Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, emociona milhares de fiéis

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Com mais de 50 anos de tradição, a Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, reuniu milhares de fiéis, nesta sexta-feira (18), para a encenação da Paixão de Cristo. Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do DF, a celebração é feita a muitas mãos, com participação de 1,4 mil voluntários, e contou com investimento de mais de R$ 1,7 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF). O aporte foi direcionado por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF), oriundo da Fonte 100, um dos principais meios de recursos do orçamento público do DF.


Diversas autoridades do GDF prestigiaram a celebração que une fé e cultura | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


O evento começou às 15h, com uma missa presidida pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa. Depois, foi iniciado o espetáculo principal, que durante quatro horas levou o público pelas 14 estações da Via Sacra — em um trajeto de 800 metros que retrata o julgamento, a prisão, a crucificação, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.


“É um dia de muita fé, de milagre, em que as pessoas se renovam. Sempre falo para quem não conhece a experiência para vir aqui, ver o momento doloroso de Jesus. É algo muito especial, é um momento em que as pessoas se unem para orar e se restabelecer novamente”, declarou a governadora em exercício, Celina Leão. “É um evento que tem 100% de apoio do GDF. Esse ano tivemos o maior número de policiais da história, ou seja, é um lugar onde as famílias podem ir com tranquilidade. Tem todo um aparato de policiais militares, policiais de serviço, Corpo de Bombeiros, Conselho Tutelar.”



O administrador regional de Planaltina, Wesley Fonseca, celebrou o sucesso de mais uma edição da festa religiosa e disse que a expectativa era reunir mais de 100 mil pessoas. “Toda a força de segurança e o governo estiveram presentes para garantir que o evento saísse de forma excelente”, destacou. “É um evento familiar. A Secretaria de Segurança Pública coordena todos os órgãos envolvidos, e a organização do evento direcionou bem as atividades. Houve policiamento, pontos de distribuição de água, tudo para acolher bem o público.”


Celina Leão: “Sempre falo para quem não conhece a experiência para vir aqui, ver o momento doloroso de Jesus. É algo muito especial, é um momento em que as pessoas se unem para orar e se restabelecer novamente” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


Fonseca também observou que, diferentemente do ano passado, em que não houve precipitações, nesta edição houve registro de chuva na cidade logo no início da tarde. “Choveu forte por volta de meio-dia até uma da tarde, o que fez com que muita gente começasse a chegar depois desse horário. Mas, ainda assim, o público compareceu em massa. Tenho certeza que este ano bateu recorde de público”, completou.


Milhares de fiéis foram ao Morro da Capelinha, mesmo com a chuva no início da tarde | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


Diversos órgãos prestaram apoio logístico ao evento, como a Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Departamento de Trânsito (Detran-DF), Conselho Tutelar e Administração Regional de Planaltina. A CEB Ipes também auxiliou com a instalação de 80 refletores de iluminação provisória, com o objetivo de garantir mais sensação de segurança, visibilidade e conforto para o público.


Fé e emoção


A via-sacra do Morro da Capelinha é considerada Patrimônio Cultural Imaterial do DF desde 2008


A via-sacra do Morro da Capelinha nasceu de um sonho do padre Aleixo Susin, antigo pároco de Planaltina que faleceu em 2021, aos 92 anos. Consolidado como uma tradição brasiliense, o espetáculo cênico da morte e ressurreição de Jesus Cristo é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do DF desde 2008, pelo Decreto nº 28.870/2008, e foi incluído no calendário oficial de eventos da capital federal em 1986. A primeira montagem ocorreu em 1973.


Thaísa Martins participa da celebração há cinco anos: “As pessoas se dedicam para estar aqui, para representar uma história que aconteceu há tanto tempo” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília


A estudante Thaisa Martins, 19, participa da celebração há cinco anos consecutivos e conta que a motivação é a fé em Jesus Cristo. “Também é muito bonito ver a encenação. As pessoas se dedicam para estar aqui, para representar uma história que aconteceu há tanto tempo. Então é um pouco de tudo: a fé, o evento, as pessoas”, afirmou. Sobre a estrutura do evento este ano, elogiou a organização: “Hoje está diferente. Vi bastante policiamento, mais banheiros, tudo bem organizado.”


A comerciante Anorasi Ramos, 64, moradora de Ceilândia, contou que esta é a terceira vez que participa da Via Sacra no Morro da Capelinha. “Já fazia seis anos que eu não vinha, mas hoje voltei”, disse. “A gente faz promessa, então tem que vir, tem que subir ”, afirmou. Sobre a organização do evento, elogiou a presença da segurança: “Muito bom. Vi tanta polícia. Está tudo muito bem organizado, mesmo chegando em cima da hora, com a missa já começando”.


Nilson dos Santos: “Para mim, essa encenação é uma forma de vivenciar um pouco do que Jesus passou, claro, à nossa maneira” | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília


O fotógrafo Nilson dos Santos, 43, participa do evento desde os 11 anos de idade. “Já perdi as contas de quantas vezes subi. Para mim, essa encenação é uma forma de vivenciar um pouco do que Jesus passou, claro, à nossa maneira. Essa peregrinação com tanta gente é uma experiência única”, contou. Nilson também falou sobre o sentido espiritual da caminhada: “Já fiz promessas e hoje venho para agradecer”.


Movidos pela fé


Diante da magnitude da celebração, são necessários meses de planejamento e ensaios. Do total de voluntários envolvidos, cerca de 1,1 mil são atores e 300, da produção. Os ensaios começam oito semanas antes, junto da preparação do Morro da Capelinha, para que os fiéis sejam recebidos da melhor maneira possível.


Rafael Gonçalves viveu Jesus Cristo pela segunda vez e se emocionou com a oportunidade | Foto: Renato Alves/Agência Brasília


Antes da encenação, nesta sexta, os atores foram reunidos no Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, para preparação do figurino e maquiagem. Em uma das salas, estavam o Rei Herodes e Salomé, importantes personagens da liturgia católica, representados pelo empresário Paulo Castro e pela bailarina Kênia Cavalcante, respectivamente.


Há 15 anos participando do evento, este foi o primeiro de Paulo no papel de um dos vilões da história de Jesus Cristo. Ele conta detalhes dos preparativos para o grande dia: “Começamos os ensaios no segundo domingo da Quaresma, com ensaios semanais e, na Semana Santa, um por dia, justamente para chegar no dia mais tranquilo — apesar de que a emoção não deixa.” Mesmo com o nervosismo, ele confiava que as coisas sairiam do jeito certo. “Sem o apoio do governo, a Via Sacra não tem como ser realizada. Toda a estrutura física, de segurança, saúde, é o GDF que dá esse apoio para a gente e traz tranquilidade e segurança para todos que estão presentes.”



Para Kênia, a oportunidade ficará marcada em sua história pessoal. “Está sendo uma experiência totalmente diferente do que eu já tinha feito na Via Sacra. É um desafio, é uma responsabilidade”, contou ela, que antes atuava apenas na parte de coreografia. “A Salomé é um personagem muito forte, muito marcante. Então, eu precisei me redobrar ali nos ensaios e hoje vai ser a realização de um sonho e de uma construção artística muito forte. A Via Sacra tem esse poder, sabe? É muito da fé também e muito da realização de cada um. Estar aqui, estar por dentro, e acompanhar as outras pessoas, ver a devoção que elas têm, tem sido muito importante para mim”, completa.


O papel mais importante da Via Sacra ficou com o gerente de comércio Rafael Gonçalves, que interpretou Jesus Cristo pelo segundo ano consecutivo. “É uma emoção muito grande representar Jesus Cristo. Nos preparamos bastante durante toda a Quaresma, com ensaios todos os dias à noite, nos finais de semana no Morro da Capelinha, para levar essa mensagem que nós tanto buscamos, que é o amor de Deus para as pessoas que irão nos assistir”, comentou. “Se não tivesse apoio, a gente não conseguiria fazer esse evento. Então, o apoio do governador, da Secretaria de Turismo, dos parlamentares que fizeram todo o trâmite, foi necessário e essencial para que a gente realizasse tudo isso.”


18/04/2025 - Via Sacra do Morro da Capelinha, em Planaltina, emociona milhares de fiéis










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O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília

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Em meio às curvas de concreto que deram forma à utopia modernista de Brasília, há um cantinho onde o tempo parece descansar. A Casa de Chá, discreta e elegante como a própria cidade, guarda histórias de encontros, contemplação e silêncios embalados pelo aroma de infusões delicadas – além de um cardápio repleto de referências ao Cerrado, vegetação que cerca e compõe o Quadradinho.


Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes. O “restaurante da Praça dos Três Poderes”, como o próprio arquiteto nomeou em seu livro Quase Memórias, reunia os trabalhadores da região que frequentavam o local após o dia de serviço, com rodas de violão e cantorias no lado de fora. O auge da movimentação foi nos anos 1970 e 1980.



Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas. Agora sob gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o espaço se dedica à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos. A Casa também funciona como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em uma cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).


Em tempos de cafés apressados e bebidas para viagem, a Casa de Chá resgata o ritual de saborear a bebida com calma em um refúgio especial, mantendo viva a tradição de servir, em xícaras de porcelana, memórias de uma cidade que completa 65 anos.


“Há quase um ano anunciamos uma proposta robusta, por meio da Fecomércio, do Senac, que foi a reformulação do espaço. Em 70 dias, reinauguramos a Casa de Chá e entregamos um restaurante-escola de qualidade, um presente para a cidade. Já recebeu mais de 115 mil pessoas em menos de um ano e é exemplo para todo o país. Moradores e visitantes mereciam um espaço para alimentação, descanso e entretenimento no centro da Praça dos Três Poderes”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo.


Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes | Fotos: Divulgação/Setur-DF


Essa não foi a primeira intervenção que este GDF fez no local. Em 2019, o espaço foi pintado, teve o mármore do piso polido e as paredes receberam limpeza específica para o mármore bruto. Além disso, o mapa localizado em frente ao CAT, que estava com a imagem apagada devido à ação do tempo, foi trocado. O mobiliário e decoração da unidade foram cedidos por designers da cidade, em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF).


Reconhecimento internacional


A Casa de Chá atingiu mais de 115 mil atendimentos desde a reabertura, em julho de 2024. Atualmente, o espaço recebe uma média de 12,5 mil visitantes por mês, firmando sua posição como um dos principais pontos turísticos de Brasília. O reconhecimento não vem só de quem mora ou visita a capital. No ano passado, o local foi citado na lista 150 Tea House You Need to Visit Before You Die (150 casas de chá que você precisa visitar antes de morrer, em tradução livre), da jornalista britânica Léa Teuscher.


Para o diretor do Senac-DF, Vitor Corrêa, os números e o reconhecimento refletem o quanto o café-escola tem se consolidado como um espaço de formação, acolhimento e experiências gastronômicas no DF.


“Ter esse espaço é um orgulho para o Senac, especialmente ao celebrar os 65 anos de Brasília com chá, café, cerveja, drinks ou vinho — tudo com o DNA de Brasília, respeitando o Cerrado e o saber local. É um ambiente que homenageia os modernistas, construtores e idealizadores da cidade, mas também valoriza as gerações atuais, com designers, artesãos e produtores locais. A Casa de Chá é uma síntese de Brasília — e Brasília, uma síntese do Brasil”, destacou.


Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas


Pelos olhos de um Niemeyer


O fotógrafo carioca Kadu Niemeyer, 71, neto do símbolo da arquitetura brasileira com reconhecimento mundial, Oscar Niemeyer, tinha apenas 6 anos quando a família se mudou do Rio de Janeiro para viver na recém-capital do país, que completa 65 anos este ano. Acompanhando o trabalho do avô durante 54 anos, ele pôde registrar de perto cada nuance da fundação de Brasília e acumular memórias vivas em diferentes espaços.


Entre eles, a Casa de Chá, que visitou em 2 de abril deste ano. À Agência Brasília, ele detalhou que estar no local foi como abrir um álbum de memórias que mistura arquitetura, cultura e convivência. “A relação da nossa família com a Casa de Chá e com todas as obras de meu avô é profundamente emocional e histórica. Meu avô sempre foi apaixonado por criar espaços que unissem beleza, simplicidade e funcionalidade, mas também que proporcionassem encontros e momentos de convivência. A Casa de Chá reflete isso: é um lugar onde arquitetura e vida se misturam de maneira única”, declarou.


À frente da administração do escritório de Oscar Niemeyer, Kadu tem como objetivo preservar a imagem e o legado da família. Ele lembra das histórias sobre como o avô idealizou a Casa de Chá como um ponto de encontro e refúgio na Praça dos Três Poderes.



“Ele queria que fosse um lugar onde as pessoas pudessem se conectar, refletir e apreciar a beleza de Brasília. Recentemente estive na Casa de Chá e a sensação de olhar pelas janelas, que oferecem uma vista livre do horizonte, é fantástica. É como se o espaço fosse uma extensão da própria cidade, com suas curvas ousadas e a integração harmoniosa com o Cerrado. Também me lembro das conversas sobre como a arquitetura pode transformar um espaço público em um lugar de pertencimento e identidade”, acrescentou.


Durante a visita, um item que chamou a atenção de Kadu ao experimentar o cardápio, junto a esposa, foi o requeijão com sabor de pequi. “Os sabores do Cerrado são uma verdadeira celebração da biodiversidade brasileira. E conseguem realçar o sabor com delicadeza, vale a pena experimentar. Inclusive tem uma entrada com o nome de meu avô que é muito saborosa, mistura a simplicidade que ele tinha com a magnitude de ingredientes únicos”, recomendou.


Funcionamento


Para muitos que não conhecem Brasília – e até para os que muitas vezes passam por ali e não sabem onde fica – a Casa de Chá se situa no subsolo da Praça, com acesso por uma ampla escadaria, frontal ao Pavilhão Nacional. Funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30 e, para quem pretende fazer a visita no domingo, pode usufruir do programa Vai de Graça, que garante a gratuidade do transporte público para a população.


É possível fazer reservas online, para as quais são separadas 40% das mesas, mas também há atendimento por ordem de chegada. Às segundas, não há atendimento no café, mas, para quem desejar, é possível visitar o espaço e obter informações no CAT.


18/04/2025 - O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília










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O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília

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Em meio às curvas de concreto que deram forma à utopia modernista de Brasília, há um cantinho onde o tempo parece descansar. A Casa de Chá, discreta e elegante como a própria cidade, guarda histórias de encontros, contemplação e silêncios embalados pelo aroma de infusões delicadas – além de um cardápio repleto de referências ao Cerrado, vegetação que cerca e compõe o Quadradinho.


Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes. O “restaurante da Praça dos Três Poderes”, como o próprio arquiteto nomeou em seu livro Quase Memórias, reunia os trabalhadores da região que frequentavam o local após o dia de serviço, com rodas de violão e cantorias no lado de fora. O auge da movimentação foi nos anos 1970 e 1980.



Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas. Agora sob gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF), o espaço se dedica à gastronomia e à qualificação profissional com a promoção de cursos. A Casa também funciona como Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em uma cooperação técnica entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur-DF).


Em tempos de cafés apressados e bebidas para viagem, a Casa de Chá resgata o ritual de saborear a bebida com calma em um refúgio especial, mantendo viva a tradição de servir, em xícaras de porcelana, memórias de uma cidade que completa 65 anos.


“Há quase um ano anunciamos uma proposta robusta, por meio da Fecomércio, do Senac, que foi a reformulação do espaço. Em 70 dias, reinauguramos a Casa de Chá e entregamos um restaurante-escola de qualidade, um presente para a cidade. Já recebeu mais de 115 mil pessoas em menos de um ano e é exemplo para todo o país. Moradores e visitantes mereciam um espaço para alimentação, descanso e entretenimento no centro da Praça dos Três Poderes”, afirmou o secretário de Turismo do DF, Cristiano Araújo.


Projetada entre 1965 e 1966 pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, a Casa de Chá foi concebida para ser um ponto de encontro e um local para reuniões e descanso na monumental Praça dos Três Poderes | Fotos: Divulgação/Setur-DF


Essa não foi a primeira intervenção que este GDF fez no local. Em 2019, o espaço foi pintado, teve o mármore do piso polido e as paredes receberam limpeza específica para o mármore bruto. Além disso, o mapa localizado em frente ao CAT, que estava com a imagem apagada devido à ação do tempo, foi trocado. O mobiliário e decoração da unidade foram cedidos por designers da cidade, em parceria com a Associação dos Designers de Produto do Distrito Federal (Adepro-DF).


Reconhecimento internacional


A Casa de Chá atingiu mais de 115 mil atendimentos desde a reabertura, em julho de 2024. Atualmente, o espaço recebe uma média de 12,5 mil visitantes por mês, firmando sua posição como um dos principais pontos turísticos de Brasília. O reconhecimento não vem só de quem mora ou visita a capital. No ano passado, o local foi citado na lista 150 Tea House You Need to Visit Before You Die (150 casas de chá que você precisa visitar antes de morrer, em tradução livre), da jornalista britânica Léa Teuscher.


Para o diretor do Senac-DF, Vitor Corrêa, os números e o reconhecimento refletem o quanto o café-escola tem se consolidado como um espaço de formação, acolhimento e experiências gastronômicas no DF.


“Ter esse espaço é um orgulho para o Senac, especialmente ao celebrar os 65 anos de Brasília com chá, café, cerveja, drinks ou vinho — tudo com o DNA de Brasília, respeitando o Cerrado e o saber local. É um ambiente que homenageia os modernistas, construtores e idealizadores da cidade, mas também valoriza as gerações atuais, com designers, artesãos e produtores locais. A Casa de Chá é uma síntese de Brasília — e Brasília, uma síntese do Brasil”, destacou.


Reinaugurado em 2024 em formato de café-escola, o espaço busca retomar o propósito de Oscar Niemeyer e tem demonstrado fôlego para reunir tantas pessoas e memórias quanto em décadas passadas


Pelos olhos de um Niemeyer


O fotógrafo carioca Kadu Niemeyer, 71, neto do símbolo da arquitetura brasileira com reconhecimento mundial, Oscar Niemeyer, tinha apenas 6 anos quando a família se mudou do Rio de Janeiro para viver na recém-capital do país, que completa 65 anos este ano. Acompanhando o trabalho do avô durante 54 anos, ele pôde registrar de perto cada nuance da fundação de Brasília e acumular memórias vivas em diferentes espaços.


Entre eles, a Casa de Chá, que visitou em 2 de abril deste ano. À Agência Brasília, ele detalhou que estar no local foi como abrir um álbum de memórias que mistura arquitetura, cultura e convivência. “A relação da nossa família com a Casa de Chá e com todas as obras de meu avô é profundamente emocional e histórica. Meu avô sempre foi apaixonado por criar espaços que unissem beleza, simplicidade e funcionalidade, mas também que proporcionassem encontros e momentos de convivência. A Casa de Chá reflete isso: é um lugar onde arquitetura e vida se misturam de maneira única”, declarou.


À frente da administração do escritório de Oscar Niemeyer, Kadu tem como objetivo preservar a imagem e o legado da família. Ele lembra das histórias sobre como o avô idealizou a Casa de Chá como um ponto de encontro e refúgio na Praça dos Três Poderes.



“Ele queria que fosse um lugar onde as pessoas pudessem se conectar, refletir e apreciar a beleza de Brasília. Recentemente estive na Casa de Chá e a sensação de olhar pelas janelas, que oferecem uma vista livre do horizonte, é fantástica. É como se o espaço fosse uma extensão da própria cidade, com suas curvas ousadas e a integração harmoniosa com o Cerrado. Também me lembro das conversas sobre como a arquitetura pode transformar um espaço público em um lugar de pertencimento e identidade”, acrescentou.


Durante a visita, um item que chamou a atenção de Kadu ao experimentar o cardápio, junto a esposa, foi o requeijão com sabor de pequi. “Os sabores do Cerrado são uma verdadeira celebração da biodiversidade brasileira. E conseguem realçar o sabor com delicadeza, vale a pena experimentar. Inclusive tem uma entrada com o nome de meu avô que é muito saborosa, mistura a simplicidade que ele tinha com a magnitude de ingredientes únicos”, recomendou.


Funcionamento


Para muitos que não conhecem Brasília – e até para os que muitas vezes passam por ali e não sabem onde fica – a Casa de Chá se situa no subsolo da Praça, com acesso por uma ampla escadaria, frontal ao Pavilhão Nacional. Funciona de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 19h30 e, para quem pretende fazer a visita no domingo, pode usufruir do programa Vai de Graça, que garante a gratuidade do transporte público para a população.


É possível fazer reservas online, para as quais são separadas 40% das mesas, mas também há atendimento por ordem de chegada. Às segundas, não há atendimento no café, mas, para quem desejar, é possível visitar o espaço e obter informações no CAT.


18/04/2025 - O tempo em infusão: redescobrindo a Casa de Chá aos 65 anos de Brasília










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Campanha Solidariedade Salva vai arrecadar alimentos na festa de aniversário de Brasília

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Que tal aproveitar a programação do aniversário de Brasília e ainda ajudar a cuidar de quem mais precisa? A campanha Solidariedade Salva estará presente na comemoração com a arrecadação de alimentos não perecíveis para famílias em situação de vulnerabilidade social. Para participar, basta levar alimentos não perecíveis e entregar nos pontos de coleta, instalados nas entradas principais e nos camarotes – a estrutura dos shows foi montada na Esplanada dos Ministérios. Recomenda-se a doação de 2 kg de alimentos. O gesto não é obrigatório, mas uma demonstração de solidariedade com o próximo.


A preferência é por doação de alimentos que compõem a cesta básica | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Serão arrecadados alimentos não perecíveis, preferencialmente os que compõem os itens de uma cesta básica (arroz, feijão, óleo, leite, açúcar, macarrão, flocão, etc). Para realmente atender a quem mais precisa, o cidadão deve ter atenção a alguns cuidados. Os alimentos precisam estar com o prazo de validade em dia e não podem estar abertos – produtos nestas condições não serão aceitos.



Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha



Liderada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha é promovida pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha. A iniciativa foi incluída no calendário oficial do DF em agosto de 2024, com a publicação do Decreto nº 46.115/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).


“Brasília faz 65 anos, e o maior presente que podemos dar à nossa cidade é olhar com carinho para quem mais precisa”, salienta a primeira-dama. “O Solidariedade Salva nasceu da vontade de transformar celebração em cuidado, festa em acolhimento. Cada alimento doado carrega muito mais do que sustento – leva dignidade, esperança e amor. E é por isso que afirmamos com orgulho: Brasília é a Capital da Solidariedade.”


Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


A chefe de gabinete da Chefia Executiva de Políticas Sociais do DF, Talita Mattosinhos, afirma que as parcerias com eventos para a arrecadação de alimentos têm dado certo e concretizado a missão do projeto. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. Os alimentos foram entregues como contrapartida dos ingressos de meia-entrada solidária e até mesmo por parte de pessoas que decidiram doar espontaneamente.


“Preparamos com muito carinho três dias de festa como um verdadeiro presente para a população do Distrito Federal. É uma programação gratuita, diversa e pensada para todas as idades – para que cada brasiliense se sinta valorizado e parte dessa celebração pelos 65 anos da nossa capital”, descreve Mattosinhos. “É um momento de alegria e, também, um chamado à solidariedade. Por isso, convidamos todos que forem aos eventos a levarem 2kg de alimento não perecível. Com esse gesto simples, cada pessoa ajuda a transformar a festa em cuidado e esperança para milhares de famílias.”



As apresentações musicais do aniversário de 65 anos de Brasília começam neste sábado (19), com os cantores Wesley Safadão e Léo Santana. Domingo (20) terá Fagner, Mari Fernandez e o clássico espetáculo O Grande Encontro, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.


Já na segunda-feira (21), data oficial do aniversário de Brasília, o público poderá curtir shows das bandas Menos É Mais e BenzaDeus, além da dupla Zé Neto & Cristiano, que gravará novo conteúdo audiovisual direto do palco brasiliense. No mesmo dia, terá também espetáculo pirotécnico e o encerramento oficial das celebrações.


Toda a programação é gratuita. Para saber mais detalhes e conferir outras atrações culturais do aniversário, acesse o site da Agência Brasília.










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Campanha Solidariedade Salva vai arrecadar alimentos na festa de aniversário de Brasília

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Que tal aproveitar a programação do aniversário de Brasília e ainda ajudar a cuidar de quem mais precisa? A campanha Solidariedade Salva estará presente na comemoração com a arrecadação de alimentos não perecíveis para famílias em situação de vulnerabilidade social. Para participar, basta levar alimentos não perecíveis e entregar nos pontos de coleta, instalados nas entradas principais e nos camarotes – a estrutura dos shows foi montada na Esplanada dos Ministérios. Recomenda-se a doação de 2 kg de alimentos. O gesto não é obrigatório, mas uma demonstração de solidariedade com o próximo.


A preferência é por doação de alimentos que compõem a cesta básica | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Serão arrecadados alimentos não perecíveis, preferencialmente os que compõem os itens de uma cesta básica (arroz, feijão, óleo, leite, açúcar, macarrão, flocão, etc). Para realmente atender a quem mais precisa, o cidadão deve ter atenção a alguns cuidados. Os alimentos precisam estar com o prazo de validade em dia e não podem estar abertos – produtos nestas condições não serão aceitos.



Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha



Liderada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha, a campanha é promovida pela Chefia Executiva de Políticas Sociais, vinculada ao gabinete do governador Ibaneis Rocha. A iniciativa foi incluída no calendário oficial do DF em agosto de 2024, com a publicação do Decreto nº 46.115/2024 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).


“Brasília faz 65 anos, e o maior presente que podemos dar à nossa cidade é olhar com carinho para quem mais precisa”, salienta a primeira-dama. “O Solidariedade Salva nasceu da vontade de transformar celebração em cuidado, festa em acolhimento. Cada alimento doado carrega muito mais do que sustento – leva dignidade, esperança e amor. E é por isso que afirmamos com orgulho: Brasília é a Capital da Solidariedade.”


Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


A chefe de gabinete da Chefia Executiva de Políticas Sociais do DF, Talita Mattosinhos, afirma que as parcerias com eventos para a arrecadação de alimentos têm dado certo e concretizado a missão do projeto. Neste ano, a campanha já arrecadou 27,7 mil doações na partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, na Arena BRB Mané Garrincha. Os alimentos foram entregues como contrapartida dos ingressos de meia-entrada solidária e até mesmo por parte de pessoas que decidiram doar espontaneamente.


“Preparamos com muito carinho três dias de festa como um verdadeiro presente para a população do Distrito Federal. É uma programação gratuita, diversa e pensada para todas as idades – para que cada brasiliense se sinta valorizado e parte dessa celebração pelos 65 anos da nossa capital”, descreve Mattosinhos. “É um momento de alegria e, também, um chamado à solidariedade. Por isso, convidamos todos que forem aos eventos a levarem 2kg de alimento não perecível. Com esse gesto simples, cada pessoa ajuda a transformar a festa em cuidado e esperança para milhares de famílias.”



As apresentações musicais do aniversário de 65 anos de Brasília começam neste sábado (19), com os cantores Wesley Safadão e Léo Santana. Domingo (20) terá Fagner, Mari Fernandez e o clássico espetáculo O Grande Encontro, com Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo.


Já na segunda-feira (21), data oficial do aniversário de Brasília, o público poderá curtir shows das bandas Menos É Mais e BenzaDeus, além da dupla Zé Neto & Cristiano, que gravará novo conteúdo audiovisual direto do palco brasiliense. No mesmo dia, terá também espetáculo pirotécnico e o encerramento oficial das celebrações.


Toda a programação é gratuita. Para saber mais detalhes e conferir outras atrações culturais do aniversário, acesse o site da Agência Brasília.










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Exposição virtual valoriza cultura indígena do Centro-Oeste

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No dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, data fundamental para reconhecer a diversidade e a resistência dos povos originários na formação do Brasil. A exposição virtual Bororo Vive se destaca como uma importante iniciativa voltada à valorização da cultura indígena, ao promover o acesso a informações sobre um dos povos mais antigos do Cerrado.


Lançada em 2017, a mostra permanece disponível gratuitamente na internet, com conteúdo acessível e bilíngue. O projeto foi desenvolvido pelo Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), pelo Programa de Difusão Científica, e tem como foco a popularização da ciência e a educação intercultural.


O termo bororo significa ‘pátio da aldeia’, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um espaço central usado para rituais | Fotos: Divulgação/Museu Virtual Bororo


Valorização cultural


Voltada especialmente para alunos da educação básica, a mostra apresenta de forma visual e interativa a história, os rituais e a organização social dos bororo ou boe – povo indígena que vive há mais de 5 mil anos no Centro-Oeste do país e atualmente está concentrado em uma reserva no estado de Minas Gerais. A proposta surge da necessidade de incluir a presença indígena no Cerrado nos materiais didáticos e promover o respeito às culturas originárias.


“Nosso objetivo foi criar um espaço de aprendizagem visual, onde os alunos pudessem conhecer mais sobre um povo com forte presença histórica, mas pouca visibilidade nos currículos escolares”, explica o professor Gilberto Lacerda, coordenador do projeto.


O Brasil tem ainda aproximadamente 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas; cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar


Tecnologia e acessibilidade


A plataforma foi desenvolvida em Joomla, mesma tecnologia adotada por outras iniciativas do Museu Virtual da UnB. O conteúdo está disponível em Libras e em quatro idiomas estrangeiros (inglês, francês, espanhol e alemão), ampliando o alcance da exposição dentro e fora do Brasil.


A construção da narrativa visual teve como base um acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal, na década de 1980. O material foi organizado com o apoio do próprio autor das imagens e validado junto à comunidade Bororo, que teve acesso ao conteúdo e ao acervo.



Rituais e identidade coletiva


Um dos destaques da exposição é o funeral bororo, considerado por antropólogos como um dos rituais indígenas mais importantes do Brasil. Mais do que uma cerimônia de despedida, o funeral é um processo complexo que envolve cantos, danças e práticas simbólicas que equilibram a comunidade e reafirmam sua identidade coletiva.


“A preservação desses rituais é fundamental para a resistência cultural dos bororo. Nosso papel, enquanto instituição de ensino e pesquisa, é contribuir para que esses saberes sejam respeitados e valorizados”, afirma o professor Gilberto Lacerda.


Reconhecimento e perspectivas


O projeto representa uma experiência bem-sucedida de como a ciência, aliada à tecnologia e à sensibilidade cultural, pode promover a inclusão e o reconhecimento dos povos originários. Embora não haja planos para expandir a exposição a outras etnias no momento, a iniciativa abre caminho para futuras ações interdisciplinares com foco na educação intercultural.


A FAPDF, ao apoiar a realização da mostra, reforça seu compromisso com o fortalecimento da educação e da ciência no Distrito Federal. “Investir em projetos como o Bororo Vive é essencial para ampliar o acesso ao conhecimento e incentivar a valorização da diversidade cultural brasileira”, afirma o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior.


A mostra foi baseada num acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal na década de 1980


Acesso permanente


A exposição Bororo Vive está disponível de forma permanente no portal do Museu Virtual da UnB. Educadores, estudantes e o público em geral podem acessá-la gratuitamente, contribuindo para a construção de uma sociedade mais informada e plural. 


*Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)


 










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https://jornalismodigitaldf.com.br/exposicao-virtual-valoriza-cultura-indigena-do-centro-oeste/?fsp_sid=140007
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Exposição virtual valoriza cultura indígena do Centro-Oeste

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No dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, data fundamental para reconhecer a diversidade e a resistência dos povos originários na formação do Brasil. A exposição virtual Bororo Vive se destaca como uma importante iniciativa voltada à valorização da cultura indígena, ao promover o acesso a informações sobre um dos povos mais antigos do Cerrado.


Lançada em 2017, a mostra permanece disponível gratuitamente na internet, com conteúdo acessível e bilíngue. O projeto foi desenvolvido pelo Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), com financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), pelo Programa de Difusão Científica, e tem como foco a popularização da ciência e a educação intercultural.


O termo bororo significa ‘pátio da aldeia’, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um espaço central usado para rituais | Fotos: Divulgação/Museu Virtual Bororo


Valorização cultural


Voltada especialmente para alunos da educação básica, a mostra apresenta de forma visual e interativa a história, os rituais e a organização social dos bororo ou boe – povo indígena que vive há mais de 5 mil anos no Centro-Oeste do país e atualmente está concentrado em uma reserva no estado de Minas Gerais. A proposta surge da necessidade de incluir a presença indígena no Cerrado nos materiais didáticos e promover o respeito às culturas originárias.


“Nosso objetivo foi criar um espaço de aprendizagem visual, onde os alunos pudessem conhecer mais sobre um povo com forte presença histórica, mas pouca visibilidade nos currículos escolares”, explica o professor Gilberto Lacerda, coordenador do projeto.


O Brasil tem ainda aproximadamente 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas; cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar


Tecnologia e acessibilidade


A plataforma foi desenvolvida em Joomla, mesma tecnologia adotada por outras iniciativas do Museu Virtual da UnB. O conteúdo está disponível em Libras e em quatro idiomas estrangeiros (inglês, francês, espanhol e alemão), ampliando o alcance da exposição dentro e fora do Brasil.


A construção da narrativa visual teve como base um acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal, na década de 1980. O material foi organizado com o apoio do próprio autor das imagens e validado junto à comunidade Bororo, que teve acesso ao conteúdo e ao acervo.



Rituais e identidade coletiva


Um dos destaques da exposição é o funeral bororo, considerado por antropólogos como um dos rituais indígenas mais importantes do Brasil. Mais do que uma cerimônia de despedida, o funeral é um processo complexo que envolve cantos, danças e práticas simbólicas que equilibram a comunidade e reafirmam sua identidade coletiva.


“A preservação desses rituais é fundamental para a resistência cultural dos bororo. Nosso papel, enquanto instituição de ensino e pesquisa, é contribuir para que esses saberes sejam respeitados e valorizados”, afirma o professor Gilberto Lacerda.


Reconhecimento e perspectivas


O projeto representa uma experiência bem-sucedida de como a ciência, aliada à tecnologia e à sensibilidade cultural, pode promover a inclusão e o reconhecimento dos povos originários. Embora não haja planos para expandir a exposição a outras etnias no momento, a iniciativa abre caminho para futuras ações interdisciplinares com foco na educação intercultural.


A FAPDF, ao apoiar a realização da mostra, reforça seu compromisso com o fortalecimento da educação e da ciência no Distrito Federal. “Investir em projetos como o Bororo Vive é essencial para ampliar o acesso ao conhecimento e incentivar a valorização da diversidade cultural brasileira”, afirma o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior.


A mostra foi baseada num acervo fotográfico inédito sobre o ritual funerário bororo, registrado pelo fotógrafo Kim-Ir-Sen Pires Leal na década de 1980


Acesso permanente


A exposição Bororo Vive está disponível de forma permanente no portal do Museu Virtual da UnB. Educadores, estudantes e o público em geral podem acessá-la gratuitamente, contribuindo para a construção de uma sociedade mais informada e plural. 


*Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)


 










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Noivo quase morre após contrair infecção em lua de mel na Itália

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O engenheiro aeroepecial Thomas Coupland, de 44 anos, desenvolveu uma infecção bacteriana grave após passar uma semana na Itália em lua de mel.


Thomas e a esposa Natasha, de 40 anos, estavam no voo de volta para casa, quando ele começou a sentir um mal estar muito forte. Ao chegar no destino – a cidade de Sheffield, na Inglaterra – as coisas pioraram.



Coupland passou a ter sintomas gástricos e respiratórios e achou prudente ir a uma emergência médica. “Foi assustador o quão rápido tudo aconteceu e o quão perto Natasha e nosso filho estiveram de me perder”, relatou o homem. O casal tem um filho de 3 anos de idade.


Na emergência médica, Coupland foi informado de que havia sido contaminado pela bactéria Legionella pneumophila, que é típica de ambientes úmidos e com água parada. A bactéria provoca uma pneumonia potencialmente perigosa.


No caso dele, por pouco não houve um ataque cardíaco, devido às dificuldades respiratórias. “Muitas pessoas já ouviram falar da doença dos legionários, mas confesso que eu não sabia o quão grave ela é”, desabafou Coupland, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail.


Ele e a esposa acreditam que a bactéria foi adquirida no hotel que ficaram em Sorrento. A falta de limpeza do local impressionou os dois e a piscina do local estava com a água verde.


A infecção bacteriana deixou Coupland com uma falta de ar persistente e, por isso, ele está processando o hotel. “Uma das piores coisas com que tenho que lidar é tentar explicar ao meu filho por que não posso mais fazer todas as coisas que amávamos fazer juntos antes da minha doença, como praticar esportes, treinar futebol, nadar e brincar de luta”, lamentou.


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Projeto oferece curso gratuito a jovens de São Sebastião que querem viver de música

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Os moradores de São Sebastião apaixonados por música e que sonham em um dia ser cantores ou cantoras profissionais podem ter uma boa oportunidade. Estão abertas, até 10 de maio, as inscrições para a seletiva do projeto Eu Sou Músico, que oferece formação musical aos participantes. A iniciativa, idealizada pelo produtor cultural Sherwin Morris, em parceria com o Instituto Cultural Congo Nya, conta com aporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.


As inscrições para a seletiva do projeto Eu Sou Músico, que oferece formação musical aos participantes, vão até 10 de maio; iniciativa foi idealizada pelo produtor cultural Sherwin Morris | Foto: Divulgação


As inscrições devem ser feitas pela internet. Podem participar jovens de São Sebastião, com idade a partir de 16 anos. Não é preciso ter experiência profissional na música. Os inscritos participarão de audições em 17 e 24 de maio, às 14h, no Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião.


São dez vagas, sendo duas destinadas a pessoas com deficiência. Os aprovados participarão do curso, que tem duração de oito meses. A formação inclui oficinas de técnica vocal e composição, ministradas por profissionais renomados, além de mentorias exclusivas.



Os participantes também receberão ajuda de custo. As aulas ocorrerão aos sábados, das 15h às 17h, a partir de 7 de junho, na sede do Instituto Cultural Congo Nya. “Tem uma galera que tem aptidão para a questão da arte, a gente vem tentar suprir essa parte com o nosso trabalho. É uma oportunidade. As aulas serão aos sábados, dia em que a maioria não trabalha, e tem uma contribuição mensal, uma ajuda de custo para passagem e alimentação”, destacou Sherwin Morris.


Ao final do curso, haverá um show gratuito para que os participantes mostrem as músicas autorais escritas durante as atividades. “O projeto foca em oferecer formação musical, principalmente na área de canto, mas também em aumentar a autoestima, fazer as pessoas acreditarem em si mesmo, oferecer oportunidades. E, futuramente, a gente está falando também de geração de emprego e renda, girando a cadeia produtiva da cidade”, arrematou o produtor cultural.










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https://jornalismodigitaldf.com.br/projeto-oferece-curso-gratuito-a-jovens-de-sao-sebastiao-que-querem-viver-de-musica/?fsp_sid=139989
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Projeto oferece curso gratuito a jovens de São Sebastião que querem viver de música

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Os moradores de São Sebastião apaixonados por música e que sonham em um dia ser cantores ou cantoras profissionais podem ter uma boa oportunidade. Estão abertas, até 10 de maio, as inscrições para a seletiva do projeto Eu Sou Músico, que oferece formação musical aos participantes. A iniciativa, idealizada pelo produtor cultural Sherwin Morris, em parceria com o Instituto Cultural Congo Nya, conta com aporte do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.


As inscrições para a seletiva do projeto Eu Sou Músico, que oferece formação musical aos participantes, vão até 10 de maio; iniciativa foi idealizada pelo produtor cultural Sherwin Morris | Foto: Divulgação


As inscrições devem ser feitas pela internet. Podem participar jovens de São Sebastião, com idade a partir de 16 anos. Não é preciso ter experiência profissional na música. Os inscritos participarão de audições em 17 e 24 de maio, às 14h, no Centro Educacional São Francisco, em São Sebastião.


São dez vagas, sendo duas destinadas a pessoas com deficiência. Os aprovados participarão do curso, que tem duração de oito meses. A formação inclui oficinas de técnica vocal e composição, ministradas por profissionais renomados, além de mentorias exclusivas.



Os participantes também receberão ajuda de custo. As aulas ocorrerão aos sábados, das 15h às 17h, a partir de 7 de junho, na sede do Instituto Cultural Congo Nya. “Tem uma galera que tem aptidão para a questão da arte, a gente vem tentar suprir essa parte com o nosso trabalho. É uma oportunidade. As aulas serão aos sábados, dia em que a maioria não trabalha, e tem uma contribuição mensal, uma ajuda de custo para passagem e alimentação”, destacou Sherwin Morris.


Ao final do curso, haverá um show gratuito para que os participantes mostrem as músicas autorais escritas durante as atividades. “O projeto foca em oferecer formação musical, principalmente na área de canto, mas também em aumentar a autoestima, fazer as pessoas acreditarem em si mesmo, oferecer oportunidades. E, futuramente, a gente está falando também de geração de emprego e renda, girando a cadeia produtiva da cidade”, arrematou o produtor cultural.










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Brasilienses e turistas aproveitam a Sexta-feira Santa no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília

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Famílias, turistas e moradores da capital aproveitaram o feriado prolongado para curtir os espaços ao ar livre da cidade. Centenas de pessoas escolheram a Sexta-feira Santa (18) para visitar o Jardim Botânico (JBB) e o Zoológico de Brasília, que estão com acesso gratuito devido ao programa do Governo do Distrito Federal (GDF), Lazer Para Todos, que estendeu a entrada franca desde a quinta-feira (17) a segunda-feira (21).


Brasiliense, o analista jurídico Ramon Lopes, 36 anos, levou a filha Luana, 2, para conhecer os animais no Zoológico. O preferido da menina foi o elefante. “Vi como uma oportunidade de mostrar animais que ela ainda não conhece e também porque eu e minha esposa, quando crianças frequentávamos bastante o Zoológico, então quisemos passar essa cultura para ela”, revelou.


Ramon Lopes levou a pequena Luana para ver o elefante e os outros bichos do zoológico | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


A gratuidade foi uma surpresa boa para a família. “Chegamos aqui cedo para não pegar fila e foi superagradável descobrir que estava com entrada franca no feriado. Sem dúvidas, com o acesso de graça, o fluxo de entrada é mais rápido e, como mais pessoas visitam, isso é importante para o comércio, para quem tem lanchonete ou vende lanches aqui”, analisou.


A dentista Gabriela Moreira, 25, também reuniu a família no Zoológico. Ela, o marido Alessandro e a filha Izie vieram de Tocantins, para passar o feriado na capital federal. “A gente costuma passar as datas comemorativas em Brasília. Vi que a entrada estava de graça, então quis trazer a minha filha. Estamos amando a experiência. É um ambiente bem espaçoso e dá para ver que os animais são bem cuidados”, comentou.


A dentista Krislibiane Tomish foi surpreendida pela gratuidade da entrada no zoológico e aprovou a medida: “Deu para economizar bem”


O Zoológico foi o destino escolhido pela dentista Krislibiane Tomish, 40, para um dia com o marido Alexandre e os três filhos Catherine, Sophie e Alexandre. “Viemos de Goiânia para trazer as crianças para essa experiência de ver os animais e interagir com a natureza. Brasília é uma cidade que a gente sempre vem por ser muito cultural”, disse. “Não sabíamos que estaria de graça e foi uma surpresa boa, porque deu para economizar bem”, completou.


O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, comemorou a ampla visitação do público. “É uma grande satisfação abrir as portas do nosso Zoológico gratuitamente durante o feriado prolongado. É uma oportunidade valiosa para promover a educação ambiental e sensibilizar a população sobre a importância da conservação das espécies ameaçadas”. Até o último domingo, o Zoo já havia acumulado 30.400 visitantes gratuitos pelo programa.


Incentivo


Thaís Macedo comemorou o aniversário da mãe com um piquenique no Jardim Botânico


O Jardim Botânico de Brasília também atraiu vários frequentadores nesta sexta-feira. O advogado Marcelo Santos, 45, disse que o passeio aconteceu graças ao incentivo da gratuidade. “Já tinha muito tempo que a gente não vinha. A última vez que a gente veio a Luna tinha apenas 1 ano. Com toda a certeza o acesso gratuito foi o que nos fez estar aqui hoje”, disse.


Já a professora Thaís Macedo, 42 anos, descobriu a gratuidade apenas quando chegou ao local. Ela e os familiares marcaram um piquenique para comemorar o aniversário da mãe. “Foi uma coincidência e uma grata surpresa termos marcado o aniversário aqui bem no dia da gratuidade”, afirmou. “Acho que é uma iniciativa importante porque a população mais carente não tem como acessar esse espaço se ele não for gratuito”, acrescentou. Desde o início do programa, o JBB recebeu 9.569 visitantes gratuitamente.


Lazer para Todos



O Lazer para Todos foi instituído em 27 de março pelo governador Ibaneis Rocha por meio do decreto nº 47.009, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O programa estabelece a entrada gratuita ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília aos domingos e feriados. A execução fica a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), do Jardim Botânico de Brasília e do Zoológico de Brasília.


Devido ao feriado da Semana Santa e ao aniversário de Brasília, o GDF estendeu o programa. Serão cinco dias de gratuidade de quinta-feira a segunda-feira. O Zoológico funcionará todos os dias, das 8h às 16h. Já o Jardim Botânico de Brasília estará aberto de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. Na segunda-feira, o espaço ficará fechado para manutenção seguindo as normas internas do JBB.


18/04/2025 - Brasilienses e turistas aproveitam a Sexta-feira Santa no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília










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https://jornalismodigitaldf.com.br/brasilienses-e-turistas-aproveitam-a-sexta-feira-santa-no-jardim-botanico-e-no-zoologico-de-brasilia/?fsp_sid=139976
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Brasilienses e turistas aproveitam a Sexta-feira Santa no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília

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Famílias, turistas e moradores da capital aproveitaram o feriado prolongado para curtir os espaços ao ar livre da cidade. Centenas de pessoas escolheram a Sexta-feira Santa (18) para visitar o Jardim Botânico (JBB) e o Zoológico de Brasília, que estão com acesso gratuito devido ao programa do Governo do Distrito Federal (GDF), Lazer Para Todos, que estendeu a entrada franca desde a quinta-feira (17) a segunda-feira (21).


Brasiliense, o analista jurídico Ramon Lopes, 36 anos, levou a filha Luana, 2, para conhecer os animais no Zoológico. O preferido da menina foi o elefante. “Vi como uma oportunidade de mostrar animais que ela ainda não conhece e também porque eu e minha esposa, quando crianças frequentávamos bastante o Zoológico, então quisemos passar essa cultura para ela”, revelou.


Ramon Lopes levou a pequena Luana para ver o elefante e os outros bichos do zoológico | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


A gratuidade foi uma surpresa boa para a família. “Chegamos aqui cedo para não pegar fila e foi superagradável descobrir que estava com entrada franca no feriado. Sem dúvidas, com o acesso de graça, o fluxo de entrada é mais rápido e, como mais pessoas visitam, isso é importante para o comércio, para quem tem lanchonete ou vende lanches aqui”, analisou.


A dentista Gabriela Moreira, 25, também reuniu a família no Zoológico. Ela, o marido Alessandro e a filha Izie vieram de Tocantins, para passar o feriado na capital federal. “A gente costuma passar as datas comemorativas em Brasília. Vi que a entrada estava de graça, então quis trazer a minha filha. Estamos amando a experiência. É um ambiente bem espaçoso e dá para ver que os animais são bem cuidados”, comentou.


A dentista Krislibiane Tomish foi surpreendida pela gratuidade da entrada no zoológico e aprovou a medida: “Deu para economizar bem”


O Zoológico foi o destino escolhido pela dentista Krislibiane Tomish, 40, para um dia com o marido Alexandre e os três filhos Catherine, Sophie e Alexandre. “Viemos de Goiânia para trazer as crianças para essa experiência de ver os animais e interagir com a natureza. Brasília é uma cidade que a gente sempre vem por ser muito cultural”, disse. “Não sabíamos que estaria de graça e foi uma surpresa boa, porque deu para economizar bem”, completou.


O diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto, comemorou a ampla visitação do público. “É uma grande satisfação abrir as portas do nosso Zoológico gratuitamente durante o feriado prolongado. É uma oportunidade valiosa para promover a educação ambiental e sensibilizar a população sobre a importância da conservação das espécies ameaçadas”. Até o último domingo, o Zoo já havia acumulado 30.400 visitantes gratuitos pelo programa.


Incentivo


Thaís Macedo comemorou o aniversário da mãe com um piquenique no Jardim Botânico


O Jardim Botânico de Brasília também atraiu vários frequentadores nesta sexta-feira. O advogado Marcelo Santos, 45, disse que o passeio aconteceu graças ao incentivo da gratuidade. “Já tinha muito tempo que a gente não vinha. A última vez que a gente veio a Luna tinha apenas 1 ano. Com toda a certeza o acesso gratuito foi o que nos fez estar aqui hoje”, disse.


Já a professora Thaís Macedo, 42 anos, descobriu a gratuidade apenas quando chegou ao local. Ela e os familiares marcaram um piquenique para comemorar o aniversário da mãe. “Foi uma coincidência e uma grata surpresa termos marcado o aniversário aqui bem no dia da gratuidade”, afirmou. “Acho que é uma iniciativa importante porque a população mais carente não tem como acessar esse espaço se ele não for gratuito”, acrescentou. Desde o início do programa, o JBB recebeu 9.569 visitantes gratuitamente.


Lazer para Todos



O Lazer para Todos foi instituído em 27 de março pelo governador Ibaneis Rocha por meio do decreto nº 47.009, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). O programa estabelece a entrada gratuita ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília aos domingos e feriados. A execução fica a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), do Jardim Botânico de Brasília e do Zoológico de Brasília.


Devido ao feriado da Semana Santa e ao aniversário de Brasília, o GDF estendeu o programa. Serão cinco dias de gratuidade de quinta-feira a segunda-feira. O Zoológico funcionará todos os dias, das 8h às 16h. Já o Jardim Botânico de Brasília estará aberto de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. Na segunda-feira, o espaço ficará fechado para manutenção seguindo as normas internas do JBB.


18/04/2025 - Brasilienses e turistas aproveitam a Sexta-feira Santa no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília










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Confira as alterações no trânsito durante as festividades do 65º aniversário de Brasília

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Entre sábado (19) e segunda-feira (21), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal realizará controle de tráfego nas vias S2 e N2 da Esplanada dos Ministérios, em apoio à Polícia Militar, para garantir a segurança das mais de 150 mil pessoas esperadas nas comemorações do 65º Aniversário de Brasília. As intervenções no trânsito acontecerão das 14h às 2h do dia seguinte.


Os agentes de trânsito farão o controle do tráfego de veículos nas vias adjacentes durante todo o período do evento, coibindo o estacionamento em local proibido ou que prejudique a fluidez nas vias a fim de garantir a segurança nas proximidades dos locais de shows e a incolumidade física do público. A sinalização dos locais será implantada na noite de sexta-feira (18).


A Unidade de Operações Aéreas (Uopa) atuará com o helicóptero Sentinela, a fim de ter uma visão privilegiada e abrangente de toda a área do evento, possibilitando o monitoramento em tempo real das condições de tráfego, a identificação imediata de pontos de congestionamento e a indicação de rotas alternativas, fazendo a coordenação eficiente das equipes em solo, principalmente em horários críticos de chegada e dispersão do público.


Artes: Detran-DF


As orientações repassadas pela equipe do Sentinela serão utilizadas para reposicionamento das equipes em áreas com maior necessidade e fechamento ou abertura de vias conforme a dinâmica do fluxo, além de auxiliar na implementação de rotas alternativas em casos de obstrução de vias.


Já a Unidade de Motociclistas Operacionais (Umop) atuará de forma a proporcionar mobilidade tática avançada para as operações de trânsito durante o evento, oferecendo capacidade de resposta rápida, versatilidade de deslocamento e presença ostensiva em áreas de difícil acesso para outros veículos.


Para isso, os motociclistas do Detran-DF farão intervenção imediata em pontos críticos de congestionamento, fiscalização dinâmica em áreas de estacionamento irregular e pontos de parada e desembarque não autorizados, além de coibir infrações de trânsito e proporcionar resposta rápida a incidentes e emergências. A escolta de veículos de emergência, como ambulâncias e Corpo de Bombeiros, por exemplo, e comboios oficiais ficará a cargo dos motociclistas operacionais do Detran-DF.



“É importante que todos estejam atentos às orientações dos agentes de trânsito e dos policiais militares, trafegando com muita atenção e velocidade reduzida, para que o tráfego de pedestres transcorra de forma segura e que possamos realmente festejar com alegria e segurança o aniversário de nossa cidade”, ressalta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto.


Vale estacar que o Buraco do Tatuí sentido norte está em obras. Outra informação importante é que o controle de acesso ao estacionamento da Cúria será realizado pelo pessoal da Catedral, sendo a entrada e saída realizadas pela via S2. Na entrada do túnel do Itamaraty, o Detran-DF fará controle da entrada e saída de veículos de PCD e Idosos para os estacionamentos e impedirá a entrada de pedestres pelo túnel. Os agentes implantarão dois pontos de travessia de pedestres nas extremidades da alça leste do Eixo Rodoviário, com a presença de viaturas a partir das 13h para facilitar o tráfego de pedestres que se dirigem aos locais de show.


*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)










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https://jornalismodigitaldf.com.br/confira-as-alteracoes-no-transito-durante-as-festividades-do-65o-aniversario-de-brasilia/?fsp_sid=139963
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Confira as alterações no trânsito durante as festividades do 65º aniversário de Brasília

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Entre sábado (19) e segunda-feira (21), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal realizará controle de tráfego nas vias S2 e N2 da Esplanada dos Ministérios, em apoio à Polícia Militar, para garantir a segurança das mais de 150 mil pessoas esperadas nas comemorações do 65º Aniversário de Brasília. As intervenções no trânsito acontecerão das 14h às 2h do dia seguinte.


Os agentes de trânsito farão o controle do tráfego de veículos nas vias adjacentes durante todo o período do evento, coibindo o estacionamento em local proibido ou que prejudique a fluidez nas vias a fim de garantir a segurança nas proximidades dos locais de shows e a incolumidade física do público. A sinalização dos locais será implantada na noite de sexta-feira (18).


A Unidade de Operações Aéreas (Uopa) atuará com o helicóptero Sentinela, a fim de ter uma visão privilegiada e abrangente de toda a área do evento, possibilitando o monitoramento em tempo real das condições de tráfego, a identificação imediata de pontos de congestionamento e a indicação de rotas alternativas, fazendo a coordenação eficiente das equipes em solo, principalmente em horários críticos de chegada e dispersão do público.


Artes: Detran-DF


As orientações repassadas pela equipe do Sentinela serão utilizadas para reposicionamento das equipes em áreas com maior necessidade e fechamento ou abertura de vias conforme a dinâmica do fluxo, além de auxiliar na implementação de rotas alternativas em casos de obstrução de vias.


Já a Unidade de Motociclistas Operacionais (Umop) atuará de forma a proporcionar mobilidade tática avançada para as operações de trânsito durante o evento, oferecendo capacidade de resposta rápida, versatilidade de deslocamento e presença ostensiva em áreas de difícil acesso para outros veículos.


Para isso, os motociclistas do Detran-DF farão intervenção imediata em pontos críticos de congestionamento, fiscalização dinâmica em áreas de estacionamento irregular e pontos de parada e desembarque não autorizados, além de coibir infrações de trânsito e proporcionar resposta rápida a incidentes e emergências. A escolta de veículos de emergência, como ambulâncias e Corpo de Bombeiros, por exemplo, e comboios oficiais ficará a cargo dos motociclistas operacionais do Detran-DF.



“É importante que todos estejam atentos às orientações dos agentes de trânsito e dos policiais militares, trafegando com muita atenção e velocidade reduzida, para que o tráfego de pedestres transcorra de forma segura e que possamos realmente festejar com alegria e segurança o aniversário de nossa cidade”, ressalta o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto.


Vale estacar que o Buraco do Tatuí sentido norte está em obras. Outra informação importante é que o controle de acesso ao estacionamento da Cúria será realizado pelo pessoal da Catedral, sendo a entrada e saída realizadas pela via S2. Na entrada do túnel do Itamaraty, o Detran-DF fará controle da entrada e saída de veículos de PCD e Idosos para os estacionamentos e impedirá a entrada de pedestres pelo túnel. Os agentes implantarão dois pontos de travessia de pedestres nas extremidades da alça leste do Eixo Rodoviário, com a presença de viaturas a partir das 13h para facilitar o tráfego de pedestres que se dirigem aos locais de show.


*Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)










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