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Veja quando o reajuste retroativo dos servidores será pago

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta sexta-feira (21/3), que o pagamento do salário referente ao mês de abril e do reajuste retroativo será feito em 2 de maio.


A decisão ocorre devido ao prazo para sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, ou seja, o Orçamento. A peça orçamentária foi aprovada pelo Congresso Nacional nessa quinta-feira (20/3) depois de meses de atraso.



Reajuste dos servidores


Ao todo, serão destinados R$ 27,9 bilhões para os reajustes dos servidores — o que representa aumento médio de 27%, que será feito de forma escalonada até 2026, com impacto estimado em R$ 16,2 bilhões para a União.


Aguarde mais informações






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https://jornalismodigitaldf.com.br/veja-quando-o-reajuste-retroativo-dos-servidores-sera-pago/?fsp_sid=128650
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Na contramão da alta de juros, governo Lula amplia acesso ao crédito

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Enquanto o Banco Central (BC) segue a trajetória de elevação da taxa básica de juros, a Selic, no intuito de conter a inflação, o governo Lula (PT) quer mais dinheiro circulando na economia e tem apostado em programas de liberação do crédito e em medidas que ampliam o consumo.


Copom engata mais uma alta dos juros e eleva Selic para 14,25% ao ano


A gestão petista tem trabalhado para reverter a queda de popularidade, medida em pesquisas dos últimos meses e que preocupa cada vez mais, conforme se aproximam as eleições de 2026.



No último mês, foram três medidas nessa linha:



  • Liberação do saldo retido do FGTS de quem optou pelo saque-aniversário


O governo liberou os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores demitidos que aderiram ao saque-aniversário entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2025. O montante previsto para saque é de R$ 12 bilhões, beneficiando 12,1 milhões de pessoas.


Por trás desse anúncio de um saque extra, há a intenção de impulsionar o crescimento da economia mantendo a atividade aquecida.


Saque-aniversário do FGTS: qual será o impacto do saque extra no PIB?


Outros governos já recorreram a saques extraordinários do FGTS para movimentar a economia. Em 2016, Michel Temer (MDB) autorizou o saque de contas inativas e rendeu R$ 44 bilhões. Depois foi a vez de Jair Bolsonaro (PL), em diferentes momentos, sendo um deles em meio à pandemia.



  • Criação do consignado privado para trabalhadores celetistas


O programa, batizado de Crédito do Trabalhador, amplia a oferta do empréstimo consignado a empregados do regime CLT, incluindo trabalhadores rurais e domésticos, além de MEIs.


As operações serão disponibilizadas a partir desta sexta-feira (21/3), por meio da Carteira de Trabalho Digital.


Quem já tem um consignado ativo — a maioria via Crédito Direto ao Consumidor (CDC), a modalidade de empréstimo mais utilizada atualmente — pode fazer a migração para a nova linha a partir de 25 de abril de 2025. Já a portabilidade entre os bancos (isto é, a troca de instituição) poderá ser realizada somente a partir de 6 de junho.


Hoje, são 3,8 milhões de trabalhadores privados com acesso ao crédito, de um universo de 47 milhões.


Para isso, o profissional autoriza o acesso a dados, como nome, CPF, margem do salário disponível para consignação e tempo de empresa. A partir daí, o trabalhador recebe ofertas em até 24h, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal do banco.


O desconto das parcelas será na folha de salários, mensalmente pelo e-Social, o que permite que as taxas de juros sejam inferiores às praticadas atualmente no consignado por convênio. Após a contratação, o trabalhador acompanha mês a mês as atualizações do pagamento das parcelas.



  • Ampliação da faixa de isenção do IR de quem recebe até R$ 5 mil


Depois de meses do anunciou que ampliaria a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) de quem ganha até R$ 5 mil, na última terça-feira (18/3), o governo enviou ao Congresso um projeto de lei com essa mudança.


Segundo cálculos do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), a medida pode levar a um crescimento de até 0,3 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) de 2026.


Imposto de Renda: isenção maior pode aumentar PIB em 2026. Entenda


A razão do impacto direto no crescimento da economia se deve ao fato de que grande parte dos valores que deixarão de ser pagos ao Fisco devem ser injetados no consumo.


“O projeto de lei apresentado pelo governo impacta o PIB de duas formas: uma pequena redução no investimento e um possível grande crescimento no consumo”, explica o presidente do Sindifisco Nacional, Dão Real.


“As pessoas que serão beneficiadas fazem parte de um grupo que necessita de recursos e deve adquirir produtos e serviços de outras pessoas que vão também consumir mais, então teremos um efeito multiplicador na economia. A expectativa é que esse efeito multiplicador compense a pequena redução no investimento, causando um crescimento de até 0,3 ponto percentual no PIB”, completa Real.


Crescimento da economia


Depois de dois anos de crescimento acima de 3% – PIB brasileiro cresceu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024 – está prevista uma retração da economia em 2025.


Estimativas do mercado financeiro divulgadas na última segunda-feira (17/3), por meio do relatório Focus, projetam que o país crescerá 1,99%. Enquanto o Ministério da Fazenda se mostra mais otimista ao esperar um crescimento de 2,3%.


Além do cenário doméstico, há preocupação entre os investidores em relação à desaceleração da economia dos Estados Unidos e ao impacto que isso pode causar em todo o mundo.


Segundo as estimativas divulgadas pelo Banco Central dos EUA, o PIB do país deve fechar o ano de 2025 em alta de 1,7% – uma projeção menor do que os 2,1% estipulados anteriormente.


Política monetária


Esse impulso à atividade econômica ocorre em desacordo com a política monetária do BC, que tem sido contracionista, com elevação dos juros, para baixar a inflação e trazê-la para dentro da meta (entre 1,5% e 4,5%). Nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 5,06%.


Agora, está previsto um ajuste “de menor magnitude” na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, agendada para maio.


O Copom ainda salientou que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo “firme compromisso” de convergência da inflação à meta.





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https://jornalismodigitaldf.com.br/na-contramao-da-alta-de-juros-governo-lula-amplia-acesso-ao-credito/?fsp_sid=128539
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Abras: ICMS zero na cesta básica baratearia os alimentos imediatamente

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O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse, nesta quinta-feira (20/3), que a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em produtos na cesta básica seria uma “medida imediata” capaz de reduzir os preços dos alimentos no país.


“O que temos visto é que esse movimento está criando corpo. Alguns estados estão fazendo estudos nesse sentido. Nós acreditamos que seria uma medida imediata, que traria uma redução de preços”, afirmou o representante dos supermercados em entrevista coletiva.


Segundo ele, a associação tem se mobilizado para convencer os governadores a antecipar a implementação da cesta básica nacional isenta de impostos, proposta e aprovada com a reforma tributária.




Comida mais cara



  • A inflação tem castigado os brasileiros ao elevar os preços dos alimentos que chegam às mesas. A principal explicação, segundo o governo, está nos fenômenos climáticos extremos.

  • Nos últimos 12 meses até fevereiro, a inflação dos alimentos acumula alta de 7,10%.

  • A principal aposta do governo para reverter a situação é a “supersafra” agrícola prevista para este ano.

  • O governo federal decidiu isentar o imposto de importação (II) de 11 alimentos. A decisão, unânime, tem caráter emergencial e ficará em vigor por tempo indeterminado. O foco é frear o avanço dos preços.

  • A alta no preço dos alimentos preocupa o governo Lula (PT), que vê reflexos na popularidade.




ICMS zerado


Uma das propostas do governo federal para baratear os alimentos é pedir aos estados que não cobrem o ICMS sobre produtos na cesta básica. O pedido, no entanto, não foi bem aceito por alguns governadores.


Vale lembrar que o governo federal não tributa os alimentos, ou seja, não há incidência do Programa de Integração Social e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).



Nessa quarta-feira (19/3), a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda indicou que a isenção do imposto estadual em produtos na cesta básica contribuiria com a queda da inflação de 2025.


Segundo cálculos, zerar o ICMS pode diminuir o índice em 0,46 ponto percentual neste ano. No caso da inflação de alimentos, o impacto da isenção seria de uma redução de 2,91 pontos percentuais.


Novo voucher alimentação trará economia de R$ 7 bilhões


O vice-presidente da Abras ainda estimou que, se a reformulação dos vouchers de alimentação for aprovada, pode gerar uma economia de R$ 7 bilhões para o setor atacadista.


Milan disse que esse montante seria transferido “imediatamente para os produtos da cesta básica”, o que poderia baratear em 2% os preços dos alimentos que compõem a cesta básica.






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https://jornalismodigitaldf.com.br/abras-icms-zero-na-cesta-basica-baratearia-os-alimentos-imediatamente/?fsp_sid=127972
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Haddad diz que alta da Selic cumpre “guidance” dado no fim de 2024

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na noite desta quarta-feira (19/3), que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a taxa básica de juros do país (Selic) de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano já estava sinalizada.


“Esse aumento na verdade, era um guidance do final do ano passado. Isso que aconteceu. O presidente do Banco Central disse em entrevista coletiva que o guidance ia ser observado”, afirmou Haddad a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda. Ele disse ainda que vai esperar ler a ata da reunião e evitou tecer mais comentários.


Nos últimos comunicados e atas, o Copom já havia indicado — em orientação chamada de “guidance”, no jargão do mercado — três altas seguidas de 1 ponto percentual dos juros básicos. A primeira ocorreu em dezembro de 2024, ainda na gestão de Roberto Campos Neto, e a segunda, em 29 de janeiro, já sob o comando de Gabriel Galípolo. O terceiro estava previsto para ocorrer agora.




Entenda a situação dos juros no Brasil



  • A taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação.

  • Ao aumentar os juros, a consequência esperada é a redução do consumo e dos investimentos no país.

  • Dessa forma, o crédito fica mais caro e a atividade econômica tende a desaquecer, provocando queda de preços para consumidores e produtores. A inflação dos alimentos tem sido a pedra no sapato do presidente Lula (PT).

  • São esperadas novas altas nos juros ainda no primeiro trimestre, com taxa Selic próxima a 15% ao ano.

  • Projeções mais recentes mostram que o mercado desacredita em um cenário em que a taxa de juros volte a ficar abaixo de dois dígitos durante o governo Lula (PT) e do mandato de Galípolo à frente do BC.





A próxima reunião do colegiado ocorrerá nos dias 6 e 7 de maio. Nesta quarta, o Copom indicou novo ajuste nessa próxima reunião, mas “de menor magnitude”.


“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião”, disse o comunicado.


O Copom ainda salientou que a magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo “firme compromisso” de convergência da inflação à meta.


A política monetária do BC tem sido contracionista, com elevação dos juros, para baixar a inflação e trazê-la para dentro da meta (entre 1,5% e 4,5%). Nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 5,06%.






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Mercado de ações pode sentir efeito da taxa de 10% sobre lucros

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Anunciada nessa terça-feira (18/3), a nova tributação de 10% sobre remessas de lucros ao exterior impactará o mercado acionário brasileiro, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional).


O novo modelo de tributação sobre remessas de lucros e dividendos ao exterior, que uma alíquota fixa de 10%, é parte das medidas para compensar a perda de arrecadação com o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil.




 


Isenção do IR



  • Atualmente, pessoas com renda até R$ 2.824 mensais não têm obrigação de declarar o Imposto de Renda. A proposta do governo é ampliar a faixa de isenção para R$ 5 mil. Assim, os trabalhadores que recebem até a faixa de isenção não terão desconto aplicado em folha.

  • A medida também vai beneficiar quem ganha até R$ 7 mil, pois há descontos gradativos para salários entre R$ 5,5 mil e R$ 7 mil.

  • A mudança foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim do ano passado, em pronunciamento, em rede nacional. O projeto, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.

  • A medida terá impacto de quase R$ 26 bilhões nos cofres públicos, sendo compensada pelo aumento da tributação para rendas acima de R$ 50 mil por mês (R$ 600 mil por ano).

  • Serão beneficiados cerca de 10 milhões de contribuintes. Já a tributação para altas rendas vai impactar 141,4 mil pessoas, ou seja, 0,13% de todos os contribuintes do país.

  • A nova regra não afeta salários, honorários, alugueis ou outras rendas já tributadas na fonte. A medida se aplica apenas a quem recebe rendimentos isentos, como dividendos de empresas.




Segundo a Unafisco, independentemente do valor transferido, a tributação deve gerar arrecadação significativa para os cofres públicos, fortalecendo o caixa em um momento de necessidade fiscal. Em 2026, o governo Lula (PT) mira um superávit fiscal.


No entanto, o impacto sobre o mercado acionário pode ser imediato, com a expectativa de desvalorização dos papéis de empresas mais expostas a investidores estrangeiros.


“A nova regra pode reduzir a atratividade do mercado brasileiro para capital externo, pressionando preços e aumentando a volatilidade no curto prazo”, analisa Kleber Cabral, vice-presidente da Unafisco Nacional.


Ele afirma que, a depender da reação dos investidores, o movimento pode influenciar o fluxo de entrada e saída de recursos do país, exigindo monitoramento atento por parte do governo e do Banco Central (BC).



A isenção do IR vai ser compensada por uma alíquota sobre o ganho na fonte, que será de 10% e valerá tanto para a distribuição dentro do país quanto as remessas ao exterior.


Assim, os estrangeiros serão taxados já no momento da remessa ao exterior, como forma de evitar a chamada “fuga de capital”, quando acionistas mudam o domicílio para fugir da tributação no Brasil.






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https://jornalismodigitaldf.com.br/mercado-de-acoes-pode-sentir-efeito-da-taxa-de-10-sobre-lucros/?fsp_sid=127431
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Saque-aniversário do FGTS: qual será o impacto do saque extra no PIB?

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A liberação dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores demitidos que aderiram ao saque-aniversário é uma aposta do governo Lula (PT) para impulsionar a popularidade em 2025, que entrou em ciclo de queda nos últimos meses. O montante previsto para saque é de R$ 12 bilhões, beneficiando 12,1 milhões de pessoas.


Por trás desse anúncio de um saque extra, há intenção de impulsionar o crescimento da economia, mantendo a atividade aquecida. No entanto, cálculos apontam que o impacto pode não ser tão significativo assim. Cálculos feitos por Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimento, indicam que R$ 12 bilhões devem ser equivalentes a somente 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025.




Entenda a liberação do FGTS



  • Saques extraordinários do FGTS vêm ocorrendo desde 2016. O próprio saque-aniversário é uma liberação adicional, fora das regras normais de acesso ao Fundo.

  • A modalidade do saque-aniversário foi instituída no governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2020, para ampliar a circulação de dinheiro na economia.

  • A liberação agora anunciada vai incorporar todos os trabalhadores que optaram por essa modalidade, desde o início da liberação do saque até a data de publicação da medida provisória (MP).

  • O saque-aniversário permite ao trabalhador sacar parte do saldo do FGTS anualmente, no mês do aniversário dele. Ele também pode antecipar parcelas via empréstimo, dando como garantia seu saldo. Cada instituição financeira oferece uma condição e o trabalhador pode comparar para escolher com qual banco vai contratar.

  • Hoje, quem opta pelo saque-aniversário, em caso de demissão, só pode retirar o valor referente à multa rescisória, sem acesso ao saldo total da conta.

  • Para voltar ao saque-rescisão, que é a modalidade-padrão de saque do FGTS, e ter acesso ao saldo total da conta, o trabalhador precisa esperar dois anos. Além disso, o retorno à modalidade saque-rescisão só pode ser feito se não houver operação de antecipação contratada.




Desde 2017, em metade dos anos houve alguma autorização para liberação especial do FGTS. Salto argumenta que todos os saques feitos desde então foram superiores em valor ao valor previsto para 2025, seja nominalmente ou como parcela do PIB.


Quem lançou a moda da liberação extraordinária de valores do FGTS?


Ele lembra que o impulso à atividade econômica ocorre em desacordo com a política monetária do Banco Central (BC), que tem adotado uma política contracionista, com elevação dos juros, para baixar a inflação e trazê-la para dentro da meta (entre 1,5% e 4,5%).


Confira:



  • Em 2017, Michel Temer (MDB) autorizou o saque de contas inativas, que rendeu R$ 44 bilhões, representando 0,7% do PIB.

  • Em 2019, o saque imediato colocou na economia R$ 28,2 bilhões, 0,4% do PIB.

  • Em 2020, o saque emergencial da pandemia trouxe R$ 24,2 bilhões, 0,3% do PIB.

  • Já o último saque extraordinário feito, em 2022, injetou R$ 23,6 bilhões na economia, 0,2% do PIB.


O Produto Interno Bruto cresceu 3,2% em 2023 e, segundo estimativas, chegou próximo de 4% em 2024 — o dado oficial será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Para 2025, está prevista uma retração do PIB brasileiro, que deverá ficar abaixo de 3%. Estimativas do mercado financeiro divulgadas na última segunda-feira (24/2), por meio do relatório Focus, projetam que o país crescerá 2,01%. Enquanto o Ministério da Fazenda se mostra mais otimista ao esperar um crescimento de 2,3%.



Queda na popularidade de Lula


A mudança faz parte de uma série de medidas estudadas para reverter a queda na avaliação do governo federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo pesquisa Datafolha, a aprovação do petista despencou de 35%, em dezembro, para 24%, em fevereiro — o menor índice entre todas as gestões do petista.


Além do saque-aniversário, o Palácio do Planalto aposta na ampliação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil para reverter o cenário de desaprovação e da ampliação do vale-gás.


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Presidente Lula discursa em aniversário do PT
Pesquisa mostra aumento na desaprovação de Lula
O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva
Lula estabeleceu novo prazo para finalizar reofrma
Presidente Lula
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Presidente Lula discursa em aniversário do PT

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Lula estabeleceu novo prazo para finalizar reofrma

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A mudança na tabela do IR foi anunciada no final do ano passado, mas ainda não foi entregue ao Congresso Nacional. A expectativa da equipe econômica é tratar esse tema com calma, ao decorrer do ano.


No caso do vale-gás, Lula informou que o projeto “está quase pronto” e deve beneficiar 22 milhões de novas famílias brasileiras. “Para nós, o gás faz parte da cesta básica. Ele sai por R$ 36 da Petrobras e chega nos estados a R$ 130, a R$ 140, a R$ 150, e não é justo isso. Não é justo”, manifestou o titular do Planalto.





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CLT que faz “bicos” e recebe pagamentos via Pix será taxado? Entenda

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Para compensar a perda de arrecadação que virá da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu criar um imposto mínimo sobre as altas rendas, aquelas acima de R$ 50 mil mensais — equivalente a R$ 600 mil anuais.


Nesses casos, a tributação incidirá de forma gradual, com teto de 10%. Entram no cálculo para fixação da alíquota mínima ganhos com salário, aluguel, dividendos e outros rendimentos. No entanto, serão excluídos do cálculo do imposto devido os seguintes casos:



  • ganho de capital;

  • poupança;

  • indenizações;

  • herança ou doação em adiantamento da legítima (quando parte da herança é doada ao beneficiário ainda em vida);

  • aposentadoria e pensão de moléstia grave; e

  • rendimentos recebidos acumuladamente.


Além disso, o Ministério da Fazenda afirmou que quem é CLT, mas também faz “bicos” e recebe pagamentos via Pix, ultrapassando R$ 50 mil por mês, não será taxado.



A pasta informou que “não haverá tributação adicional sobre esse valor”, pois a nova regra não afeta salários, honorários, aluguéis ou outras rendas tributadas na fonte.


A medida se aplica apenas a quem recebe rendimentos isentos, como dividendos de empresas. “Portanto, mesmo que seu rendimento total anual ultrapasse R$ 600 mil, você só será impactado se parte significativa desse valor vier de rendimentos isentos, como dividendos (ou seja: parte do lucro de uma empresa que é distribuída aos seus acionistas)”, informou a pasta.


O ministério sustenta que se os rendimentos são salariais, a pessoa já paga IR sobre eles e nada muda.


Segundo o governo, a medida vai afetar 141,4 mil pessoas com alta renda, ou seja, cerca de 0,13% dos contribuintes. Já a ampliação da faixa de isenção deve beneficiar 10 milhões de contribuintes. O projeto ainda pretende reduzir o imposto para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.


A proposta precisa passar pelo Congresso Nacional. A expectativa é que a matéria seja aprovada em 2025 para passar a valer em 2026, ano de eleições presidenciais. Esta é a principal aposta do governo para reverter a queda na popularidade, mostrada nas últimas pesquisas de opinião.


Alíquota gradual


Para os brasileiros que recebem entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão por ano a tributação ocorrerá de forma gradual, com alíquota que varia entre 0% a 10%, dividido da seguinte forma:



  • renda de R$ 600 mil por ano (R$ 50 mil por mês): continuará pagando o imposto normalmente, sem alteração.

  • renda de R$ 750 mil por ano (R$ 62,5 mil/mês): incidirá ao menos 2,5% de imposto sobre o montante, o equivalente a R$ 18,75 mil de imposto mínimo ao ano.

  • renda de R$ 900 mil (R$ 75 mil/mês): o imposto mínimo será de R$ 5% sobre a renda, o que corresponde a R$ 45 mil por ano.

  • renda de R$ 1,05 milhão por ano (R$ 87,5 mil/mês): alíquota mínima de R$ 7,5%, equivalente a R$ 78,75 mil ao ano.

  • renda de 1,2 milhão (R$ 100 mil/mês) ou mais: imposto mínimo de 10% sobre a renda total, que corresponde a R$ 120 mil por ano.


Os que já pagam a alíquota mínima ou mais não precisarão pagar a mais. Caso já paguem uma parcela do valor, terão que complementar a diferença.


Ainda segunda a Fazenda, há garantia de que a tributação efetiva da empresa, somada à tributação mínima sobre o dividendo da pessoa física não será superior a:



  • 34% nas empresas não financeiras; e

  • 45% nas empresas financeiras.


Se ultrapassar, haverá restituição/crédito no ajuste anual da pessoa física, disse a pasta.






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Haddad: isenção do IR até R$ 5 mil custará R$ 27 bilhões em 2026

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (17/3), que a ampliação da faixa de isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil custará por volta de R$ 27 bilhões em 2026 – isto é, o valor que o governo federal abrirá mão de arrecadar no próximo ano – ou precisará compensar de outras formas.


A ideia do governo é implementar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil a partir de 2026.


A estimativa inicial da equipe econômica do governo federal era de gasto em torno de R$ 32 bilhões no próximo ano, mas a cifra mudou depois de um recálculo, de acordo com o ministro. Além disso, ele disse que não mexerá nos descontos do IRPF.


“Foi um recálculo porque neste ano haverá uma pequena correção depois do Orçamento. Este ano vai ter uma pequena correção por causa do aumento do salário mínimo. Então, muda a base ”, disse Haddad a jornalistas.


O governo federal pretende fazer uma atualização para manter a isenção de dois salários mínimos ainda em 2025. Como o salário mínimo subiu para R$ 1.518, provavelmente, haverá nova atualização. Portanto, a nova faixa de isenção deve ser de R$ 3.036.


Haddad informou que o anúncio da isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil deverá ser feito na manhã desta terça-feira (18/3), após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP).


O titular da Fazenda também reforçou que a tese do imposto mínimo, anunciada no ano passado, está mantida. No entanto, o ministro não confirmou que a medida será anunciada nesta terça-feira.


“Aquilo que foi anunciado com alterações encomendadas pelo presidente Lula, que foi não mexer nos descontos e considerar o CNPJ também. Então, foram duas alterações, que foram pedidas, prontas já há duas, três semanas. Mas, ele acho que provavelmente anuncia nesta semana”, declarou Haddad.






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Aumento do etanol na gasolina para 30% será avaliado pelo governo

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta segunda-feira (17/0) que vai levar ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ainda em 2025, a ampliação progressiva, de 27% para 30%, da mistura do etanol à gasolina.


O CNPE, órgão que assessora o presidente da República, é que decide sobre a implementação da mistura.


Silveira anunciou que a decisão vai ao conselho ao participar do evento “Combustível do Futuro: Rumo ao E30 e à Autossuficiência da Gasolina“, em Brasília (DF).


“Hoje é dia de celebrar: os testes confirmaram que o E30 é viável tecnicamente”, disse Silveira. “O E30 é seguro para nossa frota de duas e quatro rodas. Ele não prejudica o desempenho dos veículos, ao contrário.”


Ele destacou os investimentos no setor do etanol nas últimas décadas e falou em “sinergia” da indústria automobilística, do agronegócio, da agricultura familiar e do setor energético.


Testes


Durante a cerimônia, foram apresentados os resultados dos testes para a evolução da mistura do etanol à gasolina a 30% (E30), realizados pelo Instituto Mauá de Tecnologia, com apoio de fabricantes de veículos (Anfavea, Sindipeças, Abraciclo, ABEIFA e outros representantes).


Os ensaios, realizados em 16 veículos e 3 motocicletas, avaliaram critérios de dirigibilidade, desempenho e emissões. Os testes, coordenados pelo MME, concluíram que as diferenças encontradas não são empecilhos para a adoção do E30. “Não são diferenças significativas a ponto de afetar o motorista no dia a dia”, disse a engenheira Luana Camargos, do Instituto Mauá. Ela explicou que são esperadas diferenças entre um combustível e outro.


Os estudos de viabilidade serão encaminhados para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão que assessora o presidente da República e que decide sobre o início da implementação da mistura.




Entenda



  • Em 2024, o presidente Lula assinou a lei apelidada de Combustível do Futuro, que altera as composições de combustíveis, aumentando a margem de mistura de etanol à gasolina vendida nos postos de combustíveis de 22% para 27%, podendo chegar a até 35%.

  • Atualmente, a mistura é de, no mínimo, 18% de etanol e, máximo de 27,5%.

  • A promessa é que o aumento da mistura deixa o combustível mais barato, pois o etanol tem custo menor que a gasolina. Além disso, essa elevação do percentual de etanol deixaria o combustível “mais limpo”, por gerar menos emissões.




O programa Combustível do Futuro engloba uma série de iniciativas para incentivar a descarbonização no setor de transportes e mobilidade. A transição energética é uma das bandeiras de Lula neste terceiro mandato.



“Com o E30, nos tornaremos, em definitivo, independentes da importação da gasolina, algo que não ocorria desde 2010”, completou o ministro. Ele destacou que serão gerados mais de 25 mil empregos diretos e indiretos e R$ 9 bilhões em investimentos, além de transformar o Brasil de importador de gasolina em exportador. Em 2024, o país importou 760 milhões de litro de gasolina, para se ter uma ideia.


“Deixo o melhor para o final: com o E30, o preço da gasolina na bomba vai cair. Vamos nos livrar das amarras do preço de paridade internacional. O preço da gasolina será o preço da competitividade interna”, adicionou Silveira.


E o biodiesel?


Em fevereiro de 2025, o governo decidiu manter o percentual da mistura do biodiesel ao diesel em 14% para conter a alta nos preços dos alimentos no país, que segue impactando as famílias brasileiras.


A decisão foi tomada pelo CNPE, que suspendeu temporariamente o aumento de 15% na mistura do biodiesel ao diesel, que estava programado para entrar em vigor a partir de 1º de março.


Produtores de biodiesel e distribuidores de combustíveis estão disputando o assunto na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na semana passada, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom)  pediu para suspender a adição de biodiesel ao diesel em razão de fraudes e uma concorrência desleal – quem mistura perde margem de lucro. A avaliação deles é que a ANP não está conseguindo fazer o adequado monitoramento do setor.


A Lei Combustível do Futuro determina um acréscimo de 1% ao ano de biodiesel no diesel até 2030, para se chegar a um percentual de 20% em 2030.





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IR: Receita libera 1º lote de dados para declaração pré-preenchida

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A declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2025, referente ao ano-calendário 2024, será liberada em dois lotes e o primeiro já está disponível nesta desta segunda-feira (17/3).


Segundo o Fisco, o primeiro lote da declaração pré-preenchida — que traz os ganhos e as deduções declarados pelas entidades pagadoras e recebedoras — já tem dados disponíveis, como informações da declaração anterior e de rendimentos. O segundo lote só estará disponível em 1º de abril.


Até as 10h desta segunda-feira foram entregues 162.350 declarações do IRPF 2025. A expectativa da Receita Federal é de que 46,2 milhões de declarações sejam entregues até o último dia.


O prazo para acertar as contas com o Leão começou às 8h desta segunda e se estende até o fim de maio. Neste ano, a prioridade para restituição será de quem optou pela declaração pré-preenchida e pelo recebimento via Pix – ao mesmo tempo. Até o ano passado, a prioridade era definida com base na utilização de uma das duas opções.




O IRPF 2025



  • Prazo para entrega das declarações começa nesta segunda-feira (17/3) e vai até a última sexta-feira de maio (30/5).

  • Para ser obrigado a declarar, o trabalhador precisa ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 no ano passado. No caso de trabalhador rural, o limite da receita bruta de obrigatoriedade é de R$ 169.440.

  • Estão isentas da declaração as pessoas que receberam até dois salários mínimos mensais durante 2024, salvo se se enquadrarem em outro critério de obrigatoriedade.

  • O cronograma de pagamento dos cinco lotes de restituição começa em 30/5 e vai até 30/9, em cinco lotes.

  • Quem não fizer ou atrasar a entrega dos documentos ao Fisco terá que pagar multa no valor mínimo de R$ 165,74 e no valor máximo correspondente a 20% do imposto devido sobre a renda.




Lotes da pré-preenchida


O 1º lote (17 de março) conta com:



  • informações da declaração anterior;

  • rendimentos e pagamentos da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf);

  • Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed);

  • Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob);

  • do Sistema de Recolhimento Mensal Obrigatório, o chamado Carnê-Leão;

  • rendimentos isentos por causa de doença grave; e

  • códigos de juros.


O 2º lote (1º de abril) disponibilizará:



  • dados de contribuições de previdência privada;

  • saldo de conta bancária, investimentos e poupança;

  • imóveis adquiridos;

  • doações efetuadas no ano-calendário;

  • informação de criptoativos;

  • conta bancária e poupança;

  • investimentos ainda não declarados; e

  • contas no exterior.



Restituição do IR 2025


O processo de restituição do IR é nada mais do que a devolução de valores pagos a mais, que foram retidos pela fonte pagadora (empresas e órgãos públicos) ou autônomos, relacionados ao IR. Neste ano, o pagamento das restituições começa em 30 de maio.


Cronograma de lotes de restituição:



  • 1º lote: 30 de maio;

  • 2º lote: 30 de junho;

  • 3º lote: 31 de julho;

  • 4º lote: 29 de agosto; e

  • 5º e último lote: 30 de setembro.


A Receita informou alterações nas regras de ordem de recebimento da restituição. Agora, os contribuintes que optarem simultaneamente pela declaração pré-preenchida e o recebimento da restituição via Pix terão prioridade.


É importante ressaltar que, no caso de fazer qualquer correção na DIRPF, o contribuinte perde o lugar na ordem de prioridades.


Como ficou a priorização das restituições do IRPF 2025:



  1. com idade igual ou superior a 80 anos;

  2. com idade igual/superior a 60 anos, deficientes e portadores de moléstia grave;

  3. cuja maior fonte de renda seja o magistério;

  4. que utilizaram a pré-preenchida e optaram por receber a restituição por Pix;

  5. que utilizaram a pré-preenchida ou optaram por receber a restituição por Pix;

  6. outros contribuintes.






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Mercado reduz projeção de inflação deste ano, mas sobe de 2026 e 2028

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O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação para este ano, mas subiu as estimativas do índice para 2026 e 2028. A previsão referente a 2027 ficou inalterada neste semana.


Os dados fazem parte do relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (17/3) pelo Banco Central. As projeções são frutos da análise de mais de 100 especialistas do mercado financeiro, consultados semanalmente no levantamento do BC.




O que é o relatório Focus



  • O Relatório de Mercado Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado financeiro coletadas até a sexta-feira imediatamente anterior à divulgação do documento.

  • O Focus é tradicionalmente divulgado toda segunda-feira.

  • O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio (dólar), taxa Selic, entre outros indicadores.

  • As projeções são do mercado, não do Banco Central. A autoridade monetária só reúne os dados.




Inflação


O mercado financeiro diminuiu a expectativa de inflação de 2025. Para os analistas, a estimativa deste ano passou de 5,68%, na semana passada, para 5,66%, nesta semana. Embora tenha sido reduzida, a previsão segue bem acima do teto da meta inflacionária deste ano (entenda abaixo o sistema o novo sistema de metas), que é de 4,50%.


Com isso, as expectativas de inflação para este ano seguem desancoradas — isto é, distantes das projeções de inflação no chamado “horizonte relevante” e da meta inflacionária.



Ainda assim, os economistas aumentaram as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, para 2026 e 2028.


Confira como ficaram as expectativas do mercado:



  • Em 2025, caiu de 5,68% para 5,66%.

  • Em 2026, subiu de 4,40% para 4,48%.

  • Em 2027, segue em 4%.

  • Em 2028, passou de 3,75% para 3,78%.


Meta contínua


A partir deste ano, a meta de inflação do Brasil é contínua, e não mais por ano-calendário. Ou seja, o índice é apurado mês a mês. Se o IPCA acumulado em 12 meses ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.


Em 2025, a meta inflacionária é de 3%, com variação de 1,5 ponto percentual, com piso de 1,5% e teto de 4,5%. Ela será considerada cumprida se oscilar dentro desse intervalo de tolerância.


O próprio BC informou que a meta tem 50% de chance de ser descumprida em 2025. Em relatório de dezembro, a autoridade monetária avaliou que a probabilidade de a inflação estourar o teto da meta neste ano cresceu de 28% para 50%.


Além disso, na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em janeiro, o Banco Central confirmou que se a inflação continuar persistindo é possível que a meta seja descumprida em junho.


PIB


O mercado financeiro revisou para baixo a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano e para 2026. Para os economistas, a previsão de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 recuou de 2,01% para 1,99%.


Mesmo com a queda, a previsão do mercado para este ano segue próxima da projeção do BC, que prevê avanço de 2,1% do crescimento do país em 2025. A estimativa da Secretaria de Política Econômica (SPE) é de crescimento de 2,3% do PIB.


Em 2026, a estimativa teve uma queda de 0,10 ponto percentual em relação ao relatório Focus anterior. A projeção de crescimento da economia brasileira caiu de 1,70% para 1,60% no próximo ano.


As expectativas para o PIB de 2027 e 2028 seguem as mesmas da semana passada, ambas em 2%.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom, e uma queda implica encolhimento da produção econômica da nação.






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Mega-Sena: aposta de BH acerta as seis dezenas e ganha R$ 21,5 milhões

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A Caixa Econômica Federal realizou, às 20h desse sábado (15/3), o sorteio do concurso 2.840 da Mega-Sena. Um apostador de Belo Horizonte (MG) foi o único a acertar as seis dezenas e ganhou o prêmio de R$ 21.465.552.


Os números sorteados foram: 01-33-39-49-57-60.


Outras 73 apostas acertaram cinco dezenas e levaram, cada uma, R$ 40.759,74.



A Mega-Sena tem três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.


O prêmio estimado para o próximo sorteio, nesta terça-feira (18/3), é de R$ 3 milhões.


Como apostar na Mega-Sena?


Antes de tudo, vale ressaltar que para participar dos concursos é necessário ter 18 anos ou mais. Os jogos podem ser feitos on-line, no site da Caixa ou via app, e nas lotéricas até o horário-limite (19h30).


A aposta na Mega-Sena pode ser feita em qualquer lotérica ou pela internet. A aposta simples custa R$ 5, já uma aposta com 15 dezenas (limite máximo) vale a quantia de R$ 22.522,50.


É necessário acertar os seis números dentre os 60 disponíveis no volante de a​postas. Para realizar o sonho de ser milionário, o apostador deve marcar de 6 a 20 números.






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Por crise do teletrabalho, sindicatos da Petrobras convocam greve

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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) convocaram os funcionários da Petrobras para uma greve nacional unificada para 26 de março. A ideia é paralisar as atividades por 24 horas.


A categoria protesta contra as recentes mudanças no modelo híbrido de trabalho e a redução da remuneração variável dos trabalhadores. Entre as reivindicações, estão a defesa da recomposição dos efetivos e da garantia de segurança em todo o Sistema Petrobras, nas prestadoras de serviço e durante o período de manutenção.


Reunião sobre o teletrabalho


Em meio à tensão sobre mudanças no modelo de teletrabalho, a Petrobras e representantes da FUP e FNP se reuniram, nessa terça-feira (11/3), para debater o aumento da carga horária presencial.



Segundo as federações, as partes não chegaram a um acordo. Na reunião a Petrobras, ainda de acordo com a categoria, teria apresentado a mesma proposta anterior, de implementar as medidas em 7 de abril.




Entenda a crise do teletrabalho na Petrobras



  • Em 9 de janeiro, a diretoria da Petrobras informou que aumentaria a escala de trabalho presencial de dois para três dias, com exceção para pessoas com deficiência (PCDs) e pais de PCDs. Assim, os dias de teletrabalho seriam reduzidos de três para dois.

  • Embora tenha sido alvo de críticas, a companhia afirmou que essa carga tem sido seguida por gerentes desde setembro de 2024.

  • O plano da Petrobras era que a medida passasse a valer a partir de 7 de abril para empregados sem função gratificada e em 10 de março para funcionários com funções.

  • A alteração na carga de trabalho, considerada uma “decisão unilateral” pelos sindicatos, desagradou os funcionários da companhia.

  • Em reação ao adiamento da primeira reunião, o movimento sindical petroleiro instaurou “estado de greve”.




Ao Metrópoles, pessoas ligadas ao movimento sindical petroleiro afirmaram que o sentimento que paira é de “revolta total”. Para eles, a Petrobras está “regrando o retrocesso”.


Em nota, a Petrobras disse que “respeita o direito de greve e tem mantido diálogo com as entidades sindicais sobre o ajuste no modelo híbrido de trabalho, que passará a limitar o trabalho remoto a dois dias por semana a partir de abril”.


“A Petrobras continua monitorando as tendências de mercado e as evoluções dos modelos de trabalho, buscando compatibilizar as necessidades e desafios da empresa com os dos empregados”, diz trecho do texto.






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Além de ovo e café: veja os principais vilões da inflação de alimentos

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Não é de hoje que os brasileiros estão sentindo o impacto do aumento dos preços dos alimentos. Um dos fatores que vem contribuindo com o encarecimento da comida é a inflação. Em fevereiro, o índice subiu 1,31%.




Comida mais cara



  • A inflação tem castigado os brasileiros ao elevar os preços dos alimentos que chegam às mesas. A principal explicação, segundo o governo, está nos fenômenos climáticos extremos.

  • Nos últimos 12 meses até fevereiro, a inflação dos alimentos acumula alta de 7,10%.

  • A principal aposta do governo para reverter a situação é a “supersafra” agrícola prevista para este ano.

  • O governo federal decidiu isentar o imposto de importação (II) de 11 alimentos. A decisão, unânime, tem caráter emergencial e ficará em vigor por tempo indeterminado. O foco é frear o avanço dos preços.

  • A alta no preço dos alimentos preocupa o governo Lula (PT), que vê reflexos na popularidade.




O grupo Alimentação e bebidas avançou pelo sexto mês consecutivo, com os preços subindo 0,70%. A alimentação no domicílio (ou seja, o preço dos produtos nos mercados) cresceu 0,79%, o que mostra uma certa desaceleração em comparação a janeiro (1,07%).


Os preços que mais subiram nos últimos 12 meses até fevereiro foram: café moído, carnes, óleo de soja, ovo de galinha, azeite de oliva, abobrinha, laranja-lima e tangerina.


Segundo Fernando Gonçalves, gerente do IPCA, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta dos produtos. “O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas”, explica.



As carnes acumulam aumento de quase 22% em 12 meses. Os destaques vão para a subida dos preços dos seguintes cortes: acém (27,85%), patinho (24,76%), pá (24,68%), costela (23,63%), peito (23,26%), lagarto comum (22,42%), contrafilé (21,47%), capa de filé (21,31%), filé-mignon (20,88%), músculo (20,78%), alcatra (20,68%), chã de dentro (20,57%) e carne de porco (20,22%).


Confira as altas dos vilões dos últimos 12 meses:



  • Café moído: 66,18%

  • Tangerina: 59,24%

  • Laranja-lima: 40,78%

  • Abobrinha: 28,17%

  • Limão: 25,31%

  • Óleo de soja: 23,39%

  • Carnes: 21,98%

  • Laranja-pera: 21,72%

  • Azeite de oliva: 14,16%

  • Leite longa vida: 11,11%

  • Ovo de galinha: 10,49%


No caso dos ovos, que encareceram 15,39% apenas em fevereiro, o especialista em gestão de supermercados Leandro Rosadas atribui o aumento nos preços da proteína à alta demanda dos EUA e à substituição do consumo de carnes por ovos.


Imposto zero


O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), aprovou lista de 11 alimentos que terão alíquota zero durante a importação.


Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera reduzir o preço dos alimentos, pressionado pela alta inflação do país.


O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), reforçou que as medidas são emergenciais para baratear os alimentos. “É mais um instrumento para ajudar a reduzir o preço do alimento. Não é o único”, disse a jornalistas.


Terão imposto zerado:



  1. Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

  2. Café torrado, não descafeinado – exceto café acondicionado em cápsulas (passou de 9% a 0%)

  3. Café não torrado, não descafeinado e em grão (passou de 9% a 0%)

  4. Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

  5. Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de 14,4% a 0%)

  6. Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

  7. Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

  8. Óleo de girassol (passou de 9% a 0%)

  9. Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)


Em relação à sardinha, a alíquota foi zerada dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas. Também foi decidido aumentar a cota do óleo de palma. A tarifa já é zero e só aumentou a cota de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses.






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Comida vai ficar mais barata? Veja expectativas do governo e análises

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Com a isenção do imposto de importação de um grupo de alimentos, válida desde sexta-feira (14/3), o governo Lula (PT) aposta em deixar a comida mais barata no prato dos brasileiros. A medida vai durar por prazo indeterminado, mas o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que ela é “temporária” e “emergencial”.


Os reais impactos na economia ainda são incertos. Especialistas avaliam que a eliminação do imposto de importação pode ter um impacto pouco perceptível nos preços repassados ao consumidor.


A inflação, em especial dos alimentos, segue pressionando. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (12/3), os preços de bens e serviços do país subiram 1,31% em fevereiro, maior taxa para o mês desde 2003. O grupo Alimentação e bebidas teve alta de 0,70%, atrás apenas de Educação (4,70%) e Habitação (4,44%).




Itens que tiveram o imposto de importação zerado



  • Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

  • Café torrado, não descafeinado, exceto café acondicionado em cápsulas (passou de 9% a 0%)

  • Café em grão, não torrado, não descafeinado (passou de 9% a 0%)

  • Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

  • Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

  • Açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

  • Massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de 14,4% a 0%)

  • Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

  • Óleo de girassol, em bruto (passou de 14,4% a 0%)


Em relação à sardinha, a alíquota foi zerada dentro de uma cota de 7,5 mil toneladas.


Também foi decidido pelo aumento da cota do óleo de palma, cuja alíquota já era zerada. A cota passou de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses.




Outra medida adotada pelo governo federal foi facilitar o processo de inspeção que verifica, por exemplo, as condições sanitárias dos produtos comercializados. A mudança permitirá que produtos de origem animal, como leite líquido, mel e ovos, inspecionados nos municípios possam ser comercializados em todo o país, sem necessidade de certificação também pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).


Além disso, o governo também apelou a estados para isentarem produtos da cesta básica do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual.



“A redução de tributos pode influenciar o custo final, mas depende da relevância desse imposto na formação do preço. No caso do imposto de importação, como o volume das mercadorias beneficiadas pelo novo pacote não é significativo, o reflexo tende a ser limitado”, explica a advogada Salwa Nessrallah, especialista em direito tributário.


Além disso, Nessrallah ressalta que outros fatores continuam influenciando os preços. “Custos como transporte, armazenagem e margens de comercialização seguem impactando o valor final dos produtos, o que reduz a expectativa de uma queda expressiva no curto ou médio prazo”, complementa.


Outro ponto analisado por Nessrallah é um possível impacto negativo na produção nacional, como já vem sido manifestado pela bancada ruralista no Congresso. “O risco ocorre quando há um volume expressivo de importação, o que poderia prejudicar produtores locais. No entanto, como os produtos incluídos na medida não representam grande parte das importações, o efeito sobre o mercado interno deve ser reduzido”, afirma.


Para o agronegócio nacional, as medidas do governo federal para conter inflação de alimentos são ineficazes. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) argumentou que a redução mais eficiente para combater a inflação de alimentos é a colheita da safra brasileira que ocorre nos próximos meses e a correção de ações que impactam diretamente o custo de produção no Brasil.


A FPA também salientou que o governo não se preocupou em garantir o reforço ao apoio da produção brasileira. O governo monitora os preços dos alimentos antes de lançar o Plano Safra 2025/2026, que oferece financiamento para aquisição de insumos e equipamentos para o setor agrícola. No ano passado, o programa destinou R$ 400,59 bilhões a linhas de crédito.


Isenção do ICMS


O governo também vem apelando que os estados isentem de ICMS produtos da cesta básica. Sobre essa demanda, o vice-presidente Alckmin argumentou na última quinta-feira (13/3) que o governo federal não vai obrigar os estados a fazer isso através de lei, mas considerou que a medida ajudaria.


“Não é que seja para reduzir tudo, mas de repente você pode reduzir o ICMS do ovo, do tipo de carne… Então, cada um vai vendo o que pode fazer, mas essa medida ajuda”, disse Alckmin.


“Tanto é uma medida correta que foi aprovada na reforma tributária por unanimidade — não tributar cesta básica. É que a reforma tributária não entra em vigência amanhã, mas isso vai desaparecer, não vai ter mais ICMS sobre alimento, não vai existir mais. Nós estamos falando de uma questão transitória”, completou.


O governo federal já não tributa os alimentos, ou seja, não há incidência de PIS/Cofins.


Tarcísio após governo apelar para zerar ICMS: “Fiz o dever de casa”


Nessrallah reforça que a tributação impacta os preços, mas não deve ser vista como o único fator determinante. “O ICMS tem peso significativo, mas produtos essenciais já contam com benefícios fiscais. Além disso, custos como frete e energia também influenciam a formação dos preços. Para um impacto mais expressivo, o ideal seria uma estratégia econômica mais ampla, e não apenas ajustes tributários pontuais”, conclui.


De acordo com o advogado tributarista André Felix Ricotta de Oliveira, os estados não podem conceder unilateralmente a isenção do ICMS. “Para isso, é necessário aderir a um convênio do Confaz, pois qualquer benefício tributário no ICMS precisa dessa autorização. Atualmente, apenas 12 estados têm essa legitimidade, entre eles o Ceará. Já os estados que não aderiram ao convênio não podem isentar toda a cesta básica”, explica.


Além disso, Oliveira destaca que o ICMS é um tributo indireto, ou seja, seu custo é repassado ao consumidor final, pois incide sobre produtos.


“Ao isentar produtos da cesta básica desse imposto, há uma tendência de redução dos preços, pois a carga tributária deixa de ser repassada. No entanto, os estados precisam compensar essa perda de arrecadação conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que pode gerar aumento de tributos em outros setores”, alerta.


Mais subsídios para agricultura familiar


Sobre a ampliação dos subsídios para a agricultura familiar e médios produtores, a especialista Salwa Nessrallah vê a medida como positiva, mas ressalta a necessidade de um planejamento mais amplo.


“Considerando que 77% dos estabelecimentos agrícolas são classificados como agricultura familiar, qualquer estímulo pode ter um impacto relevante. No entanto, para resultados efetivos, é essencial que esses incentivos sejam bem direcionados e acompanhados de ações estruturais complementares”, explica.





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