Pele descascando? Entenda causas e como evitar o problema no frio

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Percebeu a sua pele mais sensível e até descascando nesses últimos dias? Isso provavelmente está acontecendo por conta das baixas temperaturas que, associadas ao ar seco, reduzem drasticamente a umidade do ambiente e da pele. Isso sem contar que coisas como banhos quentes e o uso de aquecedores também contribuem para o problema.


“A pele sofre um choque térmico constante durante o inverno, e isso compromete sua barreira de proteção natural. Quando a hidratação não é reforçada, o ressecamento se intensifica e leva à descamação, coceira e até microfissuras, que podem evoluir para irritações”, explica Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop.



Segundo ela, é muito importante ajustar sua rotina de cuidados para esse período. “Produtos suaves, com ativos que restauram e protegem, fazem toda a diferença nessa época do ano”, diz.


A seguir, veja 5 dicas cruciais para não ficar com a pele descascando no inverno:


1 – Reforce a hidratação com ativos específicos


Primeiramente, no inverno, a pele perde água com mais facilidade, o que exige atenção redobrada à hidratação. É importante investir em fórmulas que atuem tanto na superfície quanto nas camadas mais profundas, ajudando a reter a umidade e restaurar a barreira cutânea.


Ingredientes como pantenol, alantoína e antioxidantes naturais são especialmente eficazes nesse processo. Quando usados de forma constante, esses ativos ajudam a suavizar áreas ásperas, prevenir rachaduras e reduzir a sensibilidade típica dos dias frios.


Leia a matéria completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/pele-descascando-entenda-causas-e-como-evitar-o-problema-no-frio/?fsp_sid=165127
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Pele descascando? Entenda causas e como evitar o problema no frio

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Percebeu a sua pele mais sensível e até descascando nesses últimos dias? Isso provavelmente está acontecendo por conta das baixas temperaturas que, associadas ao ar seco, reduzem drasticamente a umidade do ambiente e da pele. Isso sem contar que coisas como banhos quentes e o uso de aquecedores também contribuem para o problema.


“A pele sofre um choque térmico constante durante o inverno, e isso compromete sua barreira de proteção natural. Quando a hidratação não é reforçada, o ressecamento se intensifica e leva à descamação, coceira e até microfissuras, que podem evoluir para irritações”, explica Julinha Lazaretti, bióloga e cofundadora da Alergoshop.



Segundo ela, é muito importante ajustar sua rotina de cuidados para esse período. “Produtos suaves, com ativos que restauram e protegem, fazem toda a diferença nessa época do ano”, diz.


A seguir, veja 5 dicas cruciais para não ficar com a pele descascando no inverno:


1 – Reforce a hidratação com ativos específicos


Primeiramente, no inverno, a pele perde água com mais facilidade, o que exige atenção redobrada à hidratação. É importante investir em fórmulas que atuem tanto na superfície quanto nas camadas mais profundas, ajudando a reter a umidade e restaurar a barreira cutânea.


Ingredientes como pantenol, alantoína e antioxidantes naturais são especialmente eficazes nesse processo. Quando usados de forma constante, esses ativos ajudam a suavizar áreas ásperas, prevenir rachaduras e reduzir a sensibilidade típica dos dias frios.


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Xô, dores nas articulações! Saiba identificar seu tipo de pisada

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Seus tênis se desgastam de forma diferente quando você compara os dois lados da sola do sapato? Se sim, este é um indicativo de como é sua pisada e não conhecê-la pode ter sérias consequências na formação de dores nas articulações.


O aparecimento dessas dores, especialmente quando ocorre antes dos 30 anos, costuma estar relacionado ao modo de pisar, alerta o ortopedista Maurício Martelletto, de São Paulo. “O uso de um calçado inadequado de acordo com o tipo de pisada pode causar sobrecargas nas articulações e gerar problemas como fascite plantar, tendinite, dores nos joelhos e até lesões na coluna”, afirma o médico.



O que determina o tipo de pisada?


O tipo de pisada influencia diretamente no alinhamento corporal. Existem três tipos: neutra, pronada e supinada. Esse padrão é definido por características anatômicas. Estrutura óssea, tipo de pé e flexibilidade das articulações determinam a forma como o pé toca o chão.


Aproximadamente metade da população possui uma pisada neutra, mas quando o pé gira demais para dentro (pronada) ou para fora (supinada) durante a caminhada ou corrida, pode haver um desequilíbrio na distribuição do peso.




Os três tipos de pisada



  • Neutra: como o próprio nome sugere, na pisada neutra, o peso é distribuído igualmente entre os dois lados do pé. É considerada a “pisada ideal”, já que mantém o equilíbrio.

  • Pronada: a lateral interna dos pés acaba recebendo a maior parte do peso durante a movimentação, o que desgasta mais esta parte do calçado. Os casos costumam ser causados por um desalinhamento nos joelhos que inclina levemente as pernas para fora, com o pé compensando para dentro.

  • Supinada: conhecida como pisada para fora, é o desgaste que ocorre na lateral externa do tênis. É o oposto da pronada em tudo, até em sua causa mais frequente: acontece quando os joelhos são levemente deslocados levando as pernas levemente para dentro, o que compensa nos pés.




Como identificar sua pisada


Para observar qual o seu tipo de pisada com precisão, é preciso consultar um ortopedista e fazer testes clínicos e exames como a baropodometria, que analisa a pressão na planta dos pés durante a marcha.


Em geral, porém, o desgaste irregular na sola do calçado pode ser um bom indicativo. Desgaste na parte interna indica pisada pronada. Se estiver na borda externa, é supinada. Já o padrão neutro desgasta a sola de forma equilibrada entre os lados.


Cada pé tem uma estrutura própria


Além da pisada, é importante entender o tipo de pé. O pé normal tem curvatura ideal e sustenta bem o corpo. Ele costuma gerar uma pisada neutra. Já o pé cavo apresenta arco elevado e menos contato com o chão, gerando pisada supinada.


O pé plano, ou chato, encosta quase por completo no solo. A falta de arco favorece a rotação excessiva para dentro, resultando na pisada pronada. Esses tipos de pé exigem cuidados maiores para evitar dores crônicas.


“O arco do pé é uma estrutura de absorção de impacto. Quando ele está alterado, todo o corpo sofre. Mesmo no dia a dia, nas atividades do cotidiano, calçados rígidos, com solados finos, não ajudam a absorver o impacto podendo se tornar uma fonte de dores nos pés”, explica o fisioterapeuta Mateus Martinez, diretor clínico da Pés Sem Dor.

Tênis adequado é aliado na prevenção de dores


Escolher o tênis certo faz diferença. Para atividades de alto impacto, como corrida, o ideal é investir em calçados com bom amortecimento. Já para treinos de força, modelos com maior estabilidade oferecem o suporte necessário.


Martelletto alerta que calçados inadequados aceleram o desgaste articular. “Pessoas com pisada pronada precisam de tênis com mais suporte na região interna do pé, enquanto aqueles com pisada supinada devem optar por modelos com maior amortecimento na parte externa. Além disso, é essencial trocar o tênis regularmente, pois o desgaste do solado reduz a eficácia na absorção de impacto”, afirma.


Ajustes na rotina aliviam desconfortos


Reduzir o impacto nas articulações envolve outras estratégias. Evitar atividades de alto impacto quando há dor é um começo: reavaliar o plano de treino com um educador físico pode ser necessário para evitar sobrecargas.


Ficar muito tempo em pé sem pausas piora os sintomas, e o ideal é fazer pequenos descansos a cada duas horas. Sentar-se por cinco minutos já reduz a pressão sobre os calcanhares e melhora a circulação nos membros inferiores.


Em casos de sobrepeso, a redução do peso corporal também contribui para aliviar dores. Isso diminui a sobrecarga sobre os pés e joelhos, o que reduz as chances de inflamações e lesões repetitivas.


Martinez também aconselha a, se possível, usar palmilhas ortopédicas feitas sob medida. “Elas respeitam todas as dimensões dos pés e vão agir exatamente naqueles pontos onde a dor acontece, além de reduzir o impacto nas articulações”, finaliza o fisioterapeuta.

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Xô, dores nas articulações! Saiba identificar seu tipo de pisada

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Seus tênis se desgastam de forma diferente quando você compara os dois lados da sola do sapato? Se sim, este é um indicativo de como é sua pisada e não conhecê-la pode ter sérias consequências na formação de dores nas articulações.


O aparecimento dessas dores, especialmente quando ocorre antes dos 30 anos, costuma estar relacionado ao modo de pisar, alerta o ortopedista Maurício Martelletto, de São Paulo. “O uso de um calçado inadequado de acordo com o tipo de pisada pode causar sobrecargas nas articulações e gerar problemas como fascite plantar, tendinite, dores nos joelhos e até lesões na coluna”, afirma o médico.



O que determina o tipo de pisada?


O tipo de pisada influencia diretamente no alinhamento corporal. Existem três tipos: neutra, pronada e supinada. Esse padrão é definido por características anatômicas. Estrutura óssea, tipo de pé e flexibilidade das articulações determinam a forma como o pé toca o chão.


Aproximadamente metade da população possui uma pisada neutra, mas quando o pé gira demais para dentro (pronada) ou para fora (supinada) durante a caminhada ou corrida, pode haver um desequilíbrio na distribuição do peso.




Os três tipos de pisada



  • Neutra: como o próprio nome sugere, na pisada neutra, o peso é distribuído igualmente entre os dois lados do pé. É considerada a “pisada ideal”, já que mantém o equilíbrio.

  • Pronada: a lateral interna dos pés acaba recebendo a maior parte do peso durante a movimentação, o que desgasta mais esta parte do calçado. Os casos costumam ser causados por um desalinhamento nos joelhos que inclina levemente as pernas para fora, com o pé compensando para dentro.

  • Supinada: conhecida como pisada para fora, é o desgaste que ocorre na lateral externa do tênis. É o oposto da pronada em tudo, até em sua causa mais frequente: acontece quando os joelhos são levemente deslocados levando as pernas levemente para dentro, o que compensa nos pés.




Como identificar sua pisada


Para observar qual o seu tipo de pisada com precisão, é preciso consultar um ortopedista e fazer testes clínicos e exames como a baropodometria, que analisa a pressão na planta dos pés durante a marcha.


Em geral, porém, o desgaste irregular na sola do calçado pode ser um bom indicativo. Desgaste na parte interna indica pisada pronada. Se estiver na borda externa, é supinada. Já o padrão neutro desgasta a sola de forma equilibrada entre os lados.


Cada pé tem uma estrutura própria


Além da pisada, é importante entender o tipo de pé. O pé normal tem curvatura ideal e sustenta bem o corpo. Ele costuma gerar uma pisada neutra. Já o pé cavo apresenta arco elevado e menos contato com o chão, gerando pisada supinada.


O pé plano, ou chato, encosta quase por completo no solo. A falta de arco favorece a rotação excessiva para dentro, resultando na pisada pronada. Esses tipos de pé exigem cuidados maiores para evitar dores crônicas.


“O arco do pé é uma estrutura de absorção de impacto. Quando ele está alterado, todo o corpo sofre. Mesmo no dia a dia, nas atividades do cotidiano, calçados rígidos, com solados finos, não ajudam a absorver o impacto podendo se tornar uma fonte de dores nos pés”, explica o fisioterapeuta Mateus Martinez, diretor clínico da Pés Sem Dor.

Tênis adequado é aliado na prevenção de dores


Escolher o tênis certo faz diferença. Para atividades de alto impacto, como corrida, o ideal é investir em calçados com bom amortecimento. Já para treinos de força, modelos com maior estabilidade oferecem o suporte necessário.


Martelletto alerta que calçados inadequados aceleram o desgaste articular. “Pessoas com pisada pronada precisam de tênis com mais suporte na região interna do pé, enquanto aqueles com pisada supinada devem optar por modelos com maior amortecimento na parte externa. Além disso, é essencial trocar o tênis regularmente, pois o desgaste do solado reduz a eficácia na absorção de impacto”, afirma.


Ajustes na rotina aliviam desconfortos


Reduzir o impacto nas articulações envolve outras estratégias. Evitar atividades de alto impacto quando há dor é um começo: reavaliar o plano de treino com um educador físico pode ser necessário para evitar sobrecargas.


Ficar muito tempo em pé sem pausas piora os sintomas, e o ideal é fazer pequenos descansos a cada duas horas. Sentar-se por cinco minutos já reduz a pressão sobre os calcanhares e melhora a circulação nos membros inferiores.


Em casos de sobrepeso, a redução do peso corporal também contribui para aliviar dores. Isso diminui a sobrecarga sobre os pés e joelhos, o que reduz as chances de inflamações e lesões repetitivas.


Martinez também aconselha a, se possível, usar palmilhas ortopédicas feitas sob medida. “Elas respeitam todas as dimensões dos pés e vão agir exatamente naqueles pontos onde a dor acontece, além de reduzir o impacto nas articulações”, finaliza o fisioterapeuta.

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Transplante: técnica brasileira permite conservar rins em água de coco

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Apesar de ser um dos países que mais fazem transplantes de rins no mundo, o Brasil ainda possui uma fila de espera com mais de 42 mil pessoas. A lista para todos os outros órgãos somados reúne apenas 3 mil indivíduos.


Por isso, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas para criar formas mais baratas e facilitadas de transplantes renais. Um destes novos métodos foi proposto por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (UECE): eles desenvolveram uma técnica que usa água de coco desidratada na preservação dos órgãos para transplante.



Leia também



Base natural com ciência aplicada


A invenção foi reconhecida com uma patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Fizemos esse primeiro experimento com mamíferos e obtivemos um resultado excelente. A fase inicial da pesquisa já demonstra a qualidade e a eficiência dessa solução para a preservação de órgãos de mamíferos. Na sequência, o produto deverá passar por outras etapas de desenvolvimento, com o objetivo de, futuramente, ser aplicado em seres humanos”, explicou a médica-cirurgiã e professora da UECE, Ivelise Canito Brasil, orientadora do estudo, em entrevista ao site da universidade.


A expectativa é que, se usada em larga escala, a solução de preservação com base em água de coco seja até 70% mais barata do que os métodos atuais. Além disso, o novo processo elimina a necessidade de refrigeração contínua. Essa característica pode ser decisiva em regiões com estrutura limitada, como o interior brasileiro.


Para serem transportados para transplantes, os órgãos atualmente devem ser mantidos em temperaturas baixas e imersos em soluções especiais que nutrem e protegem as células do órgão, prolongando sua viabilidade. O uso da água de coco adaptada proposto pelos pesquisadores cearenses acaba cumprindo, em testes com animais, ambas funções.


Agua de coco em um copo de vidro e com um coco verde ao ladoSolução de água de coco usada nas pesquisas é modificada para preservar os órgãos

Por que a água de coco?


O Núcleo Integrado de Biotecnologia (NIB), da Faculdade de Veterinária da Uece, foi o local de desenvolvimento do projeto. A água de coco desidratada foi a base escolhida em continuidade a estudos anteriores conduzidos pela instituição.


O médico Rômulo Augusto da Silveira, pesquisador principal, explicou a escolha: “Ela possui uma composição rica em nutrientes, eletrólitos, antioxidantes e agentes oncóticos que podem ser benéficos para a preservação renal. Embora já tenha sido testada para preservação de células e tecidos, essa é a primeira vez que a água de coco é aplicada especificamente na preservação de rins, o que torna nossa pesquisa inédita”.

Testes para além dos rins


Agora, o trabalho segue para fases mais complexas. Com a patente garantida, o desafio atual é buscar financiamento para testes, eventualmente, com órgãos humanos. Depois disso, será necessário obter aprovação da Anvisa para uma aplicação em larga escala.


“Embora o foco inicial tenha sido os rins, acreditamos que o processo pode ser adaptado para a preservação de outros órgãos sólidos, como fígado e vasos sanguíneos. Estudos adicionais serão necessários para investigar essa possibilidade”, concluiu Rômulo.

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Transplante: técnica brasileira permite conservar rins em água de coco

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Apesar de ser um dos países que mais fazem transplantes de rins no mundo, o Brasil ainda possui uma fila de espera com mais de 42 mil pessoas. A lista para todos os outros órgãos somados reúne apenas 3 mil indivíduos.


Por isso, muitas pesquisas têm sido desenvolvidas para criar formas mais baratas e facilitadas de transplantes renais. Um destes novos métodos foi proposto por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (UECE): eles desenvolveram uma técnica que usa água de coco desidratada na preservação dos órgãos para transplante.



Leia também



Base natural com ciência aplicada


A invenção foi reconhecida com uma patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Fizemos esse primeiro experimento com mamíferos e obtivemos um resultado excelente. A fase inicial da pesquisa já demonstra a qualidade e a eficiência dessa solução para a preservação de órgãos de mamíferos. Na sequência, o produto deverá passar por outras etapas de desenvolvimento, com o objetivo de, futuramente, ser aplicado em seres humanos”, explicou a médica-cirurgiã e professora da UECE, Ivelise Canito Brasil, orientadora do estudo, em entrevista ao site da universidade.


A expectativa é que, se usada em larga escala, a solução de preservação com base em água de coco seja até 70% mais barata do que os métodos atuais. Além disso, o novo processo elimina a necessidade de refrigeração contínua. Essa característica pode ser decisiva em regiões com estrutura limitada, como o interior brasileiro.


Para serem transportados para transplantes, os órgãos atualmente devem ser mantidos em temperaturas baixas e imersos em soluções especiais que nutrem e protegem as células do órgão, prolongando sua viabilidade. O uso da água de coco adaptada proposto pelos pesquisadores cearenses acaba cumprindo, em testes com animais, ambas funções.


Agua de coco em um copo de vidro e com um coco verde ao ladoSolução de água de coco usada nas pesquisas é modificada para preservar os órgãos

Por que a água de coco?


O Núcleo Integrado de Biotecnologia (NIB), da Faculdade de Veterinária da Uece, foi o local de desenvolvimento do projeto. A água de coco desidratada foi a base escolhida em continuidade a estudos anteriores conduzidos pela instituição.


O médico Rômulo Augusto da Silveira, pesquisador principal, explicou a escolha: “Ela possui uma composição rica em nutrientes, eletrólitos, antioxidantes e agentes oncóticos que podem ser benéficos para a preservação renal. Embora já tenha sido testada para preservação de células e tecidos, essa é a primeira vez que a água de coco é aplicada especificamente na preservação de rins, o que torna nossa pesquisa inédita”.

Testes para além dos rins


Agora, o trabalho segue para fases mais complexas. Com a patente garantida, o desafio atual é buscar financiamento para testes, eventualmente, com órgãos humanos. Depois disso, será necessário obter aprovação da Anvisa para uma aplicação em larga escala.


“Embora o foco inicial tenha sido os rins, acreditamos que o processo pode ser adaptado para a preservação de outros órgãos sólidos, como fígado e vasos sanguíneos. Estudos adicionais serão necessários para investigar essa possibilidade”, concluiu Rômulo.

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SEEDF institui Programa de Saúde Mental para estudantes da rede pública – Secretaria de Estado de Educação

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Iniciativa promove acolhimento, prevenção e desenvolvimento socioemocional nas escolas



Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


O Programa de Saúde Mental dos Estudantes atenderá estudantes de todas as etapas e modalidades da Educação Básica | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.


 


A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta terça-feira (9), a Portaria nº 754, que institui o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME). A iniciativa tem como objetivo fortalecer a saúde mental de crianças e jovens da rede pública de ensino, promovendo ações e projetos que estimulem o desenvolvimento integral em um ambiente escolar mais saudável, acolhedor e inclusivo.


 


Acreditamos que cuidar da saúde mental é tão essencial quanto garantir o acesso ao conhecimento. O programa é uma resposta concreta à necessidade de construir espaços escolares mais humanos, onde o estudante se sinta seguro para aprender e se desenvolver”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus.


 


O PSME foi desenhado para atuar em diferentes frentes, com ações preventivas e de intervenção precoce que consideram a complexidade das situações escolares. Entre os principais objetivos estão a conscientização sobre a importância do acolhimento, a implementação de atividades de educação emocional e o incentivo à participação ativa dos estudantes nas ações desenvolvidas.


 



O PSME atenderá estudantes de todas as etapas e modalidades da educação básica, garantindo que as ações sejam inclusivas e adequadas às diferentes faixas etárias e contextos sociais. Envolvendo diretamente estudantes, educadores, gestores e famílias, o programa está alinhado à realidade dos alunos, considerando também marcadores sociais como classe, raça, gênero e território.


 


É fundamental que nossas ações reconheçam as diferenças e construam espaços de acolhimento que respeitem a diversidade de cada estudante”, destaca Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF.


Diretrizes e parcerias

 


Entre as diretrizes do programa, estão o estímulo ao desenvolvimento de competências socioemocionais, a redução de estigmas sobre saúde mental e a articulação com políticas públicas de saúde e assistência social. A SEEDF prevê a integração do PSME ao Programa Saúde na Escola (PSE) e a realização de campanhas educativas para conscientizar a comunidade escolar sobre o tema.


 


Queremos que as escolas se tornem verdadeiros polos de promoção da saúde mental, com ações contínuas e diálogo aberto com toda a comunidade”, afirma Larisse.


 


A coordenação do programa será realizada pela Gerência de Projetos de Saúde do Estudante (GPSE), vinculada à Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape).


Execução do programa

 


A equipe executora será composta por psicólogos efetivos da rede, que atuarão de forma técnica e estratégica para desenvolver projetos coletivos, sem a oferta de psicoterapia individual, permanecendo sob responsabilidade da rede de saúde, quando necessário. “Nosso papel é trabalhar com ações preventivas e de promoção da saúde mental, criando uma cultura de cuidado dentro das escolas”, explica Larisse.


 


As Coordenações Regionais de Ensino (CREs) terão um compromisso fundamental com o acompanhamento das ações e com o estímulo à adesão das escolas ao programa. Já as unidades escolares serão responsáveis por integrar as ações ao seu Projeto Político-Pedagógico (PPP) e articular a participação da comunidade escolar.


Intervenção em crises e projetos contínuos

 


O PSME também prevê intervenções em situações de crise, como rodas de conversa, atendimentos em grupo e ações de posvenção e apoio à comunidade escolar. As escolas poderão solicitar o suporte por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com articulação entre a equipe técnica e a rede de saúde e assistência social.


 


Além das intervenções emergenciais, os projetos do programa trabalharão temas como prevenção ao uso de substâncias psicoativas, promoção de relações saudáveis, equidade de gênero, diversidade e valorização da vida. As ações serão planejadas para garantir continuidade e impacto real na saúde emocional dos estudantes.








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SEEDF institui Programa de Saúde Mental para estudantes da rede pública – Secretaria de Estado de Educação

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Iniciativa promove acolhimento, prevenção e desenvolvimento socioemocional nas escolas



Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


O Programa de Saúde Mental dos Estudantes atenderá estudantes de todas as etapas e modalidades da Educação Básica | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.


 


A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, nesta terça-feira (9), a Portaria nº 754, que institui o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME). A iniciativa tem como objetivo fortalecer a saúde mental de crianças e jovens da rede pública de ensino, promovendo ações e projetos que estimulem o desenvolvimento integral em um ambiente escolar mais saudável, acolhedor e inclusivo.


 


Acreditamos que cuidar da saúde mental é tão essencial quanto garantir o acesso ao conhecimento. O programa é uma resposta concreta à necessidade de construir espaços escolares mais humanos, onde o estudante se sinta seguro para aprender e se desenvolver”, afirmou a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus.


 


O PSME foi desenhado para atuar em diferentes frentes, com ações preventivas e de intervenção precoce que consideram a complexidade das situações escolares. Entre os principais objetivos estão a conscientização sobre a importância do acolhimento, a implementação de atividades de educação emocional e o incentivo à participação ativa dos estudantes nas ações desenvolvidas.


 



O PSME atenderá estudantes de todas as etapas e modalidades da educação básica, garantindo que as ações sejam inclusivas e adequadas às diferentes faixas etárias e contextos sociais. Envolvendo diretamente estudantes, educadores, gestores e famílias, o programa está alinhado à realidade dos alunos, considerando também marcadores sociais como classe, raça, gênero e território.


 


É fundamental que nossas ações reconheçam as diferenças e construam espaços de acolhimento que respeitem a diversidade de cada estudante”, destaca Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF.


Diretrizes e parcerias

 


Entre as diretrizes do programa, estão o estímulo ao desenvolvimento de competências socioemocionais, a redução de estigmas sobre saúde mental e a articulação com políticas públicas de saúde e assistência social. A SEEDF prevê a integração do PSME ao Programa Saúde na Escola (PSE) e a realização de campanhas educativas para conscientizar a comunidade escolar sobre o tema.


 


Queremos que as escolas se tornem verdadeiros polos de promoção da saúde mental, com ações contínuas e diálogo aberto com toda a comunidade”, afirma Larisse.


 


A coordenação do programa será realizada pela Gerência de Projetos de Saúde do Estudante (GPSE), vinculada à Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape).


Execução do programa

 


A equipe executora será composta por psicólogos efetivos da rede, que atuarão de forma técnica e estratégica para desenvolver projetos coletivos, sem a oferta de psicoterapia individual, permanecendo sob responsabilidade da rede de saúde, quando necessário. “Nosso papel é trabalhar com ações preventivas e de promoção da saúde mental, criando uma cultura de cuidado dentro das escolas”, explica Larisse.


 


As Coordenações Regionais de Ensino (CREs) terão um compromisso fundamental com o acompanhamento das ações e com o estímulo à adesão das escolas ao programa. Já as unidades escolares serão responsáveis por integrar as ações ao seu Projeto Político-Pedagógico (PPP) e articular a participação da comunidade escolar.


Intervenção em crises e projetos contínuos

 


O PSME também prevê intervenções em situações de crise, como rodas de conversa, atendimentos em grupo e ações de posvenção e apoio à comunidade escolar. As escolas poderão solicitar o suporte por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com articulação entre a equipe técnica e a rede de saúde e assistência social.


 


Além das intervenções emergenciais, os projetos do programa trabalharão temas como prevenção ao uso de substâncias psicoativas, promoção de relações saudáveis, equidade de gênero, diversidade e valorização da vida. As ações serão planejadas para garantir continuidade e impacto real na saúde emocional dos estudantes.








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Secretaria de Educação do DF elabora Protocolo Antirracista para orientar escolas – Secretaria de Estado de Educação

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Documento com medidas contra discriminação racial vai à consulta pública entre os meses de julho e agosto



Por Monalisa Silva, Ascom/SEEDF


 


A iniciativa visa a criar um ambiente escolar mais seguro e inclusivo, valorizando a diversidade | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.


 


Com o intuito de orientar gestores e profissionais da educação em casos de racismo no ambiente escolar e propor ações pedagógicas relacionadas às desigualdades raciais, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) elaborou o Protocolo Antirracista da Secretaria de Educação, previsto para ser lançado ainda no segundo semestre deste ano.


 


O documento foi elaborado visando à promoção de uma educação pública que enfrente racismo de forma estruturada e institucional, sendo uma resposta coletiva e pedagógica à intolerância racial, que eventualmente ocorre no ambiente escolar.


 


Mais que uma diretriz orientadora, trata-se de um compromisso que a Pasta assumiu ao aderir à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), instituída pelo Ministério da Educação (MEC). A ideia é garantir uma educação que promova a equidade racial e valorize a diversidade de saberes e histórias presentes na comunidade escolar.


 



Em junho deste ano, foram definidos os parâmetros para a implementação do protocolo em reunião realizada com representantes da SEEDF, do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc).


 


De acordo com a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Barros, a expectativa é de contribuir para a redução das desigualdades raciais nas escolas. “O Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista da SEEDF é fruto de uma construção coletiva e acreditamos que a sua força e importância auxiliarão na promoção de um espaço escolar mais justo, plural e democrático”, concluiu.


Consulta pública

 


A Secretaria trabalha para que o ambiente escolar seja um espaço livre de qualquer tipo de discriminação | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Antes do lançamento, o documento será disponibilizado no site da Secretaria de Educação para consulta pública entre os meses de julho e agosto de 2025. A titular da Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), subordinada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, Patrícia Melo, afirmou que o protocolo será um divisor de águas na orientação de fluxos internos e externos relacionados à educação antirracista na SEEDF.


 


A diretora destacou o papel da educação para coibir episódios de preconceito. “A nossa equipe trabalha visando sempre à prevenção e ao enfrentamento às múltiplas violências, com o objetivo de garantir os direitos fundamentais e a inclusão de nossas crianças, adolescentes e adultos, e que a escola seja um lugar cada dia mais de segurança e proteção, onde não haja espaço para ações discriminatórias, racistas e violentas”.


 


Após o período de submissão à consulta pública, as propostas da comunidade serão compiladas, analisadas e consolidadas no documento que norteará as ações preventivas e as medidas a serem adotadas em casos de violência racial. Mesmo antes do lançamento, algumas ações contempladas pelo instrumento já estão sendo aplicadas em todas as unidades escolares da rede pública do DF.


Como surgiu o Protocolo Antirracista

 


Com caráter pedagógico e coletivo, o protocolo propõe enfrentar o racismo nas escolas por meio da promoção da equidade racial e valorização da diversidade. A iniciativa surgiu como um desdobramento da audiência pública sobre educação para as relações étnico-raciais, formas de prevenção e combate ao racismo no espaço educacional, realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 2024.


 


A proteção prioritária às vítimas, escuta qualificada, celeridade nas respostas, responsabilização pedagógica e abordagem interseccional são alguns dos princípios elencados no documento. Além disso, prevê a formação de professores e mudanças no currículo, e também a disponibilização de canais para receber denúncias de estudantes e de docentes dentro das unidades escolares.


 


O processo de construção do Protocolo envolveu ampla participação da comunidade escolar, por meio de um grupo de trabalho organizado pela Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da Subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (DDHD/Subin), composto por estudantes, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, psicólogos, orientadores educacionais e representantes das Subsecretarias da SEEDF.








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https://jornalismodigitaldf.com.br/secretaria-de-educacao-do-df-elabora-protocolo-antirracista-para-orientar-escolas-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=165075
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Secretaria de Educação do DF elabora Protocolo Antirracista para orientar escolas – Secretaria de Estado de Educação

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Documento com medidas contra discriminação racial vai à consulta pública entre os meses de julho e agosto



Por Monalisa Silva, Ascom/SEEDF


 


A iniciativa visa a criar um ambiente escolar mais seguro e inclusivo, valorizando a diversidade | Foto: Felipe de Noronha, Ascom/SEEDF.


 


Com o intuito de orientar gestores e profissionais da educação em casos de racismo no ambiente escolar e propor ações pedagógicas relacionadas às desigualdades raciais, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) elaborou o Protocolo Antirracista da Secretaria de Educação, previsto para ser lançado ainda no segundo semestre deste ano.


 


O documento foi elaborado visando à promoção de uma educação pública que enfrente racismo de forma estruturada e institucional, sendo uma resposta coletiva e pedagógica à intolerância racial, que eventualmente ocorre no ambiente escolar.


 


Mais que uma diretriz orientadora, trata-se de um compromisso que a Pasta assumiu ao aderir à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ), instituída pelo Ministério da Educação (MEC). A ideia é garantir uma educação que promova a equidade racial e valorize a diversidade de saberes e histórias presentes na comunidade escolar.


 



Em junho deste ano, foram definidos os parâmetros para a implementação do protocolo em reunião realizada com representantes da SEEDF, do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED), da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) e da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc).


 


De acordo com a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Barros, a expectativa é de contribuir para a redução das desigualdades raciais nas escolas. “O Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista da SEEDF é fruto de uma construção coletiva e acreditamos que a sua força e importância auxiliarão na promoção de um espaço escolar mais justo, plural e democrático”, concluiu.


Consulta pública

 


A Secretaria trabalha para que o ambiente escolar seja um espaço livre de qualquer tipo de discriminação | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.


 


Antes do lançamento, o documento será disponibilizado no site da Secretaria de Educação para consulta pública entre os meses de julho e agosto de 2025. A titular da Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), subordinada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, Patrícia Melo, afirmou que o protocolo será um divisor de águas na orientação de fluxos internos e externos relacionados à educação antirracista na SEEDF.


 


A diretora destacou o papel da educação para coibir episódios de preconceito. “A nossa equipe trabalha visando sempre à prevenção e ao enfrentamento às múltiplas violências, com o objetivo de garantir os direitos fundamentais e a inclusão de nossas crianças, adolescentes e adultos, e que a escola seja um lugar cada dia mais de segurança e proteção, onde não haja espaço para ações discriminatórias, racistas e violentas”.


 


Após o período de submissão à consulta pública, as propostas da comunidade serão compiladas, analisadas e consolidadas no documento que norteará as ações preventivas e as medidas a serem adotadas em casos de violência racial. Mesmo antes do lançamento, algumas ações contempladas pelo instrumento já estão sendo aplicadas em todas as unidades escolares da rede pública do DF.


Como surgiu o Protocolo Antirracista

 


Com caráter pedagógico e coletivo, o protocolo propõe enfrentar o racismo nas escolas por meio da promoção da equidade racial e valorização da diversidade. A iniciativa surgiu como um desdobramento da audiência pública sobre educação para as relações étnico-raciais, formas de prevenção e combate ao racismo no espaço educacional, realizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em 2024.


 


A proteção prioritária às vítimas, escuta qualificada, celeridade nas respostas, responsabilização pedagógica e abordagem interseccional são alguns dos princípios elencados no documento. Além disso, prevê a formação de professores e mudanças no currículo, e também a disponibilização de canais para receber denúncias de estudantes e de docentes dentro das unidades escolares.


 


O processo de construção do Protocolo envolveu ampla participação da comunidade escolar, por meio de um grupo de trabalho organizado pela Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da Subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (DDHD/Subin), composto por estudantes, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, psicólogos, orientadores educacionais e representantes das Subsecretarias da SEEDF.








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SUS passa a oferecer dois novos tratamentos para endometriose

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O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer duas novas opções de tratamento hormonal para mulheres com endometriose. O Dispositivo Intrauterino com levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel foram incorporados recentemente à rede pública como alternativa terapêutica para ajudar a conter a progressão da doença e reduzir os sintomas associados, como dor pélvica crônica e infertilidade.


A endometriose é uma condição ginecológica inflamatória que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O distúrbio ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio (que normalmente reveste o útero) cresce em locais como ovários, bexiga e intestino, provocando dor intensa e, em muitos casos, prejuízos à fertilidade.




O que é a endometriose?



  • A endometriose é caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio – que reveste o útero – em outras partes do corpo, como ovários e intestino, formando lesões.

  • A doença interfere em diversos aspectos da vida da mulher, incluindo saúde mental, vida sexual, relações pessoais, trabalho e renda.

  • Entre os principais sintomas associados à endometriose estão: dismenorreia (cólica menstrual intensa), dor pélvica crônica, dispareunia (dor durante a relação sexual com penetração), infertilidade, queixas intestinais e urinárias com padrão cíclico.

  • As causas da endometriose ainda não são completamente conhecidas e o diagnóstico definitivo só é possível por meio de laparoscopia.




Novas tecnologias de base hormonal


O DIU-LNG é uma opção de longa duração, com necessidade de troca apenas a cada cinco anos, e pode ser usado por pacientes com contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais combinados. Ele libera pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, que ajuda a inibir o crescimento do tecido endometrial fora do útero.



Já o desogestrel, um anticoncepcional oral à base de progestágeno, atua bloqueando a ovulação e, com isso, dificulta o desenvolvimento das lesões endometrióticas. O medicamento poderá ser usado já na primeira abordagem clínica, mesmo antes da confirmação diagnóstica por exames.


Ambas as tecnologias foram avaliadas e recomendadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e só começarão a ser ofertadas de forma ampla após a atualização do protocolo clínico da doença.


“Estamos falando de garantir cuidado oportuno e eficaz para milhares de mulheres que convivem com a dor e o impacto da endometriose em seu dia a dia. A oferta desses dois tratamentos representa, acima de tudo, qualidade de vida para as pacientes e um avanço relevante na atualização tecnológica do SUS — fruto de um processo criterioso, conduzido com base nas melhores evidências científicas pela Conitec”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em comunicado.

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A endometriose é uma doença crônica do sistema reprodutor feminino. Ela surge quando o endométrio, tecido que reveste o útero por dentro, se movimenta em sentido oposto durante a menstruação e pode atingir vários locais na cavidade abdominal, como ovário, intestino e bexiga

Getty Images
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Ela afeta mulheres em idade reprodutiva e tem origem desconhecida, apesar de em alguns casos ter influência genética. Não há evidências de que a doença tenha cura, contudo, existem tratamentos envolvendo anticoncepcional ou, em casos mais sérios, cirurgias

Getty Images
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A endometriose é uma doença caracterizada por dores intensas durante o período menstrual, chegando a incapacitar mulheres de exercerem suas atividades habituais,. Além disso, é comum dores durante relações sexuais, dificuldade em engravidar, dor e sangramento intestinais e urinários

Getty Images
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Sangramento menstrual desregulado e intenso, sangramento fora do período menstrual, cansaço, fadiga e dor na base das costas ou na parte inferior do abdômen durante a menstruação podem indicar a presença da doença

Getty Images
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Os sintomas da endometriose podem iniciar dias antes da menstruação e terminar dias depois. As dores também podem variar de pessoa para pessoa, tanto em relação à intensidade quanto à frequência. Aliás, a intensidade da dor pode não estar relacionada a extensão da doença. Em outras palavras, pessoas que sentem mais dor podem ter doença menos extensa e vice versa

Getty Images
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O diagnóstico da doença é clínico, apesar de não ser tão simples detectá-la. Recorrer a exames de imagem é o método mais comum, como a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve

Getty Images
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É muito importante estar atenta aos sintomas e procurar com urgência um médico especialista ao suspeitar da presença da enfermidade. A demora em diagnosticar os focos da doença pode levar ao estado mais grave do quadro, quando é necessário partir para uma intervenção cirúrgica

Getty Images
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Outro problema ocasionado pela condição é a infertilidade feminina. Contudo, isso não quer dizer que a gravidez não seja possível. Mulheres com endometriose podem engravidar. Na verdade, tudo dependerá da extensão da doença

Getty Images
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Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que cerca de 8 milhões de brasileiras sofram com essa condição de saúde

Getty Images

Cresce o número de atendimentos no SUS


Dados do Ministério da Saúde indicam que o atendimento a pacientes com endometriose tem crescido no SUS. Na Atenção Primária, houve um aumento de 30% nos registros entre 2022 e 2024, passando de 115 mil para quase 145 mil atendimentos. Já na Atenção Especializada, o crescimento foi de 70% no mesmo período, com mais de 53 mil casos registrados em 2024.


O tratamento pelo SUS já inclui abordagens clínicas e cirúrgicas. Além dos contraceptivos hormonais, são oferecidos medicamentos para controle da dor, como analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos mais complexos, procedimentos como videolaparoscopia, laparotomia ou histerectomia podem ser indicados.


Os principais sintomas da endometriose incluem cólicas menstruais intensas, dor pélvica frequente, dor durante as relações sexuais, dificuldades para engravidar e alterações intestinais ou urinárias cíclicas. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e preservar a qualidade de vida das pacientes.


Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!






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SUS passa a oferecer dois novos tratamentos para endometriose

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O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer duas novas opções de tratamento hormonal para mulheres com endometriose. O Dispositivo Intrauterino com levonorgestrel (DIU-LNG) e o desogestrel foram incorporados recentemente à rede pública como alternativa terapêutica para ajudar a conter a progressão da doença e reduzir os sintomas associados, como dor pélvica crônica e infertilidade.


A endometriose é uma condição ginecológica inflamatória que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O distúrbio ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio (que normalmente reveste o útero) cresce em locais como ovários, bexiga e intestino, provocando dor intensa e, em muitos casos, prejuízos à fertilidade.




O que é a endometriose?



  • A endometriose é caracterizada pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio – que reveste o útero – em outras partes do corpo, como ovários e intestino, formando lesões.

  • A doença interfere em diversos aspectos da vida da mulher, incluindo saúde mental, vida sexual, relações pessoais, trabalho e renda.

  • Entre os principais sintomas associados à endometriose estão: dismenorreia (cólica menstrual intensa), dor pélvica crônica, dispareunia (dor durante a relação sexual com penetração), infertilidade, queixas intestinais e urinárias com padrão cíclico.

  • As causas da endometriose ainda não são completamente conhecidas e o diagnóstico definitivo só é possível por meio de laparoscopia.




Novas tecnologias de base hormonal


O DIU-LNG é uma opção de longa duração, com necessidade de troca apenas a cada cinco anos, e pode ser usado por pacientes com contraindicação ao uso de anticoncepcionais orais combinados. Ele libera pequenas quantidades do hormônio levonorgestrel, que ajuda a inibir o crescimento do tecido endometrial fora do útero.



Já o desogestrel, um anticoncepcional oral à base de progestágeno, atua bloqueando a ovulação e, com isso, dificulta o desenvolvimento das lesões endometrióticas. O medicamento poderá ser usado já na primeira abordagem clínica, mesmo antes da confirmação diagnóstica por exames.


Ambas as tecnologias foram avaliadas e recomendadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e só começarão a ser ofertadas de forma ampla após a atualização do protocolo clínico da doença.


“Estamos falando de garantir cuidado oportuno e eficaz para milhares de mulheres que convivem com a dor e o impacto da endometriose em seu dia a dia. A oferta desses dois tratamentos representa, acima de tudo, qualidade de vida para as pacientes e um avanço relevante na atualização tecnológica do SUS — fruto de um processo criterioso, conduzido com base nas melhores evidências científicas pela Conitec”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em comunicado.

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A endometriose é uma doença crônica do sistema reprodutor feminino. Ela surge quando o endométrio, tecido que reveste o útero por dentro, se movimenta em sentido oposto durante a menstruação e pode atingir vários locais na cavidade abdominal, como ovário, intestino e bexiga

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Ela afeta mulheres em idade reprodutiva e tem origem desconhecida, apesar de em alguns casos ter influência genética. Não há evidências de que a doença tenha cura, contudo, existem tratamentos envolvendo anticoncepcional ou, em casos mais sérios, cirurgias

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A endometriose é uma doença caracterizada por dores intensas durante o período menstrual, chegando a incapacitar mulheres de exercerem suas atividades habituais,. Além disso, é comum dores durante relações sexuais, dificuldade em engravidar, dor e sangramento intestinais e urinários

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Sangramento menstrual desregulado e intenso, sangramento fora do período menstrual, cansaço, fadiga e dor na base das costas ou na parte inferior do abdômen durante a menstruação podem indicar a presença da doença

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Os sintomas da endometriose podem iniciar dias antes da menstruação e terminar dias depois. As dores também podem variar de pessoa para pessoa, tanto em relação à intensidade quanto à frequência. Aliás, a intensidade da dor pode não estar relacionada a extensão da doença. Em outras palavras, pessoas que sentem mais dor podem ter doença menos extensa e vice versa

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O diagnóstico da doença é clínico, apesar de não ser tão simples detectá-la. Recorrer a exames de imagem é o método mais comum, como a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética da pelve

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É muito importante estar atenta aos sintomas e procurar com urgência um médico especialista ao suspeitar da presença da enfermidade. A demora em diagnosticar os focos da doença pode levar ao estado mais grave do quadro, quando é necessário partir para uma intervenção cirúrgica

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Outro problema ocasionado pela condição é a infertilidade feminina. Contudo, isso não quer dizer que a gravidez não seja possível. Mulheres com endometriose podem engravidar. Na verdade, tudo dependerá da extensão da doença

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Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é que cerca de 8 milhões de brasileiras sofram com essa condição de saúde

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Cresce o número de atendimentos no SUS


Dados do Ministério da Saúde indicam que o atendimento a pacientes com endometriose tem crescido no SUS. Na Atenção Primária, houve um aumento de 30% nos registros entre 2022 e 2024, passando de 115 mil para quase 145 mil atendimentos. Já na Atenção Especializada, o crescimento foi de 70% no mesmo período, com mais de 53 mil casos registrados em 2024.


O tratamento pelo SUS já inclui abordagens clínicas e cirúrgicas. Além dos contraceptivos hormonais, são oferecidos medicamentos para controle da dor, como analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos mais complexos, procedimentos como videolaparoscopia, laparotomia ou histerectomia podem ser indicados.


Os principais sintomas da endometriose incluem cólicas menstruais intensas, dor pélvica frequente, dor durante as relações sexuais, dificuldades para engravidar e alterações intestinais ou urinárias cíclicas. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e preservar a qualidade de vida das pacientes.


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