projeto, que exibiu 17 curtas-metragens em diferentes gêneros, com destaque para a produção latino-americana.

Desde terça-feira (10), o Cine Brasília recebe alunos da rede pública para a mostra ‘Meu Primeiro Cinema’ | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF

Desde terça-feira (10) até essa sexta (13), a mostra é dedicada às comunidades escolares. Nessa oportunidade, participaram 35 alunos da Escola Classe (EC) Aspalha do Plano Piloto, 39 da Escola Classe 502 de Samambaia, 100 da Escola Classe 115 de Ceilândia e 36 da Centro Educacional Aprender e Brincar (CEAB) do Gama.

As crianças foram recebidas já na área externa do Cine Brasília por uma encenação teatral, que os conduziu ao cinema, criando uma ponte entre o mundo cotidiano e o universo da sétima arte. As sessões foram divididas por faixa etária e o foyer do cinema foi adaptado para receber as crianças menores.

A turma do Ceab do Gama, com idades entre 3 e 5 anos, assistiu a quatro produções do Canal BebeLume: Inspira Fundo 2, Grão Jeté, Canções de Makuru e Inspira Fundo 1, que tiveram a duração de 25 minutos.

As sessões foram divididas por faixa etária e o foyer do cinema foi adaptado para receber as crianças menores

A gestora do Ceab, Ana Paula Almeida Gomes, ressaltou a importância de uma sessão de cinema voltada para crianças. “Esse foi um evento totalmente preparado para eles e isso é muito bom, porque já começa aqui, desde cedo, esse interesse pela cultura, pelo audiovisual e pela arte”, disse.

Primeira experiência

Já os estudantes do ensino fundamental assistiram a uma seleção de 1h20 de sete curtas-metragens em animação 2D e 3D, stop motion, documentário e live action, com os títulos: La Frontera, Disque Quilombola, Sparkle, Lulina e a Lua, Pionc, Os Pelúcias e Tointoin. A sessão contou ainda com intérprete de Libras ao lado da tela.

A diretora da EC Aspalha do Plano Piloto, Juliana Pereira, ressaltou que a maioria das crianças nunca tinha tido esse tipo de experiência por conta da localização onde reside e também do contexto familiar. “Realmente é o primeiro cinema de muitas das crianças aqui”, destacou.

Os alunos foram recebidos na área externa do cinema com uma encenação teatral

Uma das crianças que nunca havia ido ao cinema antes foi o aluno do 3º ano da EC 15 de Ceilândia João Lucas Ferreira da Silva, 10 anos. O aluno se divertiu com a experiência. “Foi muito legal, eu fiquei com vontade de ir ao cinema de novo”, disse entusiasmado.

Cultura

“Com este projeto oferecemos ao público infantil, em seus primeiros anos de vida, uma mostra cinematográfica inédita que une direito à cultura e à cidade”, afirma o idealizador e coordenador geral da mostra, Léo Hernandes.

Sobre a curadoria dos curtas da mostra, Clarice Cardell, diretora artística do Canal BebeLume destacou que a escolha dos filmes permite um contato com a realidade infantil de países como Brasil, Chile, México e Argentina. “Buscamos filmes que ampliam o repertório de nosso público em diferentes aspectos e que debatem temas caros à nossa sociedade e isso só a produção da América Latina poderia nos oferecer”, disse.

*Com informações da SEEDF

 

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Música e homenagens marcam a celebração dos 64 anos do Hospital de Base

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O Hospital de Base do Distrito Federal comemorou, nessa quinta-feira (12), o seu aniversário de 64 anos. A cerimônia foi realizada no jardim da unidade e começou com um culto ecumênico celebrado pelo pastor Josias Antônio, da Igreja Presbiteriana Alvorada, pelo padre Gilmar Aguiar, da capelania do Hospital de Base, e por Maria Isabel Teles, presidente do Instituto Chico Xavier do Monte Alverne.

Em seguida, a Orquestra Filarmônica Juvenil da Nova Acrópole, sob a regência do maestro Mário Brasil, brindou colaboradores, voluntários e autoridades presentes com uma apresentação de trechos de peças como O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky.

A Orquestra Filarmônica Juvenil da Nova Acrópole se apresentou tocando trechos de peças como ‘O Lago dos Cisnes’, de Tchaikovsky | Fotos: Alberto Ruy/ IgesDF

Em seu discurso, o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior relembrou a época da inauguração da unidade, pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que também era médico. “Eu gosto sempre dessas datas comemorativas, não somente para celebrarmos, mas também para refletirmos acerca do nosso propósito enquanto profissionais responsáveis em prover saúde para a população”, disse.

Juracy aproveitou a oportunidade para lembrar que, em breve, o Hospital de Base entregará novidades para melhorar o atendimento à população. “Nós teremos a reforma do novo Centro de Infusão, que proporcionará um aumento no número de atendimento aos pacientes oncológicos, com muito mais conforto. E, em breve, faremos a licitação para o início das obras do novo Centro Cirúrgico, com 16 salas modernas e bem equipadas”, adiantou.

“De janeiro a agosto, já foram realizadas 11.400 cirurgias, isso equivale a uma média de 48 procedimentos por dia, um recorde na história do hospital”

Guilherme Porfírio, superintendente do Hospital de Base

O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, ressaltou a história e o legado de sucesso da unidade, saudando os ex-diretores presentes ao evento. “O que faz desse hospital um gigante não são apenas as paredes, os equipamentos ou os procedimentos de alta complexidade. O verdadeiro coração do Hospital de Base é o amor, o senso de pertencimento e o compromisso que cada um de vocês carrega consigo”, observou.

Guilherme ainda ressaltou os números alcançados pelas equipes do hospital neste ano. “De janeiro a agosto, já foram realizadas 11.400 cirurgias, isso equivale a uma média de 48 procedimentos por dia, um recorde na história do hospital. Realizamos mais de 10.800 internações clínicas, mais de 82 mil atendimentos de urgência e emergência, 56 transplantes, 192.900 atendimentos ambulatoriais médicos, 99 mil atendimentos multiprofissionais. Esses números impressionantes não são apenas números. Estamos falando de pessoas, de famílias que, através da mão de vocês, de todos que estão aqui presentes, conseguiram receber o amor”, concluiu.

A cerimônia, realizada no jardim do HBDF, começou com um culto ecumênico e terminou com bolo de aniversário

Homenagem

Como uma forma de eternizar o legado de cada um e agradecer pelo trabalho e dedicação que deixaram como marca, foram entregues placas para familiares de colaboradores do HBDF que já faleceram.

Também foram homenageados os colaboradores que, mesmo após a aposentadoria, continuam frequentando o Hospital de Base, oferecendo tempo, conhecimento e carinho para ajudar e prestar serviços. Para eles, foi criado um crachá especial que dá acesso à unidade sempre que for necessário.

*Com informações do IgesDF

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Show ‘Pagode do Pericão – Gravação do DVD’ vai ter 20 vagas para ambulantes em barraca

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A Secretaria Executiva das Cidades vai cadastrar interessados no trabalho de ambulante no evento Pagode do Pericão – Gravação do DVD, que será no dia 21 de setembro, na Orla da Concha Acústica. Serão disponibilizadas 20 licenças para barracas no tamanho de 16 m² (4×4).

O cadastramento será no dia 16 de setembro, no Anexo do Palácio do Buriti, 9º andar, sala 911, das 9h às 17h. No momento da inscrição, os ambulantes devem apresentar original e cópia de documento pessoal com foto e comprovante de endereço em seu nome ou declaração de residência.

A divulgação dos contemplados para o trabalho será no dia 17 de setembro, no site da Secretaria de Governo | Foto: Divulgação/ Segov

Se houver inscrições acima da quantidade de vagas ofertadas, será feito sorteio imediatamente após o término do horário previsto, com a presença dos requerentes que estiverem no momento.

A divulgação dos contemplados para o trabalho será no dia 17 de setembro, no site da Secretaria de Governo (Segov-DF). A entrega das licenças eventuais será no dia 20, das 9h às 17h, no mesmo local do cadastramento diretamente ao vendedor habilitado.

Mais informações estão disponíveis nos editais publicados no site da Secretaria de Governo.

*Com informações da Segov

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Maior parque industrial do Brasil, SP puxa queda do setor em julho

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Locomotiva da indústria nacional, representando um terço da produção das fábricas do país, o estado de São Paulo apresentou recuo de 1,8% na produção industrial em julho. Esse cenário explica o resultado nacional, que ficou no terreno negativo: -1,4%.

A constatação faz parte da Pesquisa Industrial Mensal Regional, divulgada nesta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento é um complemento da pesquisa nacional, divulgada no último dia 4, que apura o comportamento do parque fabril em 15 regiões.

Além de São Paulo, apresentaram diminuição na produção Pará (-3,8%) e Bahia (-2,3%). Em São Paulo, o resultado interrompeu três meses seguidos de taxas positivas, período em que acumulou alta de 4,1%.  

“A queda de 1,8%, acima da média nacional, acabou eliminando parte do crescimento acumulado no período. A indústria farmacêutica influenciou negativamente o resultado da produção paulista”, explica Bernardo Almeida, analista do IBGE.

Antes da pandemia

No acumulado do ano, São Paulo apresenta expansão de 4,7% e, em 12 meses, 2,5%. Com esse resultado, a indústria paulista está 2,2% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), acima da média nacional, que está 1,4% além do alcançado no segundo mês de 2020.

No Pará, que representa 4,1% da produção nacional, a queda na passagem de junho para julho é explicada por redução no setor de minerais não metálicos. Na Bahia, que responde por 3,9% da produção nacional – os resultados negativos foram explicados pelos setores de produtos químicos e celulose.

Maiores altas

No campo positivo, os estados com maiores altas de junho para julho foram Amazonas (6,9%), Espírito Santo (5,8%), Paraná (4,4%) e Pernambuco (4,2%). Os outros locais pesquisados que apresentaram expansão foram Região Nordeste (3,0%), Minas Gerais (2,1%), Ceará (1,9%), Mato Grosso (1,8%), Rio de Janeiro (1,4%), Santa Catarina (1,3%), Goiás (1,2%) e Rio Grande do Sul (0,8%).

Bernardo Almeida explica que o desempenho da indústria nacional não pode ser interpretado como um espelho do resultado das 15 regiões pesquisadas.

“É preciso salientar que o resultado regional não esgota o resultado do Brasil, ou seja, uma parte da produção nacional não é vista pelos resultados regionais, já que são apenas 15 locais pesquisados”, diz. “Desse modo, o resultado nacional não deriva da soma dos resultados regionais”, explica.

Cenário

O analista avalia que a queda de 1,4% na média nacional está concentrada nas atividades com maior peso dentro da amostra. Houve recuos nos setores de produtos derivados de petróleo, no setor extrativo e de alimentos.

Almeida aponta que a queda de julho está relacionada a condições macroeconômicas desfavoráveis, com a Selic (taxa básica de juros da economia) na casa de dois dígitos: 10,5%.

Pelo lado da demanda, os juros altos – política monetária que encarece os empréstimos – impactam na renda disponível e no consumo das famílias. Pelo lado da produção, os financiamentos mais onerosos desestimulam a tomada de decisão de investimentos.

O pesquisador avalia que há um crescimento no ritmo de produção, mas, simultaneamente, observa-se que a indústria caminha de forma moderada.

“Por um lado, temos uma melhora no mercado de trabalho e, por outro, temos a taxa de juros refreando os efeitos desse fator positivo. Isso explica esse quadro oscilante no comportamento da indústria [nos últimos meses]”, analisa.

Em 2024, até julho, a indústria nacional acumula expansão de 3,2%. Em 12 meses, o resultado é positivo em 2,2%.

*Matéria alterada às 10h04 para acréscimo de informações

 

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Sem pandemia, gasto do brasileiro com viagens salta 78% em dois anos

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Impulsionado pelo fim da pandemia de covid-19, o gasto total dos brasileiros com viagens nacionais chegou a R$ 20,1 bilhões em 2023, valor que representa crescimento de 78,6% na comparação com os dois anos antes. O numero de viagens realizadas também deu um salto de 71,5% em 2023, na comparação com 2021 e 2023 (não houve pesquisa em 2022).

A constatação faz parte do módulo turismo, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo foi realizado por meio de um convênio entre o IBGE e o Ministério do Turismo. Apesar de ter sido iniciada em 2019, o IBGE faz comparações apenas a partir de 2020.

“Em 2019, foi feito somente no último trimestre, enquanto que nos outros anos, a pesquisa aconteceu ao longo de todo o ano”, explica o analista William Kratochwill.

“Isso pode trazer variações devido a sazonalidades. Pegando só o último trimestre de 2019, é natural que haja um viés do período do ano”, justifica o analista, acrescentando que em 2022, o convênio não vigorou, e a pesquisa não foi realizada.

Em 2020, ano em que começou a pandemia, forçando medidas de isolamento, lockdowns e interrupção de várias atividades econômicas, os brasileiros gastaram R$ 12,6 bilhões com viagens nacionais. No ano seguinte, o montante caiu 10,8%, estacionando em R$ 11,3 bilhões, antes de saltar 78,6% e superar R$ 20 bilhões em 2023.

Oscilação parecida aconteceu com o número de viagens realizadas. Em 2020, os brasileiros realizaram 13,6 milhões de viagens. No ano seguinte, a pesquisa registrou queda de 9,6%, 12,3 milhões de viagens. Já em 2023, esse número aumentou 71,5% e chegando a 21,1 milhões de viagens.  

Rio de Janeiro (RJ), 15/11/2023 – Cariocas e turistas lotam praia de Ipanema, na zona sul, em dia de forte calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 15/11/2023 – Cariocas e turistas lotam praia de Ipanema, na zona sul, em dia de forte calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O percentual de viagens para lazer passou de 33% em 2020, para 38,7% no ano passado – Tomaz Silva/Agência Brasil

Ao se analisar a proporção de domicílios que tiveram algum morador fazendo ao menos uma viagem, também é possível observar uma queda seguida por recuperação. Em 2020, dos 71 milhões de domicílios existentes à época, em 9,9 milhões deles, ao menos uma pessoa viajou (13,9% do total).

Em 2021, a proporção caiu para 12,7%, ou seja, dos 71,5 milhões de lares brasileiros, houve algum viajante em pelo menos 9,1 milhões deles.

Já em 2023, a proporção subiu para 19,8%, com pelo menos uma pessoa viajando em 15,3 milhões dos 77,4 milhões de lares existentes. O aumento proporcional de 2021 para 2023 foi de 68,5%.

A pesquisa mostra que dos domicílios que tiveram ao menos um viajante, 73,7% fizeram uma viagem no ano; e 4,1% viajaram pelo menos quatro vezes.

Renda

De acordo com o IBGE, em 2023, 79,7% do total de domicílios brasileiros eram formados por famílias com rendimento mensal per capita (por pessoa) menor que dois salários mínimos. No entanto, no universo de lares que tiveram ao menos um viajante, a proporção dos que recebiam menos de dois salários mínimos era 62,9%. Ou seja, os lares dentro dessa faixa de renda são sub-representados quando o assunto é viagem.

Também é possível perceber a relação entre renda e viagem ao analisar as respostas dada pelos entrevistados sobre os motivos para não realizar viagens.

O principal é não ter dinheiro, opção apontada por 40,1% dos entrevistados. Ao se debruçar sobre o número, o estudo identificou que entre as pessoas com renda de menos de meio salário mínimo, o percentual sobre para 55,4%. Para os que recebem entre meio e um salário mínimo, a proporção cai para 45,7%. Já no universo de quem ganha quatro ou mais salários mínimos, apenas 12,1% justificaram a falta de dinheiro.

“Há uma correlação direta entre o rendimento domiciliar per capita e a ocorrência de viagens, com domicílios de maior renda realizando mais viagens”, afirma o IBGE.

No total dos entrevistados, o segundo motivo para não viajar foi não ter necessidade (19,1%); e a terceira razão mais citada, não ter tempo (17,8%).

Brasília (DF) 12/09/2024 - Turismo IBGE
Arte EBC
Brasília (DF) 12/09/2024 - Turismo IBGE
Arte EBC

Destino

A maioria das viagens em 2023 teve o próprio país como destino. No ano passado, das 20,4 milhões de viagens realizadas 97% foram nacionais. Apenas 641 mil trajetos cruzaram as fronteiras do Brasil. Já em 2021, apenas 0,7% das viagens (90 mil) foram internacionais.

“O resultado mostra o efeito da pandemia. O mundo se fechou”, aponta Kratochwill.

Ao observar as viagens domésticas, a pesquisa mostra que o destino mais procurado é o Sudeste (43,4%), seguido pelo Nordeste (25,3%), Sul (17,4%), Centro-Oeste (7,5%) e Norte (6,4%).

Sob a ótica da origem, o estudo revela que das viagens saídas de estados do Nordeste, 89,3% têm como destino a própria região. Norte (81,4%), Sudeste (82,9%) e Sul (83,1%) também têm proporções de viagens para a própria região acima de 80%. No Centro-Oeste o percentual é de 61,5%.

A Pnad apurou que, em 2023, pouco mais da metade (52,6%) das viagens realizadas com pernoite foram consideradas curtas, variando de uma a cinco pernoites em 2023.

“São viagens menores que podem ser conjugadas com fins de semana e feriados colados nos fins de semana”, exemplifica Kratochwill.

Uma em cada quatro viagens (24,3%) sequer teve pernoite. Apenas 5,5% delas contaram com mais de 16 dias fora de casa.

Tipo de viagem

Em 2023, mais da metade (51,1%) dos deslocamentos foram feitos com carro particular ou de empresa. O segundo meio de transporte foi o avião (13,7%), ligeiramente à frente de ônibus de linha (13,3%). No primeiro ano da pandemia, em 2020, a proporção de viagens de avião era de 57,5%.

Em 2023, 85,7% das viagens (18,1 milhões) foram por questões pessoais; enquanto 14,3% (3 milhões), profissionais.

Dentre as viagens profissionais, 82,4% eram destinadas a trabalho ou negócios. O analista William Kratochwill destaca o aumento expressivo de deslocamentos para eventos e cursos para desenvolvimento profissional, que saltaram de 4,9% do total de viagens profissionais em 2020 para 11,6% em 2023.

“Mesmo com o avanço da tecnologia [meios de videoconferência] ainda há demanda por esse tipo de viagem, que se mostra bastante forte”, assinala.

Trânsito de veículos na Rodovia Presidente Dutra.
Trânsito de veículos na Rodovia Presidente Dutra.
Deslocamento da maioria das viagens em 2023 foi feito em veículo particular. Na imagem, a Rodovia Presidente Dutra. – Rovena Rosa/Agência Brasil

Já entre os principais motivos para viagens pessoais, o pesquisador identificou que houve uma inversão entre lazer e “visita ou evento de familiares e amigos”.

Em 2020, 38,7% indicavam viagem para os encontros, e 33% para lazer. Em 2023, esses percentuais passaram para 33,1% e 38,7%, respectivamente. O analista enxerga relação direta com a pandemia nessa inversão.

“A motivação antes [na pandemia] era estar com a família e, depois que acabou o problema, as pessoas voltaram a buscar o lazer”.

Observando especificamente as viagens pessoais por motivo de lazer, a Pnad revela que a motivação “sol e praia” perdeu participação, caindo de 55,6% em 2020 para 46,2% em 2023. Por outro lado, “cultura e gastronomia” ganhou relevância, indo de 15,5% para 21,5%, no mesmo período de avaliação.

Um destaque ressaltado pelo IBGE é que a motivação pessoal “tratamento de saúde ou consulta médica” apresentou constante expansão mesmo em anos de pandemia. Em 2020, era 17,3%; em 2021, 19,6%; e em 2023, 19,8%.

“Foi o único motivo de viagem que cresceu [em todos os anos]. É um serviço inelástico [a demanda varia pouco, independentemente de cenários], as pessoas não podem deixar de fazer tratamento”, explica.

Hospedagem

A casa de amigo ou parente é a principal forma de hospedagem de brasileiros que viajam. Em 2023, a modalidade respondeu por 41,8% das estadias. Em seguida aparece a opção outros (26,2%), que inclui alternativas como albergue, hostel ou camping.

Hotel, resort ou flat responderam por 18,1% das hospedagens. Imóvel por temporada – que inclui reservas negociada por aplicativos, como Airbnb – foram 4,8%.

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Zelensky anuncia volta de 49 prisioneiros detidos pela Rússia

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta sexta-feira (13) o regresso à Ucrânia de 49 prisioneiros de guerra detidos pela Rússia, incluindo antigos combatentes da Azovstal, a siderúrgica sitiada pelo Exército russo em Mariupol (sudeste) na primavera de 2022.

“Quarenta e nove ucranianos [militares e civis] regressaram à casa”, declarou o chefe de Estado ucraniano na rede social Telegram, acompanhando a mensagem com fotografias dos soldados, incluindo mulheres, envoltos em bandeiras ucranianas azuis e amarelas, já em território da Ucrânia.

“Obrigado a toda a nossa equipe, que consegue libertar prisioneiros e reféns do cativeiro russo”, disse Zelensky na mensagem, referindo-se aos civis capturados pelas forças russas nos territórios ocupados que, por vezes, entram nessas trocas de soldados entre Kiev e Moscou.

O chefe de Estado não especificou se essa libertação é resultado de uma troca de prisioneiros com a Rússia, mas tudo indica que se trata de nova iniciativa do gênero, embora Moscou nada tenha informado a esse respeito.

Zelensky agradeceu também às unidades do Exército ucraniano que capturam soldados russos pelo papel na viabilização dessas trocas, aumentando o número de prisioneiros inimigos a serem trocados nesses processos.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

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Anistiar crimes contra democracia é inconstitucional, dizem juristas

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Os crimes contra o Estado Democrático de Direito, previstos na Lei 14.197/2021 não devem ser anistiados por uma questão de coerência interna da Constituição, que afirma que crimes contra a ordem constitucional e a democracia são inafiançáveis e imprescritíveis. A avaliação é da doutora em direito pela Universidade de São Paulo (USP) Eloísa Machado de Almeida.

Em entrevista à Agência Brasil, a professora da FGV Direito de São Paulo acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve considerar inconstitucional o PL da Anistia, caso ele seja aprovado pelo Congresso Nacional.

O projeto de lei em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados perdoa os condenados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, incluindo os financiadores, incentivadores e organizadores. Se aprovada, a lei pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é investigado nos inquéritos que apuram o 8 de janeiro.

Brasília (DF), 12/09/2024 - A professora da FGV Direito de São Paulo (SP), Eloísa Machado de Almeida. Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Brasília (DF), 12/09/2024 - A professora da FGV Direito de São Paulo (SP), Eloísa Machado de Almeida. Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Professora da FGV Direito de São Paulo Eloísa Machado de Almeida acredita que o STF deve considerar inconstitucional o PL da Anistia – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

 

“Apesar de não haver expressa menção sobre vedação desse tipo de anistia na Constituição, há um argumento de que, por coerência interna da Constituição, tais crimes seriam impassíveis de anistia. Assim entendeu o ministro Dias Toffoli [do Supremo Tribunal Federal] ao julgar a inconstitucionalidade da concessão de graça ao ex-deputado Daniel Silveira”, explica a jurista.

O ex-deputado Daniel Silveira foi condenado a mais de 8 anos de prisão por atentar contra o regime democrático. Ao anular a anistia concedida a Daniel Silveira pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, o ministro Dias Toffoli afirmou na sentença não vislumbrar “coerência interna em ordenamento jurídico-constitucional que, a par de impedir a prescrição de crimes contra a ordem constitucional e o estado democrático de direito, possibilita o perdão constitucional aos que forem condenados por tais crimes. Pergunto: que interesse público haveria em perdoar aquele que foi devidamente condenado por atentar contra a própria existência do estado democrático, de suas instituições e institutos mais caros?”. 

A Constituição, no artigo 5ª, diz que não podem ser objeto de anistia os condenados por tortura, tráfico de drogas, terrorismo e crimes hediondos. O argumento de Dias Toffoli diz que “por coerência interna” da Constituição essa vedação também deve ser atribuída aos crimes contra a ordem democrática.

O PL da Anistia também seria inconstitucional por violar a separação e a independência entre os Poderes uma vez que o Congresso Nacional estaria invadindo uma competência que é do Judiciário, segundo avaliação da jurista Tânia Maria de Oliveira, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).  

“Essas pessoas estão sendo processadas e julgadas no STF. Se o Congresso resolver dar anistia a essas pessoas, ele está claramente fazendo uma invasão de uma competência que é do Supremo”, explicou.

Brasília (DF), 12/09/2024 - A jurista Tânia Maria de Oliveira, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Brasília (DF), 12/09/2024 - A jurista Tânia Maria de Oliveira, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Jurista Tânia Maria de Oliveira, da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, considera Projeto de Lei da Anistia inconstitucional – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Tânia Oliveira considera que esses parlamentares usam os instrumentos da democracia para uma briga que não é jurídica, mas sim política. “Querem anistia àqueles que atacaram o próprio Parlamento. Virou um debate que é estritamente político, não é um debate jurídico. Eles querem anistiar estritamente por uma posição política”, acrescentou.

Pacificação

Brasília (DF) 10/09/2024   Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante reunião para discutir o projeto de lei que concede anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional a partir do dia do dia 30 de outubro de 2022Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Brasília (DF) 10/09/2024   Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante reunião para discutir o projeto de lei que concede anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer lugar do território nacional a partir do dia do dia 30 de outubro de 2022Foto Lula Marques/ Agência Brasil
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara durante reunião para discutir o Projeto de Lei da Anistia – Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

No parecer favorável à anistia, o relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Valadares (União/SE), diz que a medida visa a “pacificação” do país e que “a polarização política pode levar um país a uma guerra civil quando as tentativas de apaziguamento são deixadas de lado”.

O cientista político João Feres Júnior, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj), considera que o projeto deve ter o efeito contrário ao anunciado pelo relator.  

“A libertação dos radicais presos não vai causar qualquer pacificação. Muito pelo contrário, vai sinalizar que é possível atacar as instituições de maneira violenta e sair incólume”, diz.

Brasília (DF), 12/09/2024 - O cientista político João Feres Júnior, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP-UERJ). Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Brasília (DF), 12/09/2024 - O cientista político João Feres Júnior, professor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP-UERJ). Repercussão PL da Anistia. Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Cientista político João Feres Júnior diz que libertação dos radicais presos não vai causar qualquer pacificação – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Para o especialista, a tentativa de anistiar os responsáveis pelo 8 de janeiro revela certo desespero dos atores políticos por trás do movimento que questionou, sem provas, o resultado da eleição presidencial de 2022.

“Os parlamentares bolsonaristas estão meio desesperados. Eles estão se aferrando ao que podem. Essa agenda da anistia é bem limitada. Apenas querem livrar a cara de quem se envolveu na tentativa de golpe. Se você não consegue fazer um apelo para um eleitorado maior, então você tem um problema”, analisa.

Crime

Outro argumento usado pelo relator do PL da Anistia, é de que não houve crime contra a democracia, apenas a depredação do patrimônio público e que aquelas pessoas “não souberam naquele momento expressar seu anseio”.

A jurista Eloísa Machado de Almeida acredita que essa é uma tentativa de se reescrever a História e que as investigações em curso no STF são robustas em relação ao que aconteceu antes e durante o dia 8 de janeiro.

“Os argumentos querem fazer crer que não houve crime, mas sim uma mera manifestação de expressão. Isso está em total desacordo com os fatos revelados nas investigações e nas ações penais, onde se viu uma estrutura voltada à prática de crimes contra as instituições democráticas, inclusive com a participação da alta cúpula da Presidência da República, deputados e populares”, afirma.

RETROSPECTIVA_2023 - Atos golpistas de 8 de janeiro. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
RETROSPECTIVA_2023 - Atos golpistas de 8 de janeiro. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Atos golpistas de 8 de janeiro – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Brasil, é crime tentar depor, por meio da violência ou de grave ameaça, o governo legitimamente constituído ou impedir e restringir o exercício dos poderes constitucionais, conforme define a Lei 14.197/2021. Essa legislação também considera crime incitar, publicamente, a animosidade entre as Forças Armadas e os demais poderes constitucionais. As penas variam e podem chegar a 12 anos de cadeia.

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Brasília recebe eventos de kungfu wushu em aquecimento para campeonato mundial

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Brasília começa a sua preparação para sediar o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu de 2025 com a realização de três grandes eventos da modalidade. Com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a cidade recebe, entre sexta-feira (13) e sábado (14), o Kungfu Xtreme Fight – Desafio China x América Latina, o Campeonato Centro-Oeste, e as oficinas fécnicas com a presença de especialistas chineses. As lutas ocorrem na Arena BRB Nilson Nelson. A entrada é solidária mediante retirada de ingresso na plataforma Sympla e entrega de 1 kg de alimento não perecível.

Na avaliação do titular da SEL-DF, Renato Junqueira, os eventos representam um marco significativo, uma vez que consolidam a posição da cidade no cenário global das artes marciais. “Esses eventos não apenas celebram a rica tradição e a excelência das artes marciais, mas também proporcionam uma valiosa oportunidade para que atletas e praticantes de todos os níveis aprimorarem suas habilidades e conhecimentos”, avalia. “A realização desses eventos é uma prova do nosso compromisso com o desenvolvimento esportivo e cultural de Brasília. Estamos confiantes de que essas atividades servirão como um passo importante para garantir que o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu de 2025 seja um sucesso em nossa cidade”.

“Será um evento de altíssimo nível técnico, com a participação de alguns dos melhores atletas do mundo, em uma estrutura voltada para o entretenimento, alinhada aos grandes eventos de artes marciais”

Marcus Vinícius Fernandes Alves, presidente da CBKW

O ponto alto da programação será o Kungfu Xtreme Fight, desafio internacional entre lutadores da China e da América Latina, marcado para sábado, das 15h às 22h. O evento terá combates de Sanda, também chamado de boxe chinês, em 13 categorias, sendo três femininas e dez masculinas. Diferentemente das competições tradicionais da modalidade, o Kungfu Xtreme Fight terá lutas casadas e sem proteção, ambientadas em uma estrutura nos padrões dos grandes eventos de artes marciais.

“É algo diferente de tudo o que já organizamos em relação ao Kungfu Wushu no Brasil. Será um evento de altíssimo nível técnico, com a participação de alguns dos melhores atletas do mundo, em uma estrutura voltada para o entretenimento, alinhada aos grandes eventos de artes marciais. Será um grande show para o público”, afirmou Marcus Vinícius Fernandes Alves, presidente da Confederação Brasileira de Kungfu Wushu (CBKW).

A delegação chinesa também estará presente nas oficinas técnicas, voltadas para a atualização de atletas, técnicos e professores de Kungfu Wushu. Serão realizados workshops com mestres chineses de Sanda e Taolu, modalidade que compreende um conjunto de técnicas pré-determinadas coreografadas de ataques e defesas, características de um estilo de Kungfu.

O intercâmbio está marcado para hoje, das 9h às 17h, e sábado, das 9h às 12h. A inscrição solidária tem o valor de R$ 100 e será integralmente destinada às escolas de Kungfu Wushu do Rio Grande do Sul, gravemente afetadas pelas enchentes deste ano.

A programação terá ainda o Campeonato Centro-Oeste de Kungfu Wushu, com atletas do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A competição, também com entrada gratuita, contará com três modalidades de combate – Sanda, Tuishou e Shuaijiao – e  o Taolu. As disputas acontecem nesta sexta-feira, das 9h às 21h.

Preparação

Os três eventos serão uma importante etapa na preparação de Brasília para sediar o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu, em 2025. A cidade será a primeira da América Latina a receber a competição, que teve, em sua última edição, mais de 900 participantes de quase 80 diferentes países.

Brasília já vem demonstrando enorme vocação para o Kungfu Wushu, seja por produzir grandes talentos da modalidade ou por abrigar importantes competições do calendário nacional e internacional. Nos últimos anos, com a realização da CBKW, a cidade já sediou o Mundial Júnior, em 2018, o Campeonato Pan-Americano, em 2022, e edições do Brasileiro. O sucesso na organização dos eventos credenciou a capital a vencer a disputa para trazer o Mundial pela primeira vez para a América Latina.

Cerca de 220 mil pessoas praticam o Wushu no Brasil, sendo 15 mil filiados às federações estaduais, segundo a última pesquisa realizada pela CBKW. Potência nas Américas, o país vem ocupando um lugar de crescente destaque no cenário internacional. Nas últimas quatro edições do Campeonato Mundial, conquistou dez medalhas.

Kungfu Xtreme Fight

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sábado (14)
Hora – Das 15h às 22h
Entrada solidária – 1 kg de alimento não perecível (retirada gratuita de ingressos via Sympla)

Oficinas técnicas

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sexta (13) e sábado (14)
• Hora – Das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sexta; e das 9h às 12h, no sábado
Inscrição – R$ 100, destinados à campanha de apoio ao Rio Grande do Sul (via Sympla)

Campeonato Centro-Oeste de Kungfu Wushu

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sexta (13)
Hora- Das 9h às 21h
Entrada solidária – 1 kg de alimento não perecível (retirada gratuita de ingressos via Sympla)

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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Projeto Elas promove capacitação e empoderamento de mulheres em Samambaia

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Mulheres apoiando outras mulheres. Esse é o principal pilar do Projeto Elas, do Governo do Distrito Federal (GDF), que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade para participar de aulas de corte e costura, bordado, artesanato e customização.

Durante 24 dias, 15 alunas moradoras de Samambaia tiveram a oportunidade de participar da primeira edição do projeto, que teve como foco a produção de um grande enxoval que será doado a uma instituição de caridade que trabalha com mulheres gestantes na Estrutural. As aulas ocorreram no Complexo Cultural da região administrativa.

Durante 24 dias, 15 alunas moradoras de Samambaia tiveram a oportunidade de participar da primeira edição do projeto | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, ressalta que a iniciativa foca na capacitação e no empoderamento das mulheres de regiões periféricas do DF. Com apoio da pasta de Turismo e da Secretaria de Cultura, o GDF investiu R$ 147,2 mil no projeto.

“Ele estimula o crescimento pessoal e profissional dessas mulheres por meio do artesanato, da arte e da cultura. Tudo isso movimenta a economia, gera renda e mantém ativa a essência da nossa cidade. Quando o trabalho manual é passado adiante, a cultura e a história permanecem”, salienta o secretário.

Uma das beneficiadas pelo Projeto Elas é Silvana Fatel da Silva, 55 anos. Autônoma, ela não sabia costurar, mas, durante o curso, aprendeu todas as técnicas necessárias para produzir uma bolsa, um macacão, uma manta, um par de sapatos de pano e um móvel. Emocionada, ela conta que o curso a tocou de forma especial, já que, em breve, vai se tornar avó.

“Eu estou encantada, sabe? Me sentindo uma artista. Eu fiz tudo com muito amor e carinho. Ainda mais porque, em breve, eu vou ser avó. Então tudo foi feito como se fosse para o meu netinho”, relata. “Na hora em que eu estava fazendo tudo, eu desejava coisas boas para a criança que vai receber todo esse enxoval. Desejei muita luz, muita vida, muita prosperidade, que venha com muita saúde. O que eu quero para o meu neto, que está a caminho, eu fui desejando para essa criança que vai receber esses produtos.”

Rosiane Moura Lopes Oliveira, diarista: “Foi uma experiência incrível. As professoras, toda a equipe, tudo foi maravilhoso. Eu não tinha ideia de como fazer a pintura, os detalhes das roupas, a bolsa. Eu não sabia como fazer, foi um aprendizado muito grande”

Força das mulheres

Foi justamente a emoção sentida por Silvana que motivou as alunas da primeira turma do projeto. O produtor executivo e idealizador do Projeto Elas, Fábio Barrera, explica que a iniciativa está dentro do escopo de outro projeto do GDF, também voltado ao acolhimento de mulheres: o Flores do Cerrado, criado há cerca de dois anos, durante a pandemia, em resposta ao aumento das denúncias e casos de mulheres em situação de violência.

“As mulheres de periferia têm uma força muito grande. Quando a turma do Projeto Elas começou e nós avisamos as alunas que os produtos que seriam produzidos seriam de um enxoval a ser doado para futuras mães da Estrutural, isso acabou as motivando ainda mais”, narra. “A gente sabe que a realidade dessas mulheres, apesar da distância geográfica, seja morando na Estrutural ou em Samambaia, é muito próxima. Então as dificuldades também são semelhantes, e isso acaba sendo algo bastante latente para elas.”

Antes dos 15 kits de enxoval serem destinados a quem mais precisa, os produtos serão expostos em uma das galerias do Complexo Cultural de Samambaia. Juliana Gomes, de 36 anos, uma das professoras do projeto, se surpreendeu com a disposição das 15 alunas atendidas pela iniciativa. A exposição dos materiais ocorrerá nesta sexta-feira (13), das 14h às 18h, de forma gratuita e aberta ao público.

 

Juliana Gomes, uma das professoras do projeto, se surpreendeu com a disposição das 15 alunas atendidas pela iniciativa

“É sempre uma surpresa, porque a gente acha que vai ensinar, mas acho que esses projetos servem para despertar o que essas mulheres já são. Eu vejo o projeto mais como um projeto de despertar mulheres, emancipar e fazer com que elas acreditem que são capazes. É sempre muito gratificante ver o resultado e o progresso, porque a gente vai descobrindo talentos. São mulheres levantando outras mulheres. Me sinto erguida também por elas. No final, a gente só consegue se formos juntas mesmo”, admite.

E se o objetivo é apoiar futuras mães, o Projeto Elas acolheu a diarista Rosiane Moura Lopes Oliveira, 39 anos, de uma forma que ela jamais imaginava. A surpresa ocorreu quando não apenas ela, mas também o filho João Ângelo, de 16 anos, diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com traços do Transtorno do Espectro Autista (TEA), foram bem recebido pela equipe do curso e pelas alunas.

“Foi uma experiência incrível. As professoras, toda a equipe, tudo foi maravilhoso. Eu não tinha ideia de como fazer a pintura, os detalhes das roupas, a bolsa. Eu não sabia como fazer, foi um aprendizado muito grande”, afirma.

“O João tem muito interesse em fazer muitas coisas, mas ele é muito tímido. Quando ele chegou aqui, todo mundo o tratou muito bem. Há muito tempo eu não via um sorriso no rosto do meu filho, e hoje eu já consigo ver. Ele desenvolveu muitas habilidades aqui. Então eu, como mãe e aluna, estou muito feliz”, diz, ressaltando que o projeto é uma ótima oportunidade para desenvolver habilidades do filho.

Ao lado da mãe, João também passou por todo o processo de aprendizado do curso. Ele customizou uma de suas jaquetas preferidas com correntes, pinturas e pingentes, e confessa que achou a experiência bastante diferenciada.

“Foi uma experiência diferenciada e deu para aprender bastante coisa. Eu fiquei muito feliz em ver minha mãe participando do projeto porque era algo que ela queria fazer há muito tempo. Ela sonhava em costurar e customizar produtos, então eu fico muito feliz em ver isso se tornando realidade”, relata.

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Brasília recebe eventos de kungfu wushu em aquecimento para campeonato mundial

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Brasília começa a sua preparação para sediar o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu de 2025 com a realização de três grandes eventos da modalidade. Com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), a cidade recebe, entre sexta-feira (13) e sábado (14), o Kungfu Xtreme Fight – Desafio China x América Latina, o Campeonato Centro-Oeste, e as oficinas fécnicas com a presença de especialistas chineses. As lutas ocorrem na Arena BRB Nilson Nelson. A entrada é solidária mediante retirada de ingresso na plataforma Sympla e entrega de 1 kg de alimento não perecível.

A Arena BRB Nilson Nelson recebe o Kungfu Xtreme Fight – Desafio China x América Latina, o Campeonato Centro-Oeste, e as oficinas técnicas da modalidade | Foto: Divulgação/SEL-DF

Na avaliação do titular da SEL-DF, Renato Junqueira, os eventos representam um marco significativo, uma vez que consolidam a posição da cidade no cenário global das artes marciais. “Esses eventos não apenas celebram a rica tradição e a excelência das artes marciais, mas também proporcionam uma valiosa oportunidade para que atletas e praticantes de todos os níveis aprimorarem suas habilidades e conhecimentos”, avalia. “A realização desses eventos é uma prova do nosso compromisso com o desenvolvimento esportivo e cultural de Brasília. Estamos confiantes de que essas atividades servirão como um passo importante para garantir que o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu de 2025 seja um sucesso em nossa cidade”.

“Será um evento de altíssimo nível técnico, com a participação de alguns dos melhores atletas do mundo, em uma estrutura voltada para o entretenimento, alinhada aos grandes eventos de artes marciais”

Marcus Vinícius Fernandes Alves, presidente da CBKW

O ponto alto da programação será o Kungfu Xtreme Fight, desafio internacional entre lutadores da China e da América Latina, marcado para sábado, das 15h às 22h. O evento terá combates de Sanda, também chamado de boxe chinês, em 13 categorias, sendo três femininas e dez masculinas. Diferentemente das competições tradicionais da modalidade, o Kungfu Xtreme Fight terá lutas casadas e sem proteção, ambientadas em uma estrutura nos padrões dos grandes eventos de artes marciais.

“É algo diferente de tudo o que já organizamos em relação ao Kungfu Wushu no Brasil. Será um evento de altíssimo nível técnico, com a participação de alguns dos melhores atletas do mundo, em uma estrutura voltada para o entretenimento, alinhada aos grandes eventos de artes marciais. Será um grande show para o público”, afirmou Marcus Vinícius Fernandes Alves, presidente da Confederação Brasileira de Kungfu Wushu (CBKW).

A delegação chinesa também estará presente nas oficinas técnicas, voltadas para a atualização de atletas, técnicos e professores de Kungfu Wushu. Serão realizados workshops com mestres chineses de Sanda e Taolu, modalidade que compreende um conjunto de técnicas pré-determinadas coreografadas de ataques e defesas, características de um estilo de Kungfu.

O intercâmbio está marcado para hoje, das 9h às 17h, e sábado, das 9h às 12h. A inscrição solidária tem o valor de R$ 100 e será integralmente destinada às escolas de Kungfu Wushu do Rio Grande do Sul, gravemente afetadas pelas enchentes deste ano.

A programação terá ainda o Campeonato Centro-Oeste de Kungfu Wushu, com atletas do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A competição, também com entrada gratuita, contará com três modalidades de combate – Sanda, Tuishou e Shuaijiao – e  o Taolu. As disputas acontecem nesta sexta-feira, das 9h às 21h.

Preparação

Os três eventos serão uma importante etapa na preparação de Brasília para sediar o Campeonato Mundial de Kungfu Wushu, em 2025. A cidade será a primeira da América Latina a receber a competição, que teve, em sua última edição, mais de 900 participantes de quase 80 diferentes países.

Brasília já vem demonstrando enorme vocação para o Kungfu Wushu, seja por produzir grandes talentos da modalidade ou por abrigar importantes competições do calendário nacional e internacional. Nos últimos anos, com a realização da CBKW, a cidade já sediou o Mundial Júnior, em 2018, o Campeonato Pan-Americano, em 2022, e edições do Brasileiro. O sucesso na organização dos eventos credenciou a capital a vencer a disputa para trazer o Mundial pela primeira vez para a América Latina.

Cerca de 220 mil pessoas praticam o Wushu no Brasil, sendo 15 mil filiados às federações estaduais, segundo a última pesquisa realizada pela CBKW. Potência nas Américas, o país vem ocupando um lugar de crescente destaque no cenário internacional. Nas últimas quatro edições do Campeonato Mundial, conquistou dez medalhas.

Kungfu Xtreme Fight

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sábado (14)
Hora – Das 15h às 22h
Entrada solidária – 1 kg de alimento não perecível (retirada gratuita de ingressos via Sympla)

Oficinas técnicas

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sexta (13) e sábado (14)
• Hora – Das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sexta; e das 9h às 12h, no sábado
Inscrição – R$ 100, destinados à campanha de apoio ao Rio Grande do Sul (via Sympla)

Campeonato Centro-Oeste de Kungfu Wushu

• Local – Arena BRB Nilson Nelson
• Data – Sexta (13)
Hora- Das 9h às 21h
Entrada solidária – 1 kg de alimento não perecível (retirada gratuita de ingressos via Sympla)

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer

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