Brasília: um destino que muitos escolheram ficar

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Para alguns, um destino turístico, para outros raízes. Brasília é, em sua essência, um ponto histórico não apenas para o Brasil como capital federal – mas lar de todos os que trabalharam em sua construção e os que escolheram ficar. Nas quadras divididas por números e características únicas que formam o Quadradinho do Distrito Federal, os brasilienses se encontram e dividem uma trajetória que é redescoberta nos 65 anos da cidade.


Entre as pessoas que encontraram na capital não apenas uma nova morada, mas um novo sentido de pertencimento e realização, está o casal Silva. Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias.


Naturais de Volta Redonda (RJ), Aline, com 50 anos, e Rogério, 58, encontraram um lar no Distrito Federal onde, ao longo de quase três décadas, construíram uma vida de conquistas, vínculos e memórias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


Os dois se conheciam desde pequenos, por meio da amizade entre os pais. Após Aline ir para São Paulo, eles perderam o contato por 20 anos, até se reencontrarem em um casamento de amigos em comum. Depois não desgrudaram mais. Com dez meses de casados, em 1995, o casal ainda morava em São Paulo e Rogério recebeu uma promoção no emprego, para ser diretor geral de uma filial do Banco do Brasil que se instalava na capital, que vinha com uma condição: mudar para Brasília.


Uma cidade desconhecida e recente, que acarretaria em uma grande mudança para o casal. No início da vida conjugal e sem filhos, eles decidiram ser um momento oportuno para encarar o desafio. Em 1996, ela com 22 anos e ele com 29, o casal chegou a Brasília.


Mas não foi nada do que imaginaram. Aline confessa que, no começo, não foi fácil. Acostumada ao ritmo mais calmo do interior e introduzida a agitação de São Paulo, ela estranhou a mudança para a nova cidade, que não tinha nada de familiar. “Foi um susto grande. Quando eu cheguei, achei a cidade linda e super diferente. Tinha setor para tudo: igrejas, clubes, farmácias. As outras cidades não são planejadas como Brasília, então ao mesmo tempo que eu fiquei encantada com isso, fiquei assustada”, conta a design de interiores.


Mas, aos poucos, Brasília a conquistou. O acolhimento, as amizades construídas, a tranquilidade dos parques e a rotina com os quatro filhos criaram raízes profundas. Ela diz que Brasília tem algo que conquista as pessoas. Hoje, sente-se completamente brasiliense — e com orgulho. Ela afirma que mesmo sendo uma capital, Brasília tem traços de cidade do interior, pois as pessoas a reconhecem e a chamam pelo nome.



“Mesmo sendo um pouco fechada no começo, a relação com as pessoas evoluiu, fizemos amizades profundas, porque aqui nós podemos frequentar os mesmos lugares até aposentar e temos os mesmos médicos há anos. É uma cidade grande, mas tem um pouquinho daquela coisinha de interior”, ressalta.


Ela acentua também a parte cultural que a fez criar laços profundos com a cidade: “tem a importância histórica de saber que você está em um local que é o centro do país. A gente sempre sentiu muito orgulho e, ao mesmo tempo que era uma cidade nova, já tinha uma história de peso também. Isso me encanta, eu amo Brasília por estar no coração do Brasil. Minha mãe chorou quando foi ao Catetinho a primeira vez, porque ela viveu a época de Juscelino”.


Segurança e oportunidades


Rogério, por sua vez, destacou os fatores principais que influenciaram a família a permanecer na cidade: a segurança e as oportunidades. A vida profissional prosperou — e a familiar também. Para ele, Brasília é um lugar de estabilidade, crescimento e qualidade de vida.


“Toda cidade tem um índice de criminalidade, mas a gente se sente seguro em Brasília, é diferente de outras capitais. Isso fez com que a gente ficasse, pensando principalmente nos filhos. É um lugar que oferece muitas oportunidades para pessoas de qualquer formação e área, com possibilidades diversas na parte de serviços e concursos públicos. Insistimos em ficar e valeu muito a pena”, reforça o professor e empresário.


Rogério comenta, ainda, que o incentivo ao esporte é um braço forte de Brasília. Atleta de tênis de mesa, ele destaca a importância do apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) no setor. “O governo oferece bolsas e os atletas estão tendo bons resultados nas competições. E aqui não é só aquela coisa de futebol, são várias modalidades, principalmente as olímpicas”.


Na construção da cidade


Além disso, o vínculo com Brasília atravessa gerações na família. O pai de Rogério participou da construção da Torre de TV, um dos principais cartões-postais da capital, reforçando a conexão histórica da família com a cidade. “Ele lembra quando foram cortadas as vigas para construir a torre de TV de Brasília. Era inspetor de qualidade, então ele tinha que conferir as medidas antes de transportar para ver se estava tudo dentro da especificação”, detalha Rogério.



Moradores das redondezas do Grande Colorado há cerca de 20 anos, o casal viu de perto as transformações na região. Obras como o novo viaduto e a marginal facilitaram a mobilidade e aumentaram a segurança. Hoje, em 20 minutos eles estão no Plano, com tranquilidade. A obra faz parte do Complexo Viário Governador Roriz, inaugurado em 2021 e com investimento de R$ 220 milhões.


“A cidade melhorou muito na parte de infraestrutura. Quando a gente veio para cá, em 2005, uma das maiores dificuldades era o acesso. De uns anos para cá, com as obras que foram feitas, percebemos uma melhoria muito grande. Conseguimos até almoçar em casa. Em São Paulo, por exemplo, a gente saía de manhã só voltava à noite para não enfrentar o trânsito”, comenta Aline.


Outra grande vantagem que o casal comenta é a facilidade de localização, que existia desde o começo da cidade – em uma época que o GPS ainda não era uma realidade. Segundo eles, mesmo se perdendo vez ou outra nas tesourinhas, a organização do DF foi um ponto forte.


Qualidade de vida


Brasília foi reconhecida em 2024 como a capital com melhor qualidade de vida do Brasil, segundo o Índice de Progresso Social (IPS Brasil), e segue atraindo pessoas que buscam recomeçar com dignidade, estrutura e esperança. Com avanços em áreas como segurança, transporte público, infraestrutura e economia criativa, a cidade reafirma sua vocação: ser um lar de possibilidades e encontros para quem sonha com um futuro melhor.


Hoje, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2024, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), 47,4% dos habitantes da capital federal não são naturais da cidade. A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter apenas em 2013, mas, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo.


Aline e Rogério representam milhares de histórias de brasileiros que vieram de fora, mas que encontraram em Brasília não só oportunidades, mas também afeto, qualidade de vida e um novo jeito de chamar a cidade de casa. “Eu já moro aqui há mais tempo aqui do que na minha cidade natal. Estamos com 29 anos de DF, vamos fazer 30 anos de casados esse ano. Sou bairrista e apaixonada por Brasília”, determina Aline.


21/04/2025 - Brasília: um destino que muitos escolheram ficar










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Pneumonia bilateral: saiba mais sobre a doença que vitimou o papa

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O papa Francisco morreu na madrugada desta segunda-feira (21/4), aos 88 anos, vítima de pneumonia bilateral, quando os dois pulmões são atacados pela doença. Francisco já enfrentava a doença desde o final de 2024 e ficou hospitalizado por mais de um mês entre fevereiro e março deste ano para tentar tratar a condição. Apesar de ter tido alta hospitalar em 23/3, ele seguia em tratamento.


A doença afeta com maior gravidade crianças e idosos e pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. A pneumonia bilateral costuma ser desafiadora para pacientes em idade avançada por sua recuperação longa e debilitante.





Sintomas de pneumonia



  • Tosse com expectoração de muco espesso ou com coloração alterada

  • Dor torácica

  • Calafrios

  • Febre

  • Falta de ar




Como a pneumonia afeta o corpo?


A pneumonia é uma infecção aguda que inflama os alvéolos pulmonares, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas que permitem que as células funcionem. Em vez de se encher de ar, esses sacos acumulam pus e líquido, causando dor e dificuldade para respirar. A gravidade varia de casos leves a fatais, com idosos e crianças entre os grupos mais vulneráveis.


“A transmissão ocorre por gotículas contaminadas liberadas ao tossir ou espirrar. Os sintomas de pneumonia incluem tosse, febre, prostração e dificuldade para respirar, além de irritabilidade, dor de cabeça e falta de apetite”, explica a infectologista Lessandra Michelin, líder médica de vacinas da GSK. A bactéria Streptococcus pneumoniae, também chamada de pneumococo, é uma das principais causadoras da doença.


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Papa Francisco nomeia bispos auxiliares para o Rio durante internação
Papa Francisco precisou de transfusões de sangue devido à sua grave infecção
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Papa Francisco foi internado em 14 de fevereiro

Foto: Divulgação/ Vatican Media
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Papa Francisco nomeia bispos auxiliares para o Rio durante internação

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Papa Francisco precisou de transfusões de sangue devido à sua grave infecção

Franco Origlia/Getty Images

Por que idosos são mais vulneráveis


O caso para Francisco era ainda mais grave pois ele enfrentava problemas pulmonares desde os 20 anos. Especialistas afirmam, porém, que o próprio envelhecimento reduz a capacidade imunológica, facilitando infecções.


“Ao envelhecer, a nossa capacidade imune diminui e ficamos mais propensos a infecções respiratórias, causadas principalmente por bactérias e vírus”, explica o pneumologista Renato Calil, da Hapvida.


Além da imunidade enfraquecida, a perda de elasticidade pulmonar ao longo dos anos dificulta a expulsão de secreções, aumentando o risco de infecções. “Ganhamos capacidade respiratória até os 25 anos e depois a perdemos gradualmente”, reforça o médico. Condições como diabetes e hipertensão também agravam o quadro por comprometerem sistemas de defesa e cardiovascular.


Para reduzir riscos, especialistas recomendam vacinação anual contra gripe e pneumococo, além de evitar tabagismo e aglomerações.


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Capital da esperança, Brasília se reinventa para seguir dando oportunidades a quem precisa

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Brasília emana prosperidade desde quando ainda era um sonho. Foi aqui, entre os paralelos 15º e 20º, que Dom Bosco vislumbrou uma terra prometida de onde jorraria leite e mel. Durante a construção, nos anos 1950, a capital surgiu como esperança de uma nova vida para milhares de brasileiros, que vieram para cá em busca de oportunidades. Hoje, passados 65 anos da inauguração, o sonho virou concreto e os desafios são outros. Mas as oportunidades seguem se reinventando e mantêm o Distrito Federal como uma terra de prosperidade.


“Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos. Assim foi a história dela. Nascida em Parelhas, no Rio Grande do Norte, a empresária veio para o DF em 1976, aos 15 anos e fez de tudo um pouco. Até chegar à loja que tem hoje, a Fatinha Essências, na Feira Mult Moda, no SIA: “Hoje, sou uma mulher realizada”.


“Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


É claro que a força de vontade é determinante. Mas uma mãozinha sempre vai bem. É por isso que o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em diferentes programas e ações para auxiliar aqueles que só precisam de uma oportunidade. No caso de Fatinha, o programa foi o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), que concede crédito a micro e pequenos empreendedores. “Hoje eu trabalho em cima do Prospera mesmo. A loja todinha foi ampliada com ele. Eu faço investimento na matéria-prima, o dinheiro vai rendendo e eu vou crescendo”, aponta.


Ainda na Sedet, há o Renova-DF, que oferece cursos na área da construção civil a pessoas em situação de vulnerabilidade — desempregados, em situação de rua e imigrantes, por exemplo. Enquanto participam das aulas, que lhes darão um diploma, eles também reformam espaços públicos e recebem uma bolsa para auxílio financeiro. Para os empresários, além do Prospera, há o Desenvolve-DF e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico (Pró-DF II) — em parceria com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) —, cujo intuito é ajudar na regularização de negócios que geram empregos.


Foi este último que mudou a vida do casal Virgínia Leonel, 47, e George Ferreira, 52. Ela veio de Guimarânia (MG) e, aqui, conheceu ele, que é natural do Rio Grande do Norte. Em 1999, o pai de George adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família. Mas a regularização tardou a sair. “Foi um processo muito difícil, especialmente para quem não dava conta, como meu sogro, que era analfabeto”, lembra Virgínia.


Em 1999, o pai de George Ferreira, 52, adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família


Em 2019, com a reformulação do programa, o processo voltou a andar, com a regularização vindo de vez no ano passado. “O que a gente tem é por causa do Pró-DF. Hoje a gente vive por causa dele”, emenda a empresária, que ainda destaca as obras de urbanização na região onde fica a loja, a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia Sul que recebeu mais de R$ 67 milhões em investimentos: “Iluminação, pavimentação, asfalto, esgoto, placas ”.


Social


Mas os programas alcançam mais do que aqueles que desejam empreender. Existem ações que garantem o básico para que as pessoas possam desenvolver seu potencial máximo e chegar longe. A jovem Roberta Dias, 18, é um bom exemplo desse ciclo. Natural de Curimatá, no Piauí, ela chegou a Brasília com apenas um ano. Aqui, sua família recebeu o Cartão Prato Cheio, que garante segurança alimentar a pessoas em situação de vulnerabilidade. Quando mais velha, Roberta teve sua primeira experiência profissional no Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude — iniciativa que deve beneficiar 3 mil alunos neste ano.



“A gente começa a ter mais responsabilidade, porque trabalhar e estudar não é uma coisa fácil, ou você tem um equilíbrio ou desanda todos os lados. Foi difícil, mas eu tive que conseguir, porque a gente não pode deixar os estudos de lado. O estudo a gente nunca perde”, ressalta a estudante. “Foi importante também financeiramente para a minha família, porque eu pude ajudar de certa forma a minha mãe em casa. Isso foi muito gratificante”, completa.



E foi com a bolsa do Jovem Candango que ela pôde comprar uma apostila para o Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB). Com o material, Roberta conseguiu a aprovação e virou estudante do curso de Enfermagem: “Foi uma emoção muito grande, não sei nem explicar muito bem. Só foi cair a ficha mesmo quando eu comecei as aulas, porque antes eu estava pensando que devia ser um sonho”.


E o sonho vai seguir. A jovem, agora, quer se formar, trabalhar no ramo da estética e, mais importante, dar uma vida melhor para a família. O apoio dos programas governamentais, ela pontua, foi importante para alimentar — no sentido figurado e literal — a sua determinação. “O governo tem esse vínculo com a sociedade de equilibrar. Querendo ou não, a alimentação é uma das ações mais importantes na sobrevivência. A gente não consegue viver sem a alimentação. Então, foi a base da nossa vida.”


Tal como Roberta, há milhares de outras pessoas que têm a garra e o talento e precisam apenas de uma oportunidade. Como ocorre há 65 anos, Brasília vai continuar sendo uma terra próspera para todas elas.


21/01/2025 - Capital da esperança, Brasília se reinventa para seguir dando oportunidades a quem precisa










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Capital da esperança, Brasília se reinventa para seguir dando oportunidades a quem precisa

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Brasília emana prosperidade desde quando ainda era um sonho. Foi aqui, entre os paralelos 15º e 20º, que Dom Bosco vislumbrou uma terra prometida de onde jorraria leite e mel. Durante a construção, nos anos 1950, a capital surgiu como esperança de uma nova vida para milhares de brasileiros, que vieram para cá em busca de oportunidades. Hoje, passados 65 anos da inauguração, o sonho virou concreto e os desafios são outros. Mas as oportunidades seguem se reinventando e mantêm o Distrito Federal como uma terra de prosperidade.


“Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos. Assim foi a história dela. Nascida em Parelhas, no Rio Grande do Norte, a empresária veio para o DF em 1976, aos 15 anos e fez de tudo um pouco. Até chegar à loja que tem hoje, a Fatinha Essências, na Feira Mult Moda, no SIA: “Hoje, sou uma mulher realizada”.


“Aqui em Brasília, se você tiver força de vontade, você não passa fome. Você pode fazer qualquer coisa da vida, sair vendendo e não ter vergonha, porque você está atrás de um sonho. E uma hora vai chegar”, define a comerciante Maria de Fátima do Prado, a Fatinha, 64 anos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


É claro que a força de vontade é determinante. Mas uma mãozinha sempre vai bem. É por isso que o Governo do Distrito Federal (GDF) investe em diferentes programas e ações para auxiliar aqueles que só precisam de uma oportunidade. No caso de Fatinha, o programa foi o Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), que concede crédito a micro e pequenos empreendedores. “Hoje eu trabalho em cima do Prospera mesmo. A loja todinha foi ampliada com ele. Eu faço investimento na matéria-prima, o dinheiro vai rendendo e eu vou crescendo”, aponta.


Ainda na Sedet, há o Renova-DF, que oferece cursos na área da construção civil a pessoas em situação de vulnerabilidade — desempregados, em situação de rua e imigrantes, por exemplo. Enquanto participam das aulas, que lhes darão um diploma, eles também reformam espaços públicos e recebem uma bolsa para auxílio financeiro. Para os empresários, além do Prospera, há o Desenvolve-DF e o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Econômico (Pró-DF II) — em parceria com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) —, cujo intuito é ajudar na regularização de negócios que geram empregos.


Foi este último que mudou a vida do casal Virgínia Leonel, 47, e George Ferreira, 52. Ela veio de Guimarânia (MG) e, aqui, conheceu ele, que é natural do Rio Grande do Norte. Em 1999, o pai de George adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família. Mas a regularização tardou a sair. “Foi um processo muito difícil, especialmente para quem não dava conta, como meu sogro, que era analfabeto”, lembra Virgínia.


Em 1999, o pai de George Ferreira, 52, adquiriu um lote pelo antigo Pró-DF, que serviu para abrigar o negócio de gesso da família


Em 2019, com a reformulação do programa, o processo voltou a andar, com a regularização vindo de vez no ano passado. “O que a gente tem é por causa do Pró-DF. Hoje a gente vive por causa dele”, emenda a empresária, que ainda destaca as obras de urbanização na região onde fica a loja, a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) de Ceilândia Sul que recebeu mais de R$ 67 milhões em investimentos: “Iluminação, pavimentação, asfalto, esgoto, placas ”.


Social


Mas os programas alcançam mais do que aqueles que desejam empreender. Existem ações que garantem o básico para que as pessoas possam desenvolver seu potencial máximo e chegar longe. A jovem Roberta Dias, 18, é um bom exemplo desse ciclo. Natural de Curimatá, no Piauí, ela chegou a Brasília com apenas um ano. Aqui, sua família recebeu o Cartão Prato Cheio, que garante segurança alimentar a pessoas em situação de vulnerabilidade. Quando mais velha, Roberta teve sua primeira experiência profissional no Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude — iniciativa que deve beneficiar 3 mil alunos neste ano.



“A gente começa a ter mais responsabilidade, porque trabalhar e estudar não é uma coisa fácil, ou você tem um equilíbrio ou desanda todos os lados. Foi difícil, mas eu tive que conseguir, porque a gente não pode deixar os estudos de lado. O estudo a gente nunca perde”, ressalta a estudante. “Foi importante também financeiramente para a minha família, porque eu pude ajudar de certa forma a minha mãe em casa. Isso foi muito gratificante”, completa.



E foi com a bolsa do Jovem Candango que ela pôde comprar uma apostila para o Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB). Com o material, Roberta conseguiu a aprovação e virou estudante do curso de Enfermagem: “Foi uma emoção muito grande, não sei nem explicar muito bem. Só foi cair a ficha mesmo quando eu comecei as aulas, porque antes eu estava pensando que devia ser um sonho”.


E o sonho vai seguir. A jovem, agora, quer se formar, trabalhar no ramo da estética e, mais importante, dar uma vida melhor para a família. O apoio dos programas governamentais, ela pontua, foi importante para alimentar — no sentido figurado e literal — a sua determinação. “O governo tem esse vínculo com a sociedade de equilibrar. Querendo ou não, a alimentação é uma das ações mais importantes na sobrevivência. A gente não consegue viver sem a alimentação. Então, foi a base da nossa vida.”


Tal como Roberta, há milhares de outras pessoas que têm a garra e o talento e precisam apenas de uma oportunidade. Como ocorre há 65 anos, Brasília vai continuar sendo uma terra próspera para todas elas.


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Ação de acolhimento da população em situação de rua ocorre terça e quarta no Plano Piloto

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O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em 10 endereços distintos no Plano Piloto. A ação está prevista para ter início 9h desta terça-feira (22) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar.


Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Agência Brasília


As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estarão disponíveis.


Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável.


No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas.


*Com informações da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal)










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https://jornalismodigitaldf.com.br/acao-de-acolhimento-da-populacao-em-situacao-de-rua-ocorre-terca-e-quarta-no-plano-piloto/?fsp_sid=140498
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Ação de acolhimento da população em situação de rua ocorre terça e quarta no Plano Piloto

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O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em 10 endereços distintos no Plano Piloto. A ação está prevista para ter início 9h desta terça-feira (22) e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEE-DF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar.


Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Agência Brasília


As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estarão disponíveis.


Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável.


No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas.


*Com informações da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal)










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Homem de pedra: conheça a doença que transforma os músculos em osso

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Doença genética rara, a fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) transforma tecidos moles, como músculos, tendões e ligamentos, em ossos extras, limitando progressivamente os movimentos do corpo. A condição, também conhecida como “doença do homem de pedra”, afeta cerca de 1 em cada 1 milhão de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que há cerca de 100 pacientes com a doença.



O diagnóstico desafiador da doença chama atenção, já que muitas vezes ela pode ser inicialmente confundida com um tumor. Por isso, compreender as características da condição é essencial para a busca de exames, acompanhamento médico e o tratamento necessário.


Leia a reportagem completa no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.


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Queima de fogos marca a virada para o 21 de abril: Brasília completa 65 anos

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Já é aniversário de Brasília! Uma contagem regressiva e uma queima de fogos no início da madrugada desta segunda-feira (21) marcaram a virada, ou melhor, a chegada da data em que a capital federal completa 65 anos. O espetáculo pirotécnico pôde ser conferido pelo público que acompanhava a segunda noite de shows na Esplanada dos Ministérios, pouco antes da apresentação da cantora Mari Fernandez. Antes dela, passaram pelo palco Fagner, Digão e o trio O Grande Encontro – formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.


Contagem regressiva e queima de fogos marcaram a chegada dos 65 anos de Brasília, no início da madrugada desta segunda (21), na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Você sente essa energia muito positiva, em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade e à área destinada a idosos e pessoas com deficiência para interagir com o público presente. 


“A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão.


A sensação do piseiro Mari Fernandez fechou a programação de shows deste domingo (20)


Ao longo desta segunda-feira (21), o público poderá conferir diversas atrações na comemoração pelos 65 anos da capital. Na Esplanada, a música brasiliense dará o tom da festa: a partir das 14h, grandes nomes da cidade – como Menos É Mais, BenzaDeus e Adriana Samartini – prometem agitar o público e encerrar em grande estilo a programação, que começou no sábado (19).


A fé também terá espaço nesta segunda. Às 10h, no palco da Esplanada, haverá uma celebração gospel, que, a partir das 11h, contará com show do cantor Eli Soares, sete vezes indicado e duas vezes vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.


Para os católicos, também às 10h, haverá uma missa especial pelo aniversário de Brasília e pelo jubileu da arquidiocese da capital, na Catedral. Presidida pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, a celebração terá a presença da cruz usada na primeira missa do Brasil, que está em peregrinação pelo país.


Também na manhã de segunda, às 14h, a Esplanada terá teatrinho infantil e atividades recreativas para crianças.


Festa


O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As ações começaram nesta quinta-feira (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer.


Os shows na Esplanada são a grande atração – no sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público. Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura montada na área central de Brasília inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).



O público também pode chegar às atrações gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda-feira (21), inclusive, com reforço nas linhas. 


Confira a programação desta segunda-feira, 21 de abril:


• 10h — Evento gospel
• 11h — Eli Lopes
• 14h — Doze por oito
• 15h10 — BenzaDeus
• 16h20 — Adriana Samartini
• 17h30 — Leon Correia
• 19h — Menos é Mais
• 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo
• 22h30 — Zé Neto & Cristiano
• 1h — Encerramento


21/04/2024 - Queima de fogos marca a virada para o 21 de abril: Brasília completa 65 anos










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Queima de fogos marca a virada para o 21 de abril: Brasília completa 65 anos

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Já é aniversário de Brasília! Uma contagem regressiva e uma queima de fogos no início da madrugada desta segunda-feira (21) marcaram a virada, ou melhor, a chegada da data em que a capital federal completa 65 anos. O espetáculo pirotécnico pôde ser conferido pelo público que acompanhava a segunda noite de shows na Esplanada dos Ministérios, pouco antes da apresentação da cantora Mari Fernandez. Antes dela, passaram pelo palco Fagner, Digão e o trio O Grande Encontro – formado por Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.


Contagem regressiva e queima de fogos marcaram a chegada dos 65 anos de Brasília, no início da madrugada desta segunda (21), na Esplanada dos Ministérios | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Você sente essa energia muito positiva, em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade e à área destinada a idosos e pessoas com deficiência para interagir com o público presente. 


“A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão.


A sensação do piseiro Mari Fernandez fechou a programação de shows deste domingo (20)


Ao longo desta segunda-feira (21), o público poderá conferir diversas atrações na comemoração pelos 65 anos da capital. Na Esplanada, a música brasiliense dará o tom da festa: a partir das 14h, grandes nomes da cidade – como Menos É Mais, BenzaDeus e Adriana Samartini – prometem agitar o público e encerrar em grande estilo a programação, que começou no sábado (19).


A fé também terá espaço nesta segunda. Às 10h, no palco da Esplanada, haverá uma celebração gospel, que, a partir das 11h, contará com show do cantor Eli Soares, sete vezes indicado e duas vezes vencedor do Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa.


Para os católicos, também às 10h, haverá uma missa especial pelo aniversário de Brasília e pelo jubileu da arquidiocese da capital, na Catedral. Presidida pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa, a celebração terá a presença da cruz usada na primeira missa do Brasil, que está em peregrinação pelo país.


Também na manhã de segunda, às 14h, a Esplanada terá teatrinho infantil e atividades recreativas para crianças.


Festa


O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As ações começaram nesta quinta-feira (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer.


Os shows na Esplanada são a grande atração – no sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público. Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura montada na área central de Brasília inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).



O público também pode chegar às atrações gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda-feira (21), inclusive, com reforço nas linhas. 


Confira a programação desta segunda-feira, 21 de abril:


• 10h — Evento gospel
• 11h — Eli Lopes
• 14h — Doze por oito
• 15h10 — BenzaDeus
• 16h20 — Adriana Samartini
• 17h30 — Leon Correia
• 19h — Menos é Mais
• 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo
• 22h30 — Zé Neto & Cristiano
• 1h — Encerramento


21/04/2024 - Queima de fogos marca a virada para o 21 de abril: Brasília completa 65 anos










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Público curte segunda noite de festa na Esplanada ao som de diferentes gerações

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Um grande encontro… de gerações. Assim pode ser definida a noite deste domingo (20), na Esplanada dos Ministérios. Ícones da música brasileira, o cantor Fagner e o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo – que formam O Grande Encontro – comandaram a festa em comemoração aos 65 anos de Brasília, junto à atual sensação do piseiro Mari Fernandez. Todos eles do Nordeste, região de onde vem a grande maioria (54%) dos moradores do Distrito Federal que não nasceram aqui.  


O público lotou a Esplanada dos Ministérios para conferir grandes nomes da música brasileira, como o cantor Fagner, o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e a sensação do piseiro Mari Fernandez | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade para interagir com o público presente.


“A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão.


O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão participaram da festa: “Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir shows tão importantes”, afirmou o chefe do Executivo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


O cearense Fagner, que morou no DF nos anos 1970, quando cursou Arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), abriu a programação noturna de shows, com sucessos como Espumas ao Vento e Borbulhas de Amor, para alegria da auxiliar de dentista Cleuza Santos, 47 anos. “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto”, apontou. Colada na grade, a cabeleireira Salete Gomes, 47, também via uma apresentação do artista pela primeira vez: “Amei, adorei, tudo perfeito. Tudo que é música eu amo”.


Já a nutricionista Ivaneide Lopes, 52, contou ter ido à Esplanada “exclusivamente para ver O Grande Encontro”. “Eu tive a oportunidade, há uns 30 anos, de ver o primeiro show, no ginásio Nilson Nelson, e não podia deixar de vir. Aniversário de Brasília e com O Grande Encontro, nossa, fiquei muito feliz, foi muito bom”, celebrou a fã do pernambucano Alceu Valença, que forma o trio junto a Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e que tem uma conexão especial com a capital federal: foi ele quem compôs a música Plano Piloto em parceria com Carlos Fernando, em homenagem à cidade, e eternizada na voz de Luiz Gonzaga. Também foi ele quem escreveu o sucesso Te amo, Brasília.



Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas



A geração mais jovem, por sua vez, ansiava pela cearense Mari Fernandez, dona dos hits Comunicação Falhou e Seu Brilho Sumiu. “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada”, pontuou o cantor Victor Helius Gomez, 25. Morador de Unaí (MG), ele veio a Brasília apenas para acompanhar os três dias de festa, e elogiou a estrutura: “Brasília melhorou 100% na cultura, a segurança está reforçada, o pessoal está sem medo – vim de outra cidade e andei aqui super tranquilo. Estrutura completa, muito bem organizada…  Brasília está de parabéns”. 


O administrador Alexandre Granja, 50, até foi curtir os shows. Mas sua grande intenção mesmo era celebrar a capital federal. “Tenho 50 anos de Brasília, adoro Brasília, sou apaixonado, foi onde eu me criei e aprendi tudo. Vim comemorar”, relatou ele, que chegou à Esplanada usando o transporte público gratuito do programa Vai de Graça. “Metrô vazio, tranquilo, estava bom demais”.


A auxiliar de dentista Cleuza Santos ficou animada com a programação deste domingo (20) no aniversário de Brasília: “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Movimento


Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura dos shows inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).


“Brasília compareceu em peso, mais de 300 mil pessoas passaram por aqui no dia de ontem, a rede hoteleira está cheia, os restaurantes estão movimentados; então a gente vem cumprindo o objetivo. Mas o principal motivo não é só a economia, é também celebrar a nossa capital, os 65 anos, a autoestima da população, a esperança, o amor, a felicidade… Brasília representa isso para os brasileiros. Foi um sonho de todos os brasileiros que virou essa potência. Nós estamos muito satisfeitos com os resultados, uma festa segura, uma festa para as famílias e das famílias. Estamos muito contentes com o que estamos vendo e ainda tem muita coisa pela frente”, enfatizou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.


O cantor Victor Helius Gomez veio de Unaí para assistir a apresentação da cearense Mari Fernandez: “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Brasília não pôde comemorar os 60 anos em razão da pandemia. Agora, comemoramos os 65 com três noites de muita festa, muitos shows, população vindo, festa linda e maravilhosa, que está lotando os hoteis. São mais de 52 setores que estão sendo movimentados, gerando emprego e renda para o DF”, acrescentou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido Freire.


Festa


O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As primeiras ações começaram nessa quinta (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer.



Os shows na Esplanada são a grande atração. No sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público que lotou o gramado central. Nesta segunda (21), será a vez do grupo brasiliense Menos é Mais e da dupla Zé Neto & Cristiano.


Todas as atrações são gratuitas. E o público também pode chegar a elas gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas. 


Confira a programação de segunda-feira, 21 de abril:


• 10h — Evento gospel
• 11h — Eli Lopes
• 14h — Doze por oito
• 15h10 — BenzaDeus
• 16h20 — Adriana Samartini
• 17h30 — Leon Correia
• 19h — Menos é Mais
• 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo
• 22h30 — Zé Neto & Cristiano
• 1h — Encerramento


20/04/2025 - Público curte segunda noite de festa na Esplanada ao som de diferentes gerações










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Público curte segunda noite de festa na Esplanada ao som de diferentes gerações

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Um grande encontro… de gerações. Assim pode ser definida a noite deste domingo (20), na Esplanada dos Ministérios. Ícones da música brasileira, o cantor Fagner e o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo – que formam O Grande Encontro – comandaram a festa em comemoração aos 65 anos de Brasília, junto à atual sensação do piseiro Mari Fernandez. Todos eles do Nordeste, região de onde vem a grande maioria (54%) dos moradores do Distrito Federal que não nasceram aqui.  


O público lotou a Esplanada dos Ministérios para conferir grandes nomes da música brasileira, como o cantor Fagner, o trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e a sensação do piseiro Mari Fernandez | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir a shows tão importantes. Então, é uma felicidade para a nossa cidade e eu tenho certeza que essa comemoração dos 65 anos da capital vai entrar para a história do Distrito Federal”, destacou o governador Ibaneis Rocha, que, durante o evento, foi à grade para interagir com o público presente.


“A festa está muito organizada, com muita segurança, tem diversão para todo mundo, de todas as idades. É uma festa para a família do Distrito Federal”, emendou a vice-governadora Celina Leão.


O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão participaram da festa: “Você sente essa energia muito positiva – em um Domingo de Páscoa, as pessoas aqui, para assistir shows tão importantes”, afirmou o chefe do Executivo | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


O cearense Fagner, que morou no DF nos anos 1970, quando cursou Arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), abriu a programação noturna de shows, com sucessos como Espumas ao Vento e Borbulhas de Amor, para alegria da auxiliar de dentista Cleuza Santos, 47 anos. “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto”, apontou. Colada na grade, a cabeleireira Salete Gomes, 47, também via uma apresentação do artista pela primeira vez: “Amei, adorei, tudo perfeito. Tudo que é música eu amo”.


Já a nutricionista Ivaneide Lopes, 52, contou ter ido à Esplanada “exclusivamente para ver O Grande Encontro”. “Eu tive a oportunidade, há uns 30 anos, de ver o primeiro show, no ginásio Nilson Nelson, e não podia deixar de vir. Aniversário de Brasília e com O Grande Encontro, nossa, fiquei muito feliz, foi muito bom”, celebrou a fã do pernambucano Alceu Valença, que forma o trio junto a Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, e que tem uma conexão especial com a capital federal: foi ele quem compôs a música Plano Piloto em parceria com Carlos Fernando, em homenagem à cidade, e eternizada na voz de Luiz Gonzaga. Também foi ele quem escreveu o sucesso Te amo, Brasília.



Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas



A geração mais jovem, por sua vez, ansiava pela cearense Mari Fernandez, dona dos hits Comunicação Falhou e Seu Brilho Sumiu. “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada”, pontuou o cantor Victor Helius Gomez, 25. Morador de Unaí (MG), ele veio a Brasília apenas para acompanhar os três dias de festa, e elogiou a estrutura: “Brasília melhorou 100% na cultura, a segurança está reforçada, o pessoal está sem medo – vim de outra cidade e andei aqui super tranquilo. Estrutura completa, muito bem organizada…  Brasília está de parabéns”. 


O administrador Alexandre Granja, 50, até foi curtir os shows. Mas sua grande intenção mesmo era celebrar a capital federal. “Tenho 50 anos de Brasília, adoro Brasília, sou apaixonado, foi onde eu me criei e aprendi tudo. Vim comemorar”, relatou ele, que chegou à Esplanada usando o transporte público gratuito do programa Vai de Graça. “Metrô vazio, tranquilo, estava bom demais”.


A auxiliar de dentista Cleuza Santos ficou animada com a programação deste domingo (20) no aniversário de Brasília: “O evento está muito bom, é o primeiro dia que venho. Também é o primeiro show do Fagner que assisto” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Movimento


Totalmente gratuita e pensada para oferecer segurança, conforto e diversão para todos, a estrutura dos shows inclui um megapalco, telões, passarela para aproximar o público dos artistas, camarotes, área kids e áreas pet, além de uma praça de alimentação e atrações interativas como roda-gigante, tirolesa e um estúdio para youtubers e influenciadores, além de 60 banheiros químicos. A organização foi liderada pelo Instituto Eleva, com apoio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).


“Brasília compareceu em peso, mais de 300 mil pessoas passaram por aqui no dia de ontem, a rede hoteleira está cheia, os restaurantes estão movimentados; então a gente vem cumprindo o objetivo. Mas o principal motivo não é só a economia, é também celebrar a nossa capital, os 65 anos, a autoestima da população, a esperança, o amor, a felicidade… Brasília representa isso para os brasileiros. Foi um sonho de todos os brasileiros que virou essa potência. Nós estamos muito satisfeitos com os resultados, uma festa segura, uma festa para as famílias e das famílias. Estamos muito contentes com o que estamos vendo e ainda tem muita coisa pela frente”, enfatizou o secretário de Turismo, Cristiano Araújo.


O cantor Victor Helius Gomez veio de Unaí para assistir a apresentação da cearense Mari Fernandez: “É um show que todo mundo está esperando, ela está estourada” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“Brasília não pôde comemorar os 60 anos em razão da pandemia. Agora, comemoramos os 65 com três noites de muita festa, muitos shows, população vindo, festa linda e maravilhosa, que está lotando os hoteis. São mais de 52 setores que estão sendo movimentados, gerando emprego e renda para o DF”, acrescentou o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido Freire.


Festa


O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As primeiras ações começaram nessa quinta (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade em espaços de lazer.



Os shows na Esplanada são a grande atração. No sábado (19), Wesley Safadão e Léo Santana agitaram o público que lotou o gramado central. Nesta segunda (21), será a vez do grupo brasiliense Menos é Mais e da dupla Zé Neto & Cristiano.


Todas as atrações são gratuitas. E o público também pode chegar a elas gratuitamente, por meio do programa Vai de Graça. Ônibus e metrô estão operando sem custo entre quinta (17) e segunda (21), inclusive, com reforço nas linhas. 


Confira a programação de segunda-feira, 21 de abril:


• 10h — Evento gospel
• 11h — Eli Lopes
• 14h — Doze por oito
• 15h10 — BenzaDeus
• 16h20 — Adriana Samartini
• 17h30 — Leon Correia
• 19h — Menos é Mais
• 21h20 — Bruno Cesar & Rodrigo
• 22h30 — Zé Neto & Cristiano
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20/04/2025 - Público curte segunda noite de festa na Esplanada ao som de diferentes gerações










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Bebê com síndrome rara não consegue piscar ou sorrir. Entenda o caso

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Durante a gestação, uma ultrassonografia 3D indicou algo incomum: os olhos da bebê Hazel estavam bem abertos. Para a mãe Tori LaBrie, a imagem parecia encantadora e ela não desconfiou que aquele era um sinal da síndrome rara que sua filha caçula tinha.


Foi só após o parto, ocorrido em dezembro de 2024, que os olhos fixos e sempre abertos da recém-nascida deixaram Tori em alerta. De seus quatro filhos mais velhos, três eram autistas e ela chegou a pensar que aquele fosse um sinal da neurodivergência, mas não desconfiou de uma malformação, como os exames confirmaram posteriormente.



A síndrome de Moebius


Com apenas duas semanas de vida, Hazel passou por ressonâncias magnéticas cerebrais que diagnosticaram a síndrome de Moebius, uma condição neurológica rara que afeta os nervos responsáveis pelos movimentos faciais e o controle lateral dos olhos. A origem do distúrbio permanece desconhecida, e não há cura definitiva.


Segundo a Moebius Syndrome Foundation, a síndrome de Moebius é uma fraqueza facial congênita (presente ao nascimento) não progressiva que afeta especialmente a região dos olhos. Esses sinais são causados pelo subdesenvolvimento ou ausência do nervo facial (nervo craniano 7) e do nervo abducente (nervo craniano 6), respectivamente.




Sintomas da síndrome de Moebius


A síndrome de Moebius pode ocorrer com outros sintomas clínicos, incluindo:



  • Estrabismo (estrabismo ou desalinhamento dos olhos), que pode se desenvolver ao longo do tempo e não estar presente no nascimento.

  • Perda de audição.

  • Pé torto e diferenças nos membros (mãos, pés ou outras anomalias nos membros).

  • Hipotonia muscular (baixo tônus ​​muscular).

  • Doença cardíaca congênita.

  • Atrasos no desenvolvimento (atraso no tempo para atingir marcos como sentar, caminhar e/ou falar de forma independente) e autismo.

  • Distúrbios do sono.

  • Síndrome de Poland (um músculo da parede torácica subdesenvolvido, dedos palmados e uma mão pequena).




Hazel apresenta paralisia facial quase completa. Apenas o lado inferior esquerdo do lábio se move. Não pisca e tem movimentos oculares limitados apenas às direções para cima e para baixo, o que compromete sua comunicação não verbal.


A condição exige uma rotina de cuidados rigorosos. É preciso aplicar pomada oftálmica a cada uma ou duas horas para lubrificar os olhos. “Se eu tento fechar os olhos enquanto ela dorme, eles se abrem sozinhos depois de alguns segundos”, explicou Tori em uma página de atualizações sobre a saúde da filha no site Caringbridge.


“Precisamos de um tempo para processar, mas ela é muito durona. Alimentá-la é sempre uma luta, mas ela sempre nos surpreende e se sai muito bem quando tentamos novas terapias e fórmulas. Ela é um orgulho, completou.



 


Boa parte da alimentação de Hazel foi por uma sonda gástrica, mas ela tem dificuldades para ganhar peso. Aos três meses, pesava apenas 3,2 kg.


Tori relata que a ausência de expressões faciais dificultou o vínculo inicial com a bebê, especialmente por ela não sorrir ou chorar. Aos poucos, porém, a mãe aprendeu a identificar os sinais de emoção por meio dos movimentos do olhar.


A experiência de Tori com os filhos mais velhos, alguns com transtornos do espectro autista, tem ajudado. “Eles também têm dificuldade para comunicar emoções, então já estou meio acostumada”, disse.


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Bebê tem dificuldades para engolir

Reprodução/TikTok/@torlab
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Ela nasceu em dezembro

Reprodução/TikTok/@torlab
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Hazel é a 5ª filha de Tori

Reprodução/TikTok/@torlab

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