Chá anti-inflamatório diminui açúcar no sangue e acelera o metabolismo

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Extraído da planta Camellia sinensis, o chá verde é muito popular no mundo todo e conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A bebida é considerada uma aliada de quem busca uma vida mais saudável.


Segundo o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília, os benefícios estão principalmente nos compostos bioativos presentes na bebida.


“O chá verde tem compostos bioativos, principalmente as catequinas, como a epigalocatequina galato (EGCG), que atuam como antioxidantes e anti-inflamatórios naturais. Eles ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, o que é especialmente útil em pacientes com doenças crônicas ou metabólicas”, afirma.


Além da ação anti-inflamatória, a infusão também pode contribuir para o controle da glicemia. A nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo, explica que as catequinas melhoram a sensibilidade à insulina e diminuem a absorção de glicose no intestino.


“Elas aumentam sua captação pelas células, facilitando o controle do açúcar no sangue, especialmente em quem tem resistência à insulina ou diabetes tipo 2 leve”, esclarece a especialista.



Outro efeito possível é o aumento do gasto energético. A combinação de catequinas com cafeína estimula a termogênese, processo em que o corpo gasta mais energia para manter suas funções vitais.


“Isso pode aumentar levemente o metabolismo basal e favorecer a queima de gordura. Não é um fator determinante, mas pode somar no processo de emagrecimento quando usado com estratégia”, completa Daniela.




Benefícios do chá verde



  • O consumo regular de chá verde ajuda a promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para um microbioma mais saudável.

  • A infusão acelera o metabolismo, favorecendo a queima de gordura, especialmente quando consumido em uma rotina de exercícios físicos.

  • A bebida contribui para a redução dos níveis de colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim).

  • Também protege contra a formação de placas de gordura nas artérias, reduzindo o risco de problemas cardíacos.

  • O consumo regular da bebida está associado à menor incidência de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.




Quantidade ideal e cuidados no consumo


Para obter os benefícios do chá verde sem exageros, o ideal é moderação. “Recomendo de 2 a 3 xícaras por dia, sempre observando a tolerância individual. Para quem é mais sensível à cafeína, oriento consumir até o meio da tarde”, diz Fernando.


Ele alerta ainda para o consumo em cápsulas, que demanda atenção redobrada à dosagem, e orienta evitar a bebida durante as principais refeições, para não prejudicar a absorção de ferro e outros minerais.


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O chá verde é rico em polifenóis e antioxidantes

Westend61/Getty Images
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Chá verde é um bom aliado para a redução da gordura abdominal

Getty Images
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Chá verde é um aliado para os que buscam emagrecer

Getty Images

Quem deve evitar o chá?


Apesar das vantagens, o chá verde não é indicado para todos. “Pessoas com insônia, ansiedade, pressão alta descontrolada, gastrite ou úlceras devem evitar o consumo excessivo”, adverte Daniela.


Ela ressalta ainda que a bebida pode interagir com alguns medicamentos, como anticoagulantes, antidepressivos e remédios para pressão arterial. “Nesses casos, o uso deve ser orientado por um profissional de saúde”, finaliza.


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CLDF realiza 6ª Semana Legislativa pela Mulher entre os dias 27 e 29 de maio – Secretaria de Estado de Educação

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Evento com programação gratuita tem o tema “Conectando Autonomia e Direitos”



Por Bruno Grossi, Ascom/SEEDF


 


Promover debates, fortalecer a autonomia das mulheres e ampliar o acesso à informação sobre direitos fundamentais. Esses são os objetivos da 6ª Semana Legislativa pela Mulher, que será realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) entre os dias 27 e 29 de maio, com o tema “Conectando Autonomia e Direitos”. O evento é gratuito e aberto ao público, com atividades no Auditório Lindberg Aziz Cury e no Plenário Jorge Cauhy.


 


A abertura será na terça-feira (27/5), às 9h30, com uma solenidade seguida da “Conferência de Ideias”, às 10h15, para discutir estratégias do Legislativo na promoção da autonomia feminina e de direitos para a equidade. Participam do debate as deputadas Dayse Amarilio, Doutora Jane, Jaqueline Silva e Paula Belmonte, além da professora Giovanna Perlin. A mediação será de Jane Marrocos. Às 15h, está prevista uma sessão plenária solene no Plenário Jorge Cauhy.


 


Na quarta-feira (28/5), a programação começa às 8h30 com a palestra “Assédio e Poder: Desafios para a Autonomia no Trabalho e na Vida Pública”, com a palestrante Michelle Gomes Heringer Caldeira. Às 10h15, a doutora Edilene Lôbo fala sobre “Mulheres na Política: Participação, Autonomia e Direitos”. Às 14h, acontece a mesa “Mulheres que Inspiram”, com a participação de Ana Paula Bernardes, Ilda Peliz, Katia Ferreira, Maria de Lourdes Abadia e Marlla Angélica Costa.


 


No último dia (quinta-feira, 29/5), às 8h30, a palestra de Tatiane Freitas aborda empreendedorismo e autonomia financeira. Às 10h15, ocorre a culminância do projeto “A Câmara vai à Comunidade”, que discute mobilização social e participação popular no processo legislativo. O encerramento da semana será às 14h, com uma cerimônia de entrega de moções.


Veja abaixo a programação completa:

 



Exposição e serviços

 


Além das atividades formativas, a CLDF sediará a exposição temática da Embaixada da República Tcheca, com o tema “Heroínas Tchecas: Grandes Mulheres da História e da Atualidade Tcheca”. A mostra estará aberta de 13 a 30 de maio, com uma finissage no dia 27, às 19h, no foyer do Plenário Jorge Cauhy.


 


A programação também prevê uma feira de serviços com atendimentos jurídicos, orientações de saúde, emissão de documentos e ações voltadas às mulheres, promovendo cidadania e acesso às políticas públicas.


Serviço

6ª Semana Legislativa pela Mulher
Data:
 27 a 29 de maio de 2025
Local: Câmara Legislativa do Distrito Federal – Praça Municipal, Quadra 2, Lote 5, Brasília/DF


 


Inscreva-se aqui


 


Solicitação de transporte para grupos


(Disponível para instituições com, nomínimo, 30 participantes confirmados. Prazo: até 20 de maio)


 









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Chá anti-inflamatório tira vontade de doce e alivia inchaço e cólicas

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A hortelã-pimenta, mais conhecida no Brasil como menta, é uma planta de origem europeia bastante versátil. As folhas podem ser consumidas sozinhas, especialmente na forma de chá, ou combinadas com outras ervas, o que pode intensificar seus efeitos no organismo.


“Costumo recomendar o chá de hortelã-pimenta por diversos motivos. Um deles é o efeito digestivo: ele ajuda a aliviar sintomas como inchaço, gases e má digestão”, afirma o nutricionista Fernando Castro, que atua em Brasília.


O chá também ajuda a relaxar os músculos do trato gastrointestinal e pode até aliviar sintomas da síndrome do intestino irritável (SII), conforme destaca a nutricionista Daniela Alvarenga Ribeiro, que atua em São Paulo.


A bebida também tem leve ação analgésica, graças ao mentol presente na planta. “Auxilia no alívio de dores de cabeça tensionais, cólicas menstruais e musculares”, explica a profissional.


Imagem mostra um arbusto de hortelã-pimenta no sol - Metrópoles
O chá de hortelã-pimenta ajuda com a digestão e tem efeitos calmantes

Outro benefício importante está relacionado à saúde respiratória. “O chá possui propriedade descongestionante, útil em gripes e resfriados, pois o mentol presente na hortelã ajuda a abrir as vias respiratórias”, completa Fernando.


Daniela acrescenta ainda que a planta possui compostos com ação anti-inflamatória e antimicrobiana, fortalecendo o sistema imunológico e ajudando a combater pequenas infecções, como as respiratórias.



O efeito calmante também é lembrado por ambos os especialistas. “Pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono, algo que muitos pacientes valorizam”, diz Fernando.


Em relação à perda de peso, o chá não é considerado termogênico, mas pode colaborar indiretamente. “Ele melhora a digestão, reduz a vontade de comer doces e alivia a ansiedade, auxiliando em processos de emagrecimento”, diz Daniela.


Ela acrescenta que a bebida pode ser útil também para dores de cabeça ligadas à tensão muscular ou má digestão, e para cólicas, devido ao efeito relaxante.


Apesar dos benefícios, é importante consumir com moderação. “Apesar de ser natural, o consumo diário e excessivo pode causar efeitos indesejados, como refluxo, principalmente em quem já tem predisposição”, alerta Fernando.




Como preparar a infusão?



  • Para preparar o chá é simples, mas é preciso atenção a alguns detalhes para preservar os compostos da planta.

  • Ferva uma xícara de água (240 ml) e desligue o fogo assim que surgirem as primeiras bolhas.

  • Em seguida, adicione uma colher de sopa de folhas frescas de hortelã-pimenta, ou uma colher de chá, se forem folhas secas, e tampe.

  • Deixe descansar por 5 a 10 minutos. Depois, coe e consuma morno.

  • Os nutricionistas recomendam não adoçar a bebida, para não interferir nos efeitos digestivos e preservar o sabor natural da erva.

  • A recomendação geral é tomar uma a duas xícaras por dia, preferencialmente longe das principais refeições.




Quem deve evitar o chá?


Embora o chá de hortelã-pimenta seja seguro para a maioria das pessoas, há exceções. “Sempre oriento gestantes a evitar o consumo regular sem liberação médica, pois o chá pode estimular contrações uterinas”, afirma Fernando.


Pessoas com refluxo também devem ter cautela, já que a planta pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e piorar os sintomas. Ele acrescenta que quem tem cálculos biliares ou problemas no fígado deve consultar um profissional de saúde antes de incluir o chá na rotina.


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EC 708 Norte recebe projeto de robótica e autogerenciamento – Secretaria de Estado de Educação

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‘Pequenos Gestores’ usa kits da Lego para desenvolver inteligência emocional



Por Karol Ribeiro, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger


 


Quinze alunos de 7 a 10 anos da Escola Classe 708 Norte participaram, nesta quinta-feira (15), do projeto-piloto Pequenos Gestores. A iniciativa usa a ferramenta Lego Education para desenvolver a inteligência emocional das crianças, com foco no fortalecimento do autogerenciamento. Inspirado nos processos ágeis, o projeto promove um ambiente prático, lúdico e colaborativo, que estimula a responsabilidade, o foco e a interação entre os alunos. Durante as atividades, os estudantes desenvolveram três projetos: a fila rápida, que simula a entrada preferencial de um visitante em um parque de diversões, um carrossel e uma roda-gigante.


 


Projeto Pequenos Gestores ajuda a desenvolver competências nos alunos como cooperação, foco e senso de responsabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


 


Segundo o voluntário do projeto, Ricardo Barbato, o Lego e a robótica funcionam como pretexto, não como objetivo final. “É uma proposta que trabalha habilidades como foco, atenção, cooperação e senso de responsabilidade, e não de um curso técnico. As aulas duram cerca de uma hora e meia. Ao final de cada encontro, os alunos entregam um projeto coletivo, geralmente um robô. Cada equipe conta com quatro crianças, que se revezam nas funções de liderança, montagem e testes. Dessa forma, todos vivenciam diferentes papéis ao longo das atividades”, explica.


 


“Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil”, comenta o professor Raphael Henrique


A metodologia se baseia nos chamados processos ágeis, bastante utilizados na área de tecnologia. O grupo planeja, experimenta, erra, refaz e ajusta, sempre em colaboração. O professor atua como facilitador e mediador, para garantir um ambiente seguro e estimulante para que as crianças desenvolvam suas próprias ideias. O objetivo final é estimular a autonomia e o senso de responsabilidade, para que a criança compreenda sozinha que chegou a hora de estudar e se organize para cumprir as tarefas sem depender de ordens externas.


 


Responsável pela turma que recebeu o projeto-piloto, Raphael Henrique conta que a iniciativa foi implantada inicialmente em apenas uma sala devido à limitação de kits disponíveis. Ele destaca que a intenção é buscar recursos para manter as oficinas de forma contínua, integradas ao calendário letivo, como parte da grade regular da escola. O objetivo seria transformar as oficinas em um módulo anual, por meio do qual os alunos poderiam explorar conteúdos diversos de maneira interdisciplinar. “Queremos utilizar essa aula para abordar matemática, ciências, física, química, história, geografia. Isso fortalece a conexão com o nosso plano político-pedagógico”, afirma.


 


Ana Maria Moreira, de 9 anos, diz que a iniciativa permite que aprender novos conhecimentos de forma divertida


Para o professor, a robótica oferece um meio eficaz de aplicar a tecnologia no contexto escolar. “Eles já nasceram digitais, mas é importante mostrar como essa tecnologia se aplica de forma útil. Precisamos ensinar a usar o celular, o tablet, a fazer boas pesquisas, a usar essas ferramentas com propósito.”


 


A aluna Maria Fernanda da Silva, 9, contou que gostou especialmente da ligação entre os motores, as ondas e a possibilidade de criar robôs simples. Quando perguntada se gostaria que o projeto fizesse parte das aulas, respondeu que sim, porque acredita que pode ajudá-la no dia a dia a desenvolver o raciocínio lógico e a aprender mais sobre informática e tecnologia, área em que gostaria de atuar futuramente. Para Ana Maria Moreira, 9, é uma forma de se divertir, aprender a brincar com os colegas, compartilhar e “criar coisas legais“.


 


A diretora da Escola Classe 708 Norte, Viviane Moreira, destacou a importância da chegada do projeto para a formação dos estudantes. “A gente capacita os alunos para o desenvolvimento de habilidades essenciais para o futuro, como o pensamento crítico, raciocínio lógico, capacidade de trabalhar em equipe. Tudo isso é fundamental, ainda mais com essa proposta de trabalhar a robótica de forma transversal, integrada aos conteúdos escolares”, afirmou.


 



Sobre a implementação do projeto, a diretora explicou que o material utilizado foi trazido pelo voluntário Ricardo Barbato, que ainda o levará de volta. Para garantir a continuidade, a escola pretende buscar apoio institucional. “Vamos solicitar à regional de ensino, por meio do Pdaf , um recurso de capital para adquirir os kits de Lego. Eles sempre apoiam nossas iniciativas, e agora temos uma demanda real. Esse projeto está sendo testado com uma turma pequena, justamente para observar como os alunos reagem. E a resposta tem sido muito positiva”.


 


15/05/2025 - Escola Classe 708 Norte recebe projeto-piloto de robótica e autogerenciamento








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Hipertensão arterial: o que é mito ou verdade sobre a doença

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Neste sábado (17/5) é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, data que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da pressão alta, uma doença crônica comum e silenciosa, que pode causar complicações graves, como infarto e AVC.


A hipertensão arterial é caracterizada pela elevação persistente da pressão do sangue nas artérias. No Brasil, cerca de 30% da população adulta convive com a condição, segundo dados da pesquisa Vigitel de 2023. O levantamento indica que a prevalência é maior entre mulheres (29,3%) do que entre homens (26,4%).




O que é hipertensão?



  • A pressão alta, ou hipertensão arterial, ocorre quando há uma alta força exercida pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos quando ele é bombeado pelo coração.

  • A medicina considera que há um quadro de pressão alta quando os valores ultrapassam os 140/90 mmHg (milímetros de mercúrio) ou 14 por 9.

  • Tontura, falta de ar e dor de cabeça são sintomas comuns da pressão alta. No entanto, na maioria das vezes, a pessoa não apresenta indícios que acusem o problema e só o descobre quando o quadros é grave.

  • Apesar de não ter cura na maioria das vezes, a hipertensão tem controle com medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis.




Segundo o cardiologista Rafael Côrtes, do Grupo Santa, em Brasília, a hipertensão é considerada um “inimigo oculto”.


“É bastante comum que a pessoa não saiba que tem hipertensão até sofrer um infarto ou um AVC. Ela é silenciosa, os pacientes descobrem durante um exame admissional, um atendimento ocasional ou uma emergência médica”, destacou o médico em entrevista ao Metrópoles.


A pressão alta pode ser classificada como primária, quando não há uma causa específica — forma mais comum da doença — ou secundária, quando está relacionada a outro problema de saúde, como alterações hormonais, doenças renais ou uso de medicamentos.



O cardiologista Carlos Eduardo, da rede Dasa, afirma que fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse, consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas e esteroides anabolizantes têm contribuído para o aumento dos casos em pessoas mais jovens. “Quando o diagnóstico é feito antes dos 40 anos, sempre investigamos causas secundárias”, explica.


Prevenção e diagnóstico


Por ser uma doença crônica, a hipertensão exige acompanhamento médico contínuo. O diagnóstico é confirmado quando os valores da pressão arterial ultrapassam 140×90 mmHg em pelo menos duas ou três medições feitas em dias diferentes e fora do consultório.


Em muitos casos, o médico pode solicitar o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA), exame que registra os níveis durante 24 horas.


A prevenção segue como a principal estratégia para evitar o desenvolvimento da doença. “Estilo de vida saudável, alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono de qualidade e controle do estresse são fundamentais. Pacientes com histórico familiar devem manter o acompanhamento e medir a pressão com regularidade”, orienta Carlos Eduardo.


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A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença que ataca o coração, os vasos sanguíneos, os olhos, o cérebro e pode afetar drasticamente os rins. É causada quando a pressão fica frequentemente acima de 140 por 90 mmHg

Gizmo/ Getty Images
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Fora a questão genética, fatores como consumo de álcool, cigarro, sal em grande quantidade, obesidade, colesterol alto, diabetes, idade avançada, estresse e sedentarismo também podem influenciar nos níveis de pressão arterial

Peter Dazeley/ Getty Images
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Tontura, visão embaçada, dor de cabeça ou dor no pescoço são os principais sintomas relacionados à doença. Geralmente, esses incômodos aparecem quando a pressão aumenta rapidamente

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Outros sintomas comuns em quem tem pressão alta são: zumbido no ouvido, visão dupla ou embaçada, dor na nuca e na cabeça, sonolência, palpitações, enjoo e pequenos pontos de sangue nos olhos

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A pressão alta é responsável por problemas graves de saúde como AVC, insuficiência cardíaca e perda da visão. Ao desconfiar que se tem a doença, o indicado é aferir a pressão sanguínea com um aparelho próprio, em casa ou na farmácia

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Apesar da gravidade, a pressão alta pode ser controlada. Hábitos saudáveis como a prática de exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações que possam causar estresse, diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso e o colesterol sob controle e evitar drogas que aumentem a pressão arterial (como cafeína, antidepressivos e corticoides) podem ajudar no controle da pressão

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Ao apresentar quaisquer sintomas, um cardiologista deve ser procurado. Por ser uma doença que não tem cura e que pode causar problemas cardiovasculares, o diagnóstico precoce diminui consideravelmente quadro mais graves e irreversíveis

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Somente um especialista é capaz de diagnosticar casos de hipertensão e indicar o tratamento necessário para diminuir sintomas e consequências da doença. Geralmente, a utilização de remédios e repouso são indicados

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Contudo, caso a pressão se mantenha superior ao indicado, ou seja, 140/90 mmHg após uma hora, o paciente deve procurar imediatamente um hospital para tomar anti-hipertensivos intravenosos

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Confira 10 mitos e verdades sobre a pressão alta:


Apesar de ser amplamente conhecida, a hipertensão ainda é cercada por desinformação. Veja a seguir o que é mito e o que é verdade sobre a condição:


1 – Hipertensão só afeta pessoas idosas


Mito. A doença pode atingir pessoas de qualquer idade, inclusive jovens e crianças, principalmente quando há histórico familiar, obesidade ou sedentarismo.


2 – Histórico familiar influencia no risco de desenvolver hipertensão


Verdade. A genética é um dos principais fatores de risco. Quem tem familiares com pressão alta deve monitorar regularmente seus níveis.


3 – A hipertensão aumenta o risco de infarto, AVC e problemas renais


Verdade. A pressão elevada afeta os vasos sanguíneos e pode causar complicações graves se não for tratada.


4 – Se eu me sentir bem, posso parar de tomar os remédios


Mito. A ausência de sintomas não significa que a pressão está controlada. Interromper o tratamento por conta própria é perigoso.


5 – Se eu não tiver sintomas, minha pressão está normal


Mito. A hipertensão é uma doença silenciosa e muitas vezes passa despercebida, mesmo com níveis elevados.


6 – É só cortar o sal que a pressão volta ao normal


Mito. Reduzir o sal ajuda, mas o controle da pressão exige uma combinação de hábitos saudáveis, perda de peso, exercícios físicos e, em muitos casos, uso de medicamentos.


7 – Hipertensão é uma doença crônica que precisa de acompanhamento contínuo


Verdade. A condição geralmente não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida.


8 – Remédio para pressão alta vicia


Mito. Anti-hipertensivos não causam dependência. O uso contínuo é necessário porque a doença é crônica.


9 – Alimentação saudável e exercícios ajudam no controle da pressão


Verdade. Dietas equilibradas, como a DASH, aliadas à prática de atividades físicas, são eficazes no controle da pressão arterial.


10 – Controle do estresse é importante para manter a pressão estável


Verdade. O estresse frequente pode contribuir para a elevação da pressão. Técnicas de relaxamento e pausas na rotina são recomendadas.


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Bebê nasce com DIU colado ao corpo e caso viraliza nas redes

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Quando Bernardo nasceu, ainda na sala de cirurgia, um detalhe inusitado chamou a atenção dos pais e da equipe médica. O DIU da mãe apareceu colado ao corpo do bebê, bem na região do bumbum. A imagem registrada viralizou nas redes e gerou curiosidade.


A foto, publicada no Instagram pela ginecologista e obstetra Rafaela Frota, mostra o recém-nascido com o dispositivo intrauterino (DIU) colado ao corpo logo após o parto.


“Esse é o pequeno Bernardo, nasceu hoje por uma cesariana de emergência, chegou chegando e estreou nesse mundão com o DIU da mamãe coladinho no bumbum”, escreveu ela na publicação.


Segundo Rafaela, o dispositivo não estava perfurando a pele do bebê, apenas se aderiu na camada de vernix, uma substância branca que protege os recém-nascidos ainda no útero. “O DIU é um método muito seguro, mas como qualquer outro, também possui taxa de falha, mesmo que baixa”, afirmou a médica.


Surpresa aos três meses


A mãe de Bernardo, Amanda Gomes, 31, conta ao Metrópoles que sempre acompanhou de perto a colocação e manutenção do DIU. Ela usou o modelo de cobre por cinco anos antes de trocar, em 2021, para a versão hormonal Kyleena. Desde então, realizava ultrassonografias e exames preventivos com regularidade.


“Com o DIU hormonal, eu não menstruava há quase três anos. Um dia tive um grande sangramento e achei que o DIU tinha deslocado. Fui à emergência, fiz ultrassom transvaginal e beta HCG. Foi aí que constataram uma possível gestação, confirmada com imagem de um saco gestacional de nove semanas, já com batimentos cardíacos. Foi surpresa total”, relembra.


Com o avanço da gestação, os médicos conseguiram localizar o DIU em diversas posições dentro do útero, o que exigiu um acompanhamento mais rigoroso. “Já iniciei a gestação com a classificação de alto risco. Tive dois grandes sangramentos no início e meu colo uterino estava curto para a idade gestacional”, relata Amanda.


Ela passou a seguir uma rotina com restrições, repouso e cuidados especiais. Ainda assim, a gravidez evoluiu bem.


Nascimento do Bernardo


O parto aconteceu no dia 4 de maio, após Amanda acordar com um novo sangramento. Ao chegar à maternidade, foi constatado que a bolsa havia se rompido. No exame cardiotocográfico, os batimentos cardíacos do bebê estavam elevados, indicando taquicardia.


“Minha primeira opção era o parto normal, mas naquele momento não era seguro esperar a evolução. Conversamos com a médica e optamos pela cesárea”, relata Amanda.


Bernardo nasceu com 35 semanas e 5 dias, o que é considerado prematuro, mas sem complicações. “Não foi necessário UTI ou qualquer intervenção. Fizemos corticoide prévio ao nascimento para maturação pulmonar. Ele está ótimo e já em casa”, conta.



Logo após o nascimento, a obstetra mostrou Bernardo para a mãe. Foi quando a família percebeu que o DIU havia saído junto com o bebê, colado ao bumbum.


“Vimos na hora. A médica trouxe o Bernardo para perto de mim e o papai registrou o momento. Nós e toda a equipe começamos a rir de emoção, felicidade e surpresa, tudo junto”, relembra.


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DIU não prejudica a fertilidade e pode doer menos se for colocado corretamente
O DIU é um pequeno objeto de plástico em formato de T, com fios na ponta principal. Ao ser inserido no útero, se acomoda na parede do órgão com suas hastes na entrada das trompas, liberando substâncias que impedem a gravidez.
O DIU tem validade de cinco a 10 anos
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O dispositivo intrauterino (DIU) é extremamente seguro e eficaz, tem algumas vantagens sobre outros métodos, como as pílulas, e ainda permite que a mulher passe vários anos sem se preocupar com a contracepção.

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DIU não prejudica a fertilidade e pode doer menos se for colocado corretamente

Liudmila Chernetska/Getty Images
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O DIU é um pequeno objeto de plástico em formato de T, com fios na ponta principal. Ao ser inserido no útero, se acomoda na parede do órgão com suas hastes na entrada das trompas, liberando substâncias que impedem a gravidez.

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O DIU tem validade de cinco a 10 anos

Gui Primola/Arte Metrópoles

A gravidez mesmo com uso de DIU


Rafaela, que atua em Brasília, explica que o DIU Kyleena estava bem posicionado e é considerado um dos métodos contraceptivos mais seguros, com eficácia superior a 99%. Ainda assim, há uma taxa de falha estimada em 0,2%, o que significa que duas a cada 1 mil mulheres podem engravidar mesmo com o dispositivo.


“É comum que o DIU mude de posição durante a evolução da gestação. Ele pode aderir à placenta, se inserir na musculatura uterina ou migrar para perto do colo do útero. Normalmente, ele permanece fora da bolsa amniótica”, esclarece a especialista.


No caso de Bernardo, o rompimento precoce da bolsa fez com que o DIU entrasse em contato com o bebê. A aderência à pele aconteceu por conta do vernix, e não ofereceu risco à criança.


A médica explica que, ao se confirmar uma gravidez com DIU, o ideal é avaliar a retirada do dispositivo, desde que ele esteja distante do embrião e possa ser removido com segurança. Em casos onde a manipulação representa risco ao feto, a recomendação é manter o dispositivo e seguir com acompanhamento de alto risco.


Mesmo após a experiência, Amanda diz que ainda confia no DIU como método contraceptivo. “Já usei pílulas e dois tipos de DIU. O Kyleena foi o mais confortável para mim. Sabendo que tudo foi bem acompanhado e que vencemos tantos obstáculos nessa gestação, só posso acreditar que era para acontecer. Respeito quem não acredita, mas eu vivi milagres”, finaliza.


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4ª Edição do Escola da Terra – Secretaria de Estado de Educação

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4ª Edição do Curso de Formação Continuada Escola da Terra



Resultado da Análise Curricular

 






































































CandidatoNota com o pesoClassificação
Edinéia Alves Cruz171
Maria Lucimar Matos de Lucena132
Vilma Gonçalves do Vale123
Sérgio Luiz Teixeira123
Daylane Soares Diniz104
Edilene Francisco de Carvalho85
Antonio Marcos Pantoja dos Santos85
Rejane de Sousa Moura85
Gicélia Oliveira Santos76
Sheila de Oliveira Sousa Lima67
Thailisa Katiele Batista de Oliveira38
João Gabriel de Oliveira Batista29

 


Cronograma de Entrevistas

 


As entrevistas serão realizadas por meio de sala virtual.


O link de acesso será enviado com 1h de antecedência.


 



















































Dia21/05
Dia23/05 
CandidatoHorário
CandidatoHorário
EdinéiaAlvesCruz14h30
SérgioLuizTeixeira8h30
MariaLucimarMatosdeLucena16h30
JoãoGabrieldeOliveiraBatista9h00
DaylaneSoaresDiniz17h00
AntonioMarcosPantojadosSantos9h30
GicéliaOliveiraSantos16h00
EdileneFranciscodeCarvalho10h00
SheiladeOliveiraSousaLima15h30
VilmaGonçalvesdoVale10h30
ThailisaKatieleBatistadeOliveira15h00
RejanedeSousaMoura11h00

 



Critérios para Entrevista:

 


Histórico de envolvimento com a área do curso.


Experiência com o ensino relacionado ao tema do curso.


Demonstrar desenvoltura com a temática relacionada à modalidade.


Capacidade de associar o contexto escolar do campo aos conteúdos do tema do curso.


Capacidade de aplicação de conteúdos em diferentes realidades regionais nas quais as instituições educacionais se localizam.


Demonstrar organização, disponibilidade e proatividade


 



Informações Complementares








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Homem com doença invisível demorou 38 anos para ser diagnosticado

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Durante anos, Brunno Falcão, 41, ouviu que suas dores eram “frescura”. Mesmo em contato diário com profissionais da saúde, o empresário só recebeu o diagnóstico da Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) aos 38 anos, depois de uma vida marcada por dor crônica, fadiga e lesões recorrentes.


Nascido em Brasília e vindo de uma família simples, ele convive com os sintomas da síndrome desde a infância. “Sempre tive muita dor, mas cresci com pouco acesso a um sistema de saúde de qualidade. Havia negligência, falta de conhecimento de profissionais e até mesmo dos meus pais, que não tinham culpa. Ainda hoje há muita desinformação sobre a SED”, afirma.


Mesmo na fase adulta, quando passou a ter melhores condições e acesso direto a médicos, a situação não mudou.


“Trabalho há 23 anos com educação para profissionais da saúde e, nesse tempo todo, nenhum médico sequer cogitou a possibilidade de eu ter uma síndrome. Sempre convivi com dores e lesões. Chegou um ponto em que eu simplesmente desisti. Decidi viver com dor”, resume.


Essa dificuldade de acesso ao diagnóstico não é incomum, mesmo entre pacientes que procuram atendimento médico com frequência. Segundo o neurologista Welber Oliveira, da clínica CEHD, em Brasília, a principal razão é o desconhecimento da síndrome por parte dos profissionais de saúde.


“Além disso, não há um exame laboratorial ou de imagem que confirme o diagnóstico do subtipo hipermóvel, que é o mais comum, sendo necessário um exame físico completo e escuta clínica qualificada”, ensina.


O diagnostico veio apenas em 2021, por insistência da esposa de Brunoo, que procurou uma clínica especializada em dor. “Na primeira consulta, a médica descreveu sensibilidades minhas que eu nem tinha mencionado. Ela parecia me conhecer mais do que eu mesmo. Só depois disso é que comecei a entender o que eu tinha. Passei por avaliação genética e, finalmente, recebi o diagnóstico de Síndrome de Ehlers-Danlos”, conta.


Sintomas inespecíficos


A SED é uma condição hereditária do tecido conjuntivo que pode afetar diversos sistemas do corpo, como o musculoesquelético, cardiovascular, gastrointestinal e neurológico, entre outros. Justamente por isso, os sintomas costumam surgir de forma fragmentada e, muitas vezes, são atribuídos a causas distintas e desconexas.


“O paciente com SED, especialmente do subtipo hipermóvel, costuma ter histórico de articulações muito flexíveis desde a infância, além de dor crônica e fadiga intensa”, afirma Welber.


Entre os sinais que podem levantar suspeita estão sono não reparador, tontura, palpitações, desmaios, náuseas ao ficar em pé por muito tempo, alterações gastrointestinais, intolerâncias alimentares e reações alérgicas.


Segundo o neurologista, muitos desses sintomas são confundidos com outras condições, como a fibromialgia, o que contribui para diagnósticos equivocados.


A doença afeta a produção de colágeno e pode provocar dores articulares, fadiga, luxações e outros sintomas. A síndrome não tem cura, mas pode ser controlada. No caso de Brunno, os principais sintomas são dor crônica e fadiga generalizada.



“Neste momento, por exemplo, estou com dor nas costas, pescoço, lombar e na perna direita. Mas já estive pior. Na época do diagnóstico, eu acordava e passava meia hora massageando a panturrilha porque não conseguia pisar no chão”, relata.


Tratamento e mudanças no estilo de vida


Desde que recebeu o diagnóstico, Brunno faz tratamento mensal com bloqueio simpático venoso, técnica que ajuda a modular a dor. Em quadros mais intensos, as aplicações são feitas quinzenalmente ou até semanalmente. Ele também usa medicamentos controlados e leva uma bolsinha com os remédios sempre que viaja.


Mas a maior mudança veio com o entendimento sobre a própria condição. “A principal melhora foi o conhecimento. Entendi o que posso ou não fazer. A SED não me impede de tudo, mas exige preparo. Se eu quiser correr, preciso fazer fisioterapia e fortalecimento muscular. Hoje, escolho respeitar meus limites”, explica Brunno.


Brunno Falcão tem Síndrome de Ehlers-Danlos. Metrópoles
Brunno convive com os sintomas da síndrome desde a infância, mas só foi diagnosticado aos 38 anos.

O neurologista reforça que, sem diagnóstico e tratamento adequados, os riscos se acumulam. “A instabilidade das articulações, se não for tratada com fortalecimento muscular, pode levar a lesões repetidas, microtraumas e desgaste precoce. Além disso, sintomas como desmaios, intolerância ortostática e dor crônica tendem a piorar, comprometendo a qualidade de vida”, alerta Welber.


Brunno também precisou mudar a alimentação, trocar calçados e adaptar sua rotina.


“Foi um alívio saber que a dor tinha um nome. Chorei muito. Ao mesmo tempo que veio o susto, veio o conforto. Finalmente, eu podia pesquisar, entender, me cuidar de forma direcionada. Desde então, minha qualidade de vida melhorou bastante”, desabafa ele.


Missão de conscientizar


Apesar das dificuldades, Brunno se considera privilegiado. “Sou muito enérgico. Para quem tem Ehlers-Danlos, isso é raro. Tento usar isso para ajudar outros pacientes e falo sobre a doença sempre que posso. Quero que outras pessoas descubram mais cedo do que eu”, afirma.


A missão de conscientizar se tornou parte de sua vida. “Me senti sozinho quando recebi o diagnóstico porque ninguém ao meu redor, mesmo os profissionais da saúde, sabia o que era. Mas agora que sei, faço questão de compartilhar. Isso pode mudar a vida de alguém”, finaliza.


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Novo módulo escolar no CED PAD-DF reforça educação no campo – Secretaria de Estado de Educação

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Com seis novas salas de aula, instituição amplia atendimento para 180 alunos com turmas de ensino integral



Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto


 


A comunidade rural do Paranoá e de regiões próximas ganhou, nesta sexta-feira (16), um reforço importante para a educação pública. Com investimento de R$ 1,5 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF), as estruturas do Centro Educacional PAD-DF (CED PAD-DF) foram ampliadas com a construção de novos módulos escolares.


 


Secretária de Estado de Educação, Hélvia Paranaguá, e governadora em exercício, Celina Leão, participaram da inauguração dos novos módulos escolares do CED PAD-DF | Foto: Jotta de Casttro, Ascom/SEEDF.


 


As instalações modernas, confortáveis e acessíveis permitem agora a implementação do ensino integral na instituição. Com capacidade para atender até 180 alunos por turno, este é considerado o maior investimento já recebido pela escola desde a sua inauguração, em 1988.


 


Esta é uma forma que temos de enxergar a área rural com o potencial que ela tem, com a prestação de serviço que eles já nos fazem”, afirmou a governadora em exercício, Celina Leão. “O nosso objetivo é cuidar dessas crianças que estão aqui, para a permanência dessas famílias no campo. O nosso investimento na construção de módulos escolares tem realmente dado um efeito muito positivo. A gente tem economizado em transporte público, porque às vezes precisava levar crianças para estudar em outros locais, e agora não precisa mais.


Instalações

 


Além de um espaço físico maior, as novas istalações possibilitam a realização de projetos pedagogos voltados para os estudantes da comunidade rural | Foto: Jotta de Casttro, Ascom/SEEDF.


 


A nova estrutura tem 988 m² e conta com seis salas de aula climatizadas, áreas de convivência cobertas e ao ar livre, banheiros adaptados e ambientes pensados para garantir conforto e acolhimento. O modelo de construção em steel frame proporciona durabilidade, conforto térmico e acústico, além de ser mais sustentável.


 


A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, comemorou: “Com essa entrega, a gente totaliza 21 módulos prontos e inaugurados”


 


A área rural tem crescido no Distrito Federal, e essas famílias não precisam mais ser transportadas para outras escolas, então o atendimento aqui é 100% da região”, celebrou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Com essa entrega, a gente totaliza 21 módulos prontos e inaugurados. Até final do ano, a meta é alcançar a marca de 60 módulos entregues.”


 


Por sua vez, o diretor do CED PAD-DF, Gildney Ferreira de Souza, ressaltou: “Esse módulo é uma conquista histórica. Representa o que há de mais moderno para a educação do campo. Mais do que ampliar a capacidade física, esse investimento combate o êxodo rural, dá dignidade às famílias e permite que os estudantes possam sonhar com um futuro dentro da própria comunidade. É a força do campo mostrando seu potencial”.


 


Gilney de Souza, diretor do CED PAD-DF (a direita) afirma: “Mais do que ampliar a capacidade física, esse investimento combate o êxodo rural, dá dignidade às famílias e permite que os estudantes possam sonhar com um futuro dentro da própria comunidade” | Foto: Jotta de Casttro, Ascom/SEEDF.


Ensino integral

 


A expansão da estrutura permitiu que a escola tirasse do papel o projeto de implementar o ensino integral, disponível agora para os alunos do 6º ao 9º ano. Para a coordenadora desta modalidade de ensino, Gislene Caxito, a chegada dos novos módulos é resultado de anos de trabalho.


 


Há muito tempo a gente esperava por isso, mas não tinha local”, relatou a gestora. “Sem espaço físico, não podíamos avançar. Agora, temos um ambiente adequado não só para o ensino pedagógico, mas também para ações sociais e projetos como a horta orgânica. Trazer esse novo local para a comunidade, principalmente rural, é muito importante“.


 



Bons resultados

 


Além da estrutura física, o CED PAD-DF se destaca nas pesquisas educacionais: em 2023, a instituição ficou em 14º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) entre as escolas de ensino médio do DF e em 48º lugar no fundamental. Para a direção, essa conquista é um reflexo direto do empenho da equipe e do envolvimento da comunidade.


 


A mudança também já é sentida por quem vive a rotina escolar, como a auxiliar de serviços gerais Edilaine Vieira, mãe do aluno Murilo, de 13 anos, diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA). “Essa estrutura é maravilhosa”, disse. “As salas são aconchegantes, os professores são ótimos e o ambiente faz toda a diferença para o desenvolvimento dele. A autoestima dos alunos melhora muito com essas salas novas”.


 



Já o aluno do 3º ano do ensino médio Ranne Saraiva, 17, lembrou que o novo espaço é um estímulo para alcançar novos objetivos: “Já tem dois anos que eu estudo aqui, e vim para cá justamente porque nas outras escolas em que já estive, infelizmente, o ensino era precário. Eu sempre ouvia falar muito bem daqui, e quando cheguei, vi que foi uma das melhores decisões que eu já tomei, porque a escola é ampla, tem muitos projetos e sempre dá espaço para todos os alunos. Eu vou me formar esse ano e quero ser professor de história, e aqui encontrei um ambiente que realmente estimula esse aprendizado”.


Ensino

 


Com aproximadamente mil estudantes matriculados, o CED PAD-DF atende jovens dos ensinos fundamental e médio, além de oferecer a modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). A alimentação escolar é garantida conforme a etapa de ensino, com três refeições diárias para os alunos do fundamental e uma para os demais turnos.


 


Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento na ampliação é importante para além das estruturas físicas de ensino: “A mãe do campo precisa desse suporte, ela é quem fornece o alimento para as nossas escolas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar . No campo, então, já entregamos duas creches, vamos inaugurar a terceira que está sendo construída, isso sem contar os módulos que estamos fazendo nas escolas”.


 


A expectativa da instituição é ampliar o número de estudantes atendidos pelos novos módulos neste ano, conforme o planejamento da Secretaria de Educação (SEEDF) e a demanda da comunidade. “Os novos módulos têm capacidade para até 180 alunos, mas estamos implementando o ensino integral de forma gradual”, reforçou o diretor da escola.”Até ano que vem, a expectativa é que já tenhamos todas essas vagas preenchidas”.


Produtores rurais

 


A poucos dias da maior feira de agronegócio do Distrito Federal, a AgroBrasília, a governadora em exercício Celina Leão aproveitou a visita à região para acompanhar a montagem do evento e, em seguida, almoçar com os produtores rurais do PAD-DF.


 


A feira, marcada para ocorrer entre os dias 20 e 24 deste mês, tem como tema “Agro para Todos” e impulsiona o mercado rural, consolidando-se como um espaço estratégico para a apresentação de produtos agropecuários, inovações e tecnologias voltadas aos empreendedores do setor.


 


Em seguida, Celina Leão se reuniu com produtores rurais da região para um almoço na sede da empresa Kicaldo — considerada a maior distribuidora de feijão do país. Lá, a governadora em exercício participou da cerimônia simbólica de inauguração do novo galpão de armazenamento com capacidade para seis mil toneladas.


 


Essa empresa fatura mais de R$ 1,2 bilhão e é genuinamente do Distrito Federal, empregando quase 800 funcionários, com presença no Brasil todo”, enfatizou a governadora em exercício. “Aqui eles contribuem com vários impostos para o Distrito Federal. O nosso objetivo é cada dia mais apoiar o agro e fazer com que ele gere emprego e renda para a nossa cidade”.


 


16/05/2025 - Novo módulo escolar no CED PAD-DF reforça educação no campo e valoriza comunidade rural








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