Cardápio especial marca a Sexta-feira Santa nos restaurantes comunitários do DF

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Sexta-feira Santa é um dia sagrado para os cristãos, que evitam comer carne vermelha na data. Por isso, o peixe no almoço virou uma tradição. E não seria diferente nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. Nesta sexta (18), seguindo o costume, os locais ofereceram uma moqueca de peixe ao público – com ovos mexidos como alternativa, acompanhados de arroz, feijão, pirão e salada, além do suco e da fruta de sobremesa.


Os restaurantes comunitários do Distrito Federal serviram um cardápio temático nesta Sexta-feira Santa: moqueca de peixe, com arroz, feijão, pirão e salada | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília


“O restaurante comunitário é um lugar onde as famílias se reúnem para fazer as refeições, confraternizar. E 13 dos 18 equipamentos do DF funcionam normalmente durante o feriado. Como muitos brasileiros gostam de comer peixe nesta data e têm isso como uma tradição, decidimos substituir, excepcionalmente, a feijoada de sexta para atender um número maior de pessoas e receber essas famílias”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra.


O público aprovou a ação. “Hoje eu só como peixe, é tradição. E aqui está ótimo, uma maravilha, uma benção”, definiu a dona de casa Neuza Maria de Jesus, que ainda contou ir com frequência ao restaurante comunitário do Sol Nascente.


A dona de casa Neuza Maria de Jesus aprovou o menu especial: “Hoje eu só como peixe, é tradição. E aqui está ótimo, uma maravilha, uma benção”


O pedreiro Adomiran Siqueira é outro que vai “de manhã, de tarde e de noite” ao local. Evangélico, ele relatou que “a vida toda, desde criança” costuma comer peixe na Sexta-feira Santa: “Hoje está maravilhoso. Estou levando para casa para o pessoal que está aguardando aproveitar também essa ceia, que está bacana.”


A aposentada Irineia Pereira também levou marmitas para casa: “Vou levar para meu esposo e para uma filha. Pego comida quase direto aqui, difícil eu fazer em casa. O preço é bom”.


A aposentada Irineia Pereira aproveitou para garantir o almoço dos familiares que ficaram em casa: “Vou levar para meu esposo e para uma filha. Pego comida quase direto aqui, difícil eu fazer em casa”


Atualmente, o DF conta com 18 restaurantes comunitários, dos quais 13 funcionam todos os dias da semana – incluindo domingos e feriados –, com oferta de café da manhã, almoço e jantar. Juntas, as unidades servem, em média, 50 mil refeições por dia. Os cardápios de cada dia estão disponíveis no site da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)



Os preços são populares: enquanto o almoço sai por R$ 1, o café e o jantar custam R$ 0,50 cada, totalizando um custo de R$ 2 para as três refeições do dia. Pessoas em situação de rua, cadastradas junto à Sedes, podem comer gratuitamente – só no ano passado, 900 mil refeições foram servidas a esse público.


Os cardápios temáticos são adotados frequentemente nos restaurantes comunitários em datas especiais. No Natal, por exemplo, as unidades ofereceram uma ceia, com direito a música e presença do Papai Noel. Tais ações reforçam a vocação do espaço de, além de oferecer alimentação de qualidade a preços populares, servir como espaço de convivência para a população.










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Único cinema de rua do DF, Cine Brasília chega aos 65 anos sendo redescoberto pelo brasiliense

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Quando Lucio Costa propôs o Plano Piloto da Nova Capital, em 1956, o urbanista imaginou um cinema a cada quatro quadras das asas Norte e Sul, dentro das chamadas Unidades de Vizinhança. O projeto vingou apenas no chamado Quadrilátero Modelo, que abrange as quadras 107, 108, 307 e 308 Sul, onde nasceu o Cine Brasília (EQS 106/107).


Localizado na EQS 106/107, Cine Brasília é o único cinema de rua do DF, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o local foi o primeiro equipamento público cultural da cidade, aberto em 22 de abril de 1960, um dia depois da inauguração de Brasília. Hoje, é o único cinema de rua do Distrito Federal, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade, com capacidade para atender 620 pessoas.


Ao longo dos anos, o espaço viveu altos e baixos – para além do tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro –, seja pela falta de programação contínua, seja pela estrutura que foi se deteriorando com o tempo. Mas, como uma joia, sobreviveu às mudanças temporais.



Nos últimos anos, se modernizou, com reformas que melhoraram o espaço e trouxeram mais tecnologia, acessibilidade e conforto, e ampliou o acesso ao público, com programação ampla, regular e acessível definida por uma gestão compartilhada entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e uma organização da sociedade civil (OSC).


“O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos”, explica Sara Rocha, diretora do Cine Brasília.


“Estamos nesse processo de reposição para que ele seja redescoberto e integrado à rotina de lazer das pessoas, já que foi originalmente desenvolvido para ser uma sala de cinema pública com programação de qualidade a preços populares e uma alternativa às grandes cadeias, trazendo ao entretenimento camadas de reflexão”, revela.


Sara Rocha: “O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos”


Memória afetiva


Símbolo da resistência cultural da cidade, o espaço é um marco da memória afetiva de quem cresceu na capital. A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho, 40 anos, começou a frequentar o Cine Brasília na adolescência. Hoje, ela tem o cinema como seu ofício. É produtora-executiva e de atividades formativas do local. “Sempre foi o meu cinema favorito. Não tinha muitos amigos na escola, então era meu lugar de fuga, respiro, sonho, alento e, de certa forma, de conexão com o meu pai, que, na infância em Anápolis, de família adventista, fugia para ir ao cinema”, lembra.



“Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB, pesquisar o cinema brasiliense e começar a trabalhar com mostras e exibições. Então, trabalhar aqui é, de fato, a realização de um sonho. É como se a cobra mordesse o próprio rabo, um símbolo de continuidade”, define.


Um dos mais respeitados documentaristas brasileiros, Silvio Tendler, 75 anos, tem uma relação próxima com o local. “Desde o começo na minha carreira de cineasta tenho uma ligadura muito forte com o Cine Brasília. Comecei a frequentar os Festivais de Cinema de Brasília nos anos 1970, assim que voltei para o Brasil e, além de cinema, o palco se tornou espaço de grandes encontros e debates de cineastas de todo o país”, relembra Silvio.


Nas memórias do também professor e historiador, ecoam os aplausos e participações da plateia nos festivais. “São muitas lembranças desse espaço de cinema. Na sala de exibição, lembro daquela plateia pulsante, que levantava durante os filmes e participava das exibições ativamente”, comenta Tendler.


A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho frequenta o Cine Brasília desde a adolescência: “Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB”


Formação de público


Hoje, o Cine Brasília tem conquistado também novos públicos e aumentado o número de frequentadores. No ano passado, o espaço recebeu 91 mil pessoas. Só este ano, nos três primeiros meses, já foram registrados 45 mil espectadores.


É o caso de Aline Peres, 34, que após conhecer o equipamento público em novembro do ano passado, tem ido pelo menos uma vez no mês ao espaço, atraída pela programação diversificada, preço acessível, boa localização e ambiente agradável.


“Sempre gostei de filmes, principalmente os nacionais, mas os espaços de cinema de shopping nunca me agradaram. Então, esperava as obras chegarem aos streamings para assistir. Depois de conhecer o Cine Brasília essa minha relação mudou. Hoje, eu pesquiso mais sobre os filmes e participo dos debates promovidos aqui”, conta Aline.


O primeiro contato foi quando ela se mudou para o Guará com a esposa e elas foram assistir ao filme vencedor do Oscar, Ainda Estou Aqui. “Antes disso, por morar no Entorno, a distância e a falta de tempo eram empecilhos para conhecer o local”, explica. “Mas lembro de ver o Cine Brasília através do ônibus, durante o percurso da Universidade de Brasília para Luziânia, achar o ambiente muito bonito e sempre pensar que um dia eu ia conhecer esse cinema”, acrescenta Aline.


No ano passado, o Cine Brasília passou por reforma e ganhou acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K e impermeabilização do telhado, entre outros serviços


Reformas e investimento


Em 2024, o Cine Brasília passou por uma reforma estrutural com investimento de R$ 1,5 milhão, proveniente da Lei Paulo Gustavo. As obras incluíram a adequação da acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz externas e restauro da obra Candango, exposta na entrada do cinema.


O GDF também planeja ampliar o local, incluindo a construção de uma cinemateca para preservação e armazenamento de películas cinematográficas. A criação do anexo faz parte do projeto original de Oscar Niemeyer e será selecionada por meio de concurso público de arquitetura.


“O Cine Brasília é um lugar que está muito na vida das pessoas, porque está ligado à cena cultural da cidade desde o início. Então as pessoas realmente têm relações afetivas com o espaço”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Temos feito inúmeras melhorias, e com a preocupação de sempre apresentar o melhor. A nossa ideia é, cada vez mais, expandir o acesso e trazer mais mostras e pessoas para cá”.


18/04/2025 - Filmes que celebram o DF serão exibidos em mostra comemorativa aos 65 anos da cidade e do Cine Brasília










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Único cinema de rua do DF, Cine Brasília chega aos 65 anos sendo redescoberto pelo brasiliense

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Quando Lucio Costa propôs o Plano Piloto da Nova Capital, em 1956, o urbanista imaginou um cinema a cada quatro quadras das asas Norte e Sul, dentro das chamadas Unidades de Vizinhança. O projeto vingou apenas no chamado Quadrilátero Modelo, que abrange as quadras 107, 108, 307 e 308 Sul, onde nasceu o Cine Brasília (EQS 106/107).


Localizado na EQS 106/107, Cine Brasília é o único cinema de rua do DF, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Com projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, o local foi o primeiro equipamento público cultural da cidade, aberto em 22 de abril de 1960, um dia depois da inauguração de Brasília. Hoje, é o único cinema de rua do Distrito Federal, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade, com capacidade para atender 620 pessoas.


Ao longo dos anos, o espaço viveu altos e baixos – para além do tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro –, seja pela falta de programação contínua, seja pela estrutura que foi se deteriorando com o tempo. Mas, como uma joia, sobreviveu às mudanças temporais.



Nos últimos anos, se modernizou, com reformas que melhoraram o espaço e trouxeram mais tecnologia, acessibilidade e conforto, e ampliou o acesso ao público, com programação ampla, regular e acessível definida por uma gestão compartilhada entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e uma organização da sociedade civil (OSC).


“O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos”, explica Sara Rocha, diretora do Cine Brasília.


“Estamos nesse processo de reposição para que ele seja redescoberto e integrado à rotina de lazer das pessoas, já que foi originalmente desenvolvido para ser uma sala de cinema pública com programação de qualidade a preços populares e uma alternativa às grandes cadeias, trazendo ao entretenimento camadas de reflexão”, revela.


Sara Rocha: “O Cine Brasília vai completar 65 anos, mas pelo funcionamento intermitente que teve ao longo do tempo precisou ser reposicionado e reconstruído em sua história, o que vem acontecendo nos últimos anos”


Memória afetiva


Símbolo da resistência cultural da cidade, o espaço é um marco da memória afetiva de quem cresceu na capital. A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho, 40 anos, começou a frequentar o Cine Brasília na adolescência. Hoje, ela tem o cinema como seu ofício. É produtora-executiva e de atividades formativas do local. “Sempre foi o meu cinema favorito. Não tinha muitos amigos na escola, então era meu lugar de fuga, respiro, sonho, alento e, de certa forma, de conexão com o meu pai, que, na infância em Anápolis, de família adventista, fugia para ir ao cinema”, lembra.



“Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB, pesquisar o cinema brasiliense e começar a trabalhar com mostras e exibições. Então, trabalhar aqui é, de fato, a realização de um sonho. É como se a cobra mordesse o próprio rabo, um símbolo de continuidade”, define.


Um dos mais respeitados documentaristas brasileiros, Silvio Tendler, 75 anos, tem uma relação próxima com o local. “Desde o começo na minha carreira de cineasta tenho uma ligadura muito forte com o Cine Brasília. Comecei a frequentar os Festivais de Cinema de Brasília nos anos 1970, assim que voltei para o Brasil e, além de cinema, o palco se tornou espaço de grandes encontros e debates de cineastas de todo o país”, relembra Silvio.


Nas memórias do também professor e historiador, ecoam os aplausos e participações da plateia nos festivais. “São muitas lembranças desse espaço de cinema. Na sala de exibição, lembro daquela plateia pulsante, que levantava durante os filmes e participava das exibições ativamente”, comenta Tendler.


A pesquisadora de audiovisual Daniela Marinho frequenta o Cine Brasília desde a adolescência: “Acho que me encantei pelo cinema brasileiro dentro do Cine Brasília. Foi o que me fez fazer Comunicação Social com habilitação em Audiovisual na UnB”


Formação de público


Hoje, o Cine Brasília tem conquistado também novos públicos e aumentado o número de frequentadores. No ano passado, o espaço recebeu 91 mil pessoas. Só este ano, nos três primeiros meses, já foram registrados 45 mil espectadores.


É o caso de Aline Peres, 34, que após conhecer o equipamento público em novembro do ano passado, tem ido pelo menos uma vez no mês ao espaço, atraída pela programação diversificada, preço acessível, boa localização e ambiente agradável.


“Sempre gostei de filmes, principalmente os nacionais, mas os espaços de cinema de shopping nunca me agradaram. Então, esperava as obras chegarem aos streamings para assistir. Depois de conhecer o Cine Brasília essa minha relação mudou. Hoje, eu pesquiso mais sobre os filmes e participo dos debates promovidos aqui”, conta Aline.


O primeiro contato foi quando ela se mudou para o Guará com a esposa e elas foram assistir ao filme vencedor do Oscar, Ainda Estou Aqui. “Antes disso, por morar no Entorno, a distância e a falta de tempo eram empecilhos para conhecer o local”, explica. “Mas lembro de ver o Cine Brasília através do ônibus, durante o percurso da Universidade de Brasília para Luziânia, achar o ambiente muito bonito e sempre pensar que um dia eu ia conhecer esse cinema”, acrescenta Aline.


No ano passado, o Cine Brasília passou por reforma e ganhou acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K e impermeabilização do telhado, entre outros serviços


Reformas e investimento


Em 2024, o Cine Brasília passou por uma reforma estrutural com investimento de R$ 1,5 milhão, proveniente da Lei Paulo Gustavo. As obras incluíram a adequação da acessibilidade nos banheiros, restauração da tela de projeção para exibições em 4K, impermeabilização do telhado, reparos nas caixas de luz externas e restauro da obra Candango, exposta na entrada do cinema.


O GDF também planeja ampliar o local, incluindo a construção de uma cinemateca para preservação e armazenamento de películas cinematográficas. A criação do anexo faz parte do projeto original de Oscar Niemeyer e será selecionada por meio de concurso público de arquitetura.


“O Cine Brasília é um lugar que está muito na vida das pessoas, porque está ligado à cena cultural da cidade desde o início. Então as pessoas realmente têm relações afetivas com o espaço”, destaca o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “Temos feito inúmeras melhorias, e com a preocupação de sempre apresentar o melhor. A nossa ideia é, cada vez mais, expandir o acesso e trazer mais mostras e pessoas para cá”.


18/04/2025 - Filmes que celebram o DF serão exibidos em mostra comemorativa aos 65 anos da cidade e do Cine Brasília










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Bicampeã sul-americana de atletismo vai participar da Maratona Brasília

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A atleta pernambucana Mirelle Leite, 23, bicampeã sul-americana sub-23 nos 3 mil metros com obstáculos e embaixadora do time Neoenergia, será destaque na Maratona Brasília, uma das mais tradicionais corridas de rua do Distrito Federal. A prova é uma das atrações em comemoração ao 65º aniversário de Brasília e conta com o apoio da Neoenergia Brasília.


Mirele, que já subiu no pódio em Brasília duas vezes, está se preparando para a Maratona de Los Angeles, daqui a três anos: “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil” | Foto: Divulgação/Neoenergia


A largada será na segunda-feira (21), às 6h30, em frente ao Museu da República. A competição oferece percursos de 42 km (maratona), 21 km (meia maratona), 10 km, 5 km e 3 km (caminhada). Além disso, os corredores poderão participar dos desafios BSB 65 Anos e JK, que combinam provas de longa distância em dois dias consecutivos.


Mirelle volta ao DF após correr duas provas na capital federal e subir no lugar mais alto do pódio nas duas vezes. “Brasília é sempre um lugar especial para mim”, afirma. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.


Dedicação


Natural da reserva Xukuru, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira (PE), Mirelle Leite carrega o sonho de ser a primeira atleta brasileira indígena a representar o país nos próximos jogos, daqui a três anos, em Los Angeles (EUA).



“Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, afirma ela, que, além do bicampeonato sul-americano (2021-2022), venceu o brasileiro sub-18 (2019), e foi bicampeã brasileira sub-20, em 2020, e sub-23, em 2021.


Apoiadora do esporte feminino, a Neoenergia, atualmente, conta com um grupo de oito atletas de várias modalidades,  que são as embaixadoras do time da companhia. Além de Mirelle Leite, atuam nesse time Rayane Soares (brasiliense e atleta paralímpica de atletismo), Bia Souza (judô), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Antonia Silva (futebol), Ana Vitória Magalhães (ciclismo), Bruna Kajiya (kitesurfe) e Celine Bispo (natação).


*Com informações da Neoenergia










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Bicampeã sul-americana de atletismo vai participar da Maratona Brasília

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A atleta pernambucana Mirelle Leite, 23, bicampeã sul-americana sub-23 nos 3 mil metros com obstáculos e embaixadora do time Neoenergia, será destaque na Maratona Brasília, uma das mais tradicionais corridas de rua do Distrito Federal. A prova é uma das atrações em comemoração ao 65º aniversário de Brasília e conta com o apoio da Neoenergia Brasília.


Mirele, que já subiu no pódio em Brasília duas vezes, está se preparando para a Maratona de Los Angeles, daqui a três anos: “Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil” | Foto: Divulgação/Neoenergia


A largada será na segunda-feira (21), às 6h30, em frente ao Museu da República. A competição oferece percursos de 42 km (maratona), 21 km (meia maratona), 10 km, 5 km e 3 km (caminhada). Além disso, os corredores poderão participar dos desafios BSB 65 Anos e JK, que combinam provas de longa distância em dois dias consecutivos.


Mirelle volta ao DF após correr duas provas na capital federal e subir no lugar mais alto do pódio nas duas vezes. “Brasília é sempre um lugar especial para mim”, afirma. “Sei a tradição da Maratona Brasília e espero repetir os meus resultados. Estou muito animada para essa prova”.


Dedicação


Natural da reserva Xukuru, no distrito de Cimbres, município de Pesqueira (PE), Mirelle Leite carrega o sonho de ser a primeira atleta brasileira indígena a representar o país nos próximos jogos, daqui a três anos, em Los Angeles (EUA).



“Vou me dedicar ao máximo para estar lá em 2028; isso vai representar um importante marco para ampliar a inclusão social dos povos originários no Brasil”, afirma ela, que, além do bicampeonato sul-americano (2021-2022), venceu o brasileiro sub-18 (2019), e foi bicampeã brasileira sub-20, em 2020, e sub-23, em 2021.


Apoiadora do esporte feminino, a Neoenergia, atualmente, conta com um grupo de oito atletas de várias modalidades,  que são as embaixadoras do time da companhia. Além de Mirelle Leite, atuam nesse time Rayane Soares (brasiliense e atleta paralímpica de atletismo), Bia Souza (judô), Ana Marcela Cunha (águas abertas), Antonia Silva (futebol), Ana Vitória Magalhães (ciclismo), Bruna Kajiya (kitesurfe) e Celine Bispo (natação).


*Com informações da Neoenergia










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Artrite: médico de Harvard indica exercícios para acabar com a dor

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Para quem sofre com artrite, fortalecer a musculatura é essencial para sustentar articulações e reduzir os desconfortos causados pela doença. A dica é do reumatologista Robert Shmerling, da Universidade de Harvard.


“A dor e a rigidez causadas pela artrite fazem com que se movimentar seja a última coisa que você deseja fazer. Mas manter-se ativo é importante. Além de ser benéfico para a sua saúde em geral, é também uma forma de fortalecer os músculos ao redor das articulações, melhorar sua amplitude de movimento e lhe dar a oportunidade de participar das atividades que você gosta”, recomendou ele para o Harvard Health Publishing em 2024.


Quais os exercícios adequados para quem tem atrite?


É importante, porém, saber escolher a atividade para não acabar piorando a condição física. A artrite é uma doença que causa inflamação constante nas articulações, especialmente nos joelhos, nos punhos e nos tornozelos. Isso leva a sintomas como dores e inchaço nessas regiões, que são tratados com medicamentos anti-inflamatórios. Shmerling destaca que é importante sempre seguir a terapia médica recomendada e que as atividades físicas não substituem o tratamento, mas o complementam.



Para evitar a formação de novas inflamações, o ideal é, segundo o reumatologista, buscar exercícios de baixo impacto, como natação, ciclismo e caminhada. Este tipo de exercício evita sobrecarga nas áreas articulações e muitas vezes pode ser feito até mesmo dentro de casa: uma leve caminhada pela garagem já ajuda.


O ortopedista Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva, concorda que a caminhada pode ser um ótimo começo para o fortalecimento e a redução das inflamações da artrite. “A caminhada é um exercício físico com efeitos colaterais mínimos, não desgasta as articulações e fortalece o corpo. Além disso, ela ajuda a manter o peso controlado, evitando a obesidade que é um dos fatores que potencializa as dores da artrite”, diz o especialista.



Indo além da caminhada, mas com segurança


Quando autorizado pelos médicos e fisioterapeutas, os treinos de força e de alongamento também ajudam no tratamento. Shmerling também recomenda práticas como o tai chi e a yoga para ajudar a preservar a mobilidade e melhorar o equilíbrio.


Exercícios de equilíbrio também são importantes, já que a doença pode aumentar o risco de quedas, mas o segredo está na progressão gradual e na adaptação bem recomendada às limitações individuais de quem tem a doença. O segredo é começar devagar, respeitando os limites do corpo, e sempre priorizar o bem-estar articular.


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Concerto de rock e espetáculos de humor marcam a programação dos 65 anos de Brasília no Teatro Nacional

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Reinaugurado no ano passado, o Teatro Nacional Claudio Santoro é um dos equipamentos públicos culturais do Distrito Federal que terá uma programação comemorativa aos 65 anos de Brasília. Serão dois dias dedicados às artes cênicas e outro à música, com apresentação de atrações locais a partir das 20h. A entrada é franca, mediante retirada de ingresso online.


Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah. Criada em 1995, a peça é uma sátira aos filmes sobre o Antigo Testamento, se utilizando dos fatos e personagens históricos para fazer humor com o dia a dia da nossa realidade. No domingo é a vez do humorista TJ Fernandes apresentar um espetáculo de stand-up comedy.


Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah | Foto: Melhores do Mundo/Divulgação


Na segunda-feira, no dia do aniversário da cidade, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobe ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll. São eles: Kiko Peres (Natiruts), Dillo Araújo, Haroldinho Matos, Marcelo Barbosa (Angra) e Ticho Lavenère.


“Teremos o rock sinfônico com cinco artistas muito importantes aqui da cidade. Tudo isso numa configuração de orquestra do clássico do rock, que vem dos Beatles passando por Rolling Stones, Scorpions, Pink and Floyd até chegar a Legião Urbana”, adianta o maestro Cláudio Cohen.


A programação faz parte das atrações oficiais dos 65 anos de Brasília. Além do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Cine Brasília e o Museu Nacional da República terão programações gratuitas de 19 a 21 de abril. A curadoria é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF).


O maestro Cláudio Cohen e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobem ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Programação completa


Com o tema “O melhor tempo é agora”, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Entre os dias 17 e 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília.


Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana e Wesley Safadão, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias.


Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, terá participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. A expectativa é receber 3 mil fiéis.



Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21.


Teatro Nacional Claudio Santoro


⇒ Dia 19 de abril (sábado)


20h – Espetáculo com Os Melhores do Mundo – Hermanoteu na Terra de Godah


⇒ Dia 20 (domingo)


20h – Stand-up comedy com TJ Fernandes


⇒ Dia 21 (segunda-feira)


20h – Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional – Clássicos do Rock










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https://jornalismodigitaldf.com.br/concerto-de-rock-e-espetaculos-de-humor-marcam-a-programacao-dos-65-anos-de-brasilia-no-teatro-nacional/?fsp_sid=139892
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Concerto de rock e espetáculos de humor marcam a programação dos 65 anos de Brasília no Teatro Nacional

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Reinaugurado no ano passado, o Teatro Nacional Claudio Santoro é um dos equipamentos públicos culturais do Distrito Federal que terá uma programação comemorativa aos 65 anos de Brasília. Serão dois dias dedicados às artes cênicas e outro à música, com apresentação de atrações locais a partir das 20h. A entrada é franca, mediante retirada de ingresso online.


Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah. Criada em 1995, a peça é uma sátira aos filmes sobre o Antigo Testamento, se utilizando dos fatos e personagens históricos para fazer humor com o dia a dia da nossa realidade. No domingo é a vez do humorista TJ Fernandes apresentar um espetáculo de stand-up comedy.


Para abrir a celebração, a cia Os Melhores do Mundo retorna à Sala Martins Pena com o espetáculo sucesso de público Hermanoteu na Terra de Godah | Foto: Melhores do Mundo/Divulgação


Na segunda-feira, no dia do aniversário da cidade, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobe ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll. São eles: Kiko Peres (Natiruts), Dillo Araújo, Haroldinho Matos, Marcelo Barbosa (Angra) e Ticho Lavenère.


“Teremos o rock sinfônico com cinco artistas muito importantes aqui da cidade. Tudo isso numa configuração de orquestra do clássico do rock, que vem dos Beatles passando por Rolling Stones, Scorpions, Pink and Floyd até chegar a Legião Urbana”, adianta o maestro Cláudio Cohen.


A programação faz parte das atrações oficiais dos 65 anos de Brasília. Além do Teatro Nacional Claudio Santoro, o Cine Brasília e o Museu Nacional da República terão programações gratuitas de 19 a 21 de abril. A curadoria é da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF).


O maestro Cláudio Cohen e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro sobem ao palco acompanhada de cinco músicos brasilienses para tocar clássicos do rock’n’roll | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília


Programação completa


Com o tema “O melhor tempo é agora”, o aniversário de Brasília promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) terá uma programação diversificada. Entre os dias 17 e 21, a população poderá usufruir dos programas Vai de Graça e Lazer Para Todos, que oferecem gratuidade no transporte público e no acesso ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília.


Os shows ocorrerão a partir do dia 19 na Esplanada dos Ministérios reunindo atrações de renome nacional, como Léo Santana e Wesley Safadão, e artistas locais, a exemplo dos grupos de pagode Menos É Mais, BenzaDeus e Doze por Oito, durante três dias.


Eventos religiosos também integram a programação. Este ano, a Via Sacra na sexta-feira (18), no Morro da Capelinha, terá participação efetiva dos órgãos do GDF. A missa em ação de graças a Brasília será celebrada na segunda-feira, às 10h, pelo arcebispo Dom Paulo Cezar na Catedral Metropolitana de Brasília. A expectativa é receber 3 mil fiéis.



Gastronomia e esporte complementam a festividade, com os festivais Restaurant Week, entre 14 e 27 de abril, Comida di Buteco, com programação de 11 de abril a 4 de maio, e a Maratona Brasília, nos dias 20 e 21.


Teatro Nacional Claudio Santoro


⇒ Dia 19 de abril (sábado)


20h – Espetáculo com Os Melhores do Mundo – Hermanoteu na Terra de Godah


⇒ Dia 20 (domingo)


20h – Stand-up comedy com TJ Fernandes


⇒ Dia 21 (segunda-feira)


20h – Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional – Clássicos do Rock










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https://jornalismodigitaldf.com.br/concerto-de-rock-e-espetaculos-de-humor-marcam-a-programacao-dos-65-anos-de-brasilia-no-teatro-nacional/?fsp_sid=139899
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Via Sacra em Taguatinga Sul terá audiodescrição e intérprete de Libras

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Pela primeira vez, a encenação da Paixão de Cristo promovida pelo Grupo Via Sacra da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Taguatinga Sul, contará com recursos de acessibilidade, como audiodescrição e intérprete de Libras. Com quatro anos de história, o grupo recebeu este ano um fomento de mais de R$ 159 mil da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) que possibilitou melhorias na estrutura do espetáculo. Gratuito, o evento ocorre nesta sexta-feira (18), às 19h, no Colégio Marista Champagnat, com expectativa de reunir cerca de três mil fiéis.


“Nos anos anteriores, já reservávamos espaços para pessoas com deficiência motora, idosos e gestantes. Mas agora, com o apoio do fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, conseguimos estruturar melhor essa parte”, conta a coordenadora do Grupo da Via Sacra, Maria Caterine Camargo.


Maria Caterine Camargo: “Acima de tudo é importante lembrar que a Via Sacra não é só uma peça de teatro, ela é uma oração encenada” | Fotos Joel Rodrigues/Agência Brasília


Segundo ela, as pessoas podem esperar um espetáculo ainda mais bonito este ano, pois com esse investimento, conseguiram dar mais corpo à produção, mais conforto ao público e mais acessibilidade. “Acima de tudo é importante lembrar que a Via Sacra não é só uma peça de teatro, ela é uma oração encenada. Tudo é feito com base nas Sagradas Escrituras e na tradição da Igreja”, esclarece.



“A cada encenação da Paixão de Cristo, eles nos emocionam e nos convidam à reflexão, mantendo viva uma tradição que une espiritualidade e expressão cultural”


Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa



O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, enfatiza que o Grupo Via Sacra chega ao quarto ano com uma história marcada pela fé, pela arte e pelo envolvimento comunitário. “A cada encenação da Paixão de Cristo, eles nos emocionam e nos convidam à reflexão, mantendo viva uma tradição que une espiritualidade e expressão cultural. A dedicação dos voluntários e artistas da Paróquia Nossa Senhora de Fátima transforma a Paixão de Cristo em um momento único de fé, cultura e sensibilização para toda a população do Distrito Federal”, afirma o secretário.


Com um elenco de cerca de 180 integrantes, formado principalmente por jovens voluntários da comunidade, a encenação é sempre uma experiência transformadora, tanto para quem atua quanto para quem assiste. “A cada ano escolhemos um tema diferente, de acordo com aquilo que sentimos que a comunidade precisa ouvir”, explica Matheus Machado, um dos responsáveis pelo Grupo da Via Sacra.



O tema do espetáculo deste ano é Coragem: eu venci o mundo



Em 2025, o tema é Coragem: eu venci o mundo. Segundo Matheus, é preciso colocar esperança em algum lugar para enfrentar os desafios do cotidiano, e este ano, o grupo decidiu colocá-la em Jesus. “Mesmo sendo a mesma história contada todos os anos, a reflexão é sempre nova. O que muda é o olhar da comunidade, é o que ela está vivendo naquele momento”, afirma.


Representar a figura de Jesus Cristo exige não apenas habilidade dramática, mas também sensibilidade espiritual. “Não é só um papel. É viver, mesmo que simbolicamente, a vida daquele que está no coração do cristianismo. Isso me levou a buscar uma vida de oração mais intensa, a participar mais da missa, a estar mais presente nos momentos da Igreja. Tudo isso para conseguir sentir, de verdade, o que essa missão representa”, conta o ator Guilherme Costa.


Intérprete de Jesus, o ator Guilherme Costa espera atingir novos fiéis com o espetáculo


Segundo Guilherme, esse momento abre espaço para que pessoas que talvez nunca tenham tido um contato profundo com a fé possam experimentar isso pela primeira vez. Além disso, ele alerta que o espetáculo não se trata apenas de uma encenação ー é uma meditação sobre os últimos passos de Jesus ー e que essa apresentação pode ser, para muitos, a porta de entrada para uma vida de fé mais consciente e verdadeira.



Assim também é para a paroquiana Deluzia Queiroz, que integra a comunidade há mais de 30 anos. Para ela, a Via Sacra tem o papel fundamental de abrir espaço para toda a comunidade, não apenas para quem é da paróquia. “A Via Sacra é um tempo de muita fé, de reencontro com a igreja. Ver meus quatro filhos envolvidos desde o início é uma emoção imensa. Eu sempre estive por perto: já ajudei nos bastidores, ajeitei figurino, fui apoio. Hoje continuo sendo suporte, o tempo todo.”


“A cena que mais me emociona é o início, quando Jesus começa a passar por todo aquele sofrimento. Me faz refletir sobre as dificuldades que a gente enfrenta na vida e lembrar que Cristo passou por muito mais. Quando chega a ressurreição, tudo faz sentido. O sacrifício valeu a pena. Isso nos dá esperança, é o que nos move, o que faz a gente suportar tantas dificuldades”, enfatiza Deluzia.


Além da encenação, haverá momentos de música, oração e reflexão, proporcionando ao público uma verdadeira experiência de fé e devoção.


17/04/2025 - Via Sacra em Taguatinga Sul terá audiodescrição e intérprete de Libras


 










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Brasília 65 anos: Guia completo sobre a programação, transporte público e plano de segurança dos eventos

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O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As primeiras ações começaram nesta quinta-feira (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade no transporte público e em espaços de lazer. Para que a população possa usufruir das atividades da melhor forma possível, a Agência Brasília montou um guia completo sobre a programação, o transporte público e a segurança da festividade. Confira!


Esplanada dos Ministérios


– Em quais dias e quais horários serão os shows musicais dos 65 anos de Brasília?
A festa dos 65 anos de Brasília terá três dias de apresentações musicais na Esplanada dos Ministérios. A programação será nos dias 19 (sábado), 20 (domingo) e 21 (segunda-feira), com atrações das 14h às 2h. Confira aqui o horário de cada uma das apresentações.


– É preciso retirar ingresso para os shows?
Todos os eventos serão de livre acesso, sem a necessidade de retirada de ingressos.


Como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contarão com o programa Vai de Graça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


– Como será o acesso de veículos e pedestres?
O trânsito estará fechado a partir do Museu Nacional da República, com acesso permitido apenas para pedestres e veículos autorizados. O desembarque de veículos de aplicativo será na alça leste. Estarão abertos apenas os estacionamentos nas vias S2 e N2, nos anexos, além dos setores bancários Sul e Norte.


O público vai passar por pontos de revista desde as estações de Metrô até a Esplanada dos Ministérios. Locais de revista: desembarque de passageiros nas estações Galeria e Central; S1 e N1; a partir da Catedral Metropolitana de Brasília; e próximo ao cercado do canteiro central da Esplanada.


– Quais são os itens que não podem ser levados para os eventos?
Latas, copos, coolers e isopores; fogos de artifício, artefatos explosivos e armas de qualquer tipo (inclusive apontadores a laser); apontador a laser ou similares; animais em geral, exceto cão-guia; bolsas ou mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões (altura + largura + profundidade); capacetes; malas, pastas, caixas e similares; sprays e aerossóis; máscaras de qualquer tipo ou tamanho; mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar ou não bandeiras, cartazes, etc; fogões e similares que utilizam gás e/ou eletricidade; churrasqueira de qualquer tamanho; barracas e similares; carrinhos de compras e similares; armas de brinquedo, réplicas, simulacros, quaisquer itens que possuam aparência de arma de fogo; drogas ilícitas, conforme a legislação brasileira; substâncias inflamáveis de qualquer quantidade, tamanho ou tipo; armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou cultural, a exemplo: tesouras, flechas, tacos, tacape, brocas, etc; quaisquer outros itens que possam comprometer a segurança; instrumentos e equipamentos capazes de produzir lesões corporais, como tacos, bastões, garrafas, utensílios de vidro, fogos de artifício, facas, canivetes e objetos pontiagudos; utilização de drones sem a devida autorização.


– Como será a operação de segurança?
O policiamento será reforçado na área da Esplanada dos Ministérios. Será montada uma grande operação de ordem pública e do patrimônio para garantir a segurança da população e a tranquilidade do evento. Haverá policiamento ostensivo a pé, motorizado, velado e especializado, com apoio de aeronaves e drones. A Cidade da Segurança será montada na Biblioteca Nacional da República.


Sábado, domingo e segunda-feira, as estações do Metrô estarão abertas para embarque e desembarque até as 23h30 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Transporte público


– Como vai funcionar a gratuidade?
Como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contarão com o programa Vai de Graça. Serão cinco dias em que os ônibus e o metrô estarão com a entrada de graça.


Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.


– Como será o funcionamento dos ônibus e do Metrô?
Na quinta, os ônibus vão funcionar com os horários normais, de dia útil. Na sexta, no domingo e na segunda, os coletivos vão operar de acordo com a tabela de domingos e feriados. Já no sábado, os horários serão mantidos, respeitando a tabela já vigente do dia.


Já a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) também vai operar com horários especiais. Na quinta-feira, no sábado e na terça-feira, o funcionamento será das 5h30 às 23h30. Na sexta-feira, das 7h às 19h. No domingo e segunda-feira, das 9h às 23h30.



– Como será a oferta de transporte público para o Morro da Capelinha no dia 18 para a Via-Sacra de Planaltina?
Serão reativadas quatro linhas – 504.2, 504.3, 609.2 e 617.1 – para os passageiros que forem assistir à Via Sacra.


– Como será a oferta de transporte público para a área central nos dias 19, 20 e 21, onde ocorrerão os shows na Esplanada dos Ministérios?
O número de viagens dos coletivos que operam entre as regiões administrativas e a Rodoviária do Plano Piloto será ampliado de acordo com a demanda. O reforço será até às 3h nas madrugadas de domingo, segunda e terça-feira.


Sábado, domingo e segunda-feira, as estações do Metrô estarão abertas para embarque e desembarque até as 23h30. Após este horário, entre às 23h30 e às 2h, apenas a Estação Central estará aberta para embarque e desembarque. As demais só ficarão abertas para desembarque.


Outras atrações


– Como funcionará o programa Lazer Para Todos durante o feriado?
O programa que permite o acesso livre ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília foi estendido para os cinco dias do feriado. O Zoológico funcionará todos os dias, das 8h às 16h. Já o Jardim Botânico de Brasília estará aberto de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. Na segunda-feira, o espaço ficará fechado para manutenção seguindo as normas internas do JBB.


– Como será o acesso à programação comemorativa dos equipamentos públicos?
Todos os acessos para os eventos do Teatro Nacional serão por meio de ingresso via aplicativo. Nos dias 19 e 21, quando o espaço recebe o espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah, da cia Os Melhores do Mundo, e o Concerto Clássicos do Rock, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, a retirada será no site Ingresso Digital. Já o evento do dia 20, o stand-up comedy de TJ Fernandes será no site do Sympla. A exposição no Museu Nacional da República no dia 19 não precisa retirar ingresso, enquanto a mostra cinematográfica do Cine Brasília, entre os dias 19 e 21, terá retirada de ingresso na bilheteria do espaço.










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https://jornalismodigitaldf.com.br/brasilia-65-anos-guia-completo-sobre-a-programacao-transporte-publico-e-plano-de-seguranca-dos-eventos/?fsp_sid=139841
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Brasília 65 anos: Guia completo sobre a programação, transporte público e plano de segurança dos eventos

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O Governo do Distrito Federal (GDF) preparou uma programação extensa e diversificada para a celebração dos 65 anos de Brasília. As primeiras ações começaram nesta quinta-feira (17) e se estendem por toda a Semana Santa até o dia do aniversário, na segunda-feira (21), com shows, espetáculos teatrais, concertos e ofertas de gratuidade no transporte público e em espaços de lazer. Para que a população possa usufruir das atividades da melhor forma possível, a Agência Brasília montou um guia completo sobre a programação, o transporte público e a segurança da festividade. Confira!


Esplanada dos Ministérios


– Em quais dias e quais horários serão os shows musicais dos 65 anos de Brasília?
A festa dos 65 anos de Brasília terá três dias de apresentações musicais na Esplanada dos Ministérios. A programação será nos dias 19 (sábado), 20 (domingo) e 21 (segunda-feira), com atrações das 14h às 2h. Confira aqui o horário de cada uma das apresentações.


– É preciso retirar ingresso para os shows?
Todos os eventos serão de livre acesso, sem a necessidade de retirada de ingressos.


Como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contarão com o programa Vai de Graça | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


– Como será o acesso de veículos e pedestres?
O trânsito estará fechado a partir do Museu Nacional da República, com acesso permitido apenas para pedestres e veículos autorizados. O desembarque de veículos de aplicativo será na alça leste. Estarão abertos apenas os estacionamentos nas vias S2 e N2, nos anexos, além dos setores bancários Sul e Norte.


O público vai passar por pontos de revista desde as estações de Metrô até a Esplanada dos Ministérios. Locais de revista: desembarque de passageiros nas estações Galeria e Central; S1 e N1; a partir da Catedral Metropolitana de Brasília; e próximo ao cercado do canteiro central da Esplanada.


– Quais são os itens que não podem ser levados para os eventos?
Latas, copos, coolers e isopores; fogos de artifício, artefatos explosivos e armas de qualquer tipo (inclusive apontadores a laser); apontador a laser ou similares; animais em geral, exceto cão-guia; bolsas ou mochilas com mais de 100 cm na soma das dimensões (altura + largura + profundidade); capacetes; malas, pastas, caixas e similares; sprays e aerossóis; máscaras de qualquer tipo ou tamanho; mastros confeccionados com qualquer tipo de material para sustentar ou não bandeiras, cartazes, etc; fogões e similares que utilizam gás e/ou eletricidade; churrasqueira de qualquer tamanho; barracas e similares; carrinhos de compras e similares; armas de brinquedo, réplicas, simulacros, quaisquer itens que possuam aparência de arma de fogo; drogas ilícitas, conforme a legislação brasileira; substâncias inflamáveis de qualquer quantidade, tamanho ou tipo; armas brancas ou qualquer outro objeto que possa causar ferimentos, mesmo que representem utensílios de trabalho ou cultural, a exemplo: tesouras, flechas, tacos, tacape, brocas, etc; quaisquer outros itens que possam comprometer a segurança; instrumentos e equipamentos capazes de produzir lesões corporais, como tacos, bastões, garrafas, utensílios de vidro, fogos de artifício, facas, canivetes e objetos pontiagudos; utilização de drones sem a devida autorização.


– Como será a operação de segurança?
O policiamento será reforçado na área da Esplanada dos Ministérios. Será montada uma grande operação de ordem pública e do patrimônio para garantir a segurança da população e a tranquilidade do evento. Haverá policiamento ostensivo a pé, motorizado, velado e especializado, com apoio de aeronaves e drones. A Cidade da Segurança será montada na Biblioteca Nacional da República.


Sábado, domingo e segunda-feira, as estações do Metrô estarão abertas para embarque e desembarque até as 23h30 | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Transporte público


– Como vai funcionar a gratuidade?
Como foi no Carnaval, a Semana Santa e o aniversário de Brasília contarão com o programa Vai de Graça. Serão cinco dias em que os ônibus e o metrô estarão com a entrada de graça.


Os passageiros podem utilizar Cartão Mobilidade, Vale-Transporte, PcD, Idoso ou Passe Livre Estudantil para a liberação automática na catraca – para quem não tem nenhuma das opções, podem ser utilizados cartões de crédito e débito, sem qualquer cobrança. Cobradores e fiscais estão orientados a auxiliar os passageiros nos ônibus e nas estações de metrô.


– Como será o funcionamento dos ônibus e do Metrô?
Na quinta, os ônibus vão funcionar com os horários normais, de dia útil. Na sexta, no domingo e na segunda, os coletivos vão operar de acordo com a tabela de domingos e feriados. Já no sábado, os horários serão mantidos, respeitando a tabela já vigente do dia.


Já a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) também vai operar com horários especiais. Na quinta-feira, no sábado e na terça-feira, o funcionamento será das 5h30 às 23h30. Na sexta-feira, das 7h às 19h. No domingo e segunda-feira, das 9h às 23h30.



– Como será a oferta de transporte público para o Morro da Capelinha no dia 18 para a Via-Sacra de Planaltina?
Serão reativadas quatro linhas – 504.2, 504.3, 609.2 e 617.1 – para os passageiros que forem assistir à Via Sacra.


– Como será a oferta de transporte público para a área central nos dias 19, 20 e 21, onde ocorrerão os shows na Esplanada dos Ministérios?
O número de viagens dos coletivos que operam entre as regiões administrativas e a Rodoviária do Plano Piloto será ampliado de acordo com a demanda. O reforço será até às 3h nas madrugadas de domingo, segunda e terça-feira.


Sábado, domingo e segunda-feira, as estações do Metrô estarão abertas para embarque e desembarque até as 23h30. Após este horário, entre às 23h30 e às 2h, apenas a Estação Central estará aberta para embarque e desembarque. As demais só ficarão abertas para desembarque.


Outras atrações


– Como funcionará o programa Lazer Para Todos durante o feriado?
O programa que permite o acesso livre ao Jardim Botânico e ao Zoológico de Brasília foi estendido para os cinco dias do feriado. O Zoológico funcionará todos os dias, das 8h às 16h. Já o Jardim Botânico de Brasília estará aberto de quinta-feira a domingo, das 9h às 17h. Na segunda-feira, o espaço ficará fechado para manutenção seguindo as normas internas do JBB.


– Como será o acesso à programação comemorativa dos equipamentos públicos?
Todos os acessos para os eventos do Teatro Nacional serão por meio de ingresso via aplicativo. Nos dias 19 e 21, quando o espaço recebe o espetáculo Hermanoteu na Terra de Godah, da cia Os Melhores do Mundo, e o Concerto Clássicos do Rock, da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, a retirada será no site Ingresso Digital. Já o evento do dia 20, o stand-up comedy de TJ Fernandes será no site do Sympla. A exposição no Museu Nacional da República no dia 19 não precisa retirar ingresso, enquanto a mostra cinematográfica do Cine Brasília, entre os dias 19 e 21, terá retirada de ingresso na bilheteria do espaço.










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Mãe compartilha sintomas da leucemia que ela ignorou em seu filho

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Gânglios inchados na nuca, febre que aparecia e desaparecia sem causa aparente e hematomas nos joelhos que não se curavam. Estes foram indícios de leucemia que apareceram no pequeno Dominic, 4 anos, mas que a família não soube reconhecer como uma doença grave.


A família sabia que havia algo de errado com a criança, mas os diagnósticos que recebiam eram sempre imprecisos. A maioria dos médicos apontava que Dom, como é chamado, devia estar sofrendo uma infecção de garganta ou uma virose.




Sintomas de leucemia



  • Os principais sintomas decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula óssea, o que prejudica a produção das células sanguíneas funcionais.

  • A diminuição dos glóbulos vermelhos ocasiona anemia e, consequentemente, fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, entre outros.

  • A redução dos glóbulos brancos provoca baixa da imunidade, deixando o organismo mais sujeito a infecções.

  • Já a diminuição das plaquetas leva a sangramentos, sendo os mais comuns das gengivas e nas articulações.





Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o paciente com leucemia pode apresentar gânglios linfáticos inchados, mas sem dor, principalmente na região do pescoço e das axilas; febre ou suores noturnos; perda de peso sem motivo aparente; desconforto abdominal; dores nos ossos e nas articulações.


“Levamos meu filho três vezes ao pronto-socorro entre julho e setembro de 2023. Foram quase três meses para descobrir o diagnóstico de leucemia. Percebi que os médicos não tinham certeza do que estava acontecendo e comecei a insistir que ele fizesse uma bateria de exames. Sou formada em biomedicina e quando peguei o resultado dos exames, identifiquei na hora que era uma leucemia”, relata a mãe do menino, Ervely Carvalho.


Luta contra a leucemia


Olhando em retrospecto, Ervely identificou vários outros sintomas de Dom. O menino, que também é autista, apresentava palidez, perda de apetite e, no dia do exame, deixou de andar devido a dores nas pernas.


“Depois que notei que era uma leucemia, não quis preocupar meu esposo, mas pedi para ele voltar para casa e disse que precisaríamos levar o Dom no hospital, tendo uma chance de que ele ficasse internado por um tempo. Nem eu sabia que ele ficaria 60 dias no hospital naquela primeira internação”, conta Ervely.


Uma biópsia de medula confirmou que Dom tinha leucemia linfoide aguda tipo B, a forma mais recorrente em crianças. A hematologista Fernanda Queiroz, do Sabin, explica que a leucemia não se trata de uma doença única, mas um grupo de condições que afetam a medula óssea.


“Existem diferentes tipos da doença, como mieloide aguda, mieloide crônica, linfóide aguda e linfóide crônica. Cada uma delas tem características próprias, exigindo tratamentos específicos”, afirma a médica. Os sintomas podem variar, porém os mais comuns são fadiga persistente, palidez, tontura, hematomas frequentes, infecções recorrentes e sangramentos anormais.



Tratamento longo e campanha de alerta


A primeira fase do tratamento de Dom, com oito meses de quimioterapia intensiva, foi marcada por intercorrências. O menino precisou ser internado várias vezes para tratar os efeitos causados pela medicação.


“Hoje nós estamos em uma fase mais tranquila, chamada de manutenção, que vai durar até final de outubro desse ano”, enfatiza a mãe, que viralizou ao mostrar vídeos do filho com sintomas para alertar outros responsáveis.


“Eu sempre falo sobre a importância do diagnóstico precoce — ele pode fazer toda a diferença no prognóstico e no sucesso do tratamento. Por isso, comecei a compartilhar nossa história nas redes sociais, principalmente através dos vídeos do Dom. O tratamento não é fácil, é longo, cansativo e cheio de altos e baixos. Mas é muito importante confiar no processo e ter fé na cura”, completa Ervely.


No final da etapa atual de manutenção, ao fim deste ano, o menino passará por uma nova biópsia da medula óssea para avaliar a resposta ao tratamento.


O principal grupo de risco da leucemia são, justamente, as crianças na primeira infância, até os 10 anos, quando a doença tem uma alta incidência. ‘‘O tratamento hoje na leucemia aguda continua sendo principalmente a base de quimioterapia, aquela bastante agressiva, e algumas vezes é necessário nos casos mais resistentes lançar a mão de um transplante de medula óssea para que se possa ter possibilidade de cura’’, conclui a hematologista Maria Amorelli, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia.


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https://jornalismodigitaldf.com.br/mae-compartilha-sintomas-da-leucemia-que-ela-ignorou-em-seu-filho/?fsp_sid=139835
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