Bolsonaro questiona prisão de Baga Netto: “Investigação já terminou”

 on  with No comments 
In  




Após a prisão do general Braga Netto, Jair Bolsonaro enviou uma mensagem à sua lista de transmissão no WhatsApp.


“Há mais de 10 dias o ‘inquérito’ foi concluído pela PF, indiciando 37 pessoas e encaminhado ao MP. Como alguém, hoje, pode ser preso por obstruir investigações já concluídas?”, questionou Bolsonaro.



Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14/12), o general da reserva do Exército Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) na corrida à Presidência da República de 2022. Braga Netto é um dos indiciados no inquérito que investigou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Foi preso por obstrução à Justiça.


O ex-ministro de Bolsonaro foi preso em casa, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Além de mandado de prisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou buscas na residência de Braga Netto.






Source link

https://jornalismodigitaldf.com.br/bolsonaro-questiona-prisao-de-baga-netto-investigacao-ja-terminou/?fsp_sid=19528
Share:

Mulher é presa tentando entrar com maconha na calcinha em presídio

 on  with No comments 
In  




Uma mulher, de 29 anos, foi presa após tentar entrar com uma porção de maconha no presídio masculino de Corumbá, a 426 quilômetros de distância de Campo Grande (MS), na manhã deste sábado (14/12). A droga, que pesou cerca de 46 gramas, estava escondida na calcinha da suspeita, que seria entregue ao companheiro dela e posteriormente repassado ao outro detento.



Segundo informações do Diário Corumbaense, a mulher ficou muito nervosa durante a checagem dos documentos, momento em que foi sentido um odor característico ao entorpecente quando ela chegou.


Leia reportagem completa no TopMidia News, parceiro do Metrópoles.






Source link

https://jornalismodigitaldf.com.br/mulher-e-presa-tentando-entrar-com-maconha-na-calcinha-em-presidio/?fsp_sid=19517
Share:

Salas especiais estimulam desenvolvimento de alunos com altas habilidades no DF

 on  with No comments 
In  





Reconhecimento e pertencimento são as principais sensações descritas pelos alunos de altas habilidades que frequentam a Sala de Recursos de Artes Visuais Ângela Virgolim, na Escola Classe (EC) 113 Norte e voltada para estudantes da rede pública e privada. Na unidade, cujo foco são as artes plásticas, os alunos têm acesso a materiais artísticos e podem soltar a criatividade no contraturno, conseguindo estímulos para o enriquecimento intelectual e humano.


Sala de recursos de artes visuais oferece a alunos com altas habilidades condições perfeitas para desenvolver múltiplos talentos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília


Para quem não é familiar ao termo, o aluno de altas habilidades – ou com superdotação – é aquele que apresenta um potencial elevado em uma ou mais áreas da capacidade humana – intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Esses estudantes apresentam particularidades em relação ao ritmo e complexidade, sendo muito comum a aprendizagem rápida e sem necessidade de repetição.


À frente da sala de recursos de artes visuais da EC 113 Norte, o professor Samuel de Oliveira José afirma que a palavra “superdotado” ainda pode gerar discriminações relacionadas aos alunos de altas habilidades. “Eu chamo de talentoso”, aponta. “E ninguém é talentoso em todas as áreas, muitas vezes pode ser bom em uma área e não em outra. Tenho alunos que se desenvolveram na área de matemática, outros em línguas e outros em artes”.


Pertencimento


O professor Samuel de Oliveira José estimula que os alunos exponham seus trabalhos: “Se você escreveu um livro e não publicou, você não escreveu nada – você pensou, e está dentro do seu pensamento. Então expor, para o aluno, é muito gratificante”


Samuel afirma que muitas vezes o aluno vai estudar desenho, mas ao olhar uma escultura, pintura ou maquete, quer fazer outro trabalho. E assim é encaminhado, com o incentivo do uso da reciclagem nos projetos. “Muitas vezes identifico um material que casa com o que o aluno está trabalhando e trago para a sala, é um trabalho bem pessoal”, detalha. O professor frisa que os alunos gostam do espaço, e muitos o frequentam até depois da faculdade, levando os trabalhos para o local – o que serve de estímulo para os recém chegados. “Eles vêm porque querem, e têm aquela sensação de pertencimento quando se encontram com o grupo”, diz.


O professor ressalta, ainda, que a importância do trabalho executado na sala reside na oferta de mais visibilidade: “Quem faz uma pintura e não a expõe, só fez para si. Para a comunidade, ele não fez. Se você escreveu um livro e não publicou, você não escreveu nada – você pensou, e está dentro do seu pensamento. Então expor, para o aluno, é muito gratificante”.


Como funciona



518


Número de salas para altas habilidades disponíveis entre as regionais de ensino do DF



O acesso à sala de recursos ocorre quando o professor percebe o talento do aluno que pode ser da área de humanas ou da de exatas, e o direciona por meio de uma ficha de encaminhamento que segue para a regional de ensino. Após avaliação do portfólio, o jovem fica de observação por um período de quatro a 16 semanas. Ao ser notado como potencial para seguir na sala de recursos, ele é encaminhado para a equipe de altas habilidades, onde uma psicóloga faz a triagem e acompanhamento prévio para que a matrícula seja efetivada.


A sala de recursos da 113 Norte está em funcionamento desde 2005 e uma reforma foi realizada em 2023, com recursos de R$ 50 mil originários de emenda parlamentar do deputado distrital João Cardoso. Mais de mil alunos já passaram pelo espaço, que atualmente conta com seis turmas de oito alunos, totalizando 48 jovens. De acordo com a Secretaria de Educação (SEEDF), o DF conta com 518 salas para altas habilidades distribuídas entre as 14 regionais de ensino.


Educação personalizada


A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia de Barros, lembra que a sala de recursos é fundamental para que os alunos possam ter uma educação de qualidade, personalizada e inclusiva. Ela afirma também que a sala funciona como uma estratégia pedagógica para suprir as necessidades individuais desses estudantes, proporcionando apoio especializado e um ambiente adaptado às suas necessidades. 



“Eu vejo um grande tesouro nessa sala. Ela consegue ligar todas as disciplinas, desde matemática até sustentabilidade, que é o que a gente vê nas obras e projetos das crianças”


Fernanda Neves de Oliveira, diretora da EC 113 Norte



“A Secretaria de Educação tem priorizado convocar psicólogos para que o fluxo do atendimento aconteça, pois na equipe é indispensável a presença do psicólogo”, ressalta Vera Lúcia. “Além disso, estamos desenvolvendo cursos de formação, encontros pedagógicos e compra de materiais para aprimorar as aulas.”


A diretora da EC 113 Norte, Fernanda Neves de Oliveira, avalia que o caráter interdisciplinar que a sala de recursos oferece é importante para o desenvolvimento humano: “Eu vejo um grande tesouro nessa sala. Ela consegue ligar todas as disciplinas, desde matemática até sustentabilidade, que é o que a gente vê nas obras e projetos das crianças”.


Encontro e amadurecimento


Malu Wanderley Rodrigues, aluna da EC 113 Norte, diz ter se encontrado ao passar a frequentar a sala de recursos: “Eu comecei a me sentir mais relaxada”



“Você tem que ter delicadeza para manusear o pincel, assim como você precisa ter delicadeza em fazer uma cirurgia; a arte ajuda muito”


Malu Wanderley Rodrigues, estudante



Para muitos alunos, a sala de recursos da EC 113 Norte foi um encontro. É o caso da estudante Malu Wanderley Rodrigues, 9. Tendo como estilo favorito de desenho o mangá, Malu descreve o efeito do lugar onde mais gosta de estar durante as atividades da semana: “Eu comecei a me sentir mais relaxada”. A pequena conta que pretende ser médica cirurgiã no futuro, e explica que as habilidades em desenho podem ajudar. “Você tem que ter delicadeza para manusear o pincel, assim como você precisa ter delicadeza em fazer uma cirurgia; a arte ajuda muito”.


Para a mãe dela, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Kaline Amaral Wanderley, 40, a sala de recursos representa um avanço. Malu, relata, tinha dificuldade de socialização e de comunicação, o que foi transformado pelo desenho, que ajudou a criança a colocar um pouco dos sentimentos para fora. “Com o Samuel, ela começou a tentar buscar um pouco da essência dela, porque você vai se descobrindo nos desenhos”, conta. “Ali ela foi descobrindo qual era o estilo dela, além de encontrar pessoas que também fazem o que ela faz. Antes ela se sentia um pouco diferente, depois conseguiu socializar com eles”.


Kaline Wanderley, mãe de Malu, acompanha com entusiasmo o progresso da menina na escola: “Eu até fiquei com medo da aceleração por achar que ela era muito jovem, mas fluiu, e hoje ela tem vários amigos e consegue se relacionar. O ponto-chave desse processo foi a sala – sem ela, a gente não conseguiria esse processo”


Malu também foi adiantada do terceiro para o quinto ano, um processo de aceleração recomendado pela equipe pedagógica ao perceber que ela se adaptaria melhor em uma série mais avançada. “A gente viu que ela estava sendo puxada para baixo na sala dela, e hoje ela está totalmente adaptada, trouxe um amadurecimento”, observa o professor Samuel.


A mãe da estudante reforça a decisão acertada: “Eu até fiquei com medo da aceleração por achar que ela era muito jovem, mas fluiu, e hoje ela tem vários amigos e consegue se relacionar. O ponto-chave desse processo foi a sala – sem ela, a gente não conseguiria esse processo. A Malu vivia infeliz porque não conseguia se encontrar com as crianças da turma. Hoje ela foi, inclusive, aprovada no Colégio Militar, e isso tudo trouxe concentração e autoconfiança para ela”.


Da sala para o mundo


O espaço já teve alunos que se destacam profissionalmente ao redor do mundo, desde empresas de publicidade a apresentação de exposições nos Estados Unidos. Breno Machado, 35, estudou por sete anos na sala de recursos da escola e atualmente é o diretor-executivo da Mandrill, uma produtora de animação e vídeo do Brasil sete vezes premiada na Europa.



“A sala de altas habilidades faz parte do progresso da educação e lida com o ser humano de forma mais individual, então ter esse espaço nos defende demais, é algo muito valioso e relevante para a construção de uma pessoa. Atribuo muito quem sou hoje a essa sala”


Breno Machado, diretor-executivo de produtora de animação



Apaixonado pelo storytelling desde sempre, ele afirma que a sala teve grande participação em sua formação na área visual e na observação de onde existe arte para alavancar como gestor. Ele diz também que aprende a ter tato para construir processos organizados em grandes empresas.


“Ali aprendi a reconhecer o valor das artes e que cada pessoa carrega um talento muito grande”, aponta. “Eu achava que era só uma pessoa interessada, e aprendi muito sobre autoconhecimento. A sala de altas habilidades faz parte do progresso da educação e lida com o ser humano de forma mais individual, então ter esse espaço nos defende demais, é algo muito valioso e relevante para a construção de uma pessoa. Atribuo muito quem sou hoje a essa sala”.


Base forte


As gêmeas Luiza Helena de Araújo Caetano e Laura Helena de Araújo Caetano, 24, passaram pela sala de altas habilidades dos 6 aos 14 anos e confirmam a importância do espaço nas carreiras atuais e no desenvolvimento pessoal.

Fazendo mestrado em gravura nos EUA, Laura já expôs a arte no exterior e diz que a sala e os professores foram o empurrão de que precisava na vida profissional: “É um espaço para deixar a criatividade viver solta mesmo, fluir. Foi a base da minha formação, um lugar com tanta coisa para olhar, que me fez ficar bem curiosa para o mundo em vários aspectos, até pelo contato com pessoas de outras escolas e idades diferentes. Influenciou muito em quem eu sou e no que escolhi fazer”.



Já Luiza é engenheira e supervisora de projetos no departamento de rodovias do condado de Allen County, em Indiana, EUA. Considerada muito artística desde o ensino médio, iniciou a carreira na área de arquitetura e migrou para a engenharia ao conseguir uma bolsa de estudos no exterior. Para ela, a formação atual se deve muito aos recursos visuais que adquiriu quando era mais nova.


“Eu me vejo tendo soluções bem artísticas para alguns problemas, e meu raciocínio é bem visual para pensar em uma alternativa e chegar a uma resposta”, conta. “Isso é graças à minha experiência na sala de recursos com o Samuel, que foi riquíssima e transformou minha vida nesse estilo de pensar. É um espaço muito propício para crescer como ser humano, aceitar coisas diferentes e entender outros lados de você – o que só a experiência da sala de aula não daria muito espaço”.


O principal ponto abordado pelos ex-alunos é a sensação de pertencimento e acolhimento. “Quando você é superdotado, uma das coisas sentidas é a intensidade, agitação e animação com as coisas”, acentua Luiza. “As pessoas tinham um estranhamento com o meu jeito de ser, mas ali na sala era um espelho, um espaço em que todo mundo era meio desse jeito, então transformou a minha vida e influenciou bastante quem eu sou hoje, como eu me vejo e como vejo o mundo”.


14/12/2024 - Salas especiais estimulam desenvolvimento de alunos com altas habilidades no DF










Source link

https://jornalismodigitaldf.com.br/salas-especiais-estimulam-desenvolvimento-de-alunos-com-altas-habilidades-no-df/?fsp_sid=19506
Share:

Multimarcas Maria celebra 3 anos de loja com coquetel para clientes

 on  with No comments 
In  




Queridinha pelas brasilienses, a multimarcas Maria (nome estilizado como MARIA,) completou três anos na última quinta-feira (12/12). Para celebrar o sucesso do empreendimento, Cátia Gonçalves organizou uma festa especial, com clientes e a equipe.


O evento foi planejado cuidadosamente para as pessoas que fazem parte da história da marca pudessem confraternizar. De acordo com Cátia, existe uma conexão especial entre a label e as clientes fiéis, então ela precisava honrar isso no aniversário da loja.



“Eu queria brindar essa conexão, tinha que ter bolo e presente porque elas merecem. São três anos de muito aprendizado e conexão com as clientes, parceiros e também com a minha equipe. É um momento para celebrar mesmo”, destaca ela.


1 de 5

Espaço da loja Maria

Wey Alves/Metropoles@weyalves_
2 de 5

Bolo para celebrar os 3 anos da marca

Wey Alves/Metropoles@weyalves_
3 de 5

Detalhes da loja

Wey Alves/Metropoles@weyalves_
4 de 5

Joias vendidas pela multimarcas

Wey Alves/Metropoles@weyalves_
5 de 5

Produtos da loja Maria,

Wey Alves/Metropoles@weyalves_

Além do aniversário da loja, o encontro foi um momento de apresentação da nova coleção, que carrega o propósito da multimarcas de destacar o melhor do estilo da capital. “As novas peças foram escolhidas para a mulher de Brasília. Elas são sofisticadas, exclusivas e personalizadas”, diz Cátia Gonçalves.


Confira os highlights do almoço:



Confira os cliques de Wey Alves: 


Cátia Gonçalves

Cleucy Estevão e Cátia Gonçalves

Lara Calaça

Juliana Porto

Claudia Meireles e Cátia Gonçalves

Cátia Gonçalves e Debora Lacerda

Claudia Pitel e Cátia Gonçalves

Claudia Meireles, Lara Calaça, Cátia Gonçalves e Cleucy Estevão

Maria das Graças Gontijo

Anahí Teixeira e Cátia Gonçalves

Cleucy Estevão

Cátia Gonçalves e Maristina Sandoval

Silvia Bueno

Lucelia Gonçalves

Nízia Morato e Cátia Gonçalves

Cátia Gonçalves e Marcella Freitas

Fernanda Rocha, Cátia Gonçalves e Alyne Mesquita

Daisy Schettini e Cátia Gonçalves

Maria Alexandre e Katia Siciliano

Janete Garcia e Beth Garcia

Suelen Rodriguez, Cátia Gonçalves e Letice Schetino

Liduína Brito e Cátia Gonçalves

Suelen Rodriguez

Cátia Gonçalves e Patricia Muniz Freire

Mario Antonio, Cátia Gonçalves e Daniel Melo

Luciana Segurado Cortes

Maria Alice Ribeiro e Maria Cecilia Ribeiro

Maria das Graças Gontijo e Lucelia Gonçalves

Luiza Torreão e Adriane Ribeiro

Mônica Freitas

Paula Crisóstomo

Silvia Bueno e Cátia Gonçalves

Luiza Torreão

Para saber mais, siga o perfil de Vida&Estilo no Instagram






Source link

https://jornalismodigitaldf.com.br/multimarcas-maria-celebra-3-anos-de-loja-com-coquetel-para-clientes/?fsp_sid=19495
Share:

Comunidades indígenas terão apoio para desenvolver experiências turísticas sustentáveis

 on  with No comments 
In  





As comunidades indígenas brasileiras contarão com apoio do Governo Federal para desenvolver roteiros e experiências turísticas por meio do ecoturismo e do turismo de base comunitária. A estratégia faz parte do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado nesta sexta-feira (13/12), durante a celebração dos 57 anos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Brasília. A cooperação foi assinada pela Funai com os Ministérios do Turismo (MTur), dos Povos Indígenas e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, além da Embratur.


O objetivo é possibilitar que, de forma sustentável e responsável, a atividade turística potencialize a geração de renda, emprego e inclusão nesses locais, além de permitir o reconhecimento e a valorização das histórias, tradições e saberes indígenas, garantindo o protagonismo e o respeito aos povos originários.


Ao representar o ministro Celso Sabino na cerimônia, a Secretária-Executiva do MTur, Ana Carla Lopes, celebrou a união de forças em torno do acordo.


“Como mulher amazônida, esse momento, para mim, é ainda mais significativo e especial, pois sei do poder da nossa floresta, de nossas águas e de nosso povo. E sei, principalmente, o quanto o turismo, quando realizado de forma sustentável e responsável, pode ser transformador para as nossas comunidades indígenas”, afirmou Ana Carla, complementando que o turismo impacta na geração de renda e também é imprescindível para a conservação ambiental e cultural, principalmente quando existe a participação efetiva das comunidades.


No ato da assinatura a secretária, que representou o ministro Celso Sabino no evento, fez um agradecimento público as todas as equipes dos ministérios, da Embratur e também da Funai que participaram da construção do ACT. “Muitos podem pensar que é só um papel, mas na realidade é o início de um grande trabalho junto às comunidades indígenas do nosso país”, garantiu Ana Carla.


Além da disponibilidade de recursos humanos, tecnológicos e materiais para a execução das ações, o ACT prevê a capacitação e orientação de gestores públicos, da iniciativa privada do setor e de turistas sobre a importância da valorização da sociobiodiversidade, dos povos indígenas e da aplicação de boas práticas para o desenvolvimento responsável do turismo.


Também está entre os objetivos da estratégia o desenvolvimento de materiais de qualificação voltados para as próprias comunidades indígenas, com conteúdos adaptados à realidade do território, fortalecendo, dessa forma, a autonomia e o protagonismo das comunidades, além do investimento na promoção nacional e internacional.


Para o Ministério dos Povos Indígenas o acordo é mais uma conquista importante para garantir o sustento das comunidades indígenas e a preservação dos territórios.


“Temos muito a comemorar com a retomada da valorização dos povos indígenas pelo governo federal, e esse envolvimento de vários ministérios na pauta do turismo sustentável é mais um avanço significativo para nós e nossas comunidades”, afirmou a ministra Sonia Guajajara.


A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também celebrou o acordo.


“Festejamos aqui o aniversário da Funai, mas também celebramos o fato de termos pela primeira vez um Ministério dos Povos Indígenas, e esse novo acordo por ações conjuntas reforça a valorização que o governo federal defende para as comunidades e territórios indígenas".


VALOR - A presidenta da Funai, Joênia Wapichana, ressaltou que o órgão hoje está reestruturado e pronto para acompanhar o fomento também ao segmento do turismo de base comunitária. “Sabemos que em muitas comunidades hoje abertas à visitação esse é um caminho que será gerador de renda, e nós sabemos e estamos pontos para fazer esse papel de acompanhamento às orientações para o turismo sustentável em nosso territórios”, declarou Joênia.


Outro ponto muito importante do acordo envolve o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, que será fundamental na promoção da agregação de valor aos produtos e serviços indígenas, por meio da inovação tecnológica, da certificação sustentável, do fortalecimento gerencial de cooperativas e associações produtivas e do desenvolvimento de modelos de negócios sustentáveis, incluindo apoio e orientações para a comercialização e a promoção para mercados nacionais e internacionais.


MAPEAMENTO - Para identificar povos indígenas que desenvolvem atividades de turismo de base comunitária, o Ministério do Turismo realiza um projeto inovador para catalogar e promover boas práticas.


As comunidades deverão responder e encaminhar o formulário eletrônico até o dia 31 de dezembro. O documento pode ser acessado por comunidades indígenas, organizações públicas e privadas que tenham informações sobre atividades turísticas envolvendo povos indígenas (Acesse AQUI o formulário).


Com a medida, o MTur pretende subsidiar políticas públicas de etnoturismo indígena e contribuir para o fortalecimento de uma rede de turismo sustentável, inclusivo e culturalmente rico, respeitando saberes tradicionais e a autonomia dos povos.


A iniciativa faz parte do Projeto “Brasil, Turismo Responsável”, iniciado em julho de 2024, desenvolvido por meio de um Termo de Execução Descentralizada - TED com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, trabalhado por meio também de cooperação técnica junto ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).


 






Source link

https://jornalismodigitaldf.com.br/comunidades-indigenas-terao-apoio-para-desenvolver-experiencias-turisticas-sustentaveis/?fsp_sid=19484
Share: