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Dieta pode melhorar efeito de tratamento contra tumor cerebral grave

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Um estudo revelou que mudanças na dieta podem tornar o glioblastoma, tipo de câncer cerebral extremamente agressivo, mais vulnerável aos tratamentos tradicionais. A pesquisa foi publicada na revista Nature em 3 de setembro.


Os pesquisadores investigaram como esses tumores utilizam a glicose de forma diferente em relação ao tecido cerebral saudável. Enquanto o córtex normal aproveita o açúcar para funções essenciais do cérebro, como a produção de neurotransmissores e energia, o tumor desvia esse recurso para fabricar nucleotídeos, moléculas fundamentais para multiplicação celular e crescimento tumoral.



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Além da glicose, os cientistas observaram que o glioblastoma depende fortemente de aminoácidos, em especial a serina, que o tumor retira do ambiente externo. Já o cérebro saudável tem maior capacidade de produzir essa substância internamente a partir da glicose. Essa diferença abriu espaço para testar uma estratégia experimental em modelos animais: uma dieta restrita em serina.


A serina é conhecida pelo impacto no sistema imunológico e, coincidentemente, na saúde cognitiva. Ela está presente em carne vermelha, alguns laticínios, grãos e vegetais.



Sintomas mais comuns de tumores cerebrais



  • Dores de cabeça.

  • Alterações na visão.

  • Convulsões.

  • Problemas de equilíbrio.

  • Mudanças de humor e personalidade.

  • Dificuldades na fala e memória.



Nos camundongos que receberam a dieta, os níveis de aminoácidos caíram e o crescimento tumoral diminuiu, sem afetar de forma significativa o tecido cerebral normal. A restrição levou a uma queda na produção de nucleotídeos, enfraqueceu a divisão celular e aumentou a sobrevida dos animais.


Quando associada aos tratamentos convencionais de quimioterapia e radioterapia, a estratégia mostrou efeito ainda mais potente, com tumores menores e resposta terapêutica mais eficaz. Os resultados, porém, ainda são iniciais e limitados a experimentos com animais.


Segundo os autores, será necessário avançar para testes clínicos antes de considerar qualquer aplicação em pacientes. Também é preciso avaliar a segurança de dietas restritivas, já que a ausência de aminoácidos pode comprometer a saúde geral e nem todos os tumores apresentam a mesma dependência da serina externa.


11 imagensOs tumores cerebrais podem ser benignos ou malignos. Além disso,  dependendo do quanto cresçam, são capazes de destruir o tecido cerebral saudável e comprimir o restante do cérebroQuando maligno, o paciente passa a ser diagnosticado com câncer cerebral, que, por sua vez, costuma ser mais letal devido ao diagnóstico tardio. Geralmente, o paciente não desconfia dos sintomas iniciais e procura o médico quando a doença já progrediuSegundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa anual é de 11.090 casos de câncer no cérebro entre a população brasileira. A doença afeta, na mesma proporção, homens e mulheres De acordo com especialistas, tumores benignos e malignos causam sintomas semelhantes. Os malignos, entretanto, têm maior chance de se desenvolverem rapidamente, provocando maior frequência de dores, convulsões e alterações neurológicasEntre os principais sinais que o corpo dá quando há um tumor no cérebro está a dor de cabeça frequente. Pessoas com a enfermidade e que não costumam ter dores de cabeça podem começar a apresentar o problema de maneira recorrente. Quem já apresenta histórico deste tipo de queixa percebe piora na intensidade e aumento nas ocorrênciasFechar modal.1 de 11

Tumor cerebral é o termo utilizado para descrever o crescimento acelerado de células que sofreram mutações no cérebro, ou nas meninges, e que passaram a se comportar de forma errada podendo, por exemplo, causar a formação de uma massa celular

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Os tumores cerebrais podem ser benignos ou malignos. Além disso, dependendo do quanto cresçam, são capazes de destruir o tecido cerebral saudável e comprimir o restante do cérebro

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Quando maligno, o paciente passa a ser diagnosticado com câncer cerebral, que, por sua vez, costuma ser mais letal devido ao diagnóstico tardio. Geralmente, o paciente não desconfia dos sintomas iniciais e procura o médico quando a doença já progrediu

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Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa anual é de 11.090 casos de câncer no cérebro entre a população brasileira. A doença afeta, na mesma proporção, homens e mulheres

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De acordo com especialistas, tumores benignos e malignos causam sintomas semelhantes. Os malignos, entretanto, têm maior chance de se desenvolverem rapidamente, provocando maior frequência de dores, convulsões e alterações neurológicas

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Entre os principais sinais que o corpo dá quando há um tumor no cérebro está a dor de cabeça frequente. Pessoas com a enfermidade e que não costumam ter dores de cabeça podem começar a apresentar o problema de maneira recorrente. Quem já apresenta histórico deste tipo de queixa percebe piora na intensidade e aumento nas ocorrências

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A presença de um tumor cerebral também causa alteração nos cinco sentidos – tato, olfato, paladar, visão e audição. Mudanças na fala ou na capacidade intelectual, como compreensão, raciocínio, escrita, cálculo e reconhecimento de pessoas são sintomas que precisam ser investigados

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Além disso, perda visual, manchas ou visão embaçada, crises epiléticas, convulsões ou perda de equilíbrio também podem ser causadas por tumores no cérebro ou em outras partes do sistema nervoso

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As causas de tumores no cérebro ainda não estão definidas. Por enquanto, a doença é considerada multifatorial, ou seja, causada por um somatório de várias alterações genéticas

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Algumas dessas alterações são adquiridas durante a vida, por predisposição ou por exposição. Outras são hereditárias e estão presentes em algumas síndromes familiares associadas a problemas no sistema nervoso central

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O tratamento da doença dependerá da localização e do avanço do tumor. Na maioria dos casos, no entanto, quimioterapias, radioterapias, terapia-alvo e procedimentos cirúrgicos são indicados

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Mesmo com essas ressalvas, o estudo abre uma nova linha de pesquisa: explorar vulnerabilidades metabólicas do glioblastoma por meio da dieta, de forma complementar às terapias já utilizadas. Para os cientistas, compreender como o câncer reprograma o metabolismo pode ajudar a encontrar formas de enfraquecê-lo e oferecer novas possibilidades de tratamento no futuro.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/dieta-pode-melhorar-efeito-de-tratamento-contra-tumor-cerebral-grave/?fsp_sid=201441
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Ministério da Saúde amplia oferta de preservativos com novos modelos gratuitos

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Por: Kelven Andrade

O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de preservativos: as versões texturizada e fina. Os itens já estão disponíveis em todas as unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), sem necessidade de apresentar documentos e sem limite de retirada.

Segundo a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a medida busca incentivar o uso da camisinha em um cenário de baixa adesão. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encorajem a proteção”, afirma.

A iniciativa também atende às queixas frequentes sobre o desconforto no uso do preservativo, principalmente entre os mais jovens. “O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão”, explica o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul.

Jovens usam menos preservativo

Estudos recentes reforçam a preocupação. Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada em 2024, mostrou queda no uso do preservativo entre adolescentes europeus: entre 2014 e 2022, a adesão caiu de 70% para 61% entre meninos, e de 63% para 57% entre meninas.

No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019 e publicada em 2021, já indicava essa tendência: apenas 22,8% dos entrevistados relataram usar camisinha em todas as relações, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59% afirmaram nunca usar.

Estratégia de prevenção combinada

A distribuição dos novos modelos integra o conjunto de ações de prevenção combinada da SES-DF, que combina diferentes abordagens para conter o avanço de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo HIV, aids, sífilis e hepatites virais.

Entre as iniciativas estão: a oferta de testes rápidos gratuitos para diagnóstico, vacinação contra HPV e hepatites, acesso a medicamentos retrovirais, além de profilaxias pré e pós-exposição ao HIV. O objetivo é reforçar a proteção da população e estimular práticas sexuais mais seguras.

*Com informações da Agência Brasília



https://jornalismodigitaldf.com.br/ministerio-da-saude-amplia-oferta-de-preservativos-com-novos-modelos-gratuitos/?fsp_sid=190992
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Ministério da Saúde amplia oferta de preservativos com novos modelos gratuitos

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Por: Kelven Andrade



O Ministério da Saúde (MS) iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de preservativos: as versões texturizada e fina. Os itens já estão disponíveis em todas as unidades da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), sem necessidade de apresentar documentos e sem limite de retirada.



Segundo a gerente substituta de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES-DF, Daniela Magalhães, a medida busca incentivar o uso da camisinha em um cenário de baixa adesão. “O MS estima que aproximadamente 60% da população faz sexo sem preservativo. Diante desse dado, é preciso buscar alternativas que encorajem a proteção”, afirma.



A iniciativa também atende às queixas frequentes sobre o desconforto no uso do preservativo, principalmente entre os mais jovens. “O sensorial da camisinha sempre foi uma questão, principalmente para o público mais jovem. Esse desconforto leva à não proteção. Dessa forma, diversificar é pensar também na qualidade da relação sexual e incentivar a adesão”, explica o farmacêutico Marcus Túlio Batista, da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul.



Jovens usam menos preservativo



Estudos recentes reforçam a preocupação. Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada em 2024, mostrou queda no uso do preservativo entre adolescentes europeus: entre 2014 e 2022, a adesão caiu de 70% para 61% entre meninos, e de 63% para 57% entre meninas.



No Brasil, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019 e publicada em 2021, já indicava essa tendência: apenas 22,8% dos entrevistados relataram usar camisinha em todas as relações, enquanto 17,1% disseram utilizar às vezes e 59% afirmaram nunca usar.



Estratégia de prevenção combinada



A distribuição dos novos modelos integra o conjunto de ações de prevenção combinada da SES-DF, que combina diferentes abordagens para conter o avanço de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo HIV, aids, sífilis e hepatites virais.



Entre as iniciativas estão: a oferta de testes rápidos gratuitos para diagnóstico, vacinação contra HPV e hepatites, acesso a medicamentos retrovirais, além de profilaxias pré e pós-exposição ao HIV. O objetivo é reforçar a proteção da população e estimular práticas sexuais mais seguras.



*Com informações da Agência Brasília




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Hemocentro de Brasília registra queda nas doações e alerta para níveis críticos nos estoques de sangue

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Por: Kelven Andrade

O mês de agosto trouxe um cenário preocupante para a Fundação Hemocentro de Brasília. A média de doações tem sido de apenas 121 por dia, número 33% abaixo do ideal de 180 bolsas diárias necessárias para manter os estoques em nível estável. É a menor média registrada em 2025 até agora. A baixa umidade e o aumento de doenças respiratórias típicas da seca agravam uma redução que já é historicamente observada nesta época do ano.

De acordo com o Hemocentro, o tipo sanguíneo AB- está em nível crítico, enquanto O+, B- e A+ apresentam estoques baixos. Já os tipos O-, B+ e A- estão em nível regular, e apenas o AB+ mantém quantidade considerada adequada.

Para tentar reverter a situação, uma ação de coleta externa será realizada na próxima quinta-feira (14), no Assaí Atacadista, localizado em frente ao Taguatinga Shopping, em Taguatinga. As vagas para agendamento já estão disponíveis no site Agenda DF.

A gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, alerta para os riscos dessa baixa. “A queda no número de doações coloca em risco pacientes que dependem de transfusão diariamente, como pessoas em tratamento de câncer, vítimas de acidentes e pacientes com doenças crônicas. Precisamos da colaboração de todos para reverter esse quadro”, destacou.

O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede pública de saúde do Distrito Federal e hospitais conveniados, incluindo o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, o Hospital das Forças Armadas (HFA) e o Instituto do Coração do Distrito Federal.

Os interessados em doar podem agendar pelo site Agenda DF ou pelo telefone 160 (opção 2). Também há possibilidade de doação por encaixe, conforme a capacidade diária de atendimento. O horário de funcionamento é de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, exceto feriados. Para ser doador, é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem teve gripe, covid-19 ou dengue deve seguir os prazos de inaptidão temporária indicados no site do Hemocentro.

*Informações Agência Brasília




https://jornalismodigitaldf.com.br/hemocentro-de-brasilia-registra-queda-nas-doacoes-e-alerta-para-niveis-criticos-nos-estoques-de-sangue/?fsp_sid=174731
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GDF contrata 65 leitos de UTI para atender rede pública de saúde

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Por: Kelven Andrade



Com o objetivo de reforçar a rede pública de saúde e atender à crescente demanda por cuidados intensivos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou 65 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar. A medida integra um plano maior que prevê a contratação de mais de 340 leitos de UTI, em benefício da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).



A iniciativa busca ampliar a capacidade de atendimento a pacientes em estado crítico, garantindo assistência especializada, segura e em tempo oportuno. Em momentos de maior complexidade clínica, o acesso rápido a um leito de UTI pode ser decisivo para a recuperação do paciente.



O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou a importância da ação diante do cenário atual. “Ampliar o acesso a leitos de terapia intensiva é de extrema importância diante desse cenário de crescimento contínuo por esse tipo de cuidado. Buscaremos essa ampliação com abertura de novos leitos nos hospitais da Secretaria e com a contratualização com a rede suplementar”, afirmou.



A contratação dos leitos visa desafogar os hospitais públicos e reduzir o tempo de espera por vagas de UTI, o que contribui para salvar vidas e melhorar os indicadores de saúde da capital federal.



Com essa contratação inicial, a SES-DF reafirma o compromisso com a ampliação do acesso a serviços de saúde de alta complexidade e o fortalecimento da rede pública para atender com dignidade a população do Distrito Federal.




https://jornalismodigitaldf.com.br/gdf-contrata-65-leitos-de-uti-para-atender-rede-publica-de-saude/?fsp_sid=172053
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GDF contrata 65 leitos de UTI para atender rede pública de saúde

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Por: Kelven Andrade



Com o objetivo de reforçar a rede pública de saúde e atender à crescente demanda por cuidados intensivos, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou 65 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta na rede complementar. A medida integra um plano maior que prevê a contratação de mais de 340 leitos de UTI, em benefício da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).



A iniciativa busca ampliar a capacidade de atendimento a pacientes em estado crítico, garantindo assistência especializada, segura e em tempo oportuno. Em momentos de maior complexidade clínica, o acesso rápido a um leito de UTI pode ser decisivo para a recuperação do paciente.



O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou a importância da ação diante do cenário atual. “Ampliar o acesso a leitos de terapia intensiva é de extrema importância diante desse cenário de crescimento contínuo por esse tipo de cuidado. Buscaremos essa ampliação com abertura de novos leitos nos hospitais da Secretaria e com a contratualização com a rede suplementar”, afirmou.



A contratação dos leitos visa desafogar os hospitais públicos e reduzir o tempo de espera por vagas de UTI, o que contribui para salvar vidas e melhorar os indicadores de saúde da capital federal.



Com essa contratação inicial, a SES-DF reafirma o compromisso com a ampliação do acesso a serviços de saúde de alta complexidade e o fortalecimento da rede pública para atender com dignidade a população do Distrito Federal.




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Morango do Amor pode virar vilão da saúde bucal, alerta Conselho Federal de Odontologia

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Por: Kelven Andrade



O doce que conquistou as redes sociais, conhecido como morango do amor, acende um sinal de alerta para os profissionais de saúde bucal. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) emitiu um comunicado nesta semana advertindo sobre os riscos que a sobremesa pode representar, especialmente para pessoas que utilizam aparelhos ortodônticos, próteses ou facetas dentárias.



Feito com morango, brigadeiro branco e uma camada rígida de caramelo, o morango do amor tem causado acidentes registrados em vídeos na internet — desde quebra de lentes de contato dentais até o arrancamento acidental de dentaduras e contenções. O problema central, segundo o CFO, está na consistência pegajosa e dura da casquinha de açúcar, que exige força excessiva para ser mordida.



“Alimentos excessivamente duros representam um risco real para quem utiliza próteses dentárias ou aparelhos ortodônticos fixos, podendo causar deslocamentos indesejados e até microfraturas. Para pacientes nessa condição, o ideal é evitar totalmente o consumo desses itens”, afirmou o dentista Cristiano Demartini, especialista em endodontia. Em alguns casos de danificação dental, pode ser necessário atendimento de urgência para evitar complicações maiores.



Além do risco mecânico, o CFO alerta para o impacto do excesso de açúcar. O caramelo, por grudar com facilidade nos dentes, favorece o acúmulo de resíduos e aumenta a possibilidade de formação de cáries, caso a higiene bucal não seja imediata após o consumo.



Apesar das advertências, o consumo do doce não precisa ser completamente evitado por todos. O CFO orienta cuidados específicos para quem optar por saboreá-lo:



  • Não morda diretamente a casquinha de caramelo;


  • Comece pela parte mais fina, com os dentes da frente;


  • Corte o doce com faca para evitar impacto direto;


  • Mastigue com os dentes de trás (molares), mais resistentes;


  • Prefira versões sem caramelo, se possível.



A recomendação final, válida para todos os consumidores, é escovar os dentes e usar fio dental após o consumo para evitar problemas futuros. O morango do amor pode até ser tentador, mas, como lembram os dentistas, prevenir é sempre o melhor tratamento.




https://jornalismodigitaldf.com.br/morango-do-amor-pode-virar-vilao-da-saude-bucal-alerta-conselho-federal-de-odontologia/?fsp_sid=171195
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Morango do Amor pode virar vilão da saúde bucal, alerta Conselho Federal de Odontologia

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O doce que conquistou as redes sociais, conhecido como morango do amor, acende um sinal de alerta para os profissionais de saúde bucal. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) emitiu um comunicado nesta semana advertindo sobre os riscos que a sobremesa pode representar, especialmente para pessoas que utilizam aparelhos ortodônticos, próteses ou facetas dentárias.



Feito com morango, brigadeiro branco e uma camada rígida de caramelo, o morango do amor tem causado acidentes registrados em vídeos na internet — desde quebra de lentes de contato dentais até o arrancamento acidental de dentaduras e contenções. O problema central, segundo o CFO, está na consistência pegajosa e dura da casquinha de açúcar, que exige força excessiva para ser mordida.



“Alimentos excessivamente duros representam um risco real para quem utiliza próteses dentárias ou aparelhos ortodônticos fixos, podendo causar deslocamentos indesejados e até microfraturas. Para pacientes nessa condição, o ideal é evitar totalmente o consumo desses itens”, afirmou o dentista Cristiano Demartini, especialista em endodontia. Em alguns casos de danificação dental, pode ser necessário atendimento de urgência para evitar complicações maiores.



Além do risco mecânico, o CFO alerta para o impacto do excesso de açúcar. O caramelo, por grudar com facilidade nos dentes, favorece o acúmulo de resíduos e aumenta a possibilidade de formação de cáries, caso a higiene bucal não seja imediata após o consumo.



Apesar das advertências, o consumo do doce não precisa ser completamente evitado por todos. O CFO orienta cuidados específicos para quem optar por saboreá-lo:



  • Não morda diretamente a casquinha de caramelo;


  • Comece pela parte mais fina, com os dentes da frente;


  • Corte o doce com faca para evitar impacto direto;


  • Mastigue com os dentes de trás (molares), mais resistentes;


  • Prefira versões sem caramelo, se possível.



A recomendação final, válida para todos os consumidores, é escovar os dentes e usar fio dental após o consumo para evitar problemas futuros. O morango do amor pode até ser tentador, mas, como lembram os dentistas, prevenir é sempre o melhor tratamento.




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