Em 21 de abril de 1960, era inaugurada Brasília — símbolo de modernidade, esperança e integração nacional. Uma cidade projetada para o futuro, erguida com ousadia no coração do país. Em setembro daquele mesmo ano, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abria as portas com a missão de cuidar da saúde da população que crescia junto com a nova capital.
Ao longo de mais de seis décadas, o HBDF se consolidou como referência no atendimento de alta complexidade, superando desafios como a pandemia de covid-19.
Ao longo de mais de seis décadas, o HBDF se consolidou como referência no atendimento de alta complexidade, superando desafios como a pandemia de covid-19 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF
Testemunha viva dessa trajetória é Maria Oneide Miranda da Silva, coordenadora da Associação Amigos do Hospital de Base. Ela dedicou 40 anos ao HBDF como colaboradora e, hoje, continua a missão como voluntária à frente da associação, que presta apoio essencial a pacientes e familiares.
“Essa casa fez parte da minha história. Foram quatro décadas de desafios, aprendizados e muitas vidas tocadas. Hoje, continuar aqui como voluntária é a forma de retribuir tudo o que aprendi e recebi”, conta.
Outro nome que representa esse legado é o do médico infectologista Julival Ribeiro, que construiu a carreira dentro do HBDF. “É um orgulho fazer parte da história dessa instituição. Já vivemos tempos muito difíceis, mas seguimos firmes graças ao espírito coletivo e à competência dos nossos profissionais. O Hospital de Base é, sem dúvida, um pilar da saúde pública no Distrito Federal”, afirma.
Para o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, o HBDF reafirma o papel essencial na saúde da capital. “É um hospital que nasceu praticamente junto com Brasília e cresceu com ela. Essa data nos convida a celebrar e a refletir sobre o compromisso que temos com o presente e o futuro do atendimento público de qualidade para todos”, destaca.
Em 21 de abril de 1960, era inaugurada Brasília — símbolo de modernidade, esperança e integração nacional. Uma cidade projetada para o futuro, erguida com ousadia no coração do país. Em setembro daquele mesmo ano, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abria as portas com a missão de cuidar da saúde da população que crescia junto com a nova capital.
Ao longo de mais de seis décadas, o HBDF se consolidou como referência no atendimento de alta complexidade, superando desafios como a pandemia de covid-19.
Ao longo de mais de seis décadas, o HBDF se consolidou como referência no atendimento de alta complexidade, superando desafios como a pandemia de covid-19 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF
Testemunha viva dessa trajetória é Maria Oneide Miranda da Silva, coordenadora da Associação Amigos do Hospital de Base. Ela dedicou 40 anos ao HBDF como colaboradora e, hoje, continua a missão como voluntária à frente da associação, que presta apoio essencial a pacientes e familiares.
“Essa casa fez parte da minha história. Foram quatro décadas de desafios, aprendizados e muitas vidas tocadas. Hoje, continuar aqui como voluntária é a forma de retribuir tudo o que aprendi e recebi”, conta.
Outro nome que representa esse legado é o do médico infectologista Julival Ribeiro, que construiu a carreira dentro do HBDF. “É um orgulho fazer parte da história dessa instituição. Já vivemos tempos muito difíceis, mas seguimos firmes graças ao espírito coletivo e à competência dos nossos profissionais. O Hospital de Base é, sem dúvida, um pilar da saúde pública no Distrito Federal”, afirma.
Para o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, o HBDF reafirma o papel essencial na saúde da capital. “É um hospital que nasceu praticamente junto com Brasília e cresceu com ela. Essa data nos convida a celebrar e a refletir sobre o compromisso que temos com o presente e o futuro do atendimento público de qualidade para todos”, destaca.
O Instituto Brasília Ambiental informa que o Parque Ecológico Olhos d’Água, localizado nas entrequadras 413/414 Norte, estará fechado na terça-feira (22) para a execução de serviços de manutenção e roçagem.
A previsão é que os trabalhos sejam concluídos às 16h e a unidade de conservação seja reaberta para a comunidade. O parque funciona diariamente e o portão principal fica aberto das 5h30 às 20h, enquanto que o acesso pelos portões laterais é permitido das 6h às 18h.
O Instituto Brasília Ambiental informa que o Parque Ecológico Olhos d’Água, localizado nas entrequadras 413/414 Norte, estará fechado na terça-feira (22) para a execução de serviços de manutenção e roçagem.
A previsão é que os trabalhos sejam concluídos às 16h e a unidade de conservação seja reaberta para a comunidade. O parque funciona diariamente e o portão principal fica aberto das 5h30 às 20h, enquanto que o acesso pelos portões laterais é permitido das 6h às 18h.
O chá de boldo é reconhecido por suas propriedades benéficas para a saúde digestiva. Rico em substâncias que auxiliam no funcionamento do fígado e na digestão, pode ser usado por quem busca aliviar desconfortos como indigestão, náuseas e sensação de inchaço.
Além disso, o boldo possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, contribuindo para o bem-estar geral. A seguir, confira cinco receitas de chá de boldo para melhorar a digestão.
Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Adicione o gengibre e ferva por três minutos. Desligue o fogo, acrescente a folha de boldo e o suco de limão, tampe e deixe em infusão por cinco minutos. Coe e sirva em seguida.
Chá de boldo com hortelã e mel
Ingredientes
1 folha de boldo fresca;
5 folhas de hortelã;
1 colher de chá de mel;
1 xícara de chá de água.
Modo de preparo
Em uma panela, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione a hortelã e o boldo. Tampe e deixe em infusão por cinco minutos. Coe, adoce com o mel e misture bem. Beba morno.
Veja outras receitas no portal NSC Total, parceiro do Metrópoles.
Em razão da realização da XXIV Marcha dos Gestores e Legislativos Municipais, entre terça (22) e sexta-feira (25), em Brasília, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal atuará no reforço da sinalização e fiscalização de trânsito no perímetro compreendido entre o Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Congresso Nacional visando a fluidez e segurança do tráfego tanto para quem for ao evento como para a população de modo geral.
A atuação dos agentes de trânsito será das 8h às 19h, especialmente para coibir estacionamento irregular de veículos e organizar o fluxo de veículos e pedestres na via S2, Esplanada dos Ministérios, proximidades do Congresso Nacional e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Artes: Detran-DF
Essa medida se faz necessária uma vez que a estimativa de público gira em torno de três mil pessoas e, em eventos semelhantes, o estacionamento inadequado comprometeu a fluidez do trânsito na região. Para impedir estacionamento ao longo do meio-fio, os agentes vão sinalizar, desde a noite de segunda-feira (21), os dois lados da via de ligação S1/N1 e N1/S1, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e da S2, contemplando o Palácio do Itamaraty e o anexo IV da Câmara dos Deputados.
Será montado também um Ponto de Controle de Trânsito (PCTran) na via de ligação S1/N1 altura do Centro de Convenções, para patrulhamento do perímetro, fazendo o controle das travessias de pedestres e coibindo irregularidades de trânsito que possam comprometer a segurança viária, desde as 8h até as 19h, em todos os dias de evento.
Estacionamento
O Detran-DF recomenda aos condutores que utilizem opções de estacionamento adequadas, como o Parque da Cidade, a Torre de TV e o estacionamento privado do Estádio Nacional, para garantir a fluidez do trânsito e a preservação dos espaços públicos. É importante ressaltar que não será tolerado o estacionamento em gramados e outras áreas irregulares.
Rotas alternativas
“Sabendo que o evento terá uma grande aglomeração de pessoas, os condutores que puderem deverão evitar transitar no Eixo Monumental e dar preferência de rota pelo Parque da Cidade ou pela pista do Autódromo”, ressalta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto.
Em razão da realização da XXIV Marcha dos Gestores e Legislativos Municipais, entre terça (22) e sexta-feira (25), em Brasília, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal atuará no reforço da sinalização e fiscalização de trânsito no perímetro compreendido entre o Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o Congresso Nacional visando a fluidez e segurança do tráfego tanto para quem for ao evento como para a população de modo geral.
A atuação dos agentes de trânsito será das 8h às 19h, especialmente para coibir estacionamento irregular de veículos e organizar o fluxo de veículos e pedestres na via S2, Esplanada dos Ministérios, proximidades do Congresso Nacional e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Artes: Detran-DF
Essa medida se faz necessária uma vez que a estimativa de público gira em torno de três mil pessoas e, em eventos semelhantes, o estacionamento inadequado comprometeu a fluidez do trânsito na região. Para impedir estacionamento ao longo do meio-fio, os agentes vão sinalizar, desde a noite de segunda-feira (21), os dois lados da via de ligação S1/N1 e N1/S1, próximo ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, e da S2, contemplando o Palácio do Itamaraty e o anexo IV da Câmara dos Deputados.
Será montado também um Ponto de Controle de Trânsito (PCTran) na via de ligação S1/N1 altura do Centro de Convenções, para patrulhamento do perímetro, fazendo o controle das travessias de pedestres e coibindo irregularidades de trânsito que possam comprometer a segurança viária, desde as 8h até as 19h, em todos os dias de evento.
Estacionamento
O Detran-DF recomenda aos condutores que utilizem opções de estacionamento adequadas, como o Parque da Cidade, a Torre de TV e o estacionamento privado do Estádio Nacional, para garantir a fluidez do trânsito e a preservação dos espaços públicos. É importante ressaltar que não será tolerado o estacionamento em gramados e outras áreas irregulares.
Rotas alternativas
“Sabendo que o evento terá uma grande aglomeração de pessoas, os condutores que puderem deverão evitar transitar no Eixo Monumental e dar preferência de rota pelo Parque da Cidade ou pela pista do Autódromo”, ressalta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto.
No aniversário de 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) promoveu uma manhã especial voltada às pessoas idosas, com atividades gratuitas de saúde, bem-estar, cultura e lazer. Realizada nesta segunda-feira (21), a ação ocorreu em um espaço exclusivo na Esplanada dos Ministérios, em frente ao palco principal da festa, e reuniu mais de duas mil pessoas.
A iniciativa faz parte do projeto Viver 60+, que promove ações contínuas de valorização da pessoa idosa no DF. Ao todo, dezenas de tendas temáticas estiveram montadas com serviços e experiências voltadas ao envelhecimento ativo e saudável. O público presente pode aproveitar os serviços de alongamento, zumba, ginástica funcional, relaxamento com técnicas de respiração, ioga, meditação, momentos com cantores sertanejos, exames clínicos realizados por laboratórios parceiros, e o apoio de cerca de 200 voluntários.
Marcela Passamani ressaltou que o GDF vem renovado os idosos de Brasília, “para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“Assim como o governador Ibaneis Rocha tem renovado essa cidade com mais de 60 anos, trazendo um novo fôlego e jovialidade para Brasília, nós fazemos o mesmo com o público 60+. Promovemos qualidade de vida e bem-estar na rotina dessas pessoas, para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
O evento teve um bolo de aniversário de 10 metros de comprimento. “É o nosso ‘grand finale’! Vamos cantar parabéns para Brasília e convidar cada participante a fazer um pedido especial, tudo para celebrar esse momento e espalhar esperança para o Brasil inteiro”, destacou a secretária.
Antônio Ferreira destaca a alegria do público que foi ao evento: “O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60”
O aposentado e estudante de Serviço Social, Antônio Ferreira, 68, participou da Meia Maratona de Brasília e, ao terminar, foi para o evento com uma amiga do curso. “Encontramos vários serviços, desde atendimento de beleza até atividades de entretenimento. Mas o que mais me marcou foi a alegria das pessoas. É contagiante. O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60. Pelo contrário, ela pode recomeçar. Existem muitas atividades culturais, esportivas e educativas voltadas para o público 60+”, ressalta.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, integrar esse tipo de evento às comemorações do aniversário de Brasília é fundamental. “É a primeira ação voltada especialmente à melhor idade, com foco em acessibilidade, acolhimento e excelência. Reunir tantas pessoas em um só espaço valoriza a cidade e celebra tudo o que construímos. Brasília completa 65 anos como uma cidade jovem, mas cheia de história — e é emocionante fazer parte disso.”
Laura da Silva aproveitou para fazer massagem, maquiagem e aula de zumba
A aposentada Laura da Silva, 68, moradora de Sobradinho, trabalhou por 64 anos e nunca havia tido a oportunidade de comemorar o aniversário de Brasília dessa forma. “É uma honra estar aqui. Já fiz maquiagem, massagem, e também participei da aula de zumba. Dancei, suei, me diverti com todo mundo. Está tudo muito lindo”.
A aposentada Madalena Melo, 78, também aproveitou o evento para se divertir: “Eu quero dançar, pular. Vim de Ceilândia Norte e o grupo de lá está animadíssimo”, contou, sorridente.
Projeto Viver 60+
A iniciativa da Sejus-DF incentiva o envelhecimento saudável, garantindo autonomia e bem-estar para a população com mais de 60 anos. Por meio de ações voltadas à saúde preventiva, socialização e atividades culturais, o projeto busca fortalecer os laços comunitários e oferecer suporte para um dia a dia mais ativo e participativo.
As inscrições para o Viver 60+ podem ser feitas online, pelo site da Sejus-DF ou presencialmente, nos núcleos do programa.
No aniversário de 65 anos de Brasília, a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) promoveu uma manhã especial voltada às pessoas idosas, com atividades gratuitas de saúde, bem-estar, cultura e lazer. Realizada nesta segunda-feira (21), a ação ocorreu em um espaço exclusivo na Esplanada dos Ministérios, em frente ao palco principal da festa, e reuniu mais de duas mil pessoas.
A iniciativa faz parte do projeto Viver 60+, que promove ações contínuas de valorização da pessoa idosa no DF. Ao todo, dezenas de tendas temáticas estiveram montadas com serviços e experiências voltadas ao envelhecimento ativo e saudável. O público presente pode aproveitar os serviços de alongamento, zumba, ginástica funcional, relaxamento com técnicas de respiração, ioga, meditação, momentos com cantores sertanejos, exames clínicos realizados por laboratórios parceiros, e o apoio de cerca de 200 voluntários.
Marcela Passamani ressaltou que o GDF vem renovado os idosos de Brasília, “para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
“Assim como o governador Ibaneis Rocha tem renovado essa cidade com mais de 60 anos, trazendo um novo fôlego e jovialidade para Brasília, nós fazemos o mesmo com o público 60+. Promovemos qualidade de vida e bem-estar na rotina dessas pessoas, para que possam, de fato, viver a melhor fase da vida a partir dos 60 anos”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
O evento teve um bolo de aniversário de 10 metros de comprimento. “É o nosso ‘grand finale’! Vamos cantar parabéns para Brasília e convidar cada participante a fazer um pedido especial, tudo para celebrar esse momento e espalhar esperança para o Brasil inteiro”, destacou a secretária.
Antônio Ferreira destaca a alegria do público que foi ao evento: “O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60”
O aposentado e estudante de Serviço Social, Antônio Ferreira, 68, participou da Meia Maratona de Brasília e, ao terminar, foi para o evento com uma amiga do curso. “Encontramos vários serviços, desde atendimento de beleza até atividades de entretenimento. Mas o que mais me marcou foi a alegria das pessoas. É contagiante. O que me motiva é entender que a vida não se encerra aos 60. Pelo contrário, ela pode recomeçar. Existem muitas atividades culturais, esportivas e educativas voltadas para o público 60+”, ressalta.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, integrar esse tipo de evento às comemorações do aniversário de Brasília é fundamental. “É a primeira ação voltada especialmente à melhor idade, com foco em acessibilidade, acolhimento e excelência. Reunir tantas pessoas em um só espaço valoriza a cidade e celebra tudo o que construímos. Brasília completa 65 anos como uma cidade jovem, mas cheia de história — e é emocionante fazer parte disso.”
Laura da Silva aproveitou para fazer massagem, maquiagem e aula de zumba
A aposentada Laura da Silva, 68, moradora de Sobradinho, trabalhou por 64 anos e nunca havia tido a oportunidade de comemorar o aniversário de Brasília dessa forma. “É uma honra estar aqui. Já fiz maquiagem, massagem, e também participei da aula de zumba. Dancei, suei, me diverti com todo mundo. Está tudo muito lindo”.
A aposentada Madalena Melo, 78, também aproveitou o evento para se divertir: “Eu quero dançar, pular. Vim de Ceilândia Norte e o grupo de lá está animadíssimo”, contou, sorridente.
Projeto Viver 60+
A iniciativa da Sejus-DF incentiva o envelhecimento saudável, garantindo autonomia e bem-estar para a população com mais de 60 anos. Por meio de ações voltadas à saúde preventiva, socialização e atividades culturais, o projeto busca fortalecer os laços comunitários e oferecer suporte para um dia a dia mais ativo e participativo.
As inscrições para o Viver 60+ podem ser feitas online, pelo site da Sejus-DF ou presencialmente, nos núcleos do programa.
SEEDF inicia nesta segunda (21) uma série de reportagens sobre a história da educação na capital
Por Giordano Bazzo, Ascom/SEEDF
A Escola Parque 307/308 Sul está entre as estruturas pioneiras de Brasília, que seguem em pleno funcionamento | Foto: Felipe Noronha, Ascom/SEEDF.
Há 65 anos atrás, em meio à poeira vermelha e aos sonhos da nova capital, uma revolução educacional nascia junto com Brasília. Em homenagem ao aniversário da capital federal e da rede pública de ensino do DF, a Secretaria de Educação do Distrito Federal inicia nesta semana uma série de reportagens sobre a história da educação pública na capital federal, que se inicia antes mesmo de Brasília ser inaugurada.
A história da educação pública no Distrito Federal tem início em 1956, com a criação do Departamento de Educação e Difusão Cultural, sob a direção de Ernesto Silva, membro da primeira diretoria da Novacap. Coube a Anísio Teixeira, então diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, elaborar, em outubro de 1957, o Plano do Sistema Escolar Público de Brasília.
Nesse mesmo mês, enquanto tratores e operários erguiam a futura capital, surgia a primeira escola da rede pública do DF: o Grupo Escolar 1 (GE-1), mais tarde renomeado Escola Júlia Kubitschek, em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek, uma professora primária aposentada. Projetada por Oscar Niemeyer e apelidada de “Catetinho da Educação” devido às semelhanças arquitetônicas com o Palácio do Catetinho — ambas construídas em madeira —, a escola foi erguida em apenas vinte dias no núcleo pioneiro da Novacap, hoje Candangolândia.
A Escola Júlia Kubitschek seguia os princípios da Escola Nova, oferecendo educação em tempo integral, um modelo que rompia com os padrões da época. “Era uma proposta inovadora, voltada para o desenvolvimento completo das crianças”, comenta a professora Martita Icó, que atua no Museu da Educação há 15 anos.
Martita Icó é professora da SEEDF e atua no Museu da Educação há 15 anos | Foto: Felipe Noronha, Ascom/ SEEDF
A primeira turma contava com 150 alunos e quatro professoras, mas esse número logo aumentou com a chegada de novas famílias à capital em construção. “Foi um privilégio participar dos primórdios da educação em Brasília. Na Escola Júlia Kubitschek, mesmo com uma infraestrutura simples, vivíamos a educação do futuro. Atendíamos os filhos dos pioneiros em tempo integral, aplicando os ideais da Escola Nova. Cada aula era uma pequena revolução educacional em meio ao canteiro de obras da nova capital”, relembra Marilda Guimarães Mundim, 85 anos, uma das primeiras professoras da instituição.
Entre 1957 e 1960, o sistema educacional do DF cresceu rapidamente, alcançando cerca de 4.700 alunos matriculados em 22 escolas provisórias, que atendiam os filhos dos trabalhadores espalhados pelas frentes de obra.
Entre 1957 e 1960, o sistema educacional do DF cresceu rapidamente, alcançando cerca de 4.700 alunos matriculados em 22 escolas provisórias, que atendiam os filhos dos trabalhadores espalhados pelas frentes de obra. Em 1960, ano da inauguração oficial de Brasília, já havia 42 professores concursados atuando nas escolas pioneiras, muitos vindos de outros estados, atraídos pela chance de integrar um projeto educacional revolucionário.
O plano inovador de Anísio Teixeira
O Plano de Construções Escolares de Brasília (PCEB), idealizado por Anísio Teixeira em sintonia com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), transformou a capital em um laboratório de um projeto educacional único no Brasil. Integrado ao plano urbanístico da cidade, o PCEB inovava em vários aspectos: as escolas ofereceriam educação integral, com atividades acadêmicas, culturais e esportivas ao longo do dia.
Anísio Teixeira não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia. A educação integral, a valorização das artes e da cultura e a democratização do conhecimento são pilares que ele inseriu no DNA da educação do DF.
Para isso, a cada quatro Escolas Classe, destinadas ao ensino formal, haveria uma Escola Parque, voltada a atividades artísticas, sociais e recreativas, inseridas no conceito de unidade de vizinhança das superquadras do Plano Piloto. “Anísio Teixeira sonhava com uma educação que formasse o ser humano em sua totalidade”, explica Martita Icó. “As Escolas Parque, estrategicamente localizadas nas superquadras, eram centros de formação cultural e cidadã.”
Nove dessas estruturas pioneiras ainda funcionam no Plano Piloto: Jardim de Infância 21 de Abril, Jardim de Infância da 208 Sul, Escola Classe da 206 Sul, Centro de Ensino Fundamental CASEB, Escola Classe da 108 Sul, Centro de Ensino Fundamental 01 de Brasília, Escola Classe 308 Sul e a icônica Escola Parque 307-308 Sul. Fora do Plano Piloto, destacam-se outras escolas pioneiras, como a Escola Classe 01 de Taguatinga, Escola Classe Cerâmica da Benção, Escola Classe Granja do Torto, Escola Classe Riacho Fundo, Centro Educacional Fercal, Centro de Ensino Médio EIT, Centro de Ensino Fundamental 01 do Paranoá e Centro de Ensino Fundamental Tamanduá, símbolos vivos desse projeto visionário.
A Escola Júlia Kubitschek foi projetada por Oscar Niemeyer. Sua primeira turma contava com 150 alunos e quatro professoras | Foto: Arquivo Público do DF.
O legado que permanece
Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o legado de Anísio Teixeira segue presente na rede pública do DF. “Seu projeto visionário foi muito além de seu tempo. Ele não apenas concebeu estruturas físicas integradas à cidade, mas estabeleceu uma filosofia educacional que ainda nos guia. A educação integral, a valorização das artes e da cultura e a democratização do conhecimento são pilares que ele inseriu no DNA da educação do Distrito Federal e que continuam nos orientando. Após 65 anos, sua visão humanista e transformadora segue nos inspirando, adaptada aos desafios atuais.”
Apesar das transformações ao longo das décadas, os princípios como a educação integral, a formação cultural e a busca pela democratização do ensino ainda influenciam a educação no DF. “Aqueles primeiros anos definiram muito do que somos. O espírito inovador e o compromisso com uma educação transformadora permanecem nossa marca”, resume Hélvia Paranaguá.
Fieis e lideranças religiosas estiveram reunidos na manhã deste domingo (21), no palco principal montado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Esplanada dos Ministérios, para uma celebração evangélica que marcou o início do último dia de festividades em comemoração aos 65 anos de Brasília.
A Esplanada dos Ministérios reuniu milhares de fieis para uma celebração evangélica na manhã desta segunda (21) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Presente na celebração evangélica, a vice-governadora Celina Leão destacou o simbolismo do momento: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela. É simbólico estar aqui, no centro do país, na capital da República, para orarmos”, disse.
Na ocasião, Celina Leão lembrou que o GDF trabalha na regularização de igrejas e templos religiosos: “Esse é o governo que mais trabalhou pela regularização dos templos, que mais entregou escritura”.
“A diversidade da nossa sociedade, seja religiosa ou cultural, é sempre muito respeitada pelo nosso governo. Nós começamos hoje dia celebrando uma missa e agora tivemos esse momento também para a comunidade evangélica, que sempre teve o nosso respeito”, completou a gestora.
Celina Leão reforçou o simbolismo da cerimônia: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela”
Fé e música
A cerimônia religiosa foi intercalada com a apresentação do cantor gospel Eli Soares, atração que abriu o dia de shows com uma performance marcada por emoção e louvores.
Reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, Eli é mineiro de Belo Horizonte e já colaborou com artistas como Alexandre Pires e Mumuzinho. Em 2024, foi vencedor do Grammy Latino com o álbum Vida, consolidando-se como um artista que une gospel, soul, R&B e MPB em seu repertório.
Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça
O analista Gabriel Santana, 24 anos, comemorou a oportunidade de ver o ídolo de perto. Chegou cedo e garantiu lugar próximo ao palco. “Estava esperando há bastante tempo por isso. Sou uma das pessoas que mais ouve Eli Soares no Brasil e estava bem animado para essa oportunidade. Acho muito importante dar esse espaço para os cantores gospel no aniversário de Brasília”, avaliou.
Além de Eli Soares, a programação traz outros nomes de peso, como a banda brasiliense Menos É Mais e a dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, que aproveitará a ocasião para gravar um novo conteúdo audiovisual. As apresentações estão previstas para terminar na madrugada desta terça-feira (22), com um espetáculo pirotécnico que marca o encerramento oficial das celebrações à capital.
A apresentação do cantor gospel Eli Soares, reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, atraiu uma multidão de fãs para o palco principal montado pelo GDF
Vai de Graça
Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça. Desde quinta-feira (17), os ônibus e o metrô rodam com entrada gratuita. Em relação aos horários, os coletivos operaram de acordo com a tabela de domingos e feriados e o metrô funciona das 9h às 23h30.
Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.
Quem fez questão de aproveitar a gratuidade foi a professora Milene Rosa, que trouxe toda a família de Taguatinga Sul para o show do cantor gospel. “A gente veio com a família toda, pegamos o metrô e o ônibus para estarmos aqui”, relatou. “Acho maravilhoso ter espaço para o gospel no aniversário de Brasília. É uma oportunidade única para quem é evangélico”.
Fieis e lideranças religiosas estiveram reunidos na manhã deste domingo (21), no palco principal montado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na Esplanada dos Ministérios, para uma celebração evangélica que marcou o início do último dia de festividades em comemoração aos 65 anos de Brasília.
A Esplanada dos Ministérios reuniu milhares de fieis para uma celebração evangélica na manhã desta segunda (21) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Presente na celebração evangélica, a vice-governadora Celina Leão destacou o simbolismo do momento: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela. É simbólico estar aqui, no centro do país, na capital da República, para orarmos”, disse.
Na ocasião, Celina Leão lembrou que o GDF trabalha na regularização de igrejas e templos religiosos: “Esse é o governo que mais trabalhou pela regularização dos templos, que mais entregou escritura”.
“A diversidade da nossa sociedade, seja religiosa ou cultural, é sempre muito respeitada pelo nosso governo. Nós começamos hoje dia celebrando uma missa e agora tivemos esse momento também para a comunidade evangélica, que sempre teve o nosso respeito”, completou a gestora.
Celina Leão reforçou o simbolismo da cerimônia: “Queríamos entregar, nessa manhã, o Distrito Federal para o Senhor Jesus. Essa cidade que foi profetizada, que tem um povo de joelhos por ela”
Fé e música
A cerimônia religiosa foi intercalada com a apresentação do cantor gospel Eli Soares, atração que abriu o dia de shows com uma performance marcada por emoção e louvores.
Reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, Eli é mineiro de Belo Horizonte e já colaborou com artistas como Alexandre Pires e Mumuzinho. Em 2024, foi vencedor do Grammy Latino com o álbum Vida, consolidando-se como um artista que une gospel, soul, R&B e MPB em seu repertório.
Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça
O analista Gabriel Santana, 24 anos, comemorou a oportunidade de ver o ídolo de perto. Chegou cedo e garantiu lugar próximo ao palco. “Estava esperando há bastante tempo por isso. Sou uma das pessoas que mais ouve Eli Soares no Brasil e estava bem animado para essa oportunidade. Acho muito importante dar esse espaço para os cantores gospel no aniversário de Brasília”, avaliou.
Além de Eli Soares, a programação traz outros nomes de peso, como a banda brasiliense Menos É Mais e a dupla sertaneja Zé Neto & Cristiano, que aproveitará a ocasião para gravar um novo conteúdo audiovisual. As apresentações estão previstas para terminar na madrugada desta terça-feira (22), com um espetáculo pirotécnico que marca o encerramento oficial das celebrações à capital.
A apresentação do cantor gospel Eli Soares, reconhecido como um dos principais nomes da música cristã contemporânea no Brasil, atraiu uma multidão de fãs para o palco principal montado pelo GDF
Vai de Graça
Assim como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contam com o programa Vai de Graça. Desde quinta-feira (17), os ônibus e o metrô rodam com entrada gratuita. Em relação aos horários, os coletivos operaram de acordo com a tabela de domingos e feriados e o metrô funciona das 9h às 23h30.
Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.
Quem fez questão de aproveitar a gratuidade foi a professora Milene Rosa, que trouxe toda a família de Taguatinga Sul para o show do cantor gospel. “A gente veio com a família toda, pegamos o metrô e o ônibus para estarmos aqui”, relatou. “Acho maravilhoso ter espaço para o gospel no aniversário de Brasília. É uma oportunidade única para quem é evangélico”.
O que seria uma missa especial em comemoração ao aniversário de 65 anos de Brasília ganhou um contorno ainda mais emotivo. O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, em decorrência de uma pneumonia.
Primeiro pontífice sul-americano da história, o Papa lutava contra um quadro de pneumonia nos últimos meses, mas não resistiu. Ele deixa um legado de tolerância, diálogo e defesa das minorias, e sua missão foi lembrada pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa.
O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, decorrente de uma pneumonia | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília
“Essa missa é pela cidade e já entregando o papa Francisco ao amor misericordioso de Deus. Meu coração está com esse misto de sentimentos. De gratidão e dolorido por dentro, um sentimento de perda”, disse o cardeal, que dedicou boa parte da liturgia à cidade. “Estamos há 65 anos nos comprometendo a construir a nossa cidade. A construir uma cidade mais humana, mais inclusiva, mais bonita e acolhedora. Que Brasília continue a ser essa cidade sonhadora”, pontuou.
O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice, com quem tiveram a oportunidade de conhecer e encontrar em duas oportunidades em visita ao Vaticano, em Roma, na Itália.
“O papa, nas duas vezes em que eu estive com ele, pediu que nós rezássemos por ele, em sinal de humildade e carinho. É uma alegria poder caminhar com a igreja católica em todos os lugares e agradecer as bençãos que caem sobre a nossa cidade. Só tenho a agradecer a todos e aos padres e bispos pelo trabalho que fazem pelos mais pobres”, agradeceu o governador Ibaneis Rocha, que decretou oficialmente luto de sete dias pelo falecimento do papa.
O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
“A comunidade cristã do Brasil e de todo o mundo recebe essa notícia com muito pesar. O papa deixou vários ensinamentos, ele falou sobre humildade, sobre uma igreja preparada para receber as pessoas que mais precisam de Cristo, esse é o grande legado dele. Ele revolucionou o papado”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão.
Sobre a catedral
A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida funciona de terça a sábado, das 8h às 16h45, e aos domingos, das 9h às 17h45. A área externa pode ser visitada livremente 24 horas por dia, todos os dias da semana. Já as missas são celebradas de terça a sexta-feira, às 12h15; aos sábados, às 17h; e aos domingos, em três horários: 8h, 10h30 e 18h.
O local é um marco da arquitetura moderna idealizado por Oscar Niemeyer. Com formato que remete a mãos em oração, sua estrutura é composta por 16 pilares de concreto em forma de bumerangue, criando um visual único e simbólico.
No interior, três anjos gigantes de metal parecem flutuar sob a cúpula, suspensos por cabos de aço quase invisíveis — um dos elementos mais encantadores da visita. Os vitrais coloridos, assinados por Marianne Peretti, filtram a luz e reforçam o efeito celestial do espaço.
Na entrada, os visitantes são recebidos pelas esculturas monumentais conhecidas como Os Quatro Evangelistas. Tanto os anjos quanto essas figuras foram criados pelos artistas Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, completando a harmonia entre arte e arquitetura.
O que seria uma missa especial em comemoração ao aniversário de 65 anos de Brasília ganhou um contorno ainda mais emotivo. O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, em decorrência de uma pneumonia.
Primeiro pontífice sul-americano da história, o Papa lutava contra um quadro de pneumonia nos últimos meses, mas não resistiu. Ele deixa um legado de tolerância, diálogo e defesa das minorias, e sua missão foi lembrada pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa.
O ato litúrgico desta segunda-feira (21), na icônica Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, marcou a despedida do papa Francisco, que faleceu em Roma nesta madrugada, decorrente de uma pneumonia | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília
“Essa missa é pela cidade e já entregando o papa Francisco ao amor misericordioso de Deus. Meu coração está com esse misto de sentimentos. De gratidão e dolorido por dentro, um sentimento de perda”, disse o cardeal, que dedicou boa parte da liturgia à cidade. “Estamos há 65 anos nos comprometendo a construir a nossa cidade. A construir uma cidade mais humana, mais inclusiva, mais bonita e acolhedora. Que Brasília continue a ser essa cidade sonhadora”, pontuou.
O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice, com quem tiveram a oportunidade de conhecer e encontrar em duas oportunidades em visita ao Vaticano, em Roma, na Itália.
“O papa, nas duas vezes em que eu estive com ele, pediu que nós rezássemos por ele, em sinal de humildade e carinho. É uma alegria poder caminhar com a igreja católica em todos os lugares e agradecer as bençãos que caem sobre a nossa cidade. Só tenho a agradecer a todos e aos padres e bispos pelo trabalho que fazem pelos mais pobres”, agradeceu o governador Ibaneis Rocha, que decretou oficialmente luto de sete dias pelo falecimento do papa.
O governador Ibaneis Rocha e a primeira-dama Mayara Noronha Rocha prestigiaram a missa de aniversário da capital e lamentaram a perda do pontífice | Foto: Renato Alves/Agência Brasília
“A comunidade cristã do Brasil e de todo o mundo recebe essa notícia com muito pesar. O papa deixou vários ensinamentos, ele falou sobre humildade, sobre uma igreja preparada para receber as pessoas que mais precisam de Cristo, esse é o grande legado dele. Ele revolucionou o papado”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão.
Sobre a catedral
A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida funciona de terça a sábado, das 8h às 16h45, e aos domingos, das 9h às 17h45. A área externa pode ser visitada livremente 24 horas por dia, todos os dias da semana. Já as missas são celebradas de terça a sexta-feira, às 12h15; aos sábados, às 17h; e aos domingos, em três horários: 8h, 10h30 e 18h.
O local é um marco da arquitetura moderna idealizado por Oscar Niemeyer. Com formato que remete a mãos em oração, sua estrutura é composta por 16 pilares de concreto em forma de bumerangue, criando um visual único e simbólico.
No interior, três anjos gigantes de metal parecem flutuar sob a cúpula, suspensos por cabos de aço quase invisíveis — um dos elementos mais encantadores da visita. Os vitrais coloridos, assinados por Marianne Peretti, filtram a luz e reforçam o efeito celestial do espaço.
Na entrada, os visitantes são recebidos pelas esculturas monumentais conhecidas como Os Quatro Evangelistas. Tanto os anjos quanto essas figuras foram criados pelos artistas Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, completando a harmonia entre arte e arquitetura.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, lamentou o falecimento do papa Francisco e decretou luto de sete dias. O pontífice faleceu na madrugada desta segunda-feira (21), no Vaticano, decorrente de um quadro de pneumonia.
Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, estiveram com o papa em duas oportunidades no Vaticano, ocasiões em que aproveitaram para trocar mensagens de paz e amor ao próximo.
Nesta segunda, o governador vai participar da missa em comemoração aos 65 anos de Brasília, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. A celebração será conduzida pelo arcebispo de Brasília, Cardeal Paulo Cezar Costa.
Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, estiveram com o papa em duas oportunidades no Vaticano, ocasiões em que aproveitaram para trocar mensagens de paz e amor ao próximo | Vatican Media/Divulgação
Confira a Nota de Pesar:
Com o coração cheio de reverência recebemos a notícia da passagem do Papa Francisco para a Casa do Pai. Embora a dor nos una neste momento, a fé nos lembra que a morte não é o fim, mas o sagrado reencontro com aquele que ele serviu com tanto amor: o Cristo misericordioso, cujo abraço agora o acolhe.
Tive a graça de encontrá-lo pessoalmente duas vezes, e a última, em novembro do ano passado, deixou-me marcado pela sua humildade e pelo olhar que sempre manteve de candura e benevolência. Nessa ocasião, pediu-nos que orássemos por ele. Cheguei a manifestar, em carta, o desejo de tê-lo conosco para as festividades dos 65 anos de Brasília. Embora sua presença física não se realize, sabemos que seu legado espiritual permanecerá: como um farol de justiça, clemência e amor aos pobres.
Jorge Mario Bergoglio, ao escolher o nome Francisco, consagrou seu pontificado aos mesmos ideais do santo de Assis: uma Igreja para os pobres, voz profética para as minorias, e um coração que enxergava o mundo através da misericórdia divina. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia
Enquanto a comunidade católica ora por sua alma, celebramos a certeza de que, na eternidade, ele continua a interceder por nós. Como ele mesmo ensinou: a vida não é tirada, é transformada.
Descanse em paz, Papa Francisco. Que os anjos o conduzam ao encontro do Bom Pastor que ele tanto amou.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, lamentou o falecimento do papa Francisco e decretou luto de sete dias. O pontífice faleceu na madrugada desta segunda-feira (21), no Vaticano, decorrente de um quadro de pneumonia.
Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, estiveram com o papa em duas oportunidades no Vaticano, ocasiões em que aproveitaram para trocar mensagens de paz e amor ao próximo.
Nesta segunda, o governador vai participar da missa em comemoração aos 65 anos de Brasília, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. A celebração será conduzida pelo arcebispo de Brasília, Cardeal Paulo Cezar Costa.
Ibaneis Rocha e a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, estiveram com o papa em duas oportunidades no Vaticano, ocasiões em que aproveitaram para trocar mensagens de paz e amor ao próximo | Vatican Media/Divulgação
Confira a Nota de Pesar:
Com o coração cheio de reverência recebemos a notícia da passagem do Papa Francisco para a Casa do Pai. Embora a dor nos una neste momento, a fé nos lembra que a morte não é o fim, mas o sagrado reencontro com aquele que ele serviu com tanto amor: o Cristo misericordioso, cujo abraço agora o acolhe.
Tive a graça de encontrá-lo pessoalmente duas vezes, e a última, em novembro do ano passado, deixou-me marcado pela sua humildade e pelo olhar que sempre manteve de candura e benevolência. Nessa ocasião, pediu-nos que orássemos por ele. Cheguei a manifestar, em carta, o desejo de tê-lo conosco para as festividades dos 65 anos de Brasília. Embora sua presença física não se realize, sabemos que seu legado espiritual permanecerá: como um farol de justiça, clemência e amor aos pobres.
Jorge Mario Bergoglio, ao escolher o nome Francisco, consagrou seu pontificado aos mesmos ideais do santo de Assis: uma Igreja para os pobres, voz profética para as minorias, e um coração que enxergava o mundo através da misericórdia divina. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia
Enquanto a comunidade católica ora por sua alma, celebramos a certeza de que, na eternidade, ele continua a interceder por nós. Como ele mesmo ensinou: a vida não é tirada, é transformada.
Descanse em paz, Papa Francisco. Que os anjos o conduzam ao encontro do Bom Pastor que ele tanto amou.