Funcional ou musculação: saiba qual é melhor para seu objetivo físico

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Para quem quer ganhar músculos e alcançar a hipertrofia, dois tipos de exercícios aparecem como alternativas mais populares: a musculação e o funcional. Mas, afinal, qual é a melhor para ganhar massa muscular e quem se sai melhor em outros objetivos como ganhar definição ou perder peso?


O profissional de educação física Thiago Mattos, de São Paulo, explica que ambas atividades são benéficas, mas dependem dos objetivos. Se o intuito é trabalhar a resistência muscular, agilidade, coordenação e potência, geralmente os funcionais trazem mais vantagens do que a musculação. Agora, caso a intenção seja desenvolver a força máxima ou trabalhos hipertróficos, a musculação torna-se interessante.



“Treinamento funcional utiliza múltiplas articulações simultaneamente, utiliza de movimentos a partir do centro do corpo para as extremidades (membros) e baseados nos movimentos fundamentais humanos, exemplos: corrida, salto, arremesso, lançamento e entre outros”, respondeu Thiago.


“A musculação consiste na realização de alguns movimentos previamente padronizados com o uso de sobrecarga externa, ou seja, com uso de uma carga para realização desse movimento. Sendo que esses movimentos podem ser realizados em equipamentos específicos, utilizando halteres, anilhas, barras e as vezes até mesmo o peso corporal”, detalhou o educador físico.


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Com o passar do tempo, o corpo entra em processo natural de envelhecimento e conseguir massa muscular pode ser um pouco mais complicado. No entanto, não é impossível. Quando combinado com bons hábitos alimentares e físicos, é possível conseguir massa magra

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Uma das principais dicas para conseguir massa muscular é ter equilíbrio energético, praticar musculação e se alimentar da forma correta

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Ter uma boa rotina de sono também é imprescindível, pois noites bem-dormidas favorecem o processo metabólico e promovem a recuperação do corpo após os exercícios físicos

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Para obter bons resultados, outra dica é contratar o acompanhamento de um personal trainer, pois ter a supervisão de um profissional capacitado para auxiliar no que de fato você precisa, dentro das limitações de seu corpo, é o segredo para alcançar êxito

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As atividades físicas promovem um aumento da capacidade cardiorrespiratória e no bem-estar geral. Além disso, ajudam a evitar câncer e diabetes. Para quem tem mais de 50 anos e deseja conseguir massa muscular, o crossfit é uma ótima opção

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Depois dos 40 anos, o corpo diminui a produção de hormônios, do tônus muscular e aumenta o acúmulo de gordura. Por isso, pessoas com idades mais avançadas apresentam mais dificuldades para começar a realizar atividades físicas, principalmente se têm histórico de sedentarismo no passado

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Apesar disso, uma rotina saudável é capaz de gerar um círculo virtuoso, no qual os níveis de hormônio melhoraram, o corpo ganha massa magra e o indivíduo fica mais disposto

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O consumo de proteínas também ajuda no ganho de massa muscular. No entanto, para conseguir alcançar o seu objetivo é necessário realizar o ajuste desse alimento consumido ao longo do dia

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A ingestão de água também é extremamente importante para quem quer tonificar o corpo. Além de todos os benefícios que o líquido possui, as fibras musculares são compostas de 75% a 85% de água

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Por que sinto mais dores nos joelhos no inverno? Especialista explica

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Com a aproximação do inverno, muitas regiões do Brasil têm registrado quedas significativas de temperatura. Para quem sofre com dores nos joelhos, esse período pode ser um pouco complicado, pois com a queda nos termômetros, aumentam também as queixas de dores nas articulações. Segundo o ortopedista Pedro Ribeiro, especialista em traumatologia esportiva, esse incômodo é comum e tem explicações fisiológicas ligadas ao clima.



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“Quando o tempo esfria, o corpo adota uma série de mecanismos para conservar o calor. Um deles é a vasoconstrição, que reduz o calibre dos vasos sanguíneos para manter a temperatura central. Isso, no entanto, diminui o fluxo de sangue nas extremidades, como os joelhos, o que pode gerar dor e rigidez”, explica o médico.


Dor nos joelhos no frio


Outro fator que contribui para a dor no joelho é a alteração no líquido sinovial, responsável por lubrificar as articulações. “Com o frio, esse líquido pode se tornar mais viscoso, dificultando o movimento articular e provocando sensação de rigidez e dor, principalmente logo pela manhã ou após longos períodos de inatividade”, acrescenta o especialista.


De acordo com o ortopedista, pessoas com doenças pré-existentes, como a atrite e a artrose, também costumam perceber uma piora nos sintomas com a queda de temperatura. “Mas mesmo quem não tem diagnóstico pode sentir dor. Isso não é necessariamente sinal de algo grave, mas é um alerta para manter o corpo ativo e bem aquecido”, pontua.


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Saiba como reduzir a glicemia com um exercício simples e prazeroso

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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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Novo remédio oferece esperança contra câncer de mama agressivo

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Um novo estudo a ser apresentado nesta segunda-feira (2/6), nos Estados Unidos, promete inovar o combate a um dos tipos de câncer de mama mais agressivos, o HER2-positivo. O novo protocolo de tratamento se mostrou mais eficaz que o indicado como padrão globalmente.


A pesquisa será apresentada durante o Congresso Anual da ASCO, em Chicago.



O que é o subtipo HER2-positivo?


Os tumores HER2 positivo correspondem a 20% dos cânceres de mama e, ao contrário dos outros subtipos, não se alimentam de hormônios. Por isso, em geral, o tratamento principal não é cirúrgico, mas uma combinação de quimioterápicos.


Os dados do estudo DESTINY-Breast09, de fase 3 (a última antes da aprovação de um medicamento), mostraram superioridade clínica da medicação trastuzumabe deruxtecana (Enhertu), em combinação com pertuzumabe, frente ao padrão atual usado há mais de uma década (taxano, trastuzumabe e pertuzumabe).




Principais sintomas do câncer de mama



  • Aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, nas mamas;

  • Edema na pele, que fica com aparência de casca de laranja;

  • Retração da pele;

  • Dor;

  • Inversão do mamilo;

  • Descamação ou ulceração do mamilo;

  • Secreção transparente, rosada ou avermelhada que sai do mamilo;

  • Linfonodos palpáveis na axila.




Todas as pacientes tiveram melhora


A pesquisa indica que todas as 1.157 pacientes voluntárias que passaram pelo novo protocolo tiveram uma melhora significativa na sobrevida livre de progressão com o novo esquema terapêutico. O resultado positivo foi observado em todos os grupos analisados, incluindo pacientes com mutações específicas e diferentes históricos clínicos.


O Enhertu, desenvolvido pelas farmacêuticas AstraZeneca e Daiichi Sankyo, é um conjugado de anticorpo e droga que atua de forma precisa na proteína HER2, expressa nestes tumores.


O medicamento funciona como um vetor de quimioterapia direta, fazendo que a medicação chegue à célula tumoral, reduzindo danos eventuais às células saudáveis e tornando a ação ainda mais efetiva nas células tumorais.


Susan Galbraith, vice-presidente da AstraZeneca, afirmou em comunicado da empresa que o estudo DESTINY-Breast09 “representa um marco significativo para os pacientes” e que o novo esquema poderá “estabelecer um novo padrão terapêutico no cenário inicial da doença metastática HER2-positiva, adiando a progressão da doença e o início de terapias adicionais”, declarou.


Novo padrão global em avaliação


De acordo com o oncologista Romualdo Barroso, do Hospital Brasília, único pesquisador brasileiro entre os autores do estudo, os novos dados podem mudar o tratamento inicial do câncer de mama HER2-positivo. “Estamos falando de uma mudança significativa, que pode oferecer respostas mais profundas e duradouras para pacientes com um subtipo mais agressivo da doença. “Os dados do estudo devem mudar o padrão de tratamento adotado mundialmente”, afirmou.


Esta é a primeira vez em mais de uma década que um novo protocolo apresenta eficácia superior ao padrão-ouro como tratamento inicial para a doença metastática HER2-positiva. Os dados também sugerem tendência de benefício na sobrevida global, embora essa análise ainda não esteja finalizada.


O perfil de segurança da nova combinação foi compatível com o que já se conhecia dos medicamentos individualmente. A toxicidade observada foi considerada manejável e inferior àquela associada ao uso convencional de quimioterapia, segundo os dados previamente apresentados.


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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens

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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico

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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos

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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira

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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas

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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada

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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios

Metrópoles
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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito

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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido

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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas

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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença

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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes

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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade

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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico

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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente

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Acesso pode avançar após aprovação


No Brasil, Enhertu já tem autorização para uso em fases mais avançadas da doença. Com os resultados do DESTINY-Breast09, o próximo passo será submeter os dados às agências regulatórias, como a Anvisa, para avaliar a inclusão da terapia como opção inicial no tratamento da metástase.


Segundo especialistas, cerca de 30% das pacientes com câncer de mama que chegam à fase metastática não recebem uma segunda linha de tratamento, seja por progressão acelerada da doença ou por óbito. Por isso, o impacto de uma nova alternativa na primeira linha pode ser decisivo.


Dados globais mostram que apenas 30% das mulheres com câncer de mama metastático vivem cinco anos após o diagnóstico. O estudo DESTINY-Breast09 busca reverter essa tendência ao oferecer um controle mais duradouro desde o início do tratamento sistêmico.


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Usar álcool em ferimentos: cicatriza ou piora a situação?

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Você já sentiu aquela ardência insuportável ao jogar álcool em um ferimento? Apesar de ainda ser um hábito comum, médicos e profissionais da saúde alertam: aplicar álcool diretamente em machucados não ajuda e pode até atrapalhar a recuperação.



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De acordo com especialistas, como o médico Drauzio Varella, essa prática pode causar dor intensa, prejudicar a pele e ainda comprometer a cicatrização. O motivo é simples: o álcool é um excelente desinfetante para a pele intacta, mas extremamente agressivo quando entra em contato com tecidos lesionados.


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Mulher decide amputar a perna 26 anos depois de acidente: “Liberdade”

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Aos quatro anos de idade, Jessica Aparecida Cardoso Sacardo, 32, sofreu uma fratura no fêmur durante uma queda doméstica. A lesão, considerada comum na infância, resultou em várias complicações ao longo de sua vida que culminaram na escolha da bancária, em novembro de 2023, de amputar a perna.


A fratura do fêmur é relativamente comum e costuma ser curada facilmente com repouso e fisioterapia. No caso de Jessica, porém, o machucado afetou o crescimento do osso, levando ela a ter uma leve diferença de comprimento entre as pernas, de cerca de 2 centímetros. As tentativas de ajustar essa diferença acabaram culminando na amputação.



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Como é feito o pós-operatório de uma amputação?



  • Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) apontam que em média 85 pessoas passam por amputações de membros inferiores por dia no Brasil.

  • A depender da altura da amputação, são tomados cuidados específicos: quanto maior a área, maior a dificuldade. O período pós-operatório de uma amputação envolve cuidados com a cicatrização e controle da dor.

  • O processo de adaptação a uma prótese inclui três etapas: preparação do membro residual, uso de encaixe provisório com testes de marcha e, por fim, encaixe definitivo. O objetivo é garantir conforto, estabilidade e funcionalidade ao paciente.

  • A reabilitação exige apoio de uma equipe variada. O uso de próteses também envolve acompanhamento contínuo por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos e psicólogos.



Tratamento por alongamento


Mesmo que a menina ainda estivesse em fase de crescimento, um médico recomendou que fosse feito um procedimento de alongamento ósseo para corrigir a assimetria. O tratamento cria uma microfratura no osso e usa uma gaiola (fixador externo) para corrigir as deformidades ósseas.


Jessica passou cerca de seis meses com a gaiola, mas em vez de melhorar, o tratamento causou deformações e agravou a condição. “Foi um erro médico. Minha perna começou a ficar bem torta”, relata.


Quando a estrutura foi removida, o membro já apresentava encurtamento acentuado e deformidade. Ela deixou de usar a gaiola e abandonou o tratamento, mas conforme crescia, o encurtamento da perna ia se acentuando e passou a comprometer a mobilidade.


Cirurgias e quedas


Aos nove anos, um novo acidente agravou a situação. O fêmur foi fraturado novamente, e a família buscou outro especialista. A recomendação foi suspender qualquer tratamento de alongamento para evitar danos maiores.


Ao atingir a fase adulta, ela já possuía uma diferença de 24 cm entre uma perna e a outra. Jessica cresceu utilizando órtese para nivelar as pernas, escondendo a deficiência com calças largas e evitando se expor.


Em 2019, já adulta, porém, ela encontrou um médico que lhe recomendou um novo tratamento de alongamento, desta vez com haste interna, a ISKD. A cirurgia, conhecida como osteotomia, alinhou toda a estrutura da perna, mas trouxe complicações.


“Era um tratamento muito sofrido, eu sentia muita dor, tive trombose devido ao tamanho da cirurgia. Porém, seguimos. Só que devido à pandemia, meu tratamento ficou parado porque os materiais que eram importados não chegavam. Como a cirurgia mexeu muito na estrutura da minha perna, fiquei de muletas durante cinco anos e com muita limitação nos movimentos”, lembra ela.


Ainda assim, Jessica voltou ao trabalho e manteve a rotina como pôde. Até que, em 2022, ela sofreu uma nova queda em casa. A fratura no tornozelo, com tíbia e fíbula comprometidas, exigiria cirurgia, mas os médicos não queriam mexer em um caso tão complexo sem a presença do especialista que a acompanhava, que estava de férias. Jessica foi imobilizada com tala, mesmo com os ossos fora do lugar.


Gravidez inesperada e fraturas reincidentes


Enquanto esperava o médico voltar de férias, porém, Jéssica descobriu que estava grávida. “A cirurgia seria um risco para o bebê, então optei por não fazer. Fui medicada e fizemos apenas alguns ajustes na imobilização”, lembra.


Jessica passou a gestação com o tornozelo quebrado, em recuperação parcial e com limitações severas. Poucas semanas antes do nascimento da filha, Arya, uma nova queda fraturou novamente os mesmos ossos.


“Foi uma fratura muito dolorida, quase exposta. Senti muita dor e tive medo de perder minha filha. Lá no hospital mesmo conversei com minha família que seria a última vez que eu passaria por aquela situação”, conta.


O trauma da dor a fez tomar a decisão de amputar a perna. Ainda grávida, ela fez o pedido ao médico e procurou uma clínica de reabilitação para encomendar a prótese futura.


4 imagensO tratamento errado a levou a ter uma diferença de 24 centímetros entre uma perna e outraA última queda que Jessica sofreu foi durante a gestação. Foi quando ela decidiu amputar a pernaApesar das dificuldades do pós-operatório, Jessica afirma que nunca se sentiu tão livre quanto após a amputaçãoFechar modal.1 de 4

Jessica sofreu fratura aos quatro anos e depois passou por vários procedimentos na mesma perna

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O tratamento errado a levou a ter uma diferença de 24 centímetros entre uma perna e outra

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A última queda que Jessica sofreu foi durante a gestação. Foi quando ela decidiu amputar a perna

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Apesar das dificuldades do pós-operatório, Jessica afirma que nunca se sentiu tão livre quanto após a amputação

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Nova fase começou após nascimento da filha


Arya nasceu em julho de 2023 e a cirurgia de amputação foi realizada cinco meses após o parto. A transição exigiu adaptação e enfrentamento da dor fantasma.


“Foi uma virada de chave na minha vida, claro que o começo não é fácil. Eu tinha muita dor fantasma, muitas limitações. Até poder usar a prótese, tive que esperar alguns meses por causa da inflamação nos pontos. Mas comecei minha reabilitação assim que pude”, diz.


Mesmo com as dificuldades iniciais, Jessica afirma que a amputação foi a melhor escolha. “Ganhei liberdade. Nunca tive isso na vida inteira. Antes, apenas vivia como conseguia. Hoje, posso sair com minha filha, cuidar dela, caminhar com ela”, afirma.


Fraturas infantis podem gerar sequelas graves


Especialistas alertam que fraturas na infância, se mal tratadas, podem resultar em complicações duradouras. Segundo a fisioterapeuta Maria Laura Cardoso, de Brasília, sem o correto acompanhamento pode ocorrer até a morte do tecido ósseo e infecções que levam à necessidade de amputação.


“Além disso, especialmente em crianças, pode haver desenvolvimento desigual dos membros, levando a alterações na postura e na marcha, o que exige um acompanhamento próximo e intenso para evitar que o caso se agrave. Quanto antes o atendimento multidisciplinar começar, melhor”, indica.


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Sangue raro: por que alguns tipos são tão difíceis de encontrar?

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Alguns tipos de sangue são tão incomuns que encontrar um doador compatível pode se tornar um desafio, especialmente em situações de emergência. No Brasil, tipos como AB negativo ou fenótipos como o Bombay e o Rh nulo estão entre os mais difíceis de encontrar nos bancos de sangue.


A raridade pode acontecer tanto pela presença de marcadores muito específicos quanto pela ausência de antígenos que estão presentes na maior parte da população. “Quem não tem um marcador comum pode ter mais dificuldades para encontrar sangue compatível quando precisa de uma transfusão”, explica o hematologista Diogo Kloppel Cardoso, do Hospital Brasília, em Águas Claras.




Entenda mais sobre a classificação dos tipos de sangue



  • O sistema ABO e o fator Rh são os principais classificadores dos grupos sanguíneos usados em transfusões e transplantes.

  • O sistema ABO divide o sangue em quatro tipos (A, B, AB e O), de acordo com os antígenos A e B presentes nas hemácias.

  • O fator Rh determina se o sangue é positivo ou negativo, com base na presença ou ausência do antígeno Rh (D).

  • Fenótipos como Bombay e Rh nulo são variações raras e relevantes dentro desse sistema.

  • No Brasil, os tipos mais comuns são o O e o A, que juntos correspondem a cerca de 87% da população.




Tipos de sangue raros no Brasil


Entre os tipos de sangue mais conhecidos, o AB negativo é o mais raro no Brasil, presente em menos de 1% da população. Outros tipos, como o B negativo e o A negativo, também são considerados raros, embora sejam um pouco mais comuns.


Além dos sistemas ABO e Rh, existem também os chamados fenótipos raros, que são variações genéticas capazes de tornar o sangue ainda mais exclusivo. Alguns casos são extremamente incomuns, como o tipo Bombay, que só pode receber transfusão de outro doador Bombay e não possui um antígeno específico, e o Rh nulo, também chamado de “sangue dourado”, encontrado em menos de 50 pessoas em todo o mundo.


A distribuição varia de acordo com fatores étnicos e regionais. “Os tipos negativos são mais comuns em pessoas de origem europeia, então aparecem com mais frequência no Sul e Sudeste do Brasil. Já fenótipos como o Duffy negativo são mais comuns em pessoas negras; e o Diego negativo, em pessoas indígenas”, explica Cardoso.


Impacto da raridade em situações de emergência


Ter um tipo de sangue raro pode complicar o acesso a uma transfusão urgente. “Quando o paciente tem um tipo raro, as chances de encontrar uma bolsa compatível rapidamente diminuem muito, simplesmente porque há menos doadores com esse mesmo tipo”, diz o hematologista.


Se não houver estoque disponível em hospitais ou bancos de sangue comuns, pode ser necessário acionar bancos especializados ou procurar doadores em outros estados, processo que leva tempo. “E, em uma emergência, o tempo é o recurso mais precioso”, destaca.



Para reduzir o problema, os bancos de sangue monitoram doadores raros e mantêm contato frequente com eles.


“Em alguns casos, bolsas de sangue raro são congeladas e armazenadas por longos períodos para uso emergencial”, explica o hematologista Ivan Furtado, especialista em transplante de medula no Rio de Janeiro.


Os glóbulos vermelhos viajam através de um vaso ou veia nesta ilustração médica da biologia de um ser humano. Metrópoles
Doadores de sangue raro precisam ser monitorados em caso de emergência

Como funciona o cadastro de doadores raros?


Pessoas com sangue raro podem se registrar em cadastros nacionais, como o da Hemorrede Pública Nacional. O processo começa com uma doação comum em um hemocentro, onde são feitos testes laboratoriais avançados. Se for identificado um tipo raro, o doador é convidado a entrar no registro.


O cadastro envolve o consentimento do doador, a coleta de dados genéticos e o monitoramento contínuo para garantir que ele possa ser acionado rapidamente quando necessário. Em alguns casos, novas amostras são colhidas periodicamente para manter estoques congelados.


Há ainda um esforço internacional de cooperação. O Brasil integra o International Rare Donor Panel, mantido pela Organização Mundial da Saúde, que permite o compartilhamento de informações entre países. Isso facilita o acesso global a sangue raro quando a compatibilidade não é encontrada localmente.


Para os especialistas, esse é um trabalho de rede que salva vidas. “Para quem tem sangue raro, se manter como doador ativo é um ato de generosidade e também uma forma de garantir proteção para si e para outros que dependem desse gesto”, conclui Cardoso.


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Veja 8 sopas levinhas para manter a forma durante o inverno

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Cardiologista lista 10 alimentos “falsos saudáveis” que ele nunca come

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Muitos produtos vendidos como alternativas saudáveis de alimentação podem esconder riscos. O cardiologista Sanjay Bhojraj ganhou fama na internet por listar 10 itens que jamais entram em sua dieta e explicar o que o levou a se afastar deles. Veja.



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Os 10 alimentos que o cardiologista evita


1. Óleo de coco: “Alto em gordura saturada, não é bom para artérias já inflamadas”, afirma o médico.
2. Pão integral: “A maioria é apenas pão branco pintado de marrom”, alerta Bhojraj.


Veja a lista completa no NSC Total, parceiro do Metrópoles.


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