5 minutos de treino já melhoram a saúde de sedentários, mostra estudo

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A falta de tempo costuma ser uma das principais justificativas para deixar a prática de exercícios para depois. Mas e se bastassem apenas cinco minutos por dia para começar a colher benefícios para o corpo e a mente?


Um estudo realizado na Universidade Edith Cowan, na Austrália, traz uma boa notícia para quem vive no sedentarismo: sessões diárias curtas, com exercícios simples usando o peso do próprio corpo, já são suficientes para melhorar significativamente o condicionamento físico e a saúde mental.


Publicada na revista European Journal of Applied Physiology, a pesquisa avaliou 22 voluntários sedentários, com idades entre 32 e 69 anos. Eles realizaram, durante quatro semanas, cinco minutos diários de exercícios excêntricos — aqueles em que o músculo se alonga sob tensão, como na descida controlada de um agachamento ou na fase de retorno de uma flexão de braço na parede.


Os participantes faziam 10 repetições de movimentos simples, como agachamento em cadeira e flexão, sem a necessidade de equipamentos ou deslocamento até a academia.


Após um mês, os pesquisadores observaram ganhos importantes em força muscular, flexibilidade, resistência e até na saúde mental dos voluntários. O estudo reforça que cada contração conta e que pequenas doses de movimento podem ser o ponto de partida para uma rotina mais ativa de forma sustentável, principalmente para quem sente dificuldade em iniciar treinos mais longos ou estruturados.



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Segundo os autores, essa estratégia pode facilitar a adesão à prática de atividade física, já que pode ser feita em casa e distribuída ao longo do dia, ajudando a quebrar o ciclo do sedentarismo. Com os primeiros resultados, é provável que a pessoa se sinta motivada a aumentar gradualmente o tempo e a intensidade dos exercícios, fortalecendo o hábito.


“O trabalho tem as limitações de ter um período de intervenção curto e não contar com um grupo de voluntários que permanecessem sem se exercitar e pudessem ser usados como controle, mas é muito importante para mostrar aos sedentários que, com pouco tempo de atividade, é possível obter bons resultados e essa é uma boa forma de estimulá-los a começar a prática de exercícios”, comenta o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Einstein Hospital Israelita.

A percepção de que é preciso muito tempo para fazer atividade física é uma das principais barreiras para que as pessoas se movimentem, e estudos como esse ajudam a desconstruir essa crença. “Existem evidências na literatura científica que reforçam a ideia de que protocolos curtos de exercícios distribuídos ao longo do dia, os chamados exercise snacks, oferecem benefícios à saúde metabólica e cardiorrespiratória, inclusive para pessoas ativas”, relata Crivoi.


O tipo de movimento proposto na pesquisa também foi determinante para os resultados positivos. “O mecanismo excêntrico é o que mais ativa as contrações musculares. Existem trabalhos científicos mostrando que ele estimula o disparo neuronal, processo pelo qual um neurônio se comunica com o outro, as atividades metabólicas e a liberação de neurotransmissores, como a adrenalina”, explica o médico do esporte e fisiatra Fabrício Buzatto, do Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo.


Os especialistas ouvidos pela Agência Einstein ressaltam que cinco minutos de exercícios bem-feitos, com foco na qualidade do movimento e execução consciente, podem gerar ganhos iniciais, mas o ideal é que haja um programa de atividade física bem estruturado e com progressão de volume e intensidade ao longo do tempo, de acordo com o objetivo de cada praticante.


“Para atingir benefícios mais amplos, cardiovasculares, metabólicos e funcionais, é necessário avançar, aumentando o volume semanal de atividade física, combinando estímulos de força e aeróbicos. Contudo, é importante reforçar que mais tempo nem sempre significa melhores resultados. A chave está na qualidade e na intenção do exercício”, alerta Crivoi.


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Seus pais têm TDAH? Saiba quais são os sintomas em adultos e idosos

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Embora seja mais conhecido entre crianças, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo idosos e adultos. Porém, a percepção de que este tipo de neurodivergência é um problema apenas infantil ainda impede muitos adultos de buscar diagnóstico.


Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de diagnósticos entre crianças tem crescido, mas ainda não acompanha o volume esperado da população total. A ABDA estima que ao menos 6% da população geral tenha o transtorno e, em indivíduos acima dos 44 anos, a prevalência chega a 4%.


“O TDAH sempre se manifesta desde a infância, mas muitas vezes ele não é diagnosticado. O indivíduo mascara sua dificuldade de se organizar, sua impulsividade, mas muitas vezes isso leva a comorbidades como transtornos de humor e de ansiedade, por exemplo. Por isso, muitas vezes percebemos que a pessoa tem TDAH sem saber quando vamos tratar estes problemas, que podem ser até de vícios em jogos e outras compulsões”, explica a psiquiatra Fabricia Signorelli, de São Paulo.

Segundo a médica, em adultos há mais predomínio de sintomas de hiperatividade e impulsividade do que os característicos de desatenção da infância. “Esses sintomas estão associados a outras disfunções, como disfunções executivas e dificuldades de regulação emocional”, completa.



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Entre adultos e idosos, por exemplo, é comum que a pessoa com TDAH tenha dificuldade de organizar tarefas, planejar atividades, cumprir prazos, manter a ordem em casa, ficar parado por muito tempo e relaxar.


Muitas vezes, eles tomam decisões precipitadas, esquecem eventos e compromissos, perdem objetos, não conseguem esperar sua vez para falar, tomam decisões precipitadas e têm explosões de raiva.



O que é o TDAH?



  • O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica caracterizada por desatenção, impulsividade e hiperatividade.

  • Ele pode afetar crianças, adolescentes e adultos, impactando o desempenho escolar, profissional e os relacionamentos interpessoais. Por isso, o diagnóstico precoce e correto é essencial para evitar prejuízos emocionais e sociais a longo prazo.

  • O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e mudanças comportamentais para melhorar a qualidade de vida. Sem tratamento adequado, o TDAH pode aumentar o risco de ansiedade, depressão, dificuldades no trabalho e de baixa autoestima.



Sintomas que confundem e atrasam o diagnóstico


Uma das maiores impasses para fazer o diagnóstico do TDAH na vida adulta é sua semelhança (e, frequentemente, sua sobreposição) com outros transtornos como a ansiedade, depressão e sobrecarga. Sintomas como dificuldade para manter o foco e impulsividade podem aparecer em todos esses cenários.


Além disso, muitas das características acabam passando por um processo chamado de mascaramento. No caso de adultos com TDAH, é comum que ao longo da infância eles tenham inconscientemente percebido o que em seu comportamento não agradava as pessoas ao redor e criado estratégias de adaptação que mascaram os sintomas, dificultando a percepção do transtorno.


Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um psicólogo ou um psiquiatra especialista na emissão de laudos, não apenas em uma lista de sintomas dadas por um vídeo nas redes sociais. Entretanto, para o psiquiatra Michel Haddad, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), o fato de se falar mais nas redes sobre o transtorno pode estar levando adultos a perceberem os sinais.


“O mundo digital ajuda muito na disseminação das informações e acaba gerando um sinal amarelo para a pessoa buscar ajuda para si próprio ou até mesmo para um familiar. É comum que o TDAH seja confundido com outras doenças. Para fechar o diagnóstico, o psiquiatra realiza exames clínicos e anamnese para que, nos casos indicados, seja iniciado o tratamento o mais breve possível, a fim de melhorar a qualidade de vida do indivíduo”, explica Haddad.

Quais são os tipos do TDAH?


Embora o transtorno seja o mesmo, ele se manifesta de formas diferentes nos pacientes. Em geral, eles são agrupados em três conjuntos: desatento, hiperativo e misto. O desatento comete erro com frequência por falta de atenção quando tem que fazer algo que considera chato, ou repetitivo, e tem dificuldade de se concentrar.


O hiperativo é aquele que tem dificuldade de ficar sentado, fica mexendo a cadeira, balançando os pés e não consegue relaxar. O misto é uma mistura dos dois.


Qual é a causa do TDAH?


O transtorno não tem uma causa única e específica, mas é resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A condição tem uma forte tendência hereditária, sendo mais frequente em famílias que já possuem casos do transtorno. Em geral, pessoas com essa neurodivergência possuem comprometimentos nas funções cerebrais de áreas associadas ao controle dos impulsos.


Ele está associado a uma série de outras condições neuropsicológicas como a depressão, ansiedade e transtorno bipolar, frequentemente acontecendo junto com estas doenças. Além disso, há pesquisas que o relacionam a dores crônicas, doenças do sistema imune, obesidade, diabetes tipo 2 e outras condições somáticas.


Segundo a ABDA, cerca de 70% das crianças com TDAH apresentam outra condição associada. Na vida adulta, essas comorbidades tornam o tratamento mais complexo e exigem acompanhamento contínuo, com atenção à saúde mental integral.


Estudos indicam que tratar o transtorno pode reduzir sintomas de dor, melhorar a concentração e resgatar o bem-estar emocional. A abordagem correta depende de profissionais, estrutura de atendimento e acesso à informação de qualidade.


Imagem de diagrama de Venn que mostra os sinais de autismo, altas habilitadades e TDAH - MetrópolesQuadro mostra diferenças entre alguns transtornos neurológicos

Como é feito o tratamento?


O tratamento adequado envolve diferentes estratégias, combinando medicações, psicoterapia e diferentes suporte multidisciplinares, a depender do perfil de cada paciente. A resposta ao tratamento costuma ser positiva.


“É fundamental que o TDAH sendo diagnosticado em qualquer faixa etária seja tratado, com intervenções de terapia comportamental e o tratamento medicamentoso, que pode ser usado em crianças, adolescentes e também adultos”, reforça Fabricia.

Até recentemente, o tratamento medicamentoso do TDAH no Brasil era baseado em estimulantes de metilfenidato, a ritalina. Nos últimos anos, a lisdexanfetamina (Venvanse e similares) ganhou mais espaço no tratamento, embora seus preços sejam muito altos.


A fronteira mais recente para o tratamento foi aberta com a chegada da atomoxetina (Atentah), primeiro não-estimulante disponível no país. Aprovado pela anvisa em 2023, o antidepressivo tem como vantagem causar menos dependência. Nem todos os medicamentos, porém, funcionam para todos os pacientes e é preciso constantemente ajustar as doses.


Acesso e políticas públicas ainda são obstáculos


Apesar do reconhecimento internacional do TDAH como problema de saúde pública, o acesso ao diagnóstico e tratamento ainda é limitado no Brasil. No Sistema Único de Saúde (SUS), a maioria dos pacientes é tratado apenas com ritalina. Além disso, faltam oportunidades de acesso para terapias complementares.


“O tratamento de cada paciente é individualizado. Buscar entender a história de vida do paciente e quais comorbidades ele apresenta pode ajudar a ter mais clareza do caso. Além dos medicamentos que são muito usados para TDAH, existem terapias comportamentais que são associadas ao uso medicamentoso, sendo mais uma das estratégias para o enfrentamento do transtorno”, conclui o psiquiatra Michel Haddad.

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Seus pais têm TDAH? Saiba quais são os sintomas em adultos e idosos

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Embora seja mais conhecido entre crianças, o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo idosos e adultos. Porém, a percepção de que este tipo de neurodivergência é um problema apenas infantil ainda impede muitos adultos de buscar diagnóstico.


Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), o número de diagnósticos entre crianças tem crescido, mas ainda não acompanha o volume esperado da população total. A ABDA estima que ao menos 6% da população geral tenha o transtorno e, em indivíduos acima dos 44 anos, a prevalência chega a 4%.


“O TDAH sempre se manifesta desde a infância, mas muitas vezes ele não é diagnosticado. O indivíduo mascara sua dificuldade de se organizar, sua impulsividade, mas muitas vezes isso leva a comorbidades como transtornos de humor e de ansiedade, por exemplo. Por isso, muitas vezes percebemos que a pessoa tem TDAH sem saber quando vamos tratar estes problemas, que podem ser até de vícios em jogos e outras compulsões”, explica a psiquiatra Fabricia Signorelli, de São Paulo.

Segundo a médica, em adultos há mais predomínio de sintomas de hiperatividade e impulsividade do que os característicos de desatenção da infância. “Esses sintomas estão associados a outras disfunções, como disfunções executivas e dificuldades de regulação emocional”, completa.



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Entre adultos e idosos, por exemplo, é comum que a pessoa com TDAH tenha dificuldade de organizar tarefas, planejar atividades, cumprir prazos, manter a ordem em casa, ficar parado por muito tempo e relaxar.


Muitas vezes, eles tomam decisões precipitadas, esquecem eventos e compromissos, perdem objetos, não conseguem esperar sua vez para falar, tomam decisões precipitadas e têm explosões de raiva.



O que é o TDAH?



  • O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica caracterizada por desatenção, impulsividade e hiperatividade.

  • Ele pode afetar crianças, adolescentes e adultos, impactando o desempenho escolar, profissional e os relacionamentos interpessoais. Por isso, o diagnóstico precoce e correto é essencial para evitar prejuízos emocionais e sociais a longo prazo.

  • O tratamento pode incluir psicoterapia, medicamentos e mudanças comportamentais para melhorar a qualidade de vida. Sem tratamento adequado, o TDAH pode aumentar o risco de ansiedade, depressão, dificuldades no trabalho e de baixa autoestima.



Sintomas que confundem e atrasam o diagnóstico


Uma das maiores impasses para fazer o diagnóstico do TDAH na vida adulta é sua semelhança (e, frequentemente, sua sobreposição) com outros transtornos como a ansiedade, depressão e sobrecarga. Sintomas como dificuldade para manter o foco e impulsividade podem aparecer em todos esses cenários.


Além disso, muitas das características acabam passando por um processo chamado de mascaramento. No caso de adultos com TDAH, é comum que ao longo da infância eles tenham inconscientemente percebido o que em seu comportamento não agradava as pessoas ao redor e criado estratégias de adaptação que mascaram os sintomas, dificultando a percepção do transtorno.


Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um psicólogo ou um psiquiatra especialista na emissão de laudos, não apenas em uma lista de sintomas dadas por um vídeo nas redes sociais. Entretanto, para o psiquiatra Michel Haddad, do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE), o fato de se falar mais nas redes sobre o transtorno pode estar levando adultos a perceberem os sinais.


“O mundo digital ajuda muito na disseminação das informações e acaba gerando um sinal amarelo para a pessoa buscar ajuda para si próprio ou até mesmo para um familiar. É comum que o TDAH seja confundido com outras doenças. Para fechar o diagnóstico, o psiquiatra realiza exames clínicos e anamnese para que, nos casos indicados, seja iniciado o tratamento o mais breve possível, a fim de melhorar a qualidade de vida do indivíduo”, explica Haddad.

Quais são os tipos do TDAH?


Embora o transtorno seja o mesmo, ele se manifesta de formas diferentes nos pacientes. Em geral, eles são agrupados em três conjuntos: desatento, hiperativo e misto. O desatento comete erro com frequência por falta de atenção quando tem que fazer algo que considera chato, ou repetitivo, e tem dificuldade de se concentrar.


O hiperativo é aquele que tem dificuldade de ficar sentado, fica mexendo a cadeira, balançando os pés e não consegue relaxar. O misto é uma mistura dos dois.


Qual é a causa do TDAH?


O transtorno não tem uma causa única e específica, mas é resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A condição tem uma forte tendência hereditária, sendo mais frequente em famílias que já possuem casos do transtorno. Em geral, pessoas com essa neurodivergência possuem comprometimentos nas funções cerebrais de áreas associadas ao controle dos impulsos.


Ele está associado a uma série de outras condições neuropsicológicas como a depressão, ansiedade e transtorno bipolar, frequentemente acontecendo junto com estas doenças. Além disso, há pesquisas que o relacionam a dores crônicas, doenças do sistema imune, obesidade, diabetes tipo 2 e outras condições somáticas.


Segundo a ABDA, cerca de 70% das crianças com TDAH apresentam outra condição associada. Na vida adulta, essas comorbidades tornam o tratamento mais complexo e exigem acompanhamento contínuo, com atenção à saúde mental integral.


Estudos indicam que tratar o transtorno pode reduzir sintomas de dor, melhorar a concentração e resgatar o bem-estar emocional. A abordagem correta depende de profissionais, estrutura de atendimento e acesso à informação de qualidade.


Imagem de diagrama de Venn que mostra os sinais de autismo, altas habilitadades e TDAH - MetrópolesQuadro mostra diferenças entre alguns transtornos neurológicos

Como é feito o tratamento?


O tratamento adequado envolve diferentes estratégias, combinando medicações, psicoterapia e diferentes suporte multidisciplinares, a depender do perfil de cada paciente. A resposta ao tratamento costuma ser positiva.


“É fundamental que o TDAH sendo diagnosticado em qualquer faixa etária seja tratado, com intervenções de terapia comportamental e o tratamento medicamentoso, que pode ser usado em crianças, adolescentes e também adultos”, reforça Fabricia.

Até recentemente, o tratamento medicamentoso do TDAH no Brasil era baseado em estimulantes de metilfenidato, a ritalina. Nos últimos anos, a lisdexanfetamina (Venvanse e similares) ganhou mais espaço no tratamento, embora seus preços sejam muito altos.


A fronteira mais recente para o tratamento foi aberta com a chegada da atomoxetina (Atentah), primeiro não-estimulante disponível no país. Aprovado pela anvisa em 2023, o antidepressivo tem como vantagem causar menos dependência. Nem todos os medicamentos, porém, funcionam para todos os pacientes e é preciso constantemente ajustar as doses.


Acesso e políticas públicas ainda são obstáculos


Apesar do reconhecimento internacional do TDAH como problema de saúde pública, o acesso ao diagnóstico e tratamento ainda é limitado no Brasil. No Sistema Único de Saúde (SUS), a maioria dos pacientes é tratado apenas com ritalina. Além disso, faltam oportunidades de acesso para terapias complementares.


“O tratamento de cada paciente é individualizado. Buscar entender a história de vida do paciente e quais comorbidades ele apresenta pode ajudar a ter mais clareza do caso. Além dos medicamentos que são muito usados para TDAH, existem terapias comportamentais que são associadas ao uso medicamentoso, sendo mais uma das estratégias para o enfrentamento do transtorno”, conclui o psiquiatra Michel Haddad.

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Existe hora certa para o parto? Entenda riscos de atrasar e antecipar

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Saber o momento certo para o bebê nascer é uma das maiores dúvidas e ansiedades da gestação. Embora o parto seja um processo natural, especialistas alertam que tanto a antecipação quanto a demora podem trazer riscos sérios à saúde da mãe e do recém-nascido. Cada gestação tem seu próprio ritmo, e o acompanhamento médico cuidadoso é essencial para garantir que o nascimento ocorra no tempo ideal.


De maneira geral, o parto costuma acontecer entre 37 e 42 semanas de gestação, período em que o bebê já está com órgãos e funções vitais suficientemente maduros. Porém, não existe um único critério que defina o momento exato do nascimento.


A obstetra Polyana Mattedi Carvalho, coordenadora da ginecologia e obstetrícia do Hospital Mater Dei Goiânia, explica: “Nada consegue definir o tempo certo para um bebê nascer. Cada bebê e cada mulher terão o seu tempo. A dilatação sozinha não determina o nascimento, é preciso avaliar também as contrações e a posição do bebê.”


O obstetra Guilherme Fernandes, do consultório Maternize, em Brasília, lembra que o trabalho de parto envolve um conjunto de fatores. “Além da dilatação, o colo do útero tem que estar fino, amolecido, e o bebê precisa estar bem posicionado para passar pelo canal do parto. É um conjunto que indica que o parto está em evolução”, ensina.



Parto atrasado e parada cardíaca do feto


Entre os riscos da demora excessiva está o sofrimento fetal, situação em que a oxigenação do bebê pode ser comprometida. Foi o que aconteceu com a brasiliense Juliana Araújo, de 26 anos. Ela conta que, com 37 semanas e 6 dias de gestação, começou a perder líquido amniótico e imediatamente buscou atendimento.


Quando já estava internada, ela percebeu que, por um momento, o líquido havia parado de sair. Foi quando os profissionais que a acompanhavam realizaram o monitoramento e viram que os batimentos cardíacos do bebê estavam indetectáveis.


Mas, somente depois de 4 horas, o parto finalmente foi induzido. O resultado: a criança nasceu em parada cardíaca devido o tempo que ficou na barriga sem o líquido e precisou ser reanimada durante 30 minutos. Felizmente, Juliana foi amparada pelos profissionais, o bebê se recuperou e hoje, aos 2 anos, está saudável.


Uma mulher jovem ao lado de uma criança do sexo masculino posando para foto - Metrópoles
Juliana e José Araújo. A criança, que hoje tem 2 anos, nasceu em parada cardíaca por ficar mais tempo que o necessário na barriga da mãe sem líquido amniótico

“A assistência na sala de parto deve ser a mais humanizada possível. A paciente e os familiares devem sempre estar participando para que haja segurança em toda a condução, além de ser necessário que a equipe deixe bem claro qual o planejamento determinado para aquela paciente”, explica Polyana.

Na realização do parto é necessário que estejam presentes profissionais específicos, além da equipe de enfermagem, como médico obstetra e médico pediatra, para que tudo ocorra bem como no caso de Juliana. Segundo os especialistas é importante ter profissionais bem preparados para a condução do parto para prevenir e tratar de forma rápida qualquer intercorrência.




O trabalho de parto



  • O parto geralmente ocorre entre 37 e 42 semanas, quando o bebê e a mãe estão fisiologicamente prontos.

  • A dilatação é apenas um dos sinais do trabalho de parto: contratações, afinamento do colo e posição do bebê também são avaliados.

  • A demora ou antecipação do parto pode causar sofrimento fetal e outros riscos, mas cada situação deve ser avaliada individualmente.

  • Gestantes devem estar atentas a sinais de trabalho de parto, especialmente se estiverem longe de um hospital.




Parto antes da hora também é arriscado


Por outro lado, antecipar o parto sem necessidade médica também pode trazer problemas. “Se o bebê nasce prematuro, antes de 37 semanas, pode precisar de cuidados especializados, inclusive de internação em UTI neonatal, porque ainda não está maduro para a vida fora do útero”, explica Polyana.


Fernandes destaca que, em casos como pré-eclâmpsia e diabetes mal controlada, antecipar o parto pode ser mais seguro do que esperar. “Tudo depende do contexto: se há risco à vida da mãe ou do bebê, o benefício da antecipação supera o risco. Mas, sem complicações, o ideal é aguardar o parto espontâneo”, afirma.


A situação pode ser ainda mais delicada quando a grávida está longe do hospital. Nesses casos, os especialistas orientam que a mulher esteja atenta a sinais como contrações ritmadas e dolorosas, perda de líquido pela vagina e sangramento.


“Toda gestante deve ser orientada sobre os sinais de alerta e quando procurar assistência”, ressalta Polyana. Se o bebê não estiver se mexendo como de costume, ou houver sangramento, a gestante precisa buscar ajuda imediatamente.

No fim das contas, o consenso entre os especialistas é claro: se não houver complicações, respeitar o tempo natural da gestação é sempre a melhor escolha. O ideal é esperar que o corpo da mulher entre espontaneamente em trabalho de parto. “Todo bebê sabe a hora de nascer. Mesmo que os órgãos estejam formados, a maturidade neurológica só ocorre por volta de 39 semanas”, afirma Polyana.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/existe-hora-certa-para-o-parto-entenda-riscos-de-atrasar-e-antecipar/?fsp_sid=165829
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Existe hora certa para o parto? Entenda riscos de atrasar e antecipar

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Saber o momento certo para o bebê nascer é uma das maiores dúvidas e ansiedades da gestação. Embora o parto seja um processo natural, especialistas alertam que tanto a antecipação quanto a demora podem trazer riscos sérios à saúde da mãe e do recém-nascido. Cada gestação tem seu próprio ritmo, e o acompanhamento médico cuidadoso é essencial para garantir que o nascimento ocorra no tempo ideal.


De maneira geral, o parto costuma acontecer entre 37 e 42 semanas de gestação, período em que o bebê já está com órgãos e funções vitais suficientemente maduros. Porém, não existe um único critério que defina o momento exato do nascimento.


A obstetra Polyana Mattedi Carvalho, coordenadora da ginecologia e obstetrícia do Hospital Mater Dei Goiânia, explica: “Nada consegue definir o tempo certo para um bebê nascer. Cada bebê e cada mulher terão o seu tempo. A dilatação sozinha não determina o nascimento, é preciso avaliar também as contrações e a posição do bebê.”


O obstetra Guilherme Fernandes, do consultório Maternize, em Brasília, lembra que o trabalho de parto envolve um conjunto de fatores. “Além da dilatação, o colo do útero tem que estar fino, amolecido, e o bebê precisa estar bem posicionado para passar pelo canal do parto. É um conjunto que indica que o parto está em evolução”, ensina.



Parto atrasado e parada cardíaca do feto


Entre os riscos da demora excessiva está o sofrimento fetal, situação em que a oxigenação do bebê pode ser comprometida. Foi o que aconteceu com a brasiliense Juliana Araújo, de 26 anos. Ela conta que, com 37 semanas e 6 dias de gestação, começou a perder líquido amniótico e imediatamente buscou atendimento.


Quando já estava internada, ela percebeu que, por um momento, o líquido havia parado de sair. Foi quando os profissionais que a acompanhavam realizaram o monitoramento e viram que os batimentos cardíacos do bebê estavam indetectáveis.


Mas, somente depois de 4 horas, o parto finalmente foi induzido. O resultado: a criança nasceu em parada cardíaca devido o tempo que ficou na barriga sem o líquido e precisou ser reanimada durante 30 minutos. Felizmente, Juliana foi amparada pelos profissionais, o bebê se recuperou e hoje, aos 2 anos, está saudável.


Uma mulher jovem ao lado de uma criança do sexo masculino posando para foto - Metrópoles
Juliana e José Araújo. A criança, que hoje tem 2 anos, nasceu em parada cardíaca por ficar mais tempo que o necessário na barriga da mãe sem líquido amniótico

“A assistência na sala de parto deve ser a mais humanizada possível. A paciente e os familiares devem sempre estar participando para que haja segurança em toda a condução, além de ser necessário que a equipe deixe bem claro qual o planejamento determinado para aquela paciente”, explica Polyana.

Na realização do parto é necessário que estejam presentes profissionais específicos, além da equipe de enfermagem, como médico obstetra e médico pediatra, para que tudo ocorra bem como no caso de Juliana. Segundo os especialistas é importante ter profissionais bem preparados para a condução do parto para prevenir e tratar de forma rápida qualquer intercorrência.




O trabalho de parto



  • O parto geralmente ocorre entre 37 e 42 semanas, quando o bebê e a mãe estão fisiologicamente prontos.

  • A dilatação é apenas um dos sinais do trabalho de parto: contratações, afinamento do colo e posição do bebê também são avaliados.

  • A demora ou antecipação do parto pode causar sofrimento fetal e outros riscos, mas cada situação deve ser avaliada individualmente.

  • Gestantes devem estar atentas a sinais de trabalho de parto, especialmente se estiverem longe de um hospital.




Parto antes da hora também é arriscado


Por outro lado, antecipar o parto sem necessidade médica também pode trazer problemas. “Se o bebê nasce prematuro, antes de 37 semanas, pode precisar de cuidados especializados, inclusive de internação em UTI neonatal, porque ainda não está maduro para a vida fora do útero”, explica Polyana.


Fernandes destaca que, em casos como pré-eclâmpsia e diabetes mal controlada, antecipar o parto pode ser mais seguro do que esperar. “Tudo depende do contexto: se há risco à vida da mãe ou do bebê, o benefício da antecipação supera o risco. Mas, sem complicações, o ideal é aguardar o parto espontâneo”, afirma.


A situação pode ser ainda mais delicada quando a grávida está longe do hospital. Nesses casos, os especialistas orientam que a mulher esteja atenta a sinais como contrações ritmadas e dolorosas, perda de líquido pela vagina e sangramento.


“Toda gestante deve ser orientada sobre os sinais de alerta e quando procurar assistência”, ressalta Polyana. Se o bebê não estiver se mexendo como de costume, ou houver sangramento, a gestante precisa buscar ajuda imediatamente.

No fim das contas, o consenso entre os especialistas é claro: se não houver complicações, respeitar o tempo natural da gestação é sempre a melhor escolha. O ideal é esperar que o corpo da mulher entre espontaneamente em trabalho de parto. “Todo bebê sabe a hora de nascer. Mesmo que os órgãos estejam formados, a maturidade neurológica só ocorre por volta de 39 semanas”, afirma Polyana.


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Cisto no ovário: veja os riscos, diagnóstico e tratamento

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A maioria das mulheres, em algum momento da vida reprodutiva, terá ou já teve um cisto no ovário. Na imensa maioria dos casos, essas estruturas são benignas e não exigem tratamento invasivo. No entanto, quando crescem, causam dor intensa ou persistem por muitos ciclos menstruais, os cistos podem exigir acompanhamento rigoroso e, em casos específicos, cirurgia.


Segundo o cirurgião oncológico Marcelo Vieira, especialista em técnicas minimamente invasivas, os cistos ovarianos representam um dos quadros ginecológicos mais comuns nos consultórios e prontos-socorros.


“Boa parte deles desaparece espontaneamente, mas o desafio está em identificar os casos que realmente exigem intervenção. E, quando há indicação cirúrgica, o cuidado com a preservação da fertilidade precisa estar no centro da conversa”, afirma.


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O especialista lembra que o pico de ocorrência dos cistos funcionais se dá entre os 20 e os 40 anos, período em que os ovários estão mais ativos hormonalmente. Em mulheres acima dos 45, o surgimento de cistos exige investigação mais detalhada, por conta da maior associação com alterações pré-malignas ou malignas.


Tipos mais frequentes de cisto no ovário


Os cistos ovarianos são classificados de acordo com a sua origem e comportamento. Vieira aponta os três grupos que merecem mais atenção:



  • Cistos funcionais: os mais comuns, formados durante o ciclo ovulatório, costumam desaparecer sozinhos em até três meses e, geralmente, não causam sintomas relevantes.

  • Endometriomas: relacionados à endometriose, caracterizam-se por conteúdo espesso e escuro, e podem comprometer a fertilidade, por isso exigem acompanhamento especializado.

  • Tumores císticos: podem ser benignos ou malignos, mas em geral, apresentam componentes sólidos, septações espessas e crescimento contínuo; devem ser investigados com exames de imagem e, em alguns casos, marcadores tumorais.


“O ultrassom transvaginal com doppler é o exame mais indicado para a análise inicial. Já a ressonância magnética pode ser solicitada quando há dúvida diagnóstica ou planejamento cirúrgico mais complexo”, explica o médico.


Leia a matéria completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.


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Cisto no ovário: veja os riscos, diagnóstico e tratamento

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A maioria das mulheres, em algum momento da vida reprodutiva, terá ou já teve um cisto no ovário. Na imensa maioria dos casos, essas estruturas são benignas e não exigem tratamento invasivo. No entanto, quando crescem, causam dor intensa ou persistem por muitos ciclos menstruais, os cistos podem exigir acompanhamento rigoroso e, em casos específicos, cirurgia.


Segundo o cirurgião oncológico Marcelo Vieira, especialista em técnicas minimamente invasivas, os cistos ovarianos representam um dos quadros ginecológicos mais comuns nos consultórios e prontos-socorros.


“Boa parte deles desaparece espontaneamente, mas o desafio está em identificar os casos que realmente exigem intervenção. E, quando há indicação cirúrgica, o cuidado com a preservação da fertilidade precisa estar no centro da conversa”, afirma.


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O especialista lembra que o pico de ocorrência dos cistos funcionais se dá entre os 20 e os 40 anos, período em que os ovários estão mais ativos hormonalmente. Em mulheres acima dos 45, o surgimento de cistos exige investigação mais detalhada, por conta da maior associação com alterações pré-malignas ou malignas.


Tipos mais frequentes de cisto no ovário


Os cistos ovarianos são classificados de acordo com a sua origem e comportamento. Vieira aponta os três grupos que merecem mais atenção:



  • Cistos funcionais: os mais comuns, formados durante o ciclo ovulatório, costumam desaparecer sozinhos em até três meses e, geralmente, não causam sintomas relevantes.

  • Endometriomas: relacionados à endometriose, caracterizam-se por conteúdo espesso e escuro, e podem comprometer a fertilidade, por isso exigem acompanhamento especializado.

  • Tumores císticos: podem ser benignos ou malignos, mas em geral, apresentam componentes sólidos, septações espessas e crescimento contínuo; devem ser investigados com exames de imagem e, em alguns casos, marcadores tumorais.


“O ultrassom transvaginal com doppler é o exame mais indicado para a análise inicial. Já a ressonância magnética pode ser solicitada quando há dúvida diagnóstica ou planejamento cirúrgico mais complexo”, explica o médico.


Leia a matéria completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.


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Suco de cenoura com gengibre: saiba benefícios e como preparar bebida

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Adotar uma alimentação mais equilibrada envolve incluir ingredientes que ofereçam nutrientes importantes para o dia a dia. A cenoura e o gengibre são dois exemplos que, combinados em forma de suco, resultam em uma bebida refrescante e cheia de vantagens para a saúde, como o fortalecimento do sistema imunológico e o apoio à digestão.


A cenoura se destaca pela grande quantidade de betacaroteno, substância que o organismo transforma em vitamina A. O nutriente é essencial para manter a visão saudável, proteger a pele e reforçar as defesas do corpo.


Além disso, o legume fornece vitaminas C e K, potássio e fibras que favorecem o funcionamento intestinal.


“A cenoura é bastante versátil e, além de crua, pode ser consumida cozida e assada. Os sucos podem ser associados a outras frutas e legumes. A criatividade e o paladar de cada um vão auxiliar na definição do preparo”, explicou o nutricionista Nicolas Dutra em entrevista anterior ao Metrópoles.

O gengibre, por sua vez, é conhecido pelas propriedades anti-inflamatórias e pela ação positiva na digestão. Graças aos compostos bioativos como gingerol e shogaol, ele ajuda a combater náuseas, dores e sintomas de resfriado, além de ter efeito termogênico.


“O gengibre possui propriedades analgésicas, anticoagulantes, antibactericidas, antioxidantes, anti-inflamatórias, antieméticas (contra vômitos), desintoxicantes, digestivas, diuréticas e vasodilatadoras”, destacou a nutricionista Letícia Lenzi, de Santa Catarina, também em entrevista anterior ao Metrópoles.




Benefícios do suco de cenoura com gengibre



  • A combinação entre as propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes do gengibre e os nutrientes da cenoura reduz inflamações, dores musculares e fortalece o sistema imunológico.

  • O gengibre estimula a produção de enzimas digestivas, facilitando a digestão e reduzindo o desconforto abdominal, enquanto as fibras da cenoura também ajudam na digestão e promovem o bom funcionamento do intestino.

  • Por ser rica em betacaroteno, a cenoura possui propriedades antioxidantes que protegem a visão e a pele.

  • Combinadas com uma dieta equilibrada, as propriedades termogênicas do gengibre aumentam a taxa metabólica e a queima de calorias, enquanto as fibras da cenoura promovem a saciedade, ajudando indiretamente a emagrecer.

  • O gingerol (gengibre) e o betacaroteno (cenoura) reduzem os níveis de colesterol ruim (LDL) e melhoram a circulação sanguínea.




Quem não deve beber o suco?


Apesar de tantos benefícios, o consumo da bebida não é indicado para todas as pessoas. Quem tem problemas de coagulação, sofre com úlceras gástricas ou faz uso de anticoagulantes deve evitar o gengibre, já que ele pode aumentar o risco de sangramentos.


No caso da cenoura, o exagero também pode trazer efeitos colaterais. Em grandes quantidades, o vegetal pode provocar alteração na cor da pele, deixando-a amarelada, e até causar intoxicação por vitamina A em situações raras.


Para garantir segurança, o ideal é buscar orientação com um profissional antes de incluir o suco na rotina.


Foto mostra as mãos de uma pessoa segundo um copo com suco de cenoura. Ao fundo várias cenouras descascadas - Metrópoles
Suco de cenoura é cheio de vitaminas, e nutricionista recomenda tomar um copo por dia

Como preparar o suco de cenoura com gengibre


Ingredientes



  • 1 cenoura crua média descascada e cortada em rodelas;

  • 2 rodelas de gengibre descascadas (cerca de 2 cm);

  • 1 copo de água gelada;

  • 1 copo de suco de laranja para adoçar (opcional).


Modo de preparo


Bata tudo no liquidificador e, se possível, não coe, para manter as fibras da bebida. Evite o uso de adoçantes artificiais.


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Suco de cenoura com gengibre: saiba benefícios e como preparar bebida

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Adotar uma alimentação mais equilibrada envolve incluir ingredientes que ofereçam nutrientes importantes para o dia a dia. A cenoura e o gengibre são dois exemplos que, combinados em forma de suco, resultam em uma bebida refrescante e cheia de vantagens para a saúde, como o fortalecimento do sistema imunológico e o apoio à digestão.


A cenoura se destaca pela grande quantidade de betacaroteno, substância que o organismo transforma em vitamina A. O nutriente é essencial para manter a visão saudável, proteger a pele e reforçar as defesas do corpo.


Além disso, o legume fornece vitaminas C e K, potássio e fibras que favorecem o funcionamento intestinal.


“A cenoura é bastante versátil e, além de crua, pode ser consumida cozida e assada. Os sucos podem ser associados a outras frutas e legumes. A criatividade e o paladar de cada um vão auxiliar na definição do preparo”, explicou o nutricionista Nicolas Dutra em entrevista anterior ao Metrópoles.

O gengibre, por sua vez, é conhecido pelas propriedades anti-inflamatórias e pela ação positiva na digestão. Graças aos compostos bioativos como gingerol e shogaol, ele ajuda a combater náuseas, dores e sintomas de resfriado, além de ter efeito termogênico.


“O gengibre possui propriedades analgésicas, anticoagulantes, antibactericidas, antioxidantes, anti-inflamatórias, antieméticas (contra vômitos), desintoxicantes, digestivas, diuréticas e vasodilatadoras”, destacou a nutricionista Letícia Lenzi, de Santa Catarina, também em entrevista anterior ao Metrópoles.




Benefícios do suco de cenoura com gengibre



  • A combinação entre as propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes do gengibre e os nutrientes da cenoura reduz inflamações, dores musculares e fortalece o sistema imunológico.

  • O gengibre estimula a produção de enzimas digestivas, facilitando a digestão e reduzindo o desconforto abdominal, enquanto as fibras da cenoura também ajudam na digestão e promovem o bom funcionamento do intestino.

  • Por ser rica em betacaroteno, a cenoura possui propriedades antioxidantes que protegem a visão e a pele.

  • Combinadas com uma dieta equilibrada, as propriedades termogênicas do gengibre aumentam a taxa metabólica e a queima de calorias, enquanto as fibras da cenoura promovem a saciedade, ajudando indiretamente a emagrecer.

  • O gingerol (gengibre) e o betacaroteno (cenoura) reduzem os níveis de colesterol ruim (LDL) e melhoram a circulação sanguínea.




Quem não deve beber o suco?


Apesar de tantos benefícios, o consumo da bebida não é indicado para todas as pessoas. Quem tem problemas de coagulação, sofre com úlceras gástricas ou faz uso de anticoagulantes deve evitar o gengibre, já que ele pode aumentar o risco de sangramentos.


No caso da cenoura, o exagero também pode trazer efeitos colaterais. Em grandes quantidades, o vegetal pode provocar alteração na cor da pele, deixando-a amarelada, e até causar intoxicação por vitamina A em situações raras.


Para garantir segurança, o ideal é buscar orientação com um profissional antes de incluir o suco na rotina.


Foto mostra as mãos de uma pessoa segundo um copo com suco de cenoura. Ao fundo várias cenouras descascadas - Metrópoles
Suco de cenoura é cheio de vitaminas, e nutricionista recomenda tomar um copo por dia

Como preparar o suco de cenoura com gengibre


Ingredientes



  • 1 cenoura crua média descascada e cortada em rodelas;

  • 2 rodelas de gengibre descascadas (cerca de 2 cm);

  • 1 copo de água gelada;

  • 1 copo de suco de laranja para adoçar (opcional).


Modo de preparo


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Chá antioxidante auxilia no controle da glicemia e protege o coração

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Tradicional no Mediterrâneo, o chá feito com folhas da oliveira concentra compostos fenólicos que atuam diretamente na proteção das células contra o estresse oxidativo, um dos principais gatilhos para o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças crônicas.


Segundo a nutricionista Amanda Guerra, que atende em Campinas (SP), a folha de oliveira é rica em oleuropeína, hidroxitirosol, flavonoides e ácidos fenólicos. “Esses compostos juntos promovem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, hipotensores e levemente hipoglicemiantes”, afirma a especialista.



A nutricionista Adriana Molica, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), reforça que esses compostos ajudam a neutralizar os radicais livres, protegendo as células contra o estresse oxidativo.


Ainda que não exista fórmula mágica para perder peso, a bebida pode ser considerada aliada em processos de emagrecimento. “Há indícios de que a oleuropeína contribui para o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue e pode favorecer o metabolismo das gorduras”, destaca Adriana.

1 de 8

A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

Getty Images
2 de 8

Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

Getty Images
3 de 8

Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

Getty Images
4 de 8

A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

Getty Images
5 de 8

Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

Getty Images
6 de 8

Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

Getty Images
7 de 8

O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

Getty Images
8 de 8

Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

Getty Images

A oleuropeína, presente exclusivamente na planta Olea europaea, é o principal diferencial do chá quando comparado a outras ervas populares, como chá-verde ou hibisco.




Principais benefícios do chá de folha de oliveira



  • Ação antioxidante.

  • Efeito anti-inflamatório.

  • Proteção cardiovascular.

  • Ajuda no controle glicêmico.

  • Leve efeito diurético.

  • Apoio complementar ao emagrecimento.




Como incluir o chá de folha de oliveira na rotina


Para a inclusão da infusão na rotina alimentar, as nutricionistas recomendam consumir até duas xícaras por dia, preferencialmente fora das principais refeições.


“O uso em excesso pode levar a efeito hipotensor indesejado ou desconforto gastrointestinal em pessoas sensíveis”, alerta Amanda. Além disso, a presença de polifenóis pode reduzir a absorção de minerais como o ferro se ingerido logo após o almoço ou jantar.

A recomendação é tomar o chá morno ou gelado entre as refeições. “Para potencializar seus benefícios, ele pode ser combinado com ingredientes como limão, gengibre ou hortelã”, sugere Adriana.


Contraindicações


Apesar dos benefícios, o consumo do chá de folha de oliveira exige atenção em alguns casos específicos.



  • Pressão baixa: pode reduzir ainda mais a pressão arterial. Por isso, o consumo deve ser feito com cautela.

  • Uso de medicamentos: pessoas que tomam anti-hipertensivos, hipoglicemiantes ou anticoagulantes devem consultar um profissional antes de tomar o chá.

  • Gestantes e lactantes: faltam estudos suficientes sobre segurança nesses públicos, e o ideal é evitar a bebida sem orientação médica.


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Chá antioxidante auxilia no controle da glicemia e protege o coração

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Tradicional no Mediterrâneo, o chá feito com folhas da oliveira concentra compostos fenólicos que atuam diretamente na proteção das células contra o estresse oxidativo, um dos principais gatilhos para o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças crônicas.


Segundo a nutricionista Amanda Guerra, que atende em Campinas (SP), a folha de oliveira é rica em oleuropeína, hidroxitirosol, flavonoides e ácidos fenólicos. “Esses compostos juntos promovem efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes, hipotensores e levemente hipoglicemiantes”, afirma a especialista.



A nutricionista Adriana Molica, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), reforça que esses compostos ajudam a neutralizar os radicais livres, protegendo as células contra o estresse oxidativo.


Ainda que não exista fórmula mágica para perder peso, a bebida pode ser considerada aliada em processos de emagrecimento. “Há indícios de que a oleuropeína contribui para o equilíbrio dos níveis de glicose no sangue e pode favorecer o metabolismo das gorduras”, destaca Adriana.

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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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A oleuropeína, presente exclusivamente na planta Olea europaea, é o principal diferencial do chá quando comparado a outras ervas populares, como chá-verde ou hibisco.




Principais benefícios do chá de folha de oliveira



  • Ação antioxidante.

  • Efeito anti-inflamatório.

  • Proteção cardiovascular.

  • Ajuda no controle glicêmico.

  • Leve efeito diurético.

  • Apoio complementar ao emagrecimento.




Como incluir o chá de folha de oliveira na rotina


Para a inclusão da infusão na rotina alimentar, as nutricionistas recomendam consumir até duas xícaras por dia, preferencialmente fora das principais refeições.


“O uso em excesso pode levar a efeito hipotensor indesejado ou desconforto gastrointestinal em pessoas sensíveis”, alerta Amanda. Além disso, a presença de polifenóis pode reduzir a absorção de minerais como o ferro se ingerido logo após o almoço ou jantar.

A recomendação é tomar o chá morno ou gelado entre as refeições. “Para potencializar seus benefícios, ele pode ser combinado com ingredientes como limão, gengibre ou hortelã”, sugere Adriana.


Contraindicações


Apesar dos benefícios, o consumo do chá de folha de oliveira exige atenção em alguns casos específicos.



  • Pressão baixa: pode reduzir ainda mais a pressão arterial. Por isso, o consumo deve ser feito com cautela.

  • Uso de medicamentos: pessoas que tomam anti-hipertensivos, hipoglicemiantes ou anticoagulantes devem consultar um profissional antes de tomar o chá.

  • Gestantes e lactantes: faltam estudos suficientes sobre segurança nesses públicos, e o ideal é evitar a bebida sem orientação médica.


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Dorme muito e ainda acorda cansado? Saiba o que pode explicar problema

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Nem sempre o tempo de sono é sinônimo de descanso e bem-estar. Às vezes, mesmo dormindo mais que as oito horas recomendadas pelos especialistas, é comum acordar como se não tivesse repousado. A sensação de fadiga pode estar relacionada a fatores físicos, hormonais, emocionais e comportamentais.


“Dormir muitas horas não necessariamente significa dormir bem. Repousar por muito tempo e ainda assim acordar cansado pode estar associado a algum distúrbio do sono: a pessoa está dormindo, mas algo atrapalha o descanso. Problemas comuns que levam a cansaço ao acordar são o ronco e apneia do sono”, explica a fisioterapeuta com certificado em sono Raquel Pastrello Hirata Kondo, membro da Academia Brasileira do Sono (ABS).

Para que a noite de sono tenha qualidade, é necessário que o corpo chegue a um estágio profundo de repouso. Grande parte das pessoas que despertam cansadas dormem muitas horas em um estado de sono leve ou fragmentado.



A boa notícia é que, com as dicas certas e acompanhamento adequado, é possível voltar a transformar o sono em momento de relaxamento que traz saúde e bem-estar. Mas, para ter um descanso reparador, é preciso ter rotina e disciplina antes de deitar na cama.




Dicas para dormir bem



  • Estabeleça horários fixos para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.

  • Evite o uso de telas – como celular, TV e computador – pelo menos uma hora antes de dormir.

  • Mantenha o ambiente escuro, silencioso e confortável para descansar.

  • Faça exercícios físicos com regularidade, mas evite atividades muito agitadas perto do horário de dormir.

  • Práticas como leituras, meditação e exercícios de respiração favorecem o relaxamento antes do repouso.

  • Evite estímulos intensos e pensar em problemas perto da hora de dormir.




Distúrbio silencioso


Entre os principais responsáveis pelo sono não reparador está a apneia obstrutiva do sono, um distúrbio caracterizado por interrupções na respiração enquanto o indivíduo dorme. A neurologista e neuroimunologista Natalia Nasser Ximenes, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, afirma que essas pausas provocam microdespertares – muitas vezes imperceptíveis – que atrapalham o cérebro a mergulhar nas fases profundas do sono.


“Você acaba comprometendo a oxigenação cerebral e, como consequência, o sono não se aprofunda. A pessoa fica a noite inteira praticamente no sono mais superficial e, mesmo dormindo oito ou dez horas por noite, ela acorda com sensação de cansaço”, diz a especialista, que também é membro da Academia Americana de Neurologia.

Hormônios influenciam


Diversos hormônios agem silenciosamente para garantir um descanso de qualidade. Um dos principais é a melatonina, conhecida como hormônio do sono. Produzida pela glândula pineal, ela regula o ritmo circadiano – ciclo natural do organismo que regula processos biológicos, como sono e vigília.


foto colorida mulher comendo fruta
A alimentação influencia na qualidade do sono

Outro fator que pode acabar com o descanso é o cortisol, o hormônio do estresse. O ideal é que ele esteja alto pela manhã e vá diminuindo ao longo do dia. Quando o contrário ocorre, o sono é afetado.


“A exposição excessiva à luz das telas, como celular e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, dificultando o início do sono. Já o ritmo inapropriado do cortisol pode estar ligado a doenças, estresse exagerado ou uso inadequado de medicamentos. Tudo isso prejudica o sono”, afirma a endocrinologista Maria Helane Gurgel, da clínica Exame Medicina Diagnóstica.

Alimentação também pode estar envolvida


O que você come também pode ajudar ou atrapalhar seu sono. Uma alimentação equilibrada com a presença de nutrientes, como magnésio, vitaminas do complexo B, ferro, vitamina D e triptofano, é essencial para o relaxamento muscular, produção de neurotransmissores e regulação do sono.


Rotinas alimentares pobres em nutrientes e ricas em açúcar simples, gorduras saturadas, refrigerantes e industrializados podem desregular os ciclos de descanso do corpo. Refeições pesadas e consumo de álcool ou cafeína perto da hora de dormir também atrapalham.


“Sempre que possível, priorize uma alimentação equilibrada, que contenha folhas escuras, oleaginosas, sementes, proteínas magras, como peixes ricos em ômega 3, e evite açúcar simples e gorduras saturadas”, ensina Maria Helane.


Quando devo procurar ajuda?


Caso o sono não esteja sendo reparador e você acorde cansado, com dor de cabeça, memória ruim ou irritabilidade, é necessário buscar orientação médica. Esses sintomas podem estar ligados a distúrbios que comprometem a qualidade do descanso.


“Outros sinais importantes são roncos ou engasgos ao dormir e necessidade de ir muitas vezes ao banheiro durante a noite, que podem estar associados à apneia do sono. Se a dificuldade para iniciar ou manter o sono está perdurando por meses, é hora de procurar um especialista”, recomenda Raquel.


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Dorme muito e ainda acorda cansado? Saiba o que pode explicar problema

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Nem sempre o tempo de sono é sinônimo de descanso e bem-estar. Às vezes, mesmo dormindo mais que as oito horas recomendadas pelos especialistas, é comum acordar como se não tivesse repousado. A sensação de fadiga pode estar relacionada a fatores físicos, hormonais, emocionais e comportamentais.


“Dormir muitas horas não necessariamente significa dormir bem. Repousar por muito tempo e ainda assim acordar cansado pode estar associado a algum distúrbio do sono: a pessoa está dormindo, mas algo atrapalha o descanso. Problemas comuns que levam a cansaço ao acordar são o ronco e apneia do sono”, explica a fisioterapeuta com certificado em sono Raquel Pastrello Hirata Kondo, membro da Academia Brasileira do Sono (ABS).

Para que a noite de sono tenha qualidade, é necessário que o corpo chegue a um estágio profundo de repouso. Grande parte das pessoas que despertam cansadas dormem muitas horas em um estado de sono leve ou fragmentado.



A boa notícia é que, com as dicas certas e acompanhamento adequado, é possível voltar a transformar o sono em momento de relaxamento que traz saúde e bem-estar. Mas, para ter um descanso reparador, é preciso ter rotina e disciplina antes de deitar na cama.




Dicas para dormir bem



  • Estabeleça horários fixos para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.

  • Evite o uso de telas – como celular, TV e computador – pelo menos uma hora antes de dormir.

  • Mantenha o ambiente escuro, silencioso e confortável para descansar.

  • Faça exercícios físicos com regularidade, mas evite atividades muito agitadas perto do horário de dormir.

  • Práticas como leituras, meditação e exercícios de respiração favorecem o relaxamento antes do repouso.

  • Evite estímulos intensos e pensar em problemas perto da hora de dormir.




Distúrbio silencioso


Entre os principais responsáveis pelo sono não reparador está a apneia obstrutiva do sono, um distúrbio caracterizado por interrupções na respiração enquanto o indivíduo dorme. A neurologista e neuroimunologista Natalia Nasser Ximenes, do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, afirma que essas pausas provocam microdespertares – muitas vezes imperceptíveis – que atrapalham o cérebro a mergulhar nas fases profundas do sono.


“Você acaba comprometendo a oxigenação cerebral e, como consequência, o sono não se aprofunda. A pessoa fica a noite inteira praticamente no sono mais superficial e, mesmo dormindo oito ou dez horas por noite, ela acorda com sensação de cansaço”, diz a especialista, que também é membro da Academia Americana de Neurologia.

Hormônios influenciam


Diversos hormônios agem silenciosamente para garantir um descanso de qualidade. Um dos principais é a melatonina, conhecida como hormônio do sono. Produzida pela glândula pineal, ela regula o ritmo circadiano – ciclo natural do organismo que regula processos biológicos, como sono e vigília.


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A alimentação influencia na qualidade do sono

Outro fator que pode acabar com o descanso é o cortisol, o hormônio do estresse. O ideal é que ele esteja alto pela manhã e vá diminuindo ao longo do dia. Quando o contrário ocorre, o sono é afetado.


“A exposição excessiva à luz das telas, como celular e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, dificultando o início do sono. Já o ritmo inapropriado do cortisol pode estar ligado a doenças, estresse exagerado ou uso inadequado de medicamentos. Tudo isso prejudica o sono”, afirma a endocrinologista Maria Helane Gurgel, da clínica Exame Medicina Diagnóstica.

Alimentação também pode estar envolvida


O que você come também pode ajudar ou atrapalhar seu sono. Uma alimentação equilibrada com a presença de nutrientes, como magnésio, vitaminas do complexo B, ferro, vitamina D e triptofano, é essencial para o relaxamento muscular, produção de neurotransmissores e regulação do sono.


Rotinas alimentares pobres em nutrientes e ricas em açúcar simples, gorduras saturadas, refrigerantes e industrializados podem desregular os ciclos de descanso do corpo. Refeições pesadas e consumo de álcool ou cafeína perto da hora de dormir também atrapalham.


“Sempre que possível, priorize uma alimentação equilibrada, que contenha folhas escuras, oleaginosas, sementes, proteínas magras, como peixes ricos em ômega 3, e evite açúcar simples e gorduras saturadas”, ensina Maria Helane.


Quando devo procurar ajuda?


Caso o sono não esteja sendo reparador e você acorde cansado, com dor de cabeça, memória ruim ou irritabilidade, é necessário buscar orientação médica. Esses sintomas podem estar ligados a distúrbios que comprometem a qualidade do descanso.


“Outros sinais importantes são roncos ou engasgos ao dormir e necessidade de ir muitas vezes ao banheiro durante a noite, que podem estar associados à apneia do sono. Se a dificuldade para iniciar ou manter o sono está perdurando por meses, é hora de procurar um especialista”, recomenda Raquel.


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