Gamers podem ter risco aumentado de desenvolver bruxismo. Entenda

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Nos últimos anos, estudos têm associado o aumento do tempo diante de telas com o crescimento dos diagnósticos de bruxismo na população, especialmente entre crianças e adolescentes. Contudo, ainda restam muitas lacunas para entender o que pode estar levando à combinação entre estes dois fenômenos.


Uma das hipóteses é que as pessoas estão passando boa parte do tempo diante de telas em jogos eletrônicos, que podem ser tanto um gatilho para o estresse como um inimigo da regulação do sono, dois fatores que aumentam a frequência de bruxismo.


“A luz emitida por esses dispositivos, conhecida como luz azul, é um estimulante cerebral, o que tende a afetar a produção do hormônio do sono. Como o bruxismo já é frequente entre crianças e jovens, o uso em excesso dos videogames pode estar potencializando esta tendência”, explica o cirurgião-dentista Rogério Penna, de Goiânia.





O que é o bruxismo?



  • Bruxismo é o transtorno em que a pessoa aperta, desliza ou bate os dentes, principalmente durante o sono, mas pode ocorrer também durante o dia.

  • O bruxismo acontece de modo involuntário. Ele causa dores de cabeça e nos músculos do rosto, desgaste dos dentes e doenças nas gengivas.

  • Em casos graves, pode levar a fraturas e distúrbios na articulação de ossos da face, como maxilar, mandíbula e têmporas.

  • As causas do bruxismo ainda não foram completamente esclarecidas. Sabe-se, porém, que ele é mais frequente em pessoas que sofrem de ansiedade, estresse, refluxo e apneia do sono (ronco).

  • O bruxismo nem sempre provoca sintomas, ainda que algumas pessoas sintam dores faciais, de ouvido ou de cabeça quando acordam, a maioria só descobre tê-lo quando vão ao dentista.

  • O tratamento pode ser feito com o uso de placas para conter a mastigação, a placa oclusal, mas também pode envolver o tratamentos de problemas de ansiedade crônica e estresse em paralelo.




Pesquisa avalia relação do bruxismo com os jogos eletrônicos


Para encarar este problema de frente, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Forp/USP) investiga a possível ligação entre a prática de e-sports e o desenvolvimento do bruxismo.


O estudo é focado em atletas digitais com mais de 18 anos. Os dados preliminares da pesquisa, ainda em andamento, confirmam a associação.


“Os gamers estão expostos a fatores como estresse competitivo, longas jornadas em frente às telas, privação do sono, uso de psicoestimulantes e alta exigência de desempenho, que podem estar relacionados ao desenvolvimento do bruxismo”, explica Caio Sberni Pinheiro de Souza, mestrando que é um dos coordenadores da pesquisa.


Os pesquisadores buscam novos voluntários para obter dados mais robustos. Os interessados devem responder a um questionário on-line que pode ser acessado aqui. A ideia é analisar como fatores como estresse, rotina intensa e hábitos emocionais dos jogadores podem se relacionar ao distúrbio de apertar ou ranger os dentes de forma inconsciente.


O tempo estimado para o preenchimento do questionário é de 10 minutos, com perguntas sobre rotina, dores, estado emocional e qualidade de vida. Se mais de 60% das respostas indicarem sinais de bruxismo, o jogador pode ser convidado a participar de uma nova etapa.


Nela, será feito um monitoramento durante sete dias, por meio de registros orais em um aplicativo de celular, para analisar os comportamentos ao longo do dia. Ainda não há data para a publicação dos resultados finais.


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Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos

Getty Images
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Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente

Getty Images
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Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo

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Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como "higiene do sono"?

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1. Crie uma rotina: procure deitar e levantar nos mesmos horários todos os dias, mesmo nos feriados e fins de semana

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2. Durma um pouco mais cedo a cada dia: aproveite o período próximo ao fim das férias para dormir cerca de 30 minutos antes do horário que estava acostumado a ir para a cama a cada dia, até chegar no horário ideal

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3. Levante-se se não conseguir dormir: saia da cama se tiver dificuldade de adormecer. Faça algo relaxante como respirar fundo, ouvir música suave ou ler um livro. Recomenda-se não ligar a televisão ou mexer no celular. Só retorne para a cama quando estiver sonolento

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4. Cama é para dormir: nunca use a cama para estudar, ler, ver TV, ficar no computador ou no celular. O corpo precisa entender que aquele é um ambiente de relaxamento

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5. Mantenha o quarto escuro: ter um quarto completamente escuro, sem luminosidade externa ou luzes de aparelhos eletrônicos facilita o sono

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6. Evite cochilos: limite cochilos diurnos a menos de uma hora de duração e até as 15h, para não prejudicar o sono da noite

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7. Evite alimentos e bebidas estimulantes entre quatro e seis horas antes de deitar. Na lista entram energético, chocolate, café, refrigerantes, chás do tipo preto, verde, mate e chimarrão

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8. Evite fazer exercícios físicos de alta intensidade nas três horas antes do horário programado para deitar. Eles podem deixar a pessoa muito alerta e atrapalhar o sono

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9. Diminua o ritmo: separe de 15 a 30 minutos antes de deitar para relaxar e diminuir o ritmo. Desligar-se de estímulos externos ajuda a sinalizar o cérebro de que é hora de dormir

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10. Evite bebidas alcoólicas e cigarro: eles também prejudicam o padrão do sono

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A proposta do grupo é gerar dados que ajudem na criação de estratégias preventivas e terapêuticas. Um dos objetivos é ampliar o debate sobre como o universo digital afeta não só a saúde mental, mas também funções físicas como a mastigação. “O bruxismo não pode ser visto isoladamente. Ele revela sobrecarga emocional e tensões acumuladas”, indica Caio.


Para gamers que já sofrem com o problema, Caio recomenda medidas preventivas para evitar o agravamento do bruxismo. “O gerenciamento do estresse, a melhoria da qualidade do sono e o acompanhamento odontológico com especialista em disfunção temporomandibular são essenciais”, conclui o dentista.


Sinais que pedem atenção


O bruxismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 40% da população brasileira. Entre os sintomas mais frequentes estão dores de cabeça, desconforto na mandíbula ao acordar e desgaste dental.


Penna destaca ainda que a prevenção passa por mudanças de hábitos. “Atividades relaxantes, qualidade do sono e o acompanhamento odontológico são essenciais. A aplicação de toxina botulínica em alguns casos também tem se mostrado eficaz”, aponta.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/gamers-podem-ter-risco-aumentado-de-desenvolver-bruxismo-entenda/?fsp_sid=157643
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Gamers podem ter risco aumentado de desenvolver bruxismo. Entenda

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Nos últimos anos, estudos têm associado o aumento do tempo diante de telas com o crescimento dos diagnósticos de bruxismo na população, especialmente entre crianças e adolescentes. Contudo, ainda restam muitas lacunas para entender o que pode estar levando à combinação entre estes dois fenômenos.


Uma das hipóteses é que as pessoas estão passando boa parte do tempo diante de telas em jogos eletrônicos, que podem ser tanto um gatilho para o estresse como um inimigo da regulação do sono, dois fatores que aumentam a frequência de bruxismo.


“A luz emitida por esses dispositivos, conhecida como luz azul, é um estimulante cerebral, o que tende a afetar a produção do hormônio do sono. Como o bruxismo já é frequente entre crianças e jovens, o uso em excesso dos videogames pode estar potencializando esta tendência”, explica o cirurgião-dentista Rogério Penna, de Goiânia.





O que é o bruxismo?



  • Bruxismo é o transtorno em que a pessoa aperta, desliza ou bate os dentes, principalmente durante o sono, mas pode ocorrer também durante o dia.

  • O bruxismo acontece de modo involuntário. Ele causa dores de cabeça e nos músculos do rosto, desgaste dos dentes e doenças nas gengivas.

  • Em casos graves, pode levar a fraturas e distúrbios na articulação de ossos da face, como maxilar, mandíbula e têmporas.

  • As causas do bruxismo ainda não foram completamente esclarecidas. Sabe-se, porém, que ele é mais frequente em pessoas que sofrem de ansiedade, estresse, refluxo e apneia do sono (ronco).

  • O bruxismo nem sempre provoca sintomas, ainda que algumas pessoas sintam dores faciais, de ouvido ou de cabeça quando acordam, a maioria só descobre tê-lo quando vão ao dentista.

  • O tratamento pode ser feito com o uso de placas para conter a mastigação, a placa oclusal, mas também pode envolver o tratamentos de problemas de ansiedade crônica e estresse em paralelo.




Pesquisa avalia relação do bruxismo com os jogos eletrônicos


Para encarar este problema de frente, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Forp/USP) investiga a possível ligação entre a prática de e-sports e o desenvolvimento do bruxismo.


O estudo é focado em atletas digitais com mais de 18 anos. Os dados preliminares da pesquisa, ainda em andamento, confirmam a associação.


“Os gamers estão expostos a fatores como estresse competitivo, longas jornadas em frente às telas, privação do sono, uso de psicoestimulantes e alta exigência de desempenho, que podem estar relacionados ao desenvolvimento do bruxismo”, explica Caio Sberni Pinheiro de Souza, mestrando que é um dos coordenadores da pesquisa.


Os pesquisadores buscam novos voluntários para obter dados mais robustos. Os interessados devem responder a um questionário on-line que pode ser acessado aqui. A ideia é analisar como fatores como estresse, rotina intensa e hábitos emocionais dos jogadores podem se relacionar ao distúrbio de apertar ou ranger os dentes de forma inconsciente.


O tempo estimado para o preenchimento do questionário é de 10 minutos, com perguntas sobre rotina, dores, estado emocional e qualidade de vida. Se mais de 60% das respostas indicarem sinais de bruxismo, o jogador pode ser convidado a participar de uma nova etapa.


Nela, será feito um monitoramento durante sete dias, por meio de registros orais em um aplicativo de celular, para analisar os comportamentos ao longo do dia. Ainda não há data para a publicação dos resultados finais.


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Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos

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Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo

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Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como "higiene do sono"?

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3. Levante-se se não conseguir dormir: saia da cama se tiver dificuldade de adormecer. Faça algo relaxante como respirar fundo, ouvir música suave ou ler um livro. Recomenda-se não ligar a televisão ou mexer no celular. Só retorne para a cama quando estiver sonolento

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10. Evite bebidas alcoólicas e cigarro: eles também prejudicam o padrão do sono

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Para gamers que já sofrem com o problema, Caio recomenda medidas preventivas para evitar o agravamento do bruxismo. “O gerenciamento do estresse, a melhoria da qualidade do sono e o acompanhamento odontológico com especialista em disfunção temporomandibular são essenciais”, conclui o dentista.


Sinais que pedem atenção


O bruxismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 40% da população brasileira. Entre os sintomas mais frequentes estão dores de cabeça, desconforto na mandíbula ao acordar e desgaste dental.


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Francisco Cuoco: entenda a causa da morte do ator

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O ator Francisco Cuoco faleceu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos. A causa da morte foi a falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, e sedado desde então.


Ele enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade, além de um ferimento que acabou se infectando, segundo informou Grácia, irmã com quem vivia.


“É com pesar e consternação que a família comunica o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava com a família e partiu de forma tranquila e serena. Agradecemos todas as mensagens de pesar e manifestações de carinho”, informou a família em nota compartilhada nas redes sociais.



Leia também



Falência múltipla dos órgãos


Também chamado de síndrome da falência de múltiplos órgãos (SFMO), o quadro é caracterizado pela deterioração aguda de dois ou mais órgãos vitais, resultando na perda da função deles.


Entre os órgãos mais atingidos estão pulmões, rins, estômago e fígado, de acordo com o guia AbcMed.


Segundo o Ministério da Saúde, a sepse (choque séptico) é uma das causas mais comuns da falência de múltiplos órgãos. Mas a condição também pode ser desencadeada por traumas inespecíficos e graves, como politraumatismos, queimaduras extensas, picadas de cobra, circulação extracorpórea, contusões pulmonares, múltiplas transfusões de sangue, pancreatite, aspiração pulmonar e infecções difusas, entre outros.


Diagnóstico


O diagnóstico da falência múltipla dos órgãos é feito pela avaliação de sintomas e do resultado de exames físicos e laboratoriais que podem apresentar frequência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto e aumento ou redução significativa de leucócitos (células brancas) no sangue.


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Francisco Cuoco: entenda a causa da morte do ator

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O ator Francisco Cuoco faleceu nesta quinta-feira (19/6), aos 91 anos. A causa da morte foi a falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há cerca de 20 dias, e sedado desde então.


Ele enfrentava complicações de saúde relacionadas à idade, além de um ferimento que acabou se infectando, segundo informou Grácia, irmã com quem vivia.


“É com pesar e consternação que a família comunica o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava com a família e partiu de forma tranquila e serena. Agradecemos todas as mensagens de pesar e manifestações de carinho”, informou a família em nota compartilhada nas redes sociais.



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Falência múltipla dos órgãos


Também chamado de síndrome da falência de múltiplos órgãos (SFMO), o quadro é caracterizado pela deterioração aguda de dois ou mais órgãos vitais, resultando na perda da função deles.


Entre os órgãos mais atingidos estão pulmões, rins, estômago e fígado, de acordo com o guia AbcMed.


Segundo o Ministério da Saúde, a sepse (choque séptico) é uma das causas mais comuns da falência de múltiplos órgãos. Mas a condição também pode ser desencadeada por traumas inespecíficos e graves, como politraumatismos, queimaduras extensas, picadas de cobra, circulação extracorpórea, contusões pulmonares, múltiplas transfusões de sangue, pancreatite, aspiração pulmonar e infecções difusas, entre outros.


Diagnóstico


O diagnóstico da falência múltipla dos órgãos é feito pela avaliação de sintomas e do resultado de exames físicos e laboratoriais que podem apresentar frequência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto e aumento ou redução significativa de leucócitos (células brancas) no sangue.


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Uma homenagem que atravessa fronteiras: Eduardo Pedrosa é reconhecido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pelo trabalho em defesa das pessoas com autismo - Eduardo Pedrosa Deputado Distrital

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O Dia do Orgulho Autista deste ano será inesquecível para o deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil). Nesta terça-feira (18), em uma cerimônia marcada por emoção, acolhimento e reconhecimento, o parlamentar foi homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo seu incansável trabalho em defesa das pessoas com autismo.

A solenidade teve um significado ainda mais especial por marcar também os 20 anos do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), uma das principais entidades de defesa dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no país.

O evento contou com a presença de importantes lideranças da causa autista no Rio de Janeiro, entre elas os deputados estaduais Marcelo Dino (União Brasil) e Munir Neto (PSD), que assim como Eduardo Pedrosa, têm atuação reconhecida na defesa das pessoas com TEA. Os dois parlamentares fluminenses foram os anfitriões da homenagem e destacaram o trabalho realizado por Eduardo no Distrito Federal.

Ao receber o diploma de reconhecimento das mãos de Marcelo Dino, o deputado Eduardo Pedrosa não escondeu a emoção:

“Essa homenagem não é só minha. Ela é de todas as famílias que me procuram, das mães que lutam pelos seus filhos, das crianças que precisam de uma chance e de todos os profissionais e entidades que trabalham diariamente pela inclusão. Estar aqui, no Rio de Janeiro, recebendo esse carinho, justamente no aniversário de 20 anos do MOAB, me dá ainda mais força para continuar essa caminhada”, afirmou.

O abraço entre Eduardo Pedrosa, Marcelo Dino e Munir Neto foi um dos momentos mais simbólicos da solenidade. Um gesto que representou a união de forças entre diferentes estados e diferentes esferas políticas, todas com um só objetivo: garantir mais direitos, dignidade e inclusão para as pessoas com autismo.

Ao longo do seu mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Eduardo Pedrosa tem sido um dos principais defensores de políticas públicas voltadas para o autismo, com leis aprovadas, audiências públicas e ações concretas que já impactam a vida de milhares de famílias.

“Essa luta é de todos nós. Enquanto houver desigualdade, exclusão e falta de oportunidades, vamos continuar trabalhando para mudar essa realidade”, reforçou o deputado.

O reconhecimento na Alerj confirma que o trabalho de Eduardo Pedrosa já ultrapassou os limites de Brasília e ganhou eco nacional. Uma história de dedicação que inspira e fortalece a luta de todos aqueles que acreditam numa sociedade mais justa e inclusiva.

Se quiser, posso montar uma versão resumida para redes sociais ou criar uma headline de impacto. Quer?





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https://jornalismodigitaldf.com.br/uma-homenagem-que-atravessa-fronteiras-eduardo-pedrosa-e-reconhecido-na-assembleia-legislativa-do-rio-de-janeiro-pelo-trabalho-em-defesa-das-pessoas-com-autismo-eduardo-pedrosa-deputado-distrital/?fsp_sid=157617
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Uma homenagem que atravessa fronteiras: Eduardo Pedrosa é reconhecido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pelo trabalho em defesa das pessoas com autismo - Eduardo Pedrosa Deputado Distrital

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O Dia do Orgulho Autista deste ano será inesquecível para o deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil). Nesta terça-feira (18), em uma cerimônia marcada por emoção, acolhimento e reconhecimento, o parlamentar foi homenageado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo seu incansável trabalho em defesa das pessoas com autismo.

A solenidade teve um significado ainda mais especial por marcar também os 20 anos do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), uma das principais entidades de defesa dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no país.

O evento contou com a presença de importantes lideranças da causa autista no Rio de Janeiro, entre elas os deputados estaduais Marcelo Dino (União Brasil) e Munir Neto (PSD), que assim como Eduardo Pedrosa, têm atuação reconhecida na defesa das pessoas com TEA. Os dois parlamentares fluminenses foram os anfitriões da homenagem e destacaram o trabalho realizado por Eduardo no Distrito Federal.

Ao receber o diploma de reconhecimento das mãos de Marcelo Dino, o deputado Eduardo Pedrosa não escondeu a emoção:

“Essa homenagem não é só minha. Ela é de todas as famílias que me procuram, das mães que lutam pelos seus filhos, das crianças que precisam de uma chance e de todos os profissionais e entidades que trabalham diariamente pela inclusão. Estar aqui, no Rio de Janeiro, recebendo esse carinho, justamente no aniversário de 20 anos do MOAB, me dá ainda mais força para continuar essa caminhada”, afirmou.

O abraço entre Eduardo Pedrosa, Marcelo Dino e Munir Neto foi um dos momentos mais simbólicos da solenidade. Um gesto que representou a união de forças entre diferentes estados e diferentes esferas políticas, todas com um só objetivo: garantir mais direitos, dignidade e inclusão para as pessoas com autismo.

Ao longo do seu mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Eduardo Pedrosa tem sido um dos principais defensores de políticas públicas voltadas para o autismo, com leis aprovadas, audiências públicas e ações concretas que já impactam a vida de milhares de famílias.

“Essa luta é de todos nós. Enquanto houver desigualdade, exclusão e falta de oportunidades, vamos continuar trabalhando para mudar essa realidade”, reforçou o deputado.

O reconhecimento na Alerj confirma que o trabalho de Eduardo Pedrosa já ultrapassou os limites de Brasília e ganhou eco nacional. Uma história de dedicação que inspira e fortalece a luta de todos aqueles que acreditam numa sociedade mais justa e inclusiva.

Se quiser, posso montar uma versão resumida para redes sociais ou criar uma headline de impacto. Quer?





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Por que você deveria comer chucrute e outros alimentos fermentados

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Embora seja uma das técnicas mais antigas para a preservação de alimentos, a fermentação tem ganhado cada vez mais espaço em laboratórios de pesquisa com o objetivo de esmiuçar seus benefícios à saúde. Um dos trabalhos recentes, publicado em abril no periódico Applied and Environmental Microbiology, mostra que o repolho fermentado, conhecido como chucrute, pode contribuir para a proteção intestinal.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, avaliaram os impactos do processo fermentativo no perfil nutricional da verdura e descobriram que houve um aumento na quantidade de compostos de ação antioxidante e anti-inflamatória, com destaque para os fenólicos e os carotenoides.



Observaram ainda a produção de novas substâncias, caso dos isotiocianatos, que também ajudam a reduzir o estresse oxidativo, bem como ácido lático e alguns aminoácidos associados à saúde digestiva.


Após essa etapa, por meio de análises microscópicas e outras tecnologias, compararam a atuação do repolho cru com o fermentado em células intestinais, e descobriram que o chucrute ajudou a manter a integridade celular.


O trabalho mostra, portanto, que o alimento favorece a função da barreira intestinal. “A atuação pode ajudar a proteger o intestino de danos inflamatórios”, comenta a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.


Essa proteção também colabora para a absorção de vitaminas e sais minerais, entre outros nutrientes, e contribui para o equilíbrio da microbiota.


O grupo dos fermentados


No idioma original, o alemão, o chucrute leva o nome de sauerkraut, que significa repolho azedo. Ele é feito com o vegetal picado em fatias bem finas e misturado ao sal, o que leva à proliferação de microrganismos do bem.


Dá para preparar em casa, basta tomar muito cuidado com a higiene para que bactérias nocivas fiquem fora da receita. Além da hortaliça e do sal, é necessário um recipiente de vidro esterilizado para ter, em algumas semanas, a tradicional iguaria alemã, que costuma ser servida com a carne de porco.


Veja, a seguir, outros fermentados que se destacam em pesquisas pela contribuição para a saúde digestiva:


Kefir


Sua matéria-prima são grãos que contêm bactérias, como lactobacilos e bifidobactérias, além de leveduras de ação probiótica. Essas partículas fermentam leites, bebidas vegetais e até a água.


Também pode ser feito em casa, seguindo à risca as regras higiênicas para evitar contaminação. Deslizes resultam em sabor e aroma intragáveis.


Além de favorecer o intestino, existem evidências de que contribua para a imunidade. “Mas é fundamental que o consumo seja feito de forma gradativa para evitar desconfortos abdominais”, sugere a nutricionista.


E um aviso: crianças, gestantes, idosos, assim como quem apresenta algum tipo de imunodeficiência, precisam consultar um médico ou nutricionista antes de consumi-lo.


Kombucha


Essa bebida milenar, levemente gaseificada, coleciona estudos mostrando seus benefícios no equilíbrio da microbiota intestinal. Mas para ser considerada legítima tem que ser preparada com a erva Camellia sinensis, que é a mesma do chá-verde e do preto.


A fermentação é obra de uma cultura de microrganismos chamada de Scoby (do inglês symbiotic culture of bacteria and yeast). Em algumas preparações são adicionadas frutas, que incrementam com vitaminas e outras substâncias de ação antioxidante.


“E assim como o kefir, o consumo deve ser feito aos poucos para evitar gases e outros desconfortos”, orienta Modenezi. Também é importante conhecer a procedência, já que o kombucha caseiro, feito sem um rígido controle higiênico-sanitário, pode acabar contaminado e desencadear intoxicação.


A recomendação é buscar opções confiáveis, que apresentem data de validade e sigam normas de fabricação, para evitar desarranjos. “E, como alguns apresentam um leve teor alcoólico, não é indicado para gestantes e crianças”, alerta a especialista do Einstein.


Foto de stock de Close-up de mulher fazendo kombucha
O kombucha é uma bebida fermentada feita com chás que equilibra a flora intestinal e fortalece e melhora o funcionamento do intestino

Iogurtes e leite fermentados


Há muitas opções de iogurtes e leites diferenciados fermentados por bactérias — geralmente as dos gêneros Bifidobactérias e Lactobacilos. Inclusive os nomes desses microrganismos, entre outros, precisam constar na embalagem para serem classificados como probióticos.


Também vale frisar a importância de observar a tabela nutricional e a lista de ingredientes estampadas no rótulo. “Alguns produtos contêm açúcar de adição, corantes e adoçantes que podem causar estufamento e outros sintomas em pessoas com maior sensibilidade”, comenta a especialista.


Bebidas lácteas probióticas auxiliam contra a constipação intestinal. Não à toa, o leite fermentado foi um dos primeiros a receber o selo de alimento funcional, isso porque além de nutrir traz benefícios extras.


Pão de fermentação natural


“Esses pães passam por um processo de fermentação mais longo e isso pode melhorar a digestibilidade”, explica Giuliana Modenezi. Ela refere-se às modificações provocadas pelo levain, fermento feito de leveduras e bactérias, que fragmentam o glúten.


Outra vantagem é que tendem a apresentar mais vitaminas e sais minerais. “Mas não é por isso que se deve exagerar nas porções”, avisa. Em um contexto balanceado, o pão pode ser consumido em quantidade adequada conforme o perfil de cada um.


Uma dica é combiná-lo com uma fonte de proteína para favorecer o equilíbrio glicêmico. Queijos, ovos, frango e atum desfiados são opções de origem animal, já as pastas de tofu e de grão-de-bico são exemplos de vegetais proteicos.


Vinagre


Obtido da fermentação do vinho ou de outras bebidas, incluindo a cidra de maçã, o vinagre é bem-vindo no dia a dia para temperar saladas e tantos outros pratos. “Pode apresentar ação antimicrobiana e auxiliar na digestão de comidas mais pesadas”, observa a nutricionista.


Mas, por ser ácido, há risco de desencadear desconfortos gástricos e danificar o esmalte dos dentes. “A recomendação é evitar excessos e não consumir puro e em jejum”, ensina. E muito cuidado com modismos, já que não existe nenhuma evidência científica robusta de que ajude na perda de peso.


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Embora seja uma das técnicas mais antigas para a preservação de alimentos, a fermentação tem ganhado cada vez mais espaço em laboratórios de pesquisa com o objetivo de esmiuçar seus benefícios à saúde. Um dos trabalhos recentes, publicado em abril no periódico Applied and Environmental Microbiology, mostra que o repolho fermentado, conhecido como chucrute, pode contribuir para a proteção intestinal.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos, avaliaram os impactos do processo fermentativo no perfil nutricional da verdura e descobriram que houve um aumento na quantidade de compostos de ação antioxidante e anti-inflamatória, com destaque para os fenólicos e os carotenoides.



Observaram ainda a produção de novas substâncias, caso dos isotiocianatos, que também ajudam a reduzir o estresse oxidativo, bem como ácido lático e alguns aminoácidos associados à saúde digestiva.


Após essa etapa, por meio de análises microscópicas e outras tecnologias, compararam a atuação do repolho cru com o fermentado em células intestinais, e descobriram que o chucrute ajudou a manter a integridade celular.


O trabalho mostra, portanto, que o alimento favorece a função da barreira intestinal. “A atuação pode ajudar a proteger o intestino de danos inflamatórios”, comenta a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.


Essa proteção também colabora para a absorção de vitaminas e sais minerais, entre outros nutrientes, e contribui para o equilíbrio da microbiota.


O grupo dos fermentados


No idioma original, o alemão, o chucrute leva o nome de sauerkraut, que significa repolho azedo. Ele é feito com o vegetal picado em fatias bem finas e misturado ao sal, o que leva à proliferação de microrganismos do bem.


Dá para preparar em casa, basta tomar muito cuidado com a higiene para que bactérias nocivas fiquem fora da receita. Além da hortaliça e do sal, é necessário um recipiente de vidro esterilizado para ter, em algumas semanas, a tradicional iguaria alemã, que costuma ser servida com a carne de porco.


Veja, a seguir, outros fermentados que se destacam em pesquisas pela contribuição para a saúde digestiva:


Kefir


Sua matéria-prima são grãos que contêm bactérias, como lactobacilos e bifidobactérias, além de leveduras de ação probiótica. Essas partículas fermentam leites, bebidas vegetais e até a água.


Também pode ser feito em casa, seguindo à risca as regras higiênicas para evitar contaminação. Deslizes resultam em sabor e aroma intragáveis.


Além de favorecer o intestino, existem evidências de que contribua para a imunidade. “Mas é fundamental que o consumo seja feito de forma gradativa para evitar desconfortos abdominais”, sugere a nutricionista.


E um aviso: crianças, gestantes, idosos, assim como quem apresenta algum tipo de imunodeficiência, precisam consultar um médico ou nutricionista antes de consumi-lo.


Kombucha


Essa bebida milenar, levemente gaseificada, coleciona estudos mostrando seus benefícios no equilíbrio da microbiota intestinal. Mas para ser considerada legítima tem que ser preparada com a erva Camellia sinensis, que é a mesma do chá-verde e do preto.


A fermentação é obra de uma cultura de microrganismos chamada de Scoby (do inglês symbiotic culture of bacteria and yeast). Em algumas preparações são adicionadas frutas, que incrementam com vitaminas e outras substâncias de ação antioxidante.


“E assim como o kefir, o consumo deve ser feito aos poucos para evitar gases e outros desconfortos”, orienta Modenezi. Também é importante conhecer a procedência, já que o kombucha caseiro, feito sem um rígido controle higiênico-sanitário, pode acabar contaminado e desencadear intoxicação.


A recomendação é buscar opções confiáveis, que apresentem data de validade e sigam normas de fabricação, para evitar desarranjos. “E, como alguns apresentam um leve teor alcoólico, não é indicado para gestantes e crianças”, alerta a especialista do Einstein.


Foto de stock de Close-up de mulher fazendo kombucha
O kombucha é uma bebida fermentada feita com chás que equilibra a flora intestinal e fortalece e melhora o funcionamento do intestino

Iogurtes e leite fermentados


Há muitas opções de iogurtes e leites diferenciados fermentados por bactérias — geralmente as dos gêneros Bifidobactérias e Lactobacilos. Inclusive os nomes desses microrganismos, entre outros, precisam constar na embalagem para serem classificados como probióticos.


Também vale frisar a importância de observar a tabela nutricional e a lista de ingredientes estampadas no rótulo. “Alguns produtos contêm açúcar de adição, corantes e adoçantes que podem causar estufamento e outros sintomas em pessoas com maior sensibilidade”, comenta a especialista.


Bebidas lácteas probióticas auxiliam contra a constipação intestinal. Não à toa, o leite fermentado foi um dos primeiros a receber o selo de alimento funcional, isso porque além de nutrir traz benefícios extras.


Pão de fermentação natural


“Esses pães passam por um processo de fermentação mais longo e isso pode melhorar a digestibilidade”, explica Giuliana Modenezi. Ela refere-se às modificações provocadas pelo levain, fermento feito de leveduras e bactérias, que fragmentam o glúten.


Outra vantagem é que tendem a apresentar mais vitaminas e sais minerais. “Mas não é por isso que se deve exagerar nas porções”, avisa. Em um contexto balanceado, o pão pode ser consumido em quantidade adequada conforme o perfil de cada um.


Uma dica é combiná-lo com uma fonte de proteína para favorecer o equilíbrio glicêmico. Queijos, ovos, frango e atum desfiados são opções de origem animal, já as pastas de tofu e de grão-de-bico são exemplos de vegetais proteicos.


Vinagre


Obtido da fermentação do vinho ou de outras bebidas, incluindo a cidra de maçã, o vinagre é bem-vindo no dia a dia para temperar saladas e tantos outros pratos. “Pode apresentar ação antimicrobiana e auxiliar na digestão de comidas mais pesadas”, observa a nutricionista.


Mas, por ser ácido, há risco de desencadear desconfortos gástricos e danificar o esmalte dos dentes. “A recomendação é evitar excessos e não consumir puro e em jejum”, ensina. E muito cuidado com modismos, já que não existe nenhuma evidência científica robusta de que ajude na perda de peso.


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Três melhores chás para aliviar os sintomas de gastrite e refluxo

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Queimação no estômago, azia, estufamento após as refeições e sensação de acidez na garganta são sintomas que fazem parte da rotina de quem sofre com gastrite ou refluxo gastroesofágico. Embora o tratamento medicamentoso continue sendo o principal recurso em casos moderados a graves, alguns aliados naturais podem oferecer alívio e atuar de forma complementar.


É o caso dos chás de camomila, gengibre e espinheira-santa. As três plantas medicinais possuem compostos bioativos com efeito gastroprotetor e anti-inflamatório, além de ajudar na digestão e na regeneração da mucosa gástrica.


A nutricionista Vanessa Costa, que atende em São Paulo, conta que a camomila é rica em flavonoides, como a apigenina, que acalmam o estômago e reduzem a hiperacidez.


Já o gengibre contém gingerol e shogaol, que além de combaterem inflamações, ajudam a acelerar o esvaziamento gástrico. A espinheira-santa, por sua vez, atua formando uma película sobre o estômago, cicatrizando lesões e diminuindo a dor.



Como usar os chás de forma correta


O ideal, segundo a nutricionista, é consumir os chás cerca de 30 a 60 minutos após as refeições principais, quando o organismo está no auge da digestão e a produção de ácido gástrico aumenta. A temperatura também importa, alerta Vanessa.


“A temperatura morna é a mais indicada. Bebidas muito quentes podem agredir a mucosa gástrica e piorar os sintomas, enquanto chás frios ou gelados podem reduzir a eficácia dos compostos ativos e causar desconforto em pessoas sensíveis”, orienta Vanessa.


No caso da espinheira-santa, que é menos comum no dia a dia dos brasileiros, é importante redobrar os cuidados. A planta deve ser adquirida em farmácias de manipulação ou lojas certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), evitando produtos com procedência desconhecida.




Principais sintomas de gastrite e refluxo:



  • Queimação na “boca do estômago” ou no esôfago;

  • Estufamento;

  • Náuseas;

  • Sabor ácido na boca;

  • Tosse seca ou pigarro constante.




Além do incômodo físico, os sintomas afetam o apetite, o sono e até a produtividade. “Em mulheres, especialmente durante o climatério, os episódios se intensificam devido às oscilações hormonais e maior sensibilidade gástrica”, pontua Vanessa, que é especialista em nutrição feminina.


Como preparar os chás


Ingredientes:



  • 1 colher de sopa da planta seca (camomila, gengibre ou espinheira-santa).

  • 250 mL de água.


Modo de preparo:


Leve a água ao fogo e, assim que começar a ferver, desligue. Adicione as folhas, tampe a panela e deixe em infusão por cerca de 10 minutos. Depois, coe e consuma o chá morno.


Quando o chá pode ajudar


Segundo especialistas, os chás são bons aliados em casos leves a moderados de gastrite, refluxo e má digestão. Também podem ser úteis em períodos de estresse, que frequentemente agravam os sintomas gástricos. Contudo, não substituem o tratamento médico.


“Os chás têm efeito complementar, mas não substituem o tratamento medicamentoso em casos diagnosticados de gastrite crônica ou esofagite de refluxo. Podem ser incluídos como parte de um protocolo nutricional integrativo, respeitando a orientação médica e nutricional individualizada”, diz Vanessa.


O consumo consciente e informado desses chás pode fazer parte de uma estratégia nutricional mais ampla, voltada à saúde digestiva.


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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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Contraindicações


Embora naturais, os chás de camomila, gengibre e espinheira-santa devem ser usados com cautela e acompanhamento profissional, especialmente por pessoas com condições de saúde específicas ou em uso de medicamentos contínuos.


O uso excessivo, especialmente da espinheira-santa, pode provocar efeitos colaterais como redução na absorção de ferro e vitamina B12, hipotensão e desconforto intestinal.


“O gengibre, por exemplo, possui efeito termogênico. Em pequenas quantidades, ele é benéfico, mas em excesso pode irritar a mucosa. A recomendação é utilizá-lo em pequenas quantidades, associado a outras ervas com efeito mais calmante, como a camomila, evitando o consumo concentrado ou em jejum”, aconselha a nutróloga Camila Cianco, que atende em Sorocaba (SP).


As nutricionistas alertam que existem alguns grupos de risco para os quais o consumo desses chás não é indicado. Entre eles, destacam-se:



  • Gestantes: devem evitar a espinheira-santa e usar gengibre com cautela, sob orientação médica;

  • Idosos: precisam de avaliação individualizada, devido à possibilidade de interação com medicamentos;

  • Pessoas com doenças autoimunes ou que fazem uso de imunossupressores também devem ter atenção especial.


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