Fruta brasileira rica em magnésio ajuda a controlar o açúcar no sangue

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As frutas com baixo índice glicêmico são as mais indicadas para as pessoas que precisam controlar a diabetes. O consumo moderado de caju, por exemplo, pode contribuir para a regulação dos níveis de açúcar no sangue, especialmente quando inserido em um padrão alimentar equilibrado.


Estudos sugerem que tanto a polpa do caju quanto a castanha possuem compostos bioativos, como fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis, que colaboram para a melhora da sensibilidade à insulina e para o controle da resposta glicêmica pós-refeição.


A nutricionista e farmacêutica Verônica Dias, do Instituto Nutrindo ideais, de Niterói, explica que a fruta é rica em fibras solúveis, que retardam a absorção de glicose no intestino, promovendo um pico glicêmico mais suave.


Além disso, o caju contém polifenóis e vitamina C, que exercem efeito antioxidante e anti-inflamatório, o que pode proteger as células beta-pancreáticas e melhorar a sinalização da insulina. “O seu baixo índice glicêmico (quando consumido in natura, sem adição de açúcares) também favorece o controle da glicose”, conta Verônica.



Como o caju contribui para o controle da diabetes


Baixo índice glicêmico
O índice glicêmico do caju é relativamente baixo, o que significa que ele libera açúcar de forma gradual na corrente sanguínea. Segundo o nutricionista Lucas Moraro, que atende na clínica Moraro Health, no Rio de janeiro, essa característica ajuda a evitar picos rápidos nos níveis de glicose, o que é benéfico para o controle da diabetes.


Rico em fibras
A maior concentração de fibras está na casca e na polpa. Elas ajudam a retardar a digestão e a absorção de carboidratos, auxiliando no controle dos níveis de glicose. Além disso, as fibras promovem a sensação de saciedade, ajudando a controlar o apetite e a ingestão de alimentos.


Foto - caju
Frutas ricas em vitamina C perdem suas propriedades quando estão em baixas temperaturas

Fonte de antioxidantes
O caju é rico em antioxidantes, como vitamina C e flavonoides, compostos que ajudam a reduzir o estresse oxidativo, relacionado à resistência à insulina e ao desenvolvimento de complicações associadas ao diabetes.


Presença de magnésio
O magnésio é um mineral essencial para a função metabólica, agindo na regulação da insulina e na melhoria da resposta do corpo ao hormônio, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue.


Gorduras saudáveis
Os cajus contêm ácidos graxos insaturados, que são gorduras saudáveis. O consumo deles pode melhorar a saúde metabólica e a sensibilidade à insulina, ajudando na regulação do açúcar no sangue, segundo Moraro.


1 de 14

A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

Oscar Wong/ Getty Images
2 de 14

A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

moodboard/ Getty Images
3 de 14

A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

Peter Dazeley/ Getty Images
4 de 14

Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

Peter Cade/ Getty Images
5 de 14

A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

Maskot/ Getty Images
6 de 14

Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

Artur Debat/ Getty Images
7 de 14

A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

Chris Beavon/ Getty Images
8 de 14

Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

Guido Mieth/ Getty Images
9 de 14

É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

GSO Images/ Getty Images
10 de 14

Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

Thanasis Zovoilis/ Getty Images
11 de 14

Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

Peter Dazeley/ Getty Images
12 de 14

O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images
13 de 14

Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

Oscar Wong/ Getty Images
14 de 14

Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

Image Source/ Getty Images

 Consumo com moderação


Embora o caju tenha muitos benefícios, os especialistas ponderam que ele deve ser consumido com moderação. O nutrólogo Diego Torrico, da Clínica Penchel, de Belo Horizonte, indica o consumo de uma unidade média ao dia ou um copo do suco, sem açúcar.


“Prefira in natura, não em forma de suco industrializado ou adoçado”, aponta. Quem preferir as castanhas deve consumir de quatro a seis unidades por dia (cerca de 15 a 20 g), levemente torradas e sem sal,


A nutricionista Beatriz Fausto, que atende em Brasília, explica que para controle dos níveis de açúcar no sangue, o ideal é avaliar a carga glicêmica da refeição, levando-se em conta a quantidade e a qualidade do carboidrato consumido.


“É interessante consumi-lo com outras fontes de carboidratos e fibras, sendo a aveia uma boa opção. Incluir uma fonte de proteína na refeição também ajuda a retardar a absorção de carboidratos, contribuindo para uma liberação mais lenta de glicose no sangue”, aconselha a especialista.


Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!






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https://jornalismodigitaldf.com.br/fruta-brasileira-rica-em-magnesio-ajuda-a-controlar-o-acucar-no-sangue/?fsp_sid=155927
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As frutas com baixo índice glicêmico são as mais indicadas para as pessoas que precisam controlar a diabetes. O consumo moderado de caju, por exemplo, pode contribuir para a regulação dos níveis de açúcar no sangue, especialmente quando inserido em um padrão alimentar equilibrado.


Estudos sugerem que tanto a polpa do caju quanto a castanha possuem compostos bioativos, como fibras, antioxidantes e gorduras saudáveis, que colaboram para a melhora da sensibilidade à insulina e para o controle da resposta glicêmica pós-refeição.


A nutricionista e farmacêutica Verônica Dias, do Instituto Nutrindo ideais, de Niterói, explica que a fruta é rica em fibras solúveis, que retardam a absorção de glicose no intestino, promovendo um pico glicêmico mais suave.


Além disso, o caju contém polifenóis e vitamina C, que exercem efeito antioxidante e anti-inflamatório, o que pode proteger as células beta-pancreáticas e melhorar a sinalização da insulina. “O seu baixo índice glicêmico (quando consumido in natura, sem adição de açúcares) também favorece o controle da glicose”, conta Verônica.



Como o caju contribui para o controle da diabetes


Baixo índice glicêmico
O índice glicêmico do caju é relativamente baixo, o que significa que ele libera açúcar de forma gradual na corrente sanguínea. Segundo o nutricionista Lucas Moraro, que atende na clínica Moraro Health, no Rio de janeiro, essa característica ajuda a evitar picos rápidos nos níveis de glicose, o que é benéfico para o controle da diabetes.


Rico em fibras
A maior concentração de fibras está na casca e na polpa. Elas ajudam a retardar a digestão e a absorção de carboidratos, auxiliando no controle dos níveis de glicose. Além disso, as fibras promovem a sensação de saciedade, ajudando a controlar o apetite e a ingestão de alimentos.


Foto - caju
Frutas ricas em vitamina C perdem suas propriedades quando estão em baixas temperaturas

Fonte de antioxidantes
O caju é rico em antioxidantes, como vitamina C e flavonoides, compostos que ajudam a reduzir o estresse oxidativo, relacionado à resistência à insulina e ao desenvolvimento de complicações associadas ao diabetes.


Presença de magnésio
O magnésio é um mineral essencial para a função metabólica, agindo na regulação da insulina e na melhoria da resposta do corpo ao hormônio, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue.


Gorduras saudáveis
Os cajus contêm ácidos graxos insaturados, que são gorduras saudáveis. O consumo deles pode melhorar a saúde metabólica e a sensibilidade à insulina, ajudando na regulação do açúcar no sangue, segundo Moraro.


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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

Oscar Wong/ Getty Images
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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

Peter Dazeley/ Getty Images
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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

Peter Cade/ Getty Images
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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

Chris Beavon/ Getty Images
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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

Guido Mieth/ Getty Images
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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

Image Source/ Getty Images

 Consumo com moderação


Embora o caju tenha muitos benefícios, os especialistas ponderam que ele deve ser consumido com moderação. O nutrólogo Diego Torrico, da Clínica Penchel, de Belo Horizonte, indica o consumo de uma unidade média ao dia ou um copo do suco, sem açúcar.


“Prefira in natura, não em forma de suco industrializado ou adoçado”, aponta. Quem preferir as castanhas deve consumir de quatro a seis unidades por dia (cerca de 15 a 20 g), levemente torradas e sem sal,


A nutricionista Beatriz Fausto, que atende em Brasília, explica que para controle dos níveis de açúcar no sangue, o ideal é avaliar a carga glicêmica da refeição, levando-se em conta a quantidade e a qualidade do carboidrato consumido.


“É interessante consumi-lo com outras fontes de carboidratos e fibras, sendo a aveia uma boa opção. Incluir uma fonte de proteína na refeição também ajuda a retardar a absorção de carboidratos, contribuindo para uma liberação mais lenta de glicose no sangue”, aconselha a especialista.


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Últimos dias para usar os créditos do Cartão Material Escolar de 2025 – Secretaria de Estado de Educação

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Mais de R$ 3 milhões ainda estão disponíveis nos cartões dos beneficiários; prazo vai até domingo (15)


Thais Miranda, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo


 


 


Beneficiários do Cartão Material Escolar de 2025 têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


 


Pais e responsáveis por alunos da rede pública do Distrito Federal têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível no Cartão Material Escolar (CME) de 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Educação (SEEDF), ainda há R$ 3.329.702,77 em crédito ativo nos cartões. Se os recursos não forem utilizados até a data-limite, retornarão aos cofres públicos.


 


O programa é executado pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e tem o objetivo de garantir a compra de itens escolares por estudantes em situação de vulnerabilidade. Criada em 2019, a iniciativa já beneficiou mais de 64 mil alunos. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando, em 2025, um investimento de mais de R$ 50 milhões nos três lotes.


 


O valor do auxílio varia de acordo com a etapa de ensino: R$ 320 para alunos da educação infantil e ensino fundamental, e R$ 240 para os do ensino médio. A compra deve ser feita exclusivamente em papelarias credenciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF).A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, reforçou a importância de as famílias verificarem o saldo restante e evitar desperdício.


 


Pedimos aos pais e responsáveis que fiquem atentos se ainda têm dinheiro no Cartão Material Escolar. Mesmo que tenha sobrado um valor pequeno, como R$ 20, ainda dá para comprar diversos produtos. Verifique o saldo, procure uma papelaria credenciada e não deixe esse valor parado”, orienta.


 


A consulta ao valor disponível pode ser feita pelo aplicativo do Banco de Brasília (BRB) ou pela plataforma GDF Social. Caso o saldo tenha sido zerado, não é necessário fazer nenhum procedimento adicional.


 


Autonomia

 


Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, o Cartão Material Escolar foi implementado como alternativa à entrega das cestas de material. A proposta trouxe mais autonomia às famílias, que passaram a ter liberdade para escolher os itens conforme a necessidade dos estudantes.


 


A lista de materiais permitidos varia de acordo com a etapa e modalidade de ensino e também pode ser acessada no site da Secretaria de Educação.








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https://jornalismodigitaldf.com.br/ultimos-dias-para-usar-os-creditos-do-cartao-material-escolar-de-2025-secretaria-de-estado-de-educacao/?fsp_sid=155914
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Últimos dias para usar os créditos do Cartão Material Escolar de 2025 – Secretaria de Estado de Educação

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Mais de R$ 3 milhões ainda estão disponíveis nos cartões dos beneficiários; prazo vai até domingo (15)


Thais Miranda, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo


 


 


Beneficiários do Cartão Material Escolar de 2025 têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


 


Pais e responsáveis por alunos da rede pública do Distrito Federal têm até este domingo (15) para utilizar o saldo disponível no Cartão Material Escolar (CME) de 2025. Segundo levantamento da Secretaria de Educação (SEEDF), ainda há R$ 3.329.702,77 em crédito ativo nos cartões. Se os recursos não forem utilizados até a data-limite, retornarão aos cofres públicos.


 


O programa é executado pela SEEDF em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e tem o objetivo de garantir a compra de itens escolares por estudantes em situação de vulnerabilidade. Criada em 2019, a iniciativa já beneficiou mais de 64 mil alunos. Desde então, os números cresceram significativamente, alcançando, em 2025, um investimento de mais de R$ 50 milhões nos três lotes.


 


O valor do auxílio varia de acordo com a etapa de ensino: R$ 320 para alunos da educação infantil e ensino fundamental, e R$ 240 para os do ensino médio. A compra deve ser feita exclusivamente em papelarias credenciadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF).A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, reforçou a importância de as famílias verificarem o saldo restante e evitar desperdício.


 


Pedimos aos pais e responsáveis que fiquem atentos se ainda têm dinheiro no Cartão Material Escolar. Mesmo que tenha sobrado um valor pequeno, como R$ 20, ainda dá para comprar diversos produtos. Verifique o saldo, procure uma papelaria credenciada e não deixe esse valor parado”, orienta.


 


A consulta ao valor disponível pode ser feita pelo aplicativo do Banco de Brasília (BRB) ou pela plataforma GDF Social. Caso o saldo tenha sido zerado, não é necessário fazer nenhum procedimento adicional.


 


Autonomia

 


Criado na gestão do governador Ibaneis Rocha, em 2019, o Cartão Material Escolar foi implementado como alternativa à entrega das cestas de material. A proposta trouxe mais autonomia às famílias, que passaram a ter liberdade para escolher os itens conforme a necessidade dos estudantes.


 


A lista de materiais permitidos varia de acordo com a etapa e modalidade de ensino e também pode ser acessada no site da Secretaria de Educação.








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Vídeo: médico ensina truque com dedo que avalia risco de aneurisma

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O médico intensivista Joe Whittington, dos Estados Unidos, viralizou nas redes sociais ao demonstrar um teste rápido que pode apontar risco de aneurisma da aorta fazendo um movimento simples com o dedo.


O vídeo, publicado no sábado (7/6) no TikTok, explica como fazer o teste. Deve-se esticar o braço como se fosse fazer o sinal de pare, em seguida, em esticar o polegar sobre a palma da mão sem empurrar.


Se o dedão ultrapassar a borda da palma da mão, o resultado é pode indicar um risco elevado de aneurisma da aorta ascendente (AAA), também chamado de abdominal. Este problema aumenta o risco de rompimento da maior artéria do corpo, o que pode ser fatal.



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Teste rápido ganha atenção nas redes


O aneurisma da aorta ascendente pode evoluir de forma silenciosa. Em muitos casos, não apresenta sintomas até o momento da ruptura. Os sinais mais comuns, quando aparecem, incluem dor torácica, falta de ar e inchaço no pescoço ou braços.


Whittington afirma que ter os tecidos conjuntivos muito elásticos, como mostrado no teste, pode também afetar a parede da aorta. Isso torna o vaso mais suscetível a inchaços e rompimentos.


Estudo apoia validade do teste


Um estudo publicado em 2021 no American Journal of Cardiology analisou a eficácia do teste. A pesquisa envolveu 305 pacientes que passaram por cirurgia cardíaca.


Do total, 93 pacientes tinham aneurisma da aorta ascendente. Destes, apenas 10 apresentaram resultado positivo no teste do polegar, no entanto, todos os 10 tinham o AAA. Isso mostra que a sensibilidade do teste é baixa, mas sua especificidade é alta.


Na prática, isso significa que um teste negativo não descarta o aneurisma, mas um teste positivo indica uma chance elevada da presença da doença.



Aneurisma: condição silenciosa


Aneurismas podem ocorrer em qualquer vaso sanguíneo, mas os mais preocupantes são os cerebrais e os da aorta. A forma ascendente da condição, que afeta a parte inicial da artéria, é a mais comum entre os casos genéticos.


Os principais fatores de risco da doença vascular abrangem uma série de condições e comportamentos, e o tabagismo é um dos principais, junto com a hipertensão arterial, diabetes e obesidade. O consumo excessivo de álcool e um histórico familiar de doenças, como amputações e aneurismas, também são elementos de risco importantes, assim como a idade avançada.


A variação acomete cerca de 10 em cada 100 mil pessoas por ano no mundo. O envelhecimento e doenças cardiovasculares contribuem para o enfraquecimento da parede da aorta e o aumento do risco de dilatação.


9 imagensExistem dois tipos de aneurisma: o roto, que é o aneurisma que ainda não se rompeu, e o não roto, que está rompido e caracteriza uma emergência médica sériaNa maioria dos casos, o aneurisma cerebral não causa sintomas antes de se romper ou vazar, mas algumas pessoas podem sentir formigamento no rosto, confusão mental, dores atrás dos olhos, visão dupla e visão dilatadaNo caso de o aneurisma ter crescido, o indivíduo pode apresentar dor de cabeça com forte intensidade, convulsões, sensação de que a cabeça está quente, náuseas, vômitos, pescoço duro e até desmaiosAo apresentar os sintomas, o socorro deve ser chamado imediatamenteNo entanto, é importante ressaltar que existem outros problemas que podem causar sintomas semelhantes, como a enxaqueca, por exemplo. Se a dor de cabeça é intensa e frequente, deve-se consultar um especialista para identificar a causa correta Fechar modal.1 de 9

Aneurisma cerebral é uma dilatação em um dos vasos sanguíneos que levam sangue até ao cérebro. Ele tem o formato de um balão que pode aumentar de tamanho, se tornando cada vez mais frágil, até se romper. Quando isso acontece, um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico é provocado, podendo levar a pessoa à morte

SCIEPRO/ Getty Images2 de 9

Existem dois tipos de aneurisma: o roto, que é o aneurisma que ainda não se rompeu, e o não roto, que está rompido e caracteriza uma emergência médica séria

ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images3 de 9

Na maioria dos casos, o aneurisma cerebral não causa sintomas antes de se romper ou vazar, mas algumas pessoas podem sentir formigamento no rosto, confusão mental, dores atrás dos olhos, visão dupla e visão dilatada

PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images4 de 9

No caso de o aneurisma ter crescido, o indivíduo pode apresentar dor de cabeça com forte intensidade, convulsões, sensação de que a cabeça está quente, náuseas, vômitos, pescoço duro e até desmaios

Piotr Marcinski / EyeEm/ Getty Images5 de 9

Ao apresentar os sintomas, o socorro deve ser chamado imediatamente

Ted Horowitz/ Getty Images6 de 9

No entanto, é importante ressaltar que existem outros problemas que podem causar sintomas semelhantes, como a enxaqueca, por exemplo. Se a dor de cabeça é intensa e frequente, deve-se consultar um especialista para identificar a causa correta

PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images7 de 9

Apesar de os motivos do desenvolvimento de um aneurisma cerebral ainda serem desconhecidos, existem alguns fatores que podem aumentar o risco, como ser fumante, consumir bebidas alcoólicas em excesso e utilizar drogas

Peter Dazeley/ Getty Images8 de 9

Além disso, ter histórico de aneurisma na família, pressão alta descontrolada, doença dos ovários policísticos, estreitamento da aorta ou malformação cerebral também podem aumentar a chance de desenvolver um aneurisma cerebral

koto_feja/ Getty Images9 de 9

Exames de diagnóstico de imagem da cabeça, incluindo a tomografia computadorizada, a ressonância magnética ou a angiografia cerebral, são indicados para a avaliação das estruturas do cérebro

Morsa Images/ Getty Images

Importância da prevenção


O médico alerta para a existência de mais de 200 doenças que afetam o tecido conjuntivo. Essas condições, muitas vezes hereditárias, podem tornar as estruturas do corpo mais frágeis.


A elasticidade excessiva observada no teste com o polegar pode ser reflexo dessas alterações genéticas, mas pacientes com histórico familiar de aneurisma devem ficar especialmente atentos.


Além do teste com os dedos, cardiologistas alertam que é importante fazer sempre exames preventivos cardíacos mais complexos para identificar a saúde do coração.


“A partir dos 50 anos, todos devem fazer um check-up vascular regular para detecção precoce de problemas, especialmente aqueles com doenças crônicas e com histórico familiar de alguma patologia relacionada ao sistema vascular”, orienta o cardiologista Michel Nasser cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, da Regional São Paulo (SBACV-SP).


Em entrevista anterior ao Metrópoles, o cardiologista Frederico Abreu destacou que o resultado do teste não deve ser usado como diagnóstico, mas pode servir de alerta para pacientes procurarem atendimento especializado para a realização de exames detalhados.


Abreu explica que a habilidade cruzar o polegar para além da palma da mão é mais comum em pacientes com a síndrome de Marfan, uma condição rara que torna as pessoas mais longilíneas, com membros e dedos alongados.


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