O mês de maio marca a campanha nacional #MaioLaranja, uma mobilização voltada à conscientização e combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O deputado distrital Robério Negreiros reforça a importância do movimento e destaca que o enfrentamento dessa grave violação de direitos exige mais do que repressão aos crimes.
“Garantir a proteção integral de crianças e adolescentes, conforme previsto na nossa Constituição Federal, exige esforços contínuos em educação, prevenção e políticas públicas efetivas”, ressaltou o parlamentar.
No âmbito distrital, Robério é autor de uma lei que assegura prioridade de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência em todas as unidades da Polícia Civil do DF. A norma também contempla conselheiros tutelares e comissários de proteção da Vara da Infância e Juventude, garantindo atendimento célere e adequado no exercício de suas funções.
A medida busca oferecer um suporte mais eficaz a quem atua diretamente na linha de frente da proteção infantil, além de reduzir a revitimização dos menores nos atendimentos institucionais.
A campanha Maio Laranja ocorre em todo o Brasil e tem o dia 18 de maio como marco simbólico, em memória da menina Araceli, assassinada em 1973. A data se tornou referência nacional no combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Em mais uma iniciativa voltada à valorização das forças de segurança, o deputado distrital Hermeto apresentou o Projeto de Lei nº 1722/2025, que garante aos Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal o direito de acesso aos medicamentos disponibilizados pela farmácia de alto custo.
A proposta busca assegurar tratamento adequado para doenças graves, crônicas ou raras que possam acometer esses profissionais, muitas vezes expostos a situações de risco extremo em sua rotina de trabalho.
“Essa conquista é por quem dedica a vida a cuidar da nossa!”, declarou o parlamentar. Para Hermeto, a proposta representa um gesto de dignidade, cuidado e respeito com aqueles que colocam suas vidas em risco diariamente em defesa da sociedade.
O projeto ainda passará pelas comissões da Câmara Legislativa antes de seguir para votação em plenário. A expectativa é de que o texto avance com o apoio da base parlamentar, tendo em vista a relevância do tema para a saúde e valorização dos servidores da segurança pública.
A expressão “No pain, no gain” (sem dor, sem ganho, em português) se popularizou no mundo da academia. Muitas pessoas acreditam que sentir dor após a musculação é um sinal de que o treino funcionou. Apesar de ser muito difundida, especialistas afirmam que essa ideia não é totalmente correta.
“Existem dois tipos de dor relacionados à musculação: uma dor leve e benigna, que é natural e faz parte do processo de adaptação, e outra mais intensa, que pode indicar lesão. A dor leve pode aparecer naquela queimadinha no final do exercício. Já a dor intensa e persistente acontece quando o praticante não respeita as fases de adaptação, podendo indicar sobrecarga e risco de lesões musculares ou articulares”, explica o educador físico Augusto Olivieri, que atua em Brasília.
Durante a musculação, os músculos são mais exigidos do que no cotidiano. Esse esforço gera pequenas rupturas nas fibras musculares, principalmente na execução de movimentos excêntricos – quando o músculo alonga sob a carga.
Após o treino, o corpo inicia um processo de reparo e adaptação, podendo causar uma dor leve conhecida como dor muscular tardia (DOMS, em inglês). Geralmente, ela aparece entre 24 e 72 horas depois da atividade física e é comum para quem é iniciante ou está aumentando a intensidade dos exercícios.
Para quem está buscando o crescimento musucular, existem dois tipos principais de hipertrofia: a metabólica e a tensional. A primeira acontece com repetições mais altas e menos carga, resultando em um leve acúmulo de acidez no músculo. A segunda surge quando já há certa adaptação, usando mais carga e menos repetições, causando pequenas lesões que, ao serem reparadas, aumentam o volume muscular.
Riscos de “forçar” dores
A ideia de fazer com que o corpo sinta dor para obter mais resultados pode trazer prejuízos sérios aos praticantes, aumentando o risco de lesões musculares e articulares. Em exagero, a teoria pode levar a um rompimento total ou parcial de algum grupo muscular, levando a uma recuperação lenta, dolorosa e que atrapalha o progresso.
Para ser efetiva e ser prejuízos, a musculação deve ser feita com responsabilidade e, se possível, com acompanhamento profissional
“Quando trabalhamos de forma exagerada, as articulações também ficam sobrecarregadas, o que pode gerar desgaste ou dano nelas próprias. Tendões e ligamentos também ficam expostos ao grande estresse, o que pode gerar inflamação ou rompimento em casos graves”, ressalta o educador físico Daniel Santos, da Academia D’stak, em Brasília.
Outros indicadores de crescimento muscular sem ser a dor
“A musculação deve ser uma prática prazerosa, segura e adaptada aos objetivos e limitações de cada pessoa. Com planejamento e consistência, é possível ter resultados excelentes para o corpo e a mente — sem dor excessiva, sem pressa e com muito mais saúde”, finaliza Olivieri.
A obesidade é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas. De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2025, o sobrepeso e a obesidade afetarão cerca de 3 bilhões de adultos em todo mundo até 2030. Uma situação alarmante uma vez que a obesidade contribui para o desenvolvimento de diversas doenças como diabetes, hipertensão e dores nas costas.
O sobrepeso contribui para os sintomas associados à osteoporose, osteoartrite, artrite reumatoide, doença degenerativa de disco, estenose espinhal e espondilolistese.
O excesso de peso sobrecarrega a coluna vertebral, pressionando os discos intervertebrais podendo causar hérnia de disco, além de outras alterações na coluna. A cada dez quilos a mais do que o recomendado, a possibilidade de ter dor nas costas e problemas na coluna aumenta em 20%.
Segundo o ortopedista especializado em coluna do Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês, André Evaristo Marcondes, “este sobrepeso pode causar degeneração e o desgaste do disco vertebral, causando dor na lombar e uma possível hérnia de disco – resultado da sobrecarga na musculatura e na parte óssea”. Dados do Ministério da Saúde apontam que 51% da população está acima do peso.
Leia a matéria completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.
Evento com programação gratuita tem o tema “Conectando Autonomia e Direitos”
Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF
Promover debates, fortalecer a autonomia das mulheres e ampliar o acesso à informação sobre direitos fundamentais. Esses são os objetivos da 6ª Semana Legislativa pela Mulher, que será realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) entre os dias 27 e 29 de maio, com o tema “Conectando Autonomia e Direitos”. O evento é gratuito e aberto ao público, com atividades no Auditório Lindberg Aziz Cury e no Plenário Jorge Cauhy.
A abertura será na terça-feira (27/5), às 9h30, com uma solenidade seguida da “Conferência de Ideias”, às 10h15, para discutir estratégias do Legislativo na promoção da autonomia feminina e de direitos para a equidade. Participam do debate as deputadas Dayse Amarilio, Doutora Jane, Jaqueline Silva e Paula Belmonte, além da professora Giovanna Perlin. A mediação será de Jane Marrocos. Às 15h, está prevista uma sessão plenária solene no Plenário Jorge Cauhy.
Na quarta-feira (28/5), a programação começa às 8h30 com a palestra “Assédio e Poder: Desafios para a Autonomia no Trabalho e na Vida Pública”, com a palestrante Michelle Gomes Heringer Caldeira. Às 10h15, a doutora Edilene Lôbo fala sobre “Mulheres na Política: Participação, Autonomia e Direitos”. Às 14h, acontece a mesa “Mulheres que Inspiram”, com a participação de Ana Paula Bernardes, Ilda Peliz, Katia Ferreira, Maria de Lourdes Abadia e Marlla Angélica Costa.
No último dia (quinta-feira, 29/5), às 8h30, a palestra de Tatiane Freitas aborda empreendedorismo e autonomia financeira. Às 10h15, ocorre a culminância do projeto “A Câmara vai à Comunidade”, que discute mobilização social e participação popular no processo legislativo. O encerramento da semana será às 14h, com uma cerimônia de entrega de moções.
Veja abaixo a programação completa:
Exposição e serviços
Além das atividades formativas, a CLDF sediará a exposição temática da Embaixada da República Tcheca, com o tema “Heroínas Tchecas: Grandes Mulheres da História e da Atualidade Tcheca”. A mostra estará aberta de 13 a 30 de maio, com uma finissage no dia 27, às 19h, no foyer do Plenário Jorge Cauhy.
A programação também prevê uma feira de serviços com atendimentos jurídicos, orientações de saúde, emissão de documentos e ações voltadas às mulheres, promovendo cidadania e acesso às políticas públicas.
Serviço
6ª Semana Legislativa pela Mulher Data: 27 a 29 de maio de 2025 Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, Brasília/DF
Extraído da planta Camellia sinensis, o chá verde é muito popular no mundo todo e conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A bebida é considerada uma aliada de quem busca uma vida mais saudável.
Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, os benefícios estão principalmente nos compostos bioativos presentes na bebida.
“O chá verde tem compostos bioativos, principalmente as catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG), que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios naturais. Eles ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, o que é especialmente útil em pacientes com doenças crônicas ou metabólicas”, afirma.
Além da ação anti-inflamatória, a infusão também pode contribuir para o controle da glicemia. A nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo, explica que as catequinas melhoram a sensibilidade à insulina e diminuem a absorção de glicose no intestino.
“Elas aumentam sua captação pelas células, facilitando o controle do açúcar no sangue, especialmente em quem tem resistência à insulina ou diabetes tipo 2 leve”, esclarece a especialista.
Outro efeito possível é o aumento do gasto energético. A combinação de catequinas com cafeína estimula a termogênese, processo em que o corpo gasta mais energia para manter suas funções vitais.
“Isso pode aumentar levemente o metabolismo basal e favorecer a queima de gordura. Não é um fator determinante, mas pode somar no processo de emagrecimento quando usado com estratégia”, completa Daniela.
Benefícios do chá verde
O consumo regular de chá verde ajuda a promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para um microbioma mais saudável.
A infusão acelera o metabolismo, favorecendo a queima de gordura, especialmente quando consumido em uma rotina de exercícios físicos.
A bebida contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim).
Também protege contra a formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o risco de problemas cardíacos.
O consumo regular da bebida está associado à menor incidência de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Quantidade ideal e cuidados no consumo
Para obter os benefícios do chá verde sem exageros, o ideal é moderação. “Recomendo de 2 a 3 xícaras por dia, sempre observando a tolerância individual. Para quem é mais sensível à cafeína, oriento consumir até o meio da tarde”, diz Fernando.
Ele alerta ainda para o consumo em cápsulas, que demanda atenção redobrada à dosagem, e orienta evitar a bebida durante as principais refeições, para não prejudicar a absorção de ferro e outros minerais.
1 de 3
O chá verde é rico em polifenóis e antioxidantes
Westend61/Getty Images
2 de 3
Chá verde é um bom aliado para a redução da gordura abdominal
Getty Images
3 de 3
Chá verde é um aliado para os que buscam emagrecer
Getty Images
Quem deve evitar o chá?
Apesar das vantagens, o chá verde não é indicado para todos. “Pessoas com insônia, ansiedade, pressão alta descontrolada, gastrite ou úlceras devem evitar o consumo excessivo”, adverte Daniela.
Ela ressalta ainda que a bebida pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes, antidepressivos e remédios para pressão arterial. “Nesses casos, o uso deve ser orientado por um profissional de saúde”, finaliza.
Extraído da planta Camellia sinensis, o chá verde é muito popular no mundo todo e conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A bebida é considerada uma aliada de quem busca uma vida mais saudável.
Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, os benefícios estão principalmente nos compostos bioativos presentes na bebida.
“O chá verde tem compostos bioativos, principalmente as catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG), que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios naturais. Eles ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, o que é especialmente útil em pacientes com doenças crônicas ou metabólicas”, afirma.
Além da ação anti-inflamatória, a infusão também pode contribuir para o controle da glicemia. A nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo, explica que as catequinas melhoram a sensibilidade à insulina e diminuem a absorção de glicose no intestino.
“Elas aumentam sua captação pelas células, facilitando o controle do açúcar no sangue, especialmente em quem tem resistência à insulina ou diabetes tipo 2 leve”, esclarece a especialista.
Outro efeito possível é o aumento do gasto energético. A combinação de catequinas com cafeína estimula a termogênese, processo em que o corpo gasta mais energia para manter suas funções vitais.
“Isso pode aumentar levemente o metabolismo basal e favorecer a queima de gordura. Não é um fator determinante, mas pode somar no processo de emagrecimento quando usado com estratégia”, completa Daniela.
Benefícios do chá verde
O consumo regular de chá verde ajuda a promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para um microbioma mais saudável.
A infusão acelera o metabolismo, favorecendo a queima de gordura, especialmente quando consumido em uma rotina de exercícios físicos.
A bebida contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim).
Também protege contra a formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o risco de problemas cardíacos.
O consumo regular da bebida está associado à menor incidência de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Quantidade ideal e cuidados no consumo
Para obter os benefícios do chá verde sem exageros, o ideal é moderação. “Recomendo de 2 a 3 xícaras por dia, sempre observando a tolerância individual. Para quem é mais sensível à cafeína, oriento consumir até o meio da tarde”, diz Fernando.
Ele alerta ainda para o consumo em cápsulas, que demanda atenção redobrada à dosagem, e orienta evitar a bebida durante as principais refeições, para não prejudicar a absorção de ferro e outros minerais.
1 de 3
O chá verde é rico em polifenóis e antioxidantes
Westend61/Getty Images
2 de 3
Chá verde é um bom aliado para a redução da gordura abdominal
Getty Images
3 de 3
Chá verde é um aliado para os que buscam emagrecer
Getty Images
Quem deve evitar o chá?
Apesar das vantagens, o chá verde não é indicado para todos. “Pessoas com insônia, ansiedade, pressão alta descontrolada, gastrite ou úlceras devem evitar o consumo excessivo”, adverte Daniela.
Ela ressalta ainda que a bebida pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes, antidepressivos e remédios para pressão arterial. “Nesses casos, o uso deve ser orientado por um profissional de saúde”, finaliza.
Os bebês reborn se popularizaram no Brasil nas últimas duas décadas e voltaram a ganhar visibilidade nacional. As bonecas hiper-realistas passaram de brinquedos de crianças a objetos de desejo de adultos.
Esta semana veio a público a história de um casal que quer disputar a guarda de um bebê reborn na Justiça após o divórcio. Segundo a advogada que atende uma das partes relatou nas redes sociais, a cliente busca regulamentar a guarda do brinquedo que adotou com o parceiro e criou apego emocional.
O que faz uma pessoa se apegar a um bebê reborn?
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que a brincadeira de adultos com as bonecas hiper-realistas está profundamente ligada a necessidades emocionais, criativas e terapêuticas.
Os autores do estudo afirmam que adultos interagem com as bonecas para estabelecer vínculos emocionais, dar vazão à expressão criativa e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Isso porque a atividade proporciona conforto, estimula a autoexploração e contribui para o bem-estar geral.
Mas existem também outros motivos que podem explicar o apego de adultos aos bebês reborn. O psiquiatra Raphael Boechat Barros, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), explica que as pessoas podem se apegar a bebês realistas simplesmente como colecionadoras.
“Podem ser pessoas que tinham o hábito de colecionar bonecas na infância e trazem uma vivência do passado, assim como homens têm com carrinho. Praticamente todas as mulheres brincaram de boneca e uma parte delas está revivendo isso depois de adulta”, conta o psiquiatra.
O médico também aponta como causa a popularidade que as bonecas ganharam, virando um modismo com disseminação em redes sociais. “A partir do momento que isso fica mais frequente na mídia digital, mas gente se interessa. É um efeito cascata”, conta.
Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão
Por outro lado, o médico considera que várias outras possibilidades podem estar por trás da obsessão pelas bonecas. Desde quadros psiquiátricos graves — como quadros psicóticos, neuróticos — a considerações relacionadas à autoestima, insegurança e solidão.
A psicóloga Deyse Sobral, que atende em Brasília, acrescenta que algumas pessoas com dificuldades e receios comuns de vivenciar relações de maior intimidade podem acabar criando vínculos de fantasia com as bonecas. “Isso proporciona uma falsa sensação de segurança, controle e proteção, evitando conflitos reais e mantendo harmonia superficial, agindo como um mecanismo de defesa”, explica.
A psicóloga conta que a maioria das pessoas sabe diferenciar a realidade da ficção. Aprendemos isso com os filmes, séries de TV, peças de teatro e videogame. Quando eles terminam, voltamos do mundo lúdico para o real. Contudo, quando a questão faz parte do dia e a rotina do indivíduo, ele pode ter outra dimensão ou mesmo ter um cunho de disfuncionalidade.
“Em casos onde são estabelecidos vínculos maiores, quase que com uma personificação do bebê reborn, podem haver implicações no estabelecimento de vínculos reais, isolamento, e dificuldades em lidar com demandas reais, o que representa um sinal de alerta e por conseguinte demanda melhor entendimento e cuidado profissional”, ressalta Deyse.
Como saber se a brincadeira passou dos limites?
Os especialistas ressaltam que cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde qualificado (psicólogo ou psiquiatra), uma vez que os motivos que levam as pessoas a “adotarem” os bebês reborn são diversos.
“Se isso toma uma dimensão muito grande na vida da pessoa, é legal ela fazer uma avaliação”, afirma Raphael Boechat Barros.
Os bebês reborn se popularizaram no Brasil nas últimas duas décadas e voltaram a ganhar visibilidade nacional. As bonecas hiper-realistas passaram de brinquedos de crianças a objetos de desejo de adultos.
Esta semana veio a público a história de um casal que quer disputar a guarda de um bebê reborn na Justiça após o divórcio. Segundo a advogada que atende uma das partes relatou nas redes sociais, a cliente busca regulamentar a guarda do brinquedo que adotou com o parceiro e criou apego emocional.
O que faz uma pessoa se apegar a um bebê reborn?
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que a brincadeira de adultos com as bonecas hiper-realistas está profundamente ligada a necessidades emocionais, criativas e terapêuticas.
Os autores do estudo afirmam que adultos interagem com as bonecas para estabelecer vínculos emocionais, dar vazão à expressão criativa e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Isso porque a atividade proporciona conforto, estimula a autoexploração e contribui para o bem-estar geral.
Mas existem também outros motivos que podem explicar o apego de adultos aos bebês reborn. O psiquiatra Raphael Boechat Barros, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), explica que as pessoas podem se apegar a bebês realistas simplesmente como colecionadoras.
“Podem ser pessoas que tinham o hábito de colecionar bonecas na infância e trazem uma vivência do passado, assim como homens têm com carrinho. Praticamente todas as mulheres brincaram de boneca e uma parte delas está revivendo isso depois de adulta”, conta o psiquiatra.
O médico também aponta como causa a popularidade que as bonecas ganharam, virando um modismo com disseminação em redes sociais. “A partir do momento que isso fica mais frequente na mídia digital, mas gente se interessa. É um efeito cascata”, conta.
Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão
Por outro lado, o médico considera que várias outras possibilidades podem estar por trás da obsessão pelas bonecas. Desde quadros psiquiátricos graves — como quadros psicóticos, neuróticos — a considerações relacionadas à autoestima, insegurança e solidão.
A psicóloga Deyse Sobral, que atende em Brasília, acrescenta que algumas pessoas com dificuldades e receios comuns de vivenciar relações de maior intimidade podem acabar criando vínculos de fantasia com as bonecas. “Isso proporciona uma falsa sensação de segurança, controle e proteção, evitando conflitos reais e mantendo harmonia superficial, agindo como um mecanismo de defesa”, explica.
A psicóloga conta que a maioria das pessoas sabe diferenciar a realidade da ficção. Aprendemos isso com os filmes, séries de TV, peças de teatro e videogame. Quando eles terminam, voltamos do mundo lúdico para o real. Contudo, quando a questão faz parte do dia e a rotina do indivíduo, ele pode ter outra dimensão ou mesmo ter um cunho de disfuncionalidade.
“Em casos onde são estabelecidos vínculos maiores, quase que com uma personificação do bebê reborn, podem haver implicações no estabelecimento de vínculos reais, isolamento, e dificuldades em lidar com demandas reais, o que representa um sinal de alerta e por conseguinte demanda melhor entendimento e cuidado profissional”, ressalta Deyse.
Como saber se a brincadeira passou dos limites?
Os especialistas ressaltam que cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde qualificado (psicólogo ou psiquiatra), uma vez que os motivos que levam as pessoas a “adotarem” os bebês reborn são diversos.
“Se isso toma uma dimensão muito grande na vida da pessoa, é legal ela fazer uma avaliação”, afirma Raphael Boechat Barros.
Na busca por uma vida mais saudável, manter bons hábitos alimentares faz toda a diferença. Entre os aliados da saúde, os alimentos probióticos vêm ganhando cada vez mais espaço por contribuírem com o equilíbrio do corpo.
Eles ajudam a repovoar a flora intestinal, facilitam a digestão, fortalecem as defesas do organismo e ainda podem influenciar positivamente o bem-estar mental. A seguir, confira três opções de alimentos probióticos para incluir na rotina:
1 – Kefir
O kefir é uma bebida obtida a partir da fermentação do leite por grãos de kefir, uma combinação natural de leveduras e bactérias benéficas. O processo resulta em um líquido semelhante ao iogurte, porém mais fluido e com sabor levemente ácido.
A bebida é valorizada pelo alto teor de probióticos, microrganismos vivos que ajudam a equilibrar a flora intestinal, promovendo uma boa digestão e fortalecendo o sistema imunológico.
2 – Iogurte
O iogurte é conhecido por trazer uma série de vantagens para quem o consome. Rico em proteínas, com cerca de 6 g por porção, ele contribui para a manutenção da saciedade e pode ajudar no controle do peso. Por conter probióticos vivos, também auxilia na digestão e na absorção de nutrientes, favorecendo a saúde intestinal.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Centro-Sul da China sugere que o consumo de 50 g de iogurte natural ou desnatado pode reduzir o risco de morte prematura em quase 20%. Segundo os autores, o efeito protetor está ligado às bactérias naturais do alimento, que agem diretamente no intestino e influenciam o funcionamento geral do organismo.
Em entrevista anterior ao Metrópoles, a nutricionista Danielle Luz Gonçalves, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Uniceplac (DF), explicou que tanto o iogurte quanto o kefir têm propriedades benéficas para o corpo.
Embora ambos sejam derivados da fermentação do leite, ela aponta diferenças importantes entre os dois, especialmente no modo de preparo, na consistência, no sabor e na variedade de probióticos presentes.
“O iogurte é feito a partir da fermentação do leite por bactérias como o Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus thermophilus, resultando em um produto com textura mais espessa e sabor levemente ácido. Já o kefir é produzido com grãos de kefir, uma combinação de bactérias e leveduras que fermentam o leite e o tornam mais líquido e ácido, com um leve sabor efervescente devido à presença de gás carbônico”, explicou a profissional.
3 – Chucrute
Originalmente da China, o chucrute ganhou destaque na Alemanha e se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil com imigrantes. O preparo é feito por meio da fermentação natural das folhas do repolho cortadas em tiras finas.
Durante o processo, as bactérias e leveduras presentes no vegetal interagem com os açúcares liberados, dando origem ao ácido lático, responsável pelo crescimento de probióticos.
Essas bactérias benéficas ajudam a equilibrar a flora intestinal e podem trazer impactos positivos para outras áreas da saúde. Um dos destaques do chucrute é o alto teor de vitamina K2.
O chucrute é tradicionalmente uma conserva de repolho fermentado e um prato típico da culinária da Alemanha
Segundo a nutricionista Beatriz Fausto, que atua em Brasília, o efeito vai além do intestino. “O chucrute é considerado um alimento psicobiótico, pois contribui para a saúde mental ao melhorar a microbiota intestinal”, destacou em entrevista anterior ao Metrópoles.
O oncologista Leandro Ramos, do Grupo Orizonti, de Belo Horizonte, ressalta o potencial dos probióticos na prevenção de doenças mais graves.
“Evitar inflamações é fundamental para prevenir tumores no intestino. As inflamações crônicas e repetidas lesionam os tecidos dos órgãos e podem levar ao câncer. Os probióticos são importantes para equilibrar a flora intestinal”, esclareceu Ramos em entrevista anterior ao Metrópoles.
Orientadores educacionais escolares participaram de seminário sobre o tema
Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF
A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem promovido, ao longo do mês, uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, realizado no início do mês, em 9 de maio, com o tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”.
O evento, que reuniu 150 orientadores educacionais das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. A ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O seminário foi promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e teve a participação de especialistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público e do projeto Eu Me Protejo.
Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais como primeira referência de ajuda pelas crianças e adolescentes: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes. Os orientadores educacionais, que estão às escolas, muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos”, afirma.
Encaminhamento e união com a família
O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.
Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.
O investimento na formação contínua dos orientadores educacionais reforça o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal em criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.
Orientadores educacionais escolares participaram de seminário sobre o tema
Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF
A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem promovido, ao longo do mês, uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, realizado no início do mês, em 9 de maio, com o tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”.
O evento, que reuniu 150 orientadores educacionais das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. A ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O seminário foi promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e teve a participação de especialistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público e do projeto Eu Me Protejo.
Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais como primeira referência de ajuda pelas crianças e adolescentes: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes. Os orientadores educacionais, que estão às escolas, muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos”, afirma.
Encaminhamento e união com a família
O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.
Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.
O investimento na formação contínua dos orientadores educacionais reforça o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal em criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.
Orientadores educacionais escolares participaram de seminário sobre o tema
Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF
A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Em referência ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) tem promovido, ao longo do mês, uma série de ações voltadas à prevenção da violência sexual contra o público infantojuvenil. Uma das iniciativas foi o Seminário da Rede de Prevenção, realizado no início do mês, em 9 de maio, com o tema “Prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes: avanços e desafios na rede pública do DF”.
O evento, que reuniu 150 orientadores educacionais das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, contou com palestras voltadas ao fortalecimento do papel das escolas na identificação e no acolhimento de estudantes em situação de vulnerabilidade. A ação integra a programação do Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
O seminário foi promovido pela Unidade-Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) e teve a participação de especialistas do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Ministério Público e do projeto Eu Me Protejo.
Iêdes Braga, subsecretária de Educação Básica da SEEDF, enfatizou a importância do treinamento contínuo dos orientadores educacionais como primeira referência de ajuda pelas crianças e adolescentes: “É importante sempre nos atualizarmos sobre as novas formas de violência para que nós possamos fortalecer essa rede de proteção aos nossos estudantes. Os orientadores educacionais, que estão às escolas, muitas vezes são os que estão na linha de frente e recebem a primeira demanda sobre esses casos”, afirma.
Encaminhamento e união com a família
O evento reuniu mais de 150 orientadores escolares e discutiu o papel do profissional para identificação e acolhimento dos casos | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Além do acolhimento inicial ao aluno, o seminário reforçou também orientações aos profissionais sobre como encaminhar os casos aos órgãos competentes. “É muito importante saber como encaminhar esses casos. Estamos aqui também para orientar como conduzir ao receber uma denúncia de uma criança ou um adolescente dentro da escola”, ressalta Keylla Miriam, coordenadora do Núcleo de Formação da Orientação Educacional e uma das organizadoras do evento.
Ana Cláudia Carpaneda, orientadora educacional da EC 209 Sul, participou do evento | Foto: Jotta Casttro, Ascom/SEEDF.
Presente no evento, a orientadora educacional da Escola Classe (EC) 209 Sul, Ana Cláudia Carpaneda, ressaltou que a prevenção deve acontecer também em casa, no uso supervisionado das tecnologias pelas crianças. “É preciso ensinar a criança a se proteger em relação a certos conteúdos, questão de jogos, de chat, vídeos que não são apropriados para a idade delas. Tem de haver supervisão, um cuidado da família em relação às nossas crianças e aos nossos jovens”, frisa a orientadora.
O investimento na formação contínua dos orientadores educacionais reforça o compromisso da Secretaria de Educação do Distrito Federal em criar um ambiente escolar mais seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.
Na busca por uma vida mais saudável, manter bons hábitos alimentares faz toda a diferença. Entre os aliados da saúde, os alimentos probióticos vêm ganhando cada vez mais espaço por contribuírem com o equilíbrio do corpo.
Eles ajudam a repovoar a flora intestinal, facilitam a digestão, fortalecem as defesas do organismo e ainda podem influenciar positivamente o bem-estar mental. A seguir, confira três opções de alimentos probióticos para incluir na rotina:
1 – Kefir
O kefir é uma bebida obtida a partir da fermentação do leite por grãos de kefir, uma combinação natural de leveduras e bactérias benéficas. O processo resulta em um líquido semelhante ao iogurte, porém mais fluido e com sabor levemente ácido.
A bebida é valorizada pelo alto teor de probióticos, microrganismos vivos que ajudam a equilibrar a flora intestinal, promovendo uma boa digestão e fortalecendo o sistema imunológico.
2 – Iogurte
O iogurte é conhecido por trazer uma série de vantagens para quem o consome. Rico em proteínas, com cerca de 6 g por porção, ele contribui para a manutenção da saciedade e pode ajudar no controle do peso. Por conter probióticos vivos, também auxilia na digestão e na absorção de nutrientes, favorecendo a saúde intestinal.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Centro-Sul da China sugere que o consumo de 50 g de iogurte natural ou desnatado pode reduzir o risco de morte prematura em quase 20%. Segundo os autores, o efeito protetor está ligado às bactérias naturais do alimento, que agem diretamente no intestino e influenciam o funcionamento geral do organismo.
Em entrevista anterior ao Metrópoles, a nutricionista Danielle Luz Gonçalves, coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Uniceplac (DF), explicou que tanto o iogurte quanto o kefir têm propriedades benéficas para o corpo.
Embora ambos sejam derivados da fermentação do leite, ela aponta diferenças importantes entre os dois, especialmente no modo de preparo, na consistência, no sabor e na variedade de probióticos presentes.
“O iogurte é feito a partir da fermentação do leite por bactérias como o Lactobacillus bulgaricus e o Streptococcus thermophilus, resultando em um produto com textura mais espessa e sabor levemente ácido. Já o kefir é produzido com grãos de kefir, uma combinação de bactérias e leveduras que fermentam o leite e o tornam mais líquido e ácido, com um leve sabor efervescente devido à presença de gás carbônico”, explicou a profissional.
3 – Chucrute
Originalmente da China, o chucrute ganhou destaque na Alemanha e se espalhou pelo mundo, chegando ao Brasil com imigrantes. O preparo é feito por meio da fermentação natural das folhas do repolho cortadas em tiras finas.
Durante o processo, as bactérias e leveduras presentes no vegetal interagem com os açúcares liberados, dando origem ao ácido lático, responsável pelo crescimento de probióticos.
Essas bactérias benéficas ajudam a equilibrar a flora intestinal e podem trazer impactos positivos para outras áreas da saúde. Um dos destaques do chucrute é o alto teor de vitamina K2.
O chucrute é tradicionalmente uma conserva de repolho fermentado e um prato típico da culinária da Alemanha
Segundo a nutricionista Beatriz Fausto, que atua em Brasília, o efeito vai além do intestino. “O chucrute é considerado um alimento psicobiótico, pois contribui para a saúde mental ao melhorar a microbiota intestinal”, destacou em entrevista anterior ao Metrópoles.
O oncologista Leandro Ramos, do Grupo Orizonti, de Belo Horizonte, ressalta o potencial dos probióticos na prevenção de doenças mais graves.
“Evitar inflamações é fundamental para prevenir tumores no intestino. As inflamações crônicas e repetidas lesionam os tecidos dos órgãos e podem levar ao câncer. Os probióticos são importantes para equilibrar a flora intestinal”, esclareceu Ramos em entrevista anterior ao Metrópoles.
Os bebês reborn se popularizaram no Brasil nas últimas duas décadas e voltaram a ganhar visibilidade nacional. As bonecas hiper-realistas passaram de brinquedos de crianças a objetos de desejo de adultos.
Esta semana veio a público a história de um casal que quer disputar a guarda de um bebê reborn na Justiça após o divórcio. Segundo a advogada que atende uma das partes relatou nas redes sociais, a cliente busca regulamentar a guarda do brinquedo que adotou com o parceiro e criou apego emocional.
O que faz uma pessoa se apegar a um bebê reborn?
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, revelou que a brincadeira de adultos com as bonecas hiper-realistas está profundamente ligada a necessidades emocionais, criativas e terapêuticas.
Os autores do estudo afirmam que adultos interagem com as bonecas para estabelecer vínculos emocionais, dar vazão à expressão criativa e vivenciar benefícios terapêuticos significativos. Isso porque a atividade proporciona conforto, estimula a autoexploração e contribui para o bem-estar geral.
Mas existem também outros motivos que podem explicar o apego de adultos aos bebês reborn. O psiquiatra Raphael Boechat Barros, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB), explica que as pessoas podem se apegar a bebês realistas simplesmente como colecionadoras.
“Podem ser pessoas que tinham o hábito de colecionar bonecas na infância e trazem uma vivência do passado, assim como homens têm com carrinho. Praticamente todas as mulheres brincaram de boneca e uma parte delas está revivendo isso depois de adulta”, conta o psiquiatra.
O médico também aponta como causa a popularidade que as bonecas ganharam, virando um modismo com disseminação em redes sociais. “A partir do momento que isso fica mais frequente na mídia digital, mas gente se interessa. É um efeito cascata”, conta.
Conhecidas por sua aparência extremamente realista, o brinquedo é confeccionado à mão
Por outro lado, o médico considera que várias outras possibilidades podem estar por trás da obsessão pelas bonecas. Desde quadros psiquiátricos graves — como quadros psicóticos, neuróticos — a considerações relacionadas à autoestima, insegurança e solidão.
A psicóloga Deyse Sobral, que atende em Brasília, acrescenta que algumas pessoas com dificuldades e receios comuns de vivenciar relações de maior intimidade podem acabar criando vínculos de fantasia com as bonecas. “Isso proporciona uma falsa sensação de segurança, controle e proteção, evitando conflitos reais e mantendo harmonia superficial, agindo como um mecanismo de defesa”, explica.
A psicóloga conta que a maioria das pessoas sabe diferenciar a realidade da ficção. Aprendemos isso com os filmes, séries de TV, peças de teatro e videogame. Quando eles terminam, voltamos do mundo lúdico para o real. Contudo, quando a questão faz parte do dia e a rotina do indivíduo, ele pode ter outra dimensão ou mesmo ter um cunho de disfuncionalidade.
“Em casos onde são estabelecidos vínculos maiores, quase que com uma personificação do bebê reborn, podem haver implicações no estabelecimento de vínculos reais, isolamento, e dificuldades em lidar com demandas reais, o que representa um sinal de alerta e por conseguinte demanda melhor entendimento e cuidado profissional”, ressalta Deyse.
Como saber se a brincadeira passou dos limites?
Os especialistas ressaltam que cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde qualificado (psicólogo ou psiquiatra), uma vez que os motivos que levam as pessoas a “adotarem” os bebês reborn são diversos.
“Se isso toma uma dimensão muito grande na vida da pessoa, é legal ela fazer uma avaliação”, afirma Raphael Boechat Barros.