DER constrói museu inédito para preservar memória de Brasília e da infraestrutura viária do DF

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A história do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) se confunde com a de Brasília. Criado apenas dois meses após a fundação da nova capital, o órgão ajudou a pavimentar não só as primeiras vias da cidade, como também os caminhos que levaram o DF a se conectar com o restante do país. No ano em que a autarquia e o Quadradinho completam 65 anos, uma nova obra surge para preservar essa memória: a construção do Museu Histórico, Artístico e Científico do DER (MuDER).


O Museu Histórico, Artístico e Científico do DER (MuDER) vai contar a história do DER-DF, autarquia que nasceu e cresceu com Brasília | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília


O MuDER será implantado em três etapas. A primeira, chamada de “Museu a Céu Aberto”, está concluída. Em cada um dos departamentos do DER, equipamentos e maquinários históricos foram expostos para homenagear os servidores da casa. “A ideia era que o servidor, ao chegar para trabalhar, visse a máquina e se lembrasse das obras das quais participou. É um resgate voltado para dentro da instituição, mas aberto à sociedade”, explica o presidente da comissão de criação do museu, Maurício Marques.


A segunda etapa, atualmente em execução, marca a abertura do museu ao público em um espaço fechado no Parque Rodoviário, com 168 m² divididos em dois módulos. Um deles será voltado para exposições de longa duração, com acervo composto por documentos, objetos históricos e depoimentos de ex-servidores colhidos pelo Projeto Permanente de História Oral, em funcionamento desde 2023.


A primeira etapa do MuDER, chamada de “Museu a Céu Aberto”, está concluída: em cada um dos departamentos do DER, equipamentos e maquinários históricos foram expostos


“O visitante poderá acessar exposições, fotos, projetos e até relatos em áudio e vídeo de ex-dirigentes do DER. Como o espaço é limitado, estamos investindo em muita tecnologia e recursos audiovisuais para otimizar a experiência”, prossegue Maurício.


O museu, considerado o primeiro interativo e audiovisual entre os departamentos rodoviários do país, tem previsão de inauguração para junho, no aniversário do órgão. As obras já avançam para as etapas estruturais da marquise, preparo para instalação de piso e fiação elétrica do espaço, que promete ser um novo ponto de conexão entre passado, presente e futuro da mobilidade no Distrito Federal.



Cuidado técnico


Todo o processo de construção do museu é acompanhado de perto pelo museólogo Gustavo Lopes, um dos integrantes da comissão de 40 pessoas responsável pelo projeto. O profissional destaca o cuidado técnico envolvido na criação do museu.


“O DER teve a nobreza de contratar um museólogo desde o início, o que é raro. Trabalhamos no desenvolvimento do plano museológico, no processamento técnico dos objetos do acervo e, futuramente, na comunicação desses conteúdos ao público”, conta. “Cada objeto precisa ter um contexto. Um museu não pode ser feito de peças soltas.”


Gustavo ainda explica que o MuDER atenderá aos três pilares exigidos por lei para um museu: acervo, pesquisa e comunicação: “Estamos reunindo o acervo, promovendo pesquisa científica sobre os itens e, em breve, iniciaremos a divulgação por meio de exposições e ações educativas”.


O museólogo Gustavo Lopes é um dos responsáveis pelo projeto do MuDER: Trabalhamos no desenvolvimento do plano museológico, no processamento técnico dos objetos do acervo e, futuramente, na comunicação desses conteúdos ao público


Sede definitiva


Já a terceira etapa compreende a construção da sede definitiva do museu, com assinatura do arquiteto Jorge Nazaré. Com conceito de arquitetura contemporânea tropical, o prédio será integrado às políticas educacionais do DER e contará com dois auditórios, setor administrativo, depósitos para diferentes tipos de acervo e um átrio com pé-direito triplo para iluminação zenital. Haverá ainda um subsolo semi-enterrado.


“O desenho é simples e simbólico, como Brasília. Um quadrado dividido ao meio, com cantos arredondados e espaços internos articulados em três pavimentos. Tudo pensado para valorizar o acervo e proporcionar uma experiência moderna ao visitante”, detalha o arquiteto.


A expectativa não é descontinuar o museu audiovisual construído no interior do Parque Rodoviário, mas incorporá-lo aos projetos educacionais do departamento, como, por exemplo, a Escola Vivencial de Trânsito (Transitolândia), cujo objetivo é promover a conscientização sobre a segurança no trânsito.










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Participante deixa Big Brother após ser “agressivo e ameaçador”

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O ator Mickey Rourke abandonou o Celebrity Big Brother UK, versão britânica do Big Brother, neste sábado (12/4) após ser acusado de homofobia e comportamento agressivo durante sua polêmica participação no programa.


foto colorida de homem com mais de 50 anso de chapéu - metrópoles
Mickey Rourke


“Mickey Rourke concordou em deixar a casa do Celebrity Big Brother nesta noite após uma discussão com o Big Brother sobre o uso de linguagem inadequada e sobre comportamentos inaceitáveis”, disse um representante do programa em comunicado oficial ao site americano Deadline.


Leia o texto completo no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.






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https://jornalismodigitaldf.com.br/participante-deixa-big-brother-apos-ser-agressivo-e-ameacador/?fsp_sid=137869
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Participante deixa Big Brother após ser “agressivo e ameaçador”

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O ator Mickey Rourke abandonou o Celebrity Big Brother UK, versão britânica do Big Brother, neste sábado (12/4) após ser acusado de homofobia e comportamento agressivo durante sua polêmica participação no programa.


foto colorida de homem com mais de 50 anso de chapéu - metrópoles
Mickey Rourke


“Mickey Rourke concordou em deixar a casa do Celebrity Big Brother nesta noite após uma discussão com o Big Brother sobre o uso de linguagem inadequada e sobre comportamentos inaceitáveis”, disse um representante do programa em comunicado oficial ao site americano Deadline.


Leia o texto completo no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.






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Há 40 anos com refluxo, homem é diagnosticado com câncer de esôfago

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Apesar de estar entre os 10 tipos de tumores mais comuns no Brasil, o câncer de esôfago ainda costuma receber menos atenção do que outros tipos da doença. Um dos seus fatores de risco é o refluxo, uma condição digestiva corriqueira para muitas pessoas.


Frequentemente tratado com medicamentos de uso contínuo, ele nem sempre é inofensivo, como descobriu Georges Michel Sobrinho, de 82 anos. O morador de Brasília conviveu com azia e acidez estomacal por quase metade da vida. “Tomei remédio a vida inteira para conter essa questão do refluxo e da azia”, conta o jornalista aposentado.


Os primeiros sinais de que algo não estava certo surgiram no início de 2024. “Comecei a sentir que, ao engolir, parecia que a comida não descia bem. Algo estava errado”, lembra.




O que é o refluxo?



  • O refluxo gastroesofágico é uma condição digestiva em que o conteúdo do estômago volta para o esôfago de forma involuntária e repetida.

  • Os sintomas mais comuns incluem: azia, queimação no peito (que pode se assemelhar a uma dor intensa), náuseas, dor no estômago, regurgitação e engasgos.

  • O problema ocorre por uma falha no esfíncter esofágico inferior, a válvula natural que separa o estômago do esôfago e evita esse retorno.

  • Entre os principais fatores de risco estão o excesso de peso, maus hábitos alimentares, consumo de bebidas alcoólicas e gaseificadas (como refrigerantes), cafeína e o tabagismo.

  • O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, como: perder peso, fracionar as refeições, evitar ingerir líquidos durante as refeições, restringir alimentos que agravam os sintomas e não se deitar por pelo menos duas horas após comer.




Georges buscou vários médicos em Brasília, mas seguia recebendo orientações para continuar com o uso de remédios para reduzir a produção de ácido no estômago. Nenhum dos tratamentos melhorava os sintomas.



Foi em uma consulta com um cardiologista a luz de alerta acendeu. “O médico perguntou sobre minhas fezes e eu expliquei que estavam escuras. Então, ele falou que eu poderia estar tendo algum tipo de hemorragia”, conta. Com o apoio da família, Georges passou por uma endoscopia. O exame revelou um tumor de 5 centímetros no esôfago.


O diagnóstico foi confirmado com um PET scan, exame de imagem que permite detectar áreas com maior atividade metabólica, como as células cancerígenas. A partir dali, veio o tratamento.


“Todos recusavam me operar”


Georges passou por 25 sessões de radioterapia e cinco de quimioterapia. O tumor diminuiu, mas não o suficiente para dispensar a cirurgia. O problema é que, com 81 anos à época, ele ouviu de diversos cirurgiões que a operação seria arriscada demais. “Os médicos diziam que não era para operar, que era melhor seguir com quimioterapia. Mas eu queria resolver”, conta.


Foi então que ele viajou para São Paulo, onde passou por uma cirurgia de oito horas feita com auxílio de um robô. A recuperação surpreendeu Georges: “Fiquei 12 dias no hospital, nenhum de dor. Nem pós-cirúrgica”, afirma.


A técnica utilizada foi a cirurgia robótica, minimamente invasiva, feita por pequenas incisões. “O sistema robótico permite que o cirurgião opere com mais precisão e controle. É uma abordagem muito benéfica especialmente nos casos de cânceres gastrointestinais avançados”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Flávio Takeda, da Rede D’Or, que operou Georges.


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A cirurgia robótica é uma abordagem moderna e menos invasiva para tratar o câncer de esôfago. Com o auxílio de um sistema automatizado, permite a remoção precisa do tumor, reduzindo os riscos e acelerando a recuperação do paciente.
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Georges conviveu com azia e acidez estomacal por quase metade da vida

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A cirurgia robótica é uma abordagem moderna e menos invasiva para tratar o câncer de esôfago. Com o auxílio de um sistema automatizado, permite a remoção precisa do tumor, reduzindo os riscos e acelerando a recuperação do paciente.

Imagem cedida ao Metrópoles/Hospital Barra D'Or

Durante o procedimento, parte do esôfago foi removida. Como consequência, Georges perdeu o esfíncter inferior — uma válvula que separa o estômago do esôfago e impede que o ácido gástrico suba. Com isso, ele ainda tem episódios de refluxo, mas sem azia. “Hoje como de tudo, até pimenta. Em maio completa um ano da cirurgia e está tudo bem”, declara.


Refluxo não é sempre inofensivo


Segundo Takeda, cerca de 20% dos cânceres de esôfago são causados pela doença do refluxo. Um dos principais fatores de risco é o chamado esôfago de Barrett — uma condição em que o tecido do esôfago é substituído gradativamente por células semelhantes às do estômago.


“Isso acontece como uma forma de o corpo tentar se proteger da inflamação constante. Mas com o tempo, essa adaptação pode levar à metaplasia intestinal, que aumenta o risco de câncer”, explica o cirurgião.


O esôfago é um tubo que conduz alimentos da boca até o estômago. Na base dele, o esfíncter funciona como uma porta que deve se fechar após a comida passar.


Mas maus hábitos alimentares, excesso de peso, tabagismo e consumo excessivo de álcool podem interferir nesse mecanismo, permitindo que o ácido gástrico suba e agrida a parede do esôfago. Com o tempo, essa agressão constante causa alterações celulares.


“Não é todo mundo que tem refluxo que vai desenvolver câncer, mas é um fator de predisposição importante”, alerta Takeda.


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Bolsa Maternidade ultrapassa 19 mil benefícios entregues desde 2020

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O Governo do Distrito Federal (GDF) registrou, nos últimos quatro anos, um crescimento de 474% no número de kits entregues por meio do programa Bolsa Maternidade, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O auxílio é concedido às mães em situação de vulnerabilidade social e contém itens essenciais para os cuidados do bebê recém-nascido.


O Programa Bolsa Maternidade se caracteriza como um “auxílio natalidade” dentro dos benefícios socioassistenciais ofertados pelo GDF. Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas.


A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, atribui o aumento significativo das entregas às mudanças logísticas promovidas pela pasta. “Antes, a mochila era retirada na maternidade onde o bebê nasceu após a solicitação do benefício. A partir dos avanços deste GDF, a entrega dos itens passou a ser realizada no momento em que a família é atendida na unidade socioassistencial, otimizando o fluxo de entrega”, explica.


Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


Desde março de 2024, a retirada da bolsa pode ser feita diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Além de fornecer uma parcela única de R$200 para cada criança nascida, ou em caso de natimorto, o programa entrega um kit completo de itens essenciais para o recém-nascido, como body, fraldas, casaco, toalha, e outros itens que garantem o cuidado inicial do bebê.


Uma das beneficiadas pelo programa foi Sunamita Turpo, 29 anos, mãe de Estela, de apenas quatro meses de idade. A dona de casa descobriu que tinha acesso ao auxílio quando procurou atendimento no Cras do Varjão. “Certo dia, eu vim em busca do auxílio-natalidade e fiquei sabendo do programa. No mesmo dia, recebi a bolsa, que me ajudou muito nos primeiros meses dela”, conta.


Sunamita Turpo foi surpreendida pela gravidez de Estela e contou com o Bolsa Maternidade para o enxoval da bebê | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Segundo ela, os itens da bolsa foram essenciais para os primeiros dias de vida da pequena. “Eu não sabia da gestação dessa neném; descobri faltando dois meses e foi uma correria para conseguir as coisas. Então, o auxílio me ajudou demais porque não tinha me preparado. As roupas que vieram ela conseguiu usar até os três meses e o pacote de fraldas também durou bem”, completa.


Depoimentos como o de Sunamita encontram eco entre outras mães beneficiadas pela iniciativa. Entre elas, Lorena Pereira, 37 anos, mãe de Walison, de apenas um mês de idade.


Ela recebeu uma mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos. “Para mim, a bolsa é uma grande ajuda, especialmente pelas roupas”, conta. “Fiquei sabendo que tinha direito ao benefício ainda no posto de saúde, durante as consultas pré-parto”, acrescenta.


Como conseguir


As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o auxílio. Já o auxílio-natalidade é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em caso de natimorto.



Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo.


No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto.


As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade.


Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação:


– Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento;
– Documentação civil de identificação com foto;
– Cadastro de Pessoa Física (CPF);
– Documentos que comprovem renda;
– Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.










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https://jornalismodigitaldf.com.br/bolsa-maternidade-ultrapassa-19-mil-beneficios-entregues-desde-2020/?fsp_sid=137851
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Bolsa Maternidade ultrapassa 19 mil benefícios entregues desde 2020

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O Governo do Distrito Federal (GDF) registrou, nos últimos quatro anos, um crescimento de 474% no número de kits entregues por meio do programa Bolsa Maternidade, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O auxílio é concedido às mães em situação de vulnerabilidade social e contém itens essenciais para os cuidados do bebê recém-nascido.


O Programa Bolsa Maternidade se caracteriza como um “auxílio natalidade” dentro dos benefícios socioassistenciais ofertados pelo GDF. Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas.


A secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, atribui o aumento significativo das entregas às mudanças logísticas promovidas pela pasta. “Antes, a mochila era retirada na maternidade onde o bebê nasceu após a solicitação do benefício. A partir dos avanços deste GDF, a entrega dos itens passou a ser realizada no momento em que a família é atendida na unidade socioassistencial, otimizando o fluxo de entrega”, explica.


Desde 2020, ano em que o programa foi criado, o governo já concedeu mais de 19,4 mil kits, sendo 2024 o ano com mais entregas, com 7.093 mulheres beneficiadas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília


Desde março de 2024, a retirada da bolsa pode ser feita diretamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Além de fornecer uma parcela única de R$200 para cada criança nascida, ou em caso de natimorto, o programa entrega um kit completo de itens essenciais para o recém-nascido, como body, fraldas, casaco, toalha, e outros itens que garantem o cuidado inicial do bebê.


Uma das beneficiadas pelo programa foi Sunamita Turpo, 29 anos, mãe de Estela, de apenas quatro meses de idade. A dona de casa descobriu que tinha acesso ao auxílio quando procurou atendimento no Cras do Varjão. “Certo dia, eu vim em busca do auxílio-natalidade e fiquei sabendo do programa. No mesmo dia, recebi a bolsa, que me ajudou muito nos primeiros meses dela”, conta.


Sunamita Turpo foi surpreendida pela gravidez de Estela e contou com o Bolsa Maternidade para o enxoval da bebê | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília


Segundo ela, os itens da bolsa foram essenciais para os primeiros dias de vida da pequena. “Eu não sabia da gestação dessa neném; descobri faltando dois meses e foi uma correria para conseguir as coisas. Então, o auxílio me ajudou demais porque não tinha me preparado. As roupas que vieram ela conseguiu usar até os três meses e o pacote de fraldas também durou bem”, completa.


Depoimentos como o de Sunamita encontram eco entre outras mães beneficiadas pela iniciativa. Entre elas, Lorena Pereira, 37 anos, mãe de Walison, de apenas um mês de idade.


Ela recebeu uma mochila grande com 21 itens de enxoval, entre roupinhas, meias, fraldas, mantas, pomada e lenços umedecidos. “Para mim, a bolsa é uma grande ajuda, especialmente pelas roupas”, conta. “Fiquei sabendo que tinha direito ao benefício ainda no posto de saúde, durante as consultas pré-parto”, acrescenta.


Como conseguir


As mães que se encaixam nos requisitos do Programa Bolsa Maternidade têm até 30 dias após o parto para solicitar o auxílio. Já o auxílio-natalidade é pago em até 90 dias após o nascimento, em parcela única de R$ 200 por criança nascida ou em caso de natimorto.



Para solicitar o auxílio-natalidade, a família deve procurar atendimento no Cras mais próximo da residência. Os critérios básicos de solicitação são residir no Distrito Federal há pelo menos seis meses e ter renda familiar per capita de até meio salário mínimo.


No momento do atendimento, a mãe ou alguém que a represente (no caso da impossibilidade da mãe) deverá apresentar os documentos pessoais e a Certidão de Nascimento ou de natimorto.


As mães em situação de rua assistidas pela política de assistência social nos centros de referência especializados para população em situação de rua (Centros Pop) ou de assistência social (Creas) também têm direito a receber a bolsa-maternidade.


Para solicitar o auxílio, é preciso apresentar a seguinte documentação:


– Declaração de nascido vivo ou Certidão de Nascimento;
– Documentação civil de identificação com foto;
– Cadastro de Pessoa Física (CPF);
– Documentos que comprovem renda;
– Comprovante de residência no DF há pelo menos seis meses.










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Cadeira quebrada e comida ruim: equipe de hospital sofre sem estrutura

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Cadeiras quebradas, comida estragada e mal armazenada, tarefas em excesso… Funcionários e ex-funcionários do Instituto do Carinho, entidade que dá abrigo a crianças em home care, têm reclamado de acúmulo de função, sobrecarga e más condições de trabalho, descanso e alimentação. Ao menos cinco pessoas procuraram apoio jurídico contra a empresa, que tem sede na QNN 5, em Ceilândia. Algumas delas enfrentam problemas de saúde mental desencadeados pelo emprego.


Os problemas teriam se iniciado há pelo menos cinco anos. As trabalhadoras alegam que eram contratadas como cuidadoras e/ou mães sociais, mas acabavam atuando como técnicas de enfermagem e enfermeiras sem nenhuma remuneração adicional.


Uma das funcionárias detalha ao Metrópoles as funções extras que acabavam tendo que cumprir para o bem dos pacientes. “Eu já fiz aspiração de traqueostomia, curativos, irrigação intestinal… monitorava os pacientes o tempo todo, e quando algum deles passava por alguma intercorrência, eu tinha que intervir para estabilizá-lo e colocá-lo em suporte de oxigênio”, descreve a mulher, que terá a identidade preservada.


“Por vezes, nós tínhamos até mesmo que fazer reanimação cardiopulmonar em caso de parada cardiorrespiratória. Em 2023, uma criança teve os batimentos cardíacos quase que paralisados. Acionamos o Samu, mas ele faleceu no hospital poucas horas depois”, relembra.


Falta de estrutura


Além do acúmulo de função, os colaboradores sofriam sem intervalos pré-determinados e locais adequados para descanso. “A gente descansa quando dá. Por muitas vezes, tirei horário de descanso na enfermaria junto com os pacientes”, relata a empregada.


“As cadeiras eram duras e quebradas. Houve uma época em que nem os assentos nós tínhamos, acabávamos deitando em tatames no chão”, relembra.


“Chegaram a falar que disponibilizaram uma verba para comprar novas cadeiras, mas elas nunca chegaram. Pelo contrário: eu já ouvi comentários dizendo que a gente estava ali para trabalhar, e não para dormir.”


Veja imagens dos assentos:


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Material cedido ao Metrópoles
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Material cedido ao Metrópoles
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Material cedido ao Metrópoles


Além de ter o descanso prejudicado, a hora da alimentação também costumava ser um problema. “Sempre nos foi ofertada comida com prazo de validade vencido, como pães e iogurtes, por exemplo. Além disso, já recebemos carne com mau-cheiro e frutas estragadas.


Veja:


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Material cedido ao Metrópoles

O hospital costuma oferecer aos funcionários almoço e jantar e não permite que os contratados entrem com comida na unidade. “Quando um de nós acompanhava uma criança internada, tínhamos que comprar nosso próprio café da manhã. Já buscamos o direito a essa refeição em uma reunião, mas nos disseram que a unidade não tinha obrigação de dar café e nem lanche”, diz a mulher.


“Colegas adoecendo”


Em mensagem enviada em 24 de janeiro deste ano a um grupo de colaboradores do Instituto, o coordenador-geral reconhece que houve um “aumento significativo e preocupante” de funcionários sendo afastados por problemas de saúde mental naquele período.


Na mensagem, o gestor conta que se reuniu com a direção do Instituto, prometia falar com outros coordenadores e pedia que os funcionários avisassem com antecedência quando precisassem ser afastados.


“Nos últimos meses, a quantidade de ausência de colaboradores é algo expressivo”, afirma o coordenador-geral na mensagem. “Aproveito a oportunidade para informá-los que qualquer ausência, seja de qualquer natureza, sempre que possível deve ser comunicada com antecedência para podermos organizar melhor nosso trabalho.”


Leia:



Fala da advogada


A advogada Millena Cailos, que representa judicialmente alguns dos funcionários, explica que os empregados sofriam e sofrem com salário inadequado, insalubridade no ambiente de trabalho e, sobretudo, dano moral, que, na avaliação dela, “é uma das questões mais graves”.


“Duas das funcionárias que eu represento estão diagnosticadas com burnout, e todos eles se queixam de pressão psicológica. Alguns sequer têm graduação em enfermagem, mas, sem aviso prévio, eram escalados para fazer uma aspiração de traqueostomia, por exemplo”, afirma Millena.


“Eles se sentem despreparados para fazer aquele tipo de procedimento porque não têm a formação adequada, mas são obrigados a fazer. É reiteradamente dito a eles que, se algo der errado, a culpa é deles.”


Segundo a advogada, até o momento, o Instituto do Carinho não se manifestou oficialmente acerca das queixas dos colaboradores. “Ouvi apenas rumores de um dos gerentes negando as acusações. Já percebi que, para eles, a imagem é tudo. Irão evitar comentar sobre a ação judicial para que outros empregados não se encorajem a denunciar também”, aposta.


“Espero que de fato seja feita justiça”, encerra a defensora.



Defesa


Em nota, o diretor-administrativo do Instituto do Carinho, João Henrique Barbosa, se posicionou perante as denúncias. Destacou incialmente que a entidade é “o único centro no Brasil com atuação especializada integral” no acolhimento de crianças com doenças raras.


O Instituto afirma que, recentemente, desligou alguns funcionários “em razão de condutas incompatíveis com os princípios da instituição, especialmente por desídia no desempenho de suas funções”.


“Entendemos que tais medidas, embora necessárias para garantir a qualidade do serviço prestado, podem ter gerado insatisfações que eventualmente culminaram em relatos distorcidos da realidade”, declarou o diretor-administrativo.


Quanto às cadeiras e sofás, o gestor alega que “já foram devidamente substituídos”.


“Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com a ética institucional e, sobretudo, com a missão de oferecer acolhimento humanizado, digno e respeitoso às crianças que mais precisam”, encerra a nota.





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Cadeira quebrada e comida ruim: equipe de hospital sofre sem estrutura

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Cadeiras quebradas, comida estragada e mal armazenada, tarefas em excesso… Funcionários e ex-funcionários do Instituto do Carinho, entidade que dá abrigo a crianças em home care, têm reclamado de acúmulo de função, sobrecarga e más condições de trabalho, descanso e alimentação. Ao menos cinco pessoas procuraram apoio jurídico contra a empresa, que tem sede na QNN 5, em Ceilândia. Algumas delas enfrentam problemas de saúde mental desencadeados pelo emprego.


Os problemas teriam se iniciado há pelo menos cinco anos. As trabalhadoras alegam que eram contratadas como cuidadoras e/ou mães sociais, mas acabavam atuando como técnicas de enfermagem e enfermeiras sem nenhuma remuneração adicional.


Uma das funcionárias detalha ao Metrópoles as funções extras que acabavam tendo que cumprir para o bem dos pacientes. “Eu já fiz aspiração de traqueostomia, curativos, irrigação intestinal… monitorava os pacientes o tempo todo, e quando algum deles passava por alguma intercorrência, eu tinha que intervir para estabilizá-lo e colocá-lo em suporte de oxigênio”, descreve a mulher, que terá a identidade preservada.


“Por vezes, nós tínhamos até mesmo que fazer reanimação cardiopulmonar em caso de parada cardiorrespiratória. Em 2023, uma criança teve os batimentos cardíacos quase que paralisados. Acionamos o Samu, mas ele faleceu no hospital poucas horas depois”, relembra.


Falta de estrutura


Além do acúmulo de função, os colaboradores sofriam sem intervalos pré-determinados e locais adequados para descanso. “A gente descansa quando dá. Por muitas vezes, tirei horário de descanso na enfermaria junto com os pacientes”, relata a empregada.


“As cadeiras eram duras e quebradas. Houve uma época em que nem os assentos nós tínhamos, acabávamos deitando em tatames no chão”, relembra.


“Chegaram a falar que disponibilizaram uma verba para comprar novas cadeiras, mas elas nunca chegaram. Pelo contrário: eu já ouvi comentários dizendo que a gente estava ali para trabalhar, e não para dormir.”


Veja imagens dos assentos:


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Além de ter o descanso prejudicado, a hora da alimentação também costumava ser um problema. “Sempre nos foi ofertada comida com prazo de validade vencido, como pães e iogurtes, por exemplo. Além disso, já recebemos carne com mau-cheiro e frutas estragadas.


Veja:


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O hospital costuma oferecer aos funcionários almoço e jantar e não permite que os contratados entrem com comida na unidade. “Quando um de nós acompanhava uma criança internada, tínhamos que comprar nosso próprio café da manhã. Já buscamos o direito a essa refeição em uma reunião, mas nos disseram que a unidade não tinha obrigação de dar café e nem lanche”, diz a mulher.


“Colegas adoecendo”


Em mensagem enviada em 24 de janeiro deste ano a um grupo de colaboradores do Instituto, o coordenador-geral reconhece que houve um “aumento significativo e preocupante” de funcionários sendo afastados por problemas de saúde mental naquele período.


Na mensagem, o gestor conta que se reuniu com a direção do Instituto, prometia falar com outros coordenadores e pedia que os funcionários avisassem com antecedência quando precisassem ser afastados.


“Nos últimos meses, a quantidade de ausência de colaboradores é algo expressivo”, afirma o coordenador-geral na mensagem. “Aproveito a oportunidade para informá-los que qualquer ausência, seja de qualquer natureza, sempre que possível deve ser comunicada com antecedência para podermos organizar melhor nosso trabalho.”


Leia:



Fala da advogada


A advogada Millena Cailos, que representa judicialmente alguns dos funcionários, explica que os empregados sofriam e sofrem com salário inadequado, insalubridade no ambiente de trabalho e, sobretudo, dano moral, que, na avaliação dela, “é uma das questões mais graves”.


“Duas das funcionárias que eu represento estão diagnosticadas com burnout, e todos eles se queixam de pressão psicológica. Alguns sequer têm graduação em enfermagem, mas, sem aviso prévio, eram escalados para fazer uma aspiração de traqueostomia, por exemplo”, afirma Millena.


“Eles se sentem despreparados para fazer aquele tipo de procedimento porque não têm a formação adequada, mas são obrigados a fazer. É reiteradamente dito a eles que, se algo der errado, a culpa é deles.”


Segundo a advogada, até o momento, o Instituto do Carinho não se manifestou oficialmente acerca das queixas dos colaboradores. “Ouvi apenas rumores de um dos gerentes negando as acusações. Já percebi que, para eles, a imagem é tudo. Irão evitar comentar sobre a ação judicial para que outros empregados não se encorajem a denunciar também”, aposta.


“Espero que de fato seja feita justiça”, encerra a defensora.



Defesa


Em nota, o diretor-administrativo do Instituto do Carinho, João Henrique Barbosa, se posicionou perante as denúncias. Destacou incialmente que a entidade é “o único centro no Brasil com atuação especializada integral” no acolhimento de crianças com doenças raras.


O Instituto afirma que, recentemente, desligou alguns funcionários “em razão de condutas incompatíveis com os princípios da instituição, especialmente por desídia no desempenho de suas funções”.


“Entendemos que tais medidas, embora necessárias para garantir a qualidade do serviço prestado, podem ter gerado insatisfações que eventualmente culminaram em relatos distorcidos da realidade”, declarou o diretor-administrativo.


Quanto às cadeiras e sofás, o gestor alega que “já foram devidamente substituídos”.


“Reiteramos nosso compromisso com a transparência, com a ética institucional e, sobretudo, com a missão de oferecer acolhimento humanizado, digno e respeitoso às crianças que mais precisam”, encerra a nota.





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