Deputado Robério Negreiros relembra plantio de 500 mudas no Parque Bernardo Sayão no Dia Mundial do Meio Ambiente

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No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o deputado distrital Robério Negreiros utilizou suas redes sociais para relembrar um momento marcante em sua trajetória de compromisso com a sustentabilidade: o plantio solidário de 500 mudas de árvores nativas do Cerrado no Parque Bernardo Sayão, realizado há quatro anos.



A ação, que teve como objetivo o reflorestamento da área, simbolizou o esforço coletivo pela preservação ambiental e o cuidado com as futuras gerações. “Foi um momento especial, de colocar a mão na terra, literalmente, e reforçar o nosso compromisso com a sustentabilidade da nossa cidade”, afirmou o parlamentar.



Robério destacou ainda que seu mandato segue firme na promoção de práticas sustentáveis. “Continuamos legislando com responsabilidade, incentivando ações concretas para proteger as nossas riquezas naturais e garantir um futuro mais verde para o Distrito Federal”, completou.



A lembrança reforça a importância de atitudes contínuas e eficazes em prol do meio ambiente, especialmente no bioma do Cerrado, uma das maiores e mais ricas savanas tropicais do mundo, que merece atenção e cuidado constantes.







https://jornalismodigitaldf.com.br/deputado-roberio-negreiros-relembra-plantio-de-500-mudas-no-parque-bernardo-sayao-no-dia-mundial-do-meio-ambiente/?fsp_sid=154470
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Praça do Relógio é entregue revitalizada em comemoração aos 67 anos de Taguatinga

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Em celebração aos 67 anos de Taguatinga, a população ganhou um presente especial: a entrega oficial da Praça do Relógio totalmente revitalizada. A cerimônia contou com a presença do Secretário de Estado de Governo do Distrito Federal, José Humberto, que destacou a importância simbólica e histórica do local para a cidade.



A tradicional praça passou por uma reforma completa que incluiu a construção de novas calçadas, a implantação de uma baia para ônibus, a instalação de um moderno sistema de drenagem e a restauração integral da estrutura do famoso relógio — símbolo marcante da região.



“É uma alegria imensa poder comemorar o aniversário de Taguatinga com a entrega de um espaço tão querido pela comunidade. Convido todos os moradores para visitarem a nova Praça do Relógio, que ficou maravilhosa”, afirmou o secretário José Humberto.



A revitalização da praça representa não apenas um resgate do patrimônio da cidade, mas também um investimento na mobilidade, no lazer e na qualidade de vida da população. Taguatinga segue avançando, com obras que unem tradição e modernidade.







https://jornalismodigitaldf.com.br/praca-do-relogio-e-entregue-revitalizada-em-comemoracao-aos-67-anos-de-taguatinga/?fsp_sid=154447
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Novo campinho de futebol começa a ganhar forma no Setor Santa Luzia

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A manhã desta quinta-feira foi marcada por uma visita especial ao Setor Santa Luzia, na Cidade Estrutural. O motivo? Acompanhar de perto o início dos trabalhos para a criação de um novo campinho de futebol, que vai beneficiar diretamente as crianças e adolescentes da comunidade.



Durante a visita, o chefe de gabinete da Administração Regional, Professor Fábio, conversou com uma das representantes da Associação Mães Guerreiras, que falou sobre a importância do novo espaço. Segundo ela, o campinho será um ponto de encontro, lazer e desenvolvimento social para os pequenos da região. A representante também aproveitou a oportunidade para apresentar as principais demandas da associação em benefício dos moradores.



Presente no local, o administrador da Estrutural, Alceu Prestes, reforçou o compromisso da gestão com ações que promovem o esporte, o lazer e o bem-estar das famílias. “Cada espaço como esse representa um investimento direto na qualidade de vida da nossa comunidade”, destacou Alceu.



Mais do que um local para a prática esportiva, o novo campinho simboliza inclusão, esperança e transformação social — valores que fazem parte do dia a dia de quem acredita em um futuro melhor para a Cidade Estrutural.







https://jornalismodigitaldf.com.br/novo-campinho-de-futebol-comeca-a-ganhar-forma-no-setor-santa-luzia/?fsp_sid=154425
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Síndicos e Síndicas: Protagonistas de um Novo Tempo nos Condomínios do DF

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Por Denise Oliveira.



A atuação de síndicos e síndicas vai muito além da administração de espaços comuns. Eles e elas se tornaram verdadeiros protagonistas na construção de comunidades mais seguras, organizadas e solidárias no Distrito Federal. Reconhecendo esse papel fundamental, a deputada Doutora Jane reforça a importância de oferecer apoio, formação e voz a essas lideranças locais.



"Precisamos olhar com mais atenção para quem está na linha de frente dos condomínios. São homens e mulheres que lidam diariamente com desafios complexos, incluindo a prevenção à violência doméstica, que muitas vezes começa dentro de casa", destaca Doutora Jane.





A proposta é ampliar o diálogo com síndicos e síndicas, oferecendo ferramentas e espaços de escuta para que possam atuar com ainda mais preparo e apoio institucional. Além disso, fortalecer políticas públicas que envolvam essas lideranças nos debates sobre segurança e bem-estar das comunidades.



Essa pauta será tratada com seriedade e compromisso, com propostas concretas para valorizar quem cuida de perto das nossas famílias.



"Vamos juntos fortalecer essa rede de cuidado e transformação nos condomínios do DF", conclui a deputada.









https://jornalismodigitaldf.com.br/sindicos-e-sindicas-protagonistas-de-um-novo-tempo-nos-condominios-do-df/?fsp_sid=154403
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Gustavo Aires participa da inauguração da Praça do Relógio no Cruzeiro

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Por Denise Oliveira.



O administrador do Cruzeiro, Gustavo Aires, marcou presença na inauguração da nova Praça do Relógio, um espaço revitalizado para o lazer e convivência da comunidade.





O evento contou com a presença de moradores, autoridades locais e lideranças comunitárias, que celebraram a entrega de mais um importante equipamento público para a região.



Gustavo Aires destacou a importância da obra: “Essa praça é mais do que um ponto de encontro, é um símbolo do cuidado com a nossa cidade e com as pessoas que vivem aqui. Vamos continuar trabalhando para oferecer mais qualidade de vida para todos.”





A nova Praça do Relógio conta com paisagismo renovado, áreas de descanso, iluminação moderna e acessibilidade, reforçando o compromisso da administração com espaços públicos mais seguros e acolhedores.




https://jornalismodigitaldf.com.br/gustavo-aires-participa-da-inauguracao-da-praca-do-relogio-no-cruzeiro/?fsp_sid=154381
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Novas escolas da rede Pública de Ensino do Distrito Federal – Secretaria de Estado de Educação

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Novas escolas da rede Pública de Ensino do Distrito Federal – Secretaria de Estado de Educação











































































Governo do Distrito Federal


















Novas escolas da rede Pública de Ensino do Distrito Federal




 



 


Veja as fotos das escolas inauguradas

 


 


Inauguração do CEPI Jardim das Acácias (Gama)


 


Inauguração dos módulos da Escola Classe 512 de Samambaia


 


CED Jardins Margueiral









































Governo do Distrito Federal















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Joaquim Roriz Neto reforça compromisso com a sustentabilidade e propõe uso de drones com nanotecnologia para despoluir rios do DF

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Por Denise Oliveira.



Ontem no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o deputado distrital Joaquim Roriz Neto destacou seu compromisso com a inovação e a preservação ambiental no Distrito Federal. Em uma data marcada pela reflexão sobre o futuro do planeta, ele aproveitou para apresentar uma de suas iniciativas voltadas à sustentabilidade: uma indicação para estudo e implementação do uso de drones equipados com nanotecnologia capazes de auxiliar na despoluição de rios e lagos do DF.



Um dos principais alvos da proposta é o rio Melchior, importante curso d’água que corta regiões como Ceilândia e Samambaia, e que sofre há anos com o despejo irregular de resíduos.



“Acredito que o futuro da sustentabilidade passa pela inovação. Precisamos aliar tecnologia à preservação ambiental. Os drones com nanotecnologia já são realidade em outros países e podem ser grandes aliados na limpeza dos nossos rios, ajudando a devolver vida e dignidade a esses espaços naturais”, afirmou o parlamentar.



Joaquim Roriz Neto destacou ainda que o cuidado com o meio ambiente deve ser constante e que apenas com ações concretas será possível garantir um DF mais limpo, saudável e sustentável para as futuras gerações.







https://jornalismodigitaldf.com.br/joaquim-roriz-neto-reforca-compromisso-com-a-sustentabilidade-e-propoe-uso-de-drones-com-nanotecnologia-para-despoluir-rios-do-df/?fsp_sid=154348
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É HOJE E AMANHÃ! SERVIÇOS GRATUITOS NA CIDADE ESTRUTURAL

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Por Denise Oliveira.



A Secretaria de Justiça e Cidadania está na Cidade Estrutural com o programa GDF Mais Perto do Cidadão, levando diversos serviços públicos gratuitos para a comunidade da Chácara Santa Luzia!



Atendimentos:



  • Hoje (06/06): das 9h às 16h


  • Amanhã (07/06): das 9h às 12h



Serviços oferecidos:



  • Emissão de documentos


  • Atendimentos na área da saúde


  • Serviços do Na Hora


  • Defensoria Pública


  • Vacinação animal


  • Corte de cabelo


  • Cursos gratuitos do Senac


  • E muito mais!



Uma grande oportunidade para acessar seus direitos, cuidar da saúde e melhorar sua qualidade de vida — tudo sem sair da comunidade!



Apoio:



Governador Ibaneis Rocha, Vice-Governadora Celina Leão e o Secretário de Estado José Humberto



Não perca! Participe e aproveite!







https://jornalismodigitaldf.com.br/e-hoje-e-amanha-servicos-gratuitos-na-cidade-estrutural/?fsp_sid=154326
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Por Denise Oliveira.



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Atendimentos:



  • Hoje (06/06): das 9h às 16h


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Chá anti-inflamatório previne contra pedra no rim e infecção urinária

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Condição dolorosa que afeta milhões de brasileiros, os cálculos renais ou pedras nos rins são massas duras que se formam no trato urinário, provocando dor intensa, hemorragia, infecções e bloqueio no fluxo de urina. Além de boa ingestão de água, outra alternativa natural para prevenir a condição é apostar no chá de quebra-pedra.


O nome popular da planta medicinal da espécie Phyllanthus niruri realmente tem ligação com os rins, “partindo” as massas que se formam nos órgãos. A bebida possui propriedades diuréticas, hepatoprotetoras, antioxidantes e antiespasmódicas.



O chá de quebra-pedra é indicado para auxiliar na prevenção ou tratamento complementar em casos de cálculos renais, infecções urinárias leves e problemas hepáticos. No entanto, para funcionar, é essencial preparar a infusão da maneira correta.


“O ideal é tomar o chá de quebra-pedra sem adoçantes e em quantidades moderadas, geralmente duas a três xícaras por dia, por um período curto”, explica o nutricionista Guilherme Lopes, do grupo Mantevida, em Brasília.


Além de evitar a formação de pedras nos rins, o chá tem ação antioxidante, combatendo o estresse oxidativo, eliminando toxinas do corpo e protegendo os rins e o fígado.




Compostos bioativos do chá de quebra-pedra



  • O chá de quebra-pedra possui compostos importantes, como lignanas, flavonoides, taninos, alcaloides, triterpenos e ácidos fenólicos, que conferem propriedades terapêuticas à bebida.

  • Os flavonoides possuem função antioxidante e anti-inflamatória, combatendo os radicais livres.

  • Os alcaloides desempenham um papel importante para o relaxamento do trato urinário.

  • Os outros compostos contribuem para os efeitos anti-inflamatórios, hepatoprotetores e diuréticos da bebida.




Como o chá de quebra-pedra previne a formação de pedra nos rins


O chá de quebra-pedra tem ação diurética e auxilia na eliminação de cálculos renais. A bebida atua no relaxamento dos músculos do trato urinário, facilitando a expulsão das pedras e reduzindo a dor causada pela condição. As propriedades anti-inflamatórias também ajudam a aliviar inflamações na região.


“Tradicionalmente, o chá de quebra pedras é utilizado para eliminação de pequenos cálculos renais devido ao seu efeito diurético. O aumento do volume urinário pode contribuir para esse fim”, explica o professor de nutrição Leandro Rodrigues da Cunha, da Universidade Católica de Brasília.


Imagem colorida de xícara de chá de quebra-pedra - Metrópoles
Apesar de não ter um gosto tão agradável, o chá de quebra-pedra traz vários benefícios à saúde

Como preparar o chá de quebra-pedra


Ingredientes:



  • 1 colher de sopa de flores secas de quebra-pedra;

  • 200 a 300 ml de água.


Modo de preparo:


Leve 200 a 300 ml de água ao fogo até ferver. Em seguida, adicione 1 colher de sopa de flores secas. Desligue e deixe em infusão por 5 a 10 minutos. Coe e consuma a bebida quente ou fria.


Contraindicações da bebida


Mesmo ajudando a tratar cálculos renais, é preciso ter cuidado com o consumo do chá de quebra-pedra. Gestantes, lactantes, pessoas com pressão baixa ou que usam remédios diuréticos devem evitar a bebida. O ideal é sempre consultar um profissional de saúde antes de começar qualquer tratamento que envolva plantas medicinais.


“É importante reforçar que, embora o chá de quebra-pedra possa ser um aliado na prevenção de cálculos renais e no alívio de sintomas urinários, ele não substitui a orientação profissional nem o tratamento clínico adequado. Seu uso deve ser pontual e feito com moderação”, ressalta Guilherme.


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Com chegada da tirzepatida, uso indiscriminado para emagrecer preocupa

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Após meses de expectativa, a tirzepatida começou a ser comercializada no país em maio, com o nome comercial Mounjaro. Fabricado pela farmacêutica estadunidense Eli Lilly, o fármaco é apontado como o mais potente no arsenal contra a obesidade e a diabetes tipo 2. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 para o tratamento de diabetes, o remédio só agora chegou efetivamente às farmácias, em meio a uma demanda aquecida e a um debate crescente sobre quem vai, de fato, se beneficiar da nova promessa da medicina metabólica.


O entusiasmo não vem do nada. Ele representa a nova geração dos chamados análogos do hormônio GLP-1, classe de medicamentos originalmente criada para tratar a diabetes tipo 2 que vem revolucionando a forma como a medicina aborda a obesidade. Ao combinar a ação do GLP-1 com a do GIP — outro hormônio intestinal envolvido na regulação do apetite e da glicemia —, a tirzepatida atua em mais frentes do metabolismo e, segundo estudos, leva a perdas de peso superiores a 20% em adultos com obesidade.



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É mais do que o já expressivo resultado obtido com a semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do Wegovy, cuja média fica entre 13% e 15%. “A gente acredita realmente que esses medicamentos vão ser o futuro do tratamento da obesidade, da diabetes e de várias outras doenças”, afirma o endocrinologista Paulo Rosenbaum, especialista em obesidade do Hospital Israelita Albert Einstein. “Há esperança de que isso possa mudar a vida de muita gente e que, com o tempo, eles possam ficar mais acessíveis e beneficiar uma população maior.”


Mas, se os efeitos impressionam, os custos — financeiros, sociais e biológicos — ainda estão em aberto. Enquanto isso, pacientes, médicos e autoridades tentam equilibrar o potencial terapêutico com os riscos conhecidos e os limites da prescrição responsável, numa corrida em que o peso perdido pode não ser o único impacto a ser medido.


Como funcionam os análogos de GLP-1


Os medicamentos que hoje lideram a revolução no tratamento da obesidade e da diabetes nasceram da descoberta do papel dos hormônios intestinais no controle do apetite e da glicemia. Um dos principais é o GLP-1 (glucagon-like peptide-1), produzido em resposta à ingestão de alimentos. Ele estimula a secreção de insulina, inibe o glucagon (hormônio produzido pelo pâncreas que tem a função de aumentar os níveis de glicose no sangue) e retarda o esvaziamento gástrico, prolongando a saciedade.


O primeiro análogo sintético do GLP-1, a exenatida, chegou ao mercado no início dos anos 2000. Desde então, as moléculas evoluíram em potência e praticidade. A liraglutida, de uso diário, oferecia resultados mais consistentes; depois vieram os compostos de aplicação semanal, como a dulaglutida e a semaglutida — essa última já indicada também para perda de peso.


“A gente viu uma evolução em termos de facilidade posológica e na perda de peso causada por medicações”, relata a endocrinologista Maria Edna de Melo, médica assistente do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).


A eficácia ganhou projeção mundial após a publicação do estudo STEP 1, no New England Journal of Medicine, em 2021. O ensaio mostrou que adultos com obesidade perderam, em média, 14,9% do peso corporal com semaglutida semanal — mais que o dobro dos resultados de intervenções anteriores.


Mas o impacto clínico vai além da balança. Segundo Melo, a perda de peso funciona como um ponto de inflexão, porque costuma desencadear o controle de outras condições. “Alguns estudos mostram que a semaglutida tem relação com a redução do risco cardiovascular”, afirma. A partir de março de 2024, essa indicação passou a constar na bula da semaglutida injetável de 2,4 mg (Wegovy), aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), agência que regula e aprova medicamentos, vacinas e alimentos nos EUA, para reduzir eventos cardiovasculares em pessoas com obesidade e histórico de doença cardíaca — mesmo sem diagnóstico de diabetes.


Outros órgãos e sistemas também parecem se beneficiar do uso contínuo dessas medicações. Em estudos clínicos e observacionais, foram notadas melhorias em casos de apneia do sono, esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado) e até osteoartrite (doença crônica que causa o desgaste da cartilagem das articulações).


Há ainda pesquisas em andamento sobre os efeitos na saúde mental. Um estudo publicado em abril no JAMA Neurology associou o uso de agonistas do receptor de GLP-1 a uma redução significativa no risco de demência e comprometimento cognitivo, em comparação com outros tratamentos para diabetes tipo 2. Os efeitos neuroprotetores estão sendo testados também em quadros de Parkinson, dependência química e depressão resistente.


Foto mostra injeções de MounjaroO Mounjaro, nome oficial do medicamento à base de tirzepatida, foi apelidado pelo Wall Street Journal de “king kong” dos remédios para emagrecimento

Prevenção oncológica


Um dos estudos mais recentes, apresentado no Encontro Anual de 2025 da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, na sigla em inglês), acompanhou mais de 170 mil adultos com obesidade e diabetes nos Estados Unidos. Os dados mostram que o uso dos análogos esteve associado a um risco 7% menor de desenvolver cânceres ligados à obesidade — entre eles, os de cólon, fígado, estômago, mama e endométrio — em comparação com pacientes tratados com inibidores de DPP-4, outra classe de antidiabéticos.


Embora sem comprovação de causalidade, os autores consideraram os achados “reconfortantes” e apontam que essas moléculas podem, no futuro, ter papel também na prevenção oncológica.


“A medicina tem recebido essas descobertas com entusiasmo, mas também com cautela”, pontua o endocrinologista Carlos André Minanni, do Einstein. “É importante lembrar que todo novo uso precisa ser bem estudado para garantir segurança e eficácia. O lado positivo é que estamos entrando em uma nova fase de tratamentos mais integrados, que cuidam do corpo como um todo — e esses medicamentos fazem parte dessa revolução.”


Efeitos colaterais


Apesar dos avanços com os medicamentos à base de GLP-1, ainda existem algumas lacunas importantes que a ciência está buscando esclarecer. A maior parte dos pacientes tolera bem os análogos de GLP-1, mas os medicamentos não estão isentos de riscos.


A bula aponta efeitos gastrointestinais como náusea, diarreia, vômito e constipação — relatados por até 18% dos usuários de tirzepatida e 24% dos que usam semaglutida. “Esses sintomas geralmente aparecem no início do tratamento e tendem a melhorar com o tempo, mas em algumas pessoas podem ser mais intensos. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental para ajustar a dose e avaliar a tolerância”, explica Minanni.


Os efeitos no longo prazo também são desconhecidos. “Ainda não temos dados suficientes sobre o que acontece com o corpo após muitos anos de uso contínuo. Queremos entender melhor se os benefícios continuam se mantendo e se há riscos que só aparecem com o tempo”, diz. A segurança em populações específicas, como gestantes, crianças e idosos muito frágeis, é outra preocupação. “Isso limita nossa capacidade de recomendar o tratamento com segurança nesses casos”, completa Carlos Minanni.


Outro risco observado em estudos iniciais com semaglutida é a piora de casos já existentes de retinopatia diabética, especialmente em pacientes com diabetes. “O remédio melhora a glicemia muito rápido, e isso pode descompensar o quadro. Por isso é tão importante fazer o escalonamento da dose de forma gradual”, explica a endocrinologista do HC-USP.


Também preocupa a perda de massa muscular. Estudos indicam que entre 20% e 40% do peso perdido com GLP-1 pode vir de tecido magro, especialmente em indivíduos que não associam o tratamento à ingestão adequada de proteína e a exercícios de resistência.


“Pacientes que perdem muito peso podem perder massa magra e até desenvolver osteoporose. Em idosos e pessoas frágeis, é essencial combinar o uso com musculação”, orienta Rosenbaum. Em pacientes com obesidade e diabetes, esses medicamentos podem elevar o risco de pancreatite, inflamação do pâncreas que causa dor abdominal intensa e pode comprometer a digestão.


O maior alerta, no entanto, pode estar fora da bula: o uso sem indicação formal por pessoas que buscam emagrecer por estética, sem obesidade ou comorbidades. “As pessoas confundem o tratamento da obesidade com perder dois quilos. Isso estigmatiza o tratamento e atrapalha quem realmente precisa. Vira um problema mais social do que médico”, afirma Melo.


Em abril, a Anvisa anunciou que passaria a exigir retenção de receita para fármacos à base de semaglutida e tirzepatida, e estabeleceu um prazo de 90 dias para a validade da prescrição, numa tentativa de coibir a automedicação e o aumento indevido de dose — fator que eleva o risco de reações adversas. A medida deve entrar em vigor no dia 23 de junho. “Quando o paciente compra sozinho, às vezes já aplica uma dose que só deveria ser usada daqui a três meses. E isso aumenta o risco de efeitos colaterais mais fortes”, alerta a médica da USP.


Regulação, SUS e acesso à tirzepatida


Apesar das exigências da Anvisa para controlar o uso indevido dos medicamentos, o principal obstáculo continua sendo o preço. Dependendo da dosagem, uma caixa de Mounjaro pode custar até R$ 4.058,86, de acordo com a lista de preço máximo ao consumidor da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Já Ozempic e Wegovy não saem por menos de R$ 1.065,75. Isso mantém o tratamento fora do alcance da maior parte dos brasileiros.


“Quando falamos desses medicamentos, falamos só de gente rica para gente rica. Ainda mais pensando no uso crônico, afinal, 70% da população vive com dois salários mínimos. Então é um assunto bem elitista”, opina Maria Edna de Melo. “Isso cria desigualdades no tratamento da obesidade e da diabetes, que são problemas de saúde pública”, concorda Minanni.


Enquanto o remédio chega ao varejo, o debate sobre sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) segue travado. Em maio de 2024, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) analisou dois pedidos: um da Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, para incorporação da semaglutida a pacientes com obesidade e risco cardiovascular; e outro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), com apoio da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), pedindo a inclusão da liraglutida.


Ambos foram negados. Segundo a avaliação técnica, divulgada em consulta pública, o principal entrave foi o impacto orçamentário. Mesmo com propostas que limitavam o uso a casos graves, a estimativa de custo supera R$ 10 bilhões por ano.


Melo, que participou diretamente do processo relacionado à liraglutida, critica os critérios da análise. “A solicitação era para pacientes em situação extrema. Mas retiraram a doença cardiovascular do cálculo e fizeram a conta com base apenas em obesidade e diabetes, o que inflaciona o número de possíveis usuários”, aponta. Na prática, a decisão manteve o tratamento da obesidade fora do SUS, mesmo nos casos graves e com risco elevado de complicações.


Fonte: Agência Einstein


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Jogos Escolares celebram legado esportivo que nasceu com a capital – Secretaria de Estado de Educação

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Desde 1961, a Secretaria de Educação vem integrando escolas e formando gerações de atletas



Por Giordano Bazzo e Catharina Braga*, Ascom/SEEDF


 


Os JEDF são um dos eventos esportivos mais tradicionais da capital, cuja história teve início em 1961 | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF e Arquivo Público do DF.


 


Com a 65ª edição dos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF) em andamento, a Secretaria de Estado de Educação do DF (SEEDF) celebra um dos eventos esportivos mais tradicionais da capital. Criado em 1961, o JEDF acompanha a história da cidade desde seus primeiros anos, com destaque para a sua contribuição à formação esportiva de estudantes, à promoção da cidadania e à revelação de talentos que chegaram às Olimpíadas e a competições internacionais.


 


As primeiras competições, ainda sob o nome de Jogos Colegiais de Brasília, foram realizadas em 1961, organizadas pela Divisão de Esporte e Recreação da Prefeitura do DF durante a Semana da Pátria, período dedicado à independência do país (7 de setembro). O evento reuniu 400 estudantes de instituições como o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, o Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco, o Colégio Dom Bosco, o Ginásio de Brasília, o Colégio Nossa Senhora do Rosário e o Ginásio Poliesportivo Serejinho.


 



A cerimônia de abertura ocorreu no CEM Elefante Branco, na Asa Sul, com o desfile das delegações escolares ao som da banda do Batalhão da Guarda Presidencial. Modalidades como futebol, basquete, futsal, atletismo, tênis de mesa, judô, voleibol e ginástica movimentaram os jovens atletas, além de atividades culturais, como apresentações de ginástica e judô.


 


São 65 edições, uma oportunidade única para estudantes e atletas em diferentes níveis de aprendizado. É um evento para ser muito comemorado, especialmente no âmbito da educação. Eu mesmo participei dos Jogos Escolares no judô e basquete, há muitos anos, e tenho orgulho de ter feito parte disso no próprio CIEF, onde hoje atuo como diretor“, destaca o diretor do Centro Integrado de Educação Física (CIEF), Guilherme Rohlfs.


 


Sob a coordenação do professor Hélio Macedo, com o apoio de Carlos Morrison e Maria Cecília Lopes, e a arbitragem de Hermógenes e Alberto Pelicari, as competições foram encerradas em 12 de setembro daquele ano, com ampla cobertura do Correio Braziliense e da TV Brasília.


Evolução e consolidação

 


Cerimônia de premiação dos JEDF na Escola Classe 108 Sul, em meados dos anos 1960 | Foto: Arquivo Público do DF.


 


Com o sucesso da primeira edição, os jogos passaram a incluir mais escolas e modalidades. Em 1962, passaram a chamar-se “Jogos Ginásio Colegiais”, nome oficializado em 1966 (Portaria nº 61/1966). Em 1972, foram renomeados como “Jogos Estudantis do Distrito Federal” (Portaria nº 28/1972) e, em 1978, receberam a atual denominação: Jogos Escolares do Distrito Federal (Portaria nº 74/1979).


 


Durante as décadas de 1980 e 1990, o evento revelou talentos que marcaram a história do esporte brasileiro, como Joaquim Cruz (ouro nos 800 metros rasos nos Jogos Olímpicos de 1984, em Los Angeles), Oscar Schmidt (ícone do basquete mundial) e João José Vianna, o Pipoka, que representou o basquete do Brasil em três Olimpíadas.


 


Esses nomes reforçam a importância do evento como celeiro de atletas e elo entre Brasília e competições de nível nacional e internacional. Isso porque os JEDF têm caráter classificatório para os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), e para os Jogos da Juventude, promovidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).


Modernização e cobertura midiática

 


Luiz Eduardo Siqueira acompanhou a trajetória de grandes atletas brasilienses | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.


 


Quem participou da trajetória de sucesso da competição foi o jornalista e professor da SEEDF Luiz Eduardo Siqueira, que teve a honra de acompanhar a trajetória de atletas como Caio Bonfim, medalhista de prata na marcha atlética, no Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, e Guilherme Schmidt, judoca da seleção brasileira.


 


Luiz Eduardo também registrou mudanças estruturais importantes nos jogos: a separação da categoria sub-15, que passou a ser de responsabilidade da CBDE; o corte de algumas modalidades para adequação ao sistema do COB​; entre outras.


 


Antes, a gente fazia primeiro a etapa regional, depois a distrital, e a escola vencedora representava o DF no brasileiro. Agora, as equipes coletivas já não são mais formadas por uma escola, mas por uma seleção — um treinador escolhe os melhores atletas daquele campeonato para compor o time”, explica.


Desafios da pandemia e reinvenção

 


Em 2020 e 2021, os jogos foram suspensos devido à pandemia de covid-19. Para manter o espírito esportivo entre os estudantes, a Secretaria de Educação organizou uma edição online, com transmissão pelo YouTube.


 


A programação incluía aulas, entrevistas e competições como xadrez e jogos eletrônicos. Às quartas, havia o quadro Ginástica nas Quadras e, às sextas, entrevistas com atletas, professores e especialistas em educação física”, relembra Luiz Eduardo.


 


Atualmente, os JEDF seguem como um pilar da educação e do esporte, promovendo valores como disciplina, trabalho em equipe e superação, além de continuar a ser um espaço de descoberta de novos talentos que representam Brasília em competições nacionais e internacionais.


 


*Estagiária sob a supervisão de Andressa Rios








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