Capitais da Região Norte têm desafios comuns a serem enfrentados

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Semelhanças geográficas e humanas da Região Norte tornam comuns alguns dos desafios a serem encarados pelos futuros prefeitos das quatro capitais que terão segundo turno nas eleições deste domingo (27). Belém, Manaus, Porto Velho e Palmas vivem sérios problemas habitacionais e fundiários. Há também muito por fazer com relação aos índices de violência e a serviços públicos falhos, principalmente na área de saneamento, com impactos significativos na área de saúde.

Professor do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Luiz Araújo Sobrinho é autor de pesquisas sobre cidades da Amazônia. Ele desenvolveu diversos estudos relacionados a planejamento urbano e regional. Alguns deles, voltados a serviços e aspectos econômicos desta e de outras regiões.

Com relação às quatro capitais que elegerão seus prefeitos para os próximos quatro anos, ele elenca um conjunto de cinco problemas estruturais a serem enfrentados: a regularização fundiária, a promoção da habitação social, o saneamento básico, os serviços públicos e o combate à violência

Políticas públicas, saneamento

O professor do Departamento de Geografia da UnB acrescenta que alguns destes problemas não são resolvidos em curto prazo, motivo pelo qual é fundamental que os políticos e gestores locais tenham consciência da importância de se dar continuidade às políticas públicas de bom resultado adotadas por seus antecessores, e que, depois, seja dada continuidade por seus sucessores.

“Infelizmente não vamos resolver tudo isso de um dia para outro. É um processo que vai demorar alguns anos e algumas gestões municipais, além de serem necessárias articulações com os governos federal e estaduais. É o caso, por exemplo, do saneamento, uma questão bastante importante na Amazônia brasileira. Trata-se de um indicador que está em situação muito mais vulnerável do que em outras regiões brasileiras”, disse à Agência Brasil o pesquisador.

Fernando Sobrinho explica que a questão do saneamento não está restrita a redes de água e esgotos, abrangendo também coleta do lixo e extinção das áreas de descarte chamadas lixões. “Se você tem uma cidade que 80% da área urbana não é servida de saneamento básico, nenhum prefeito, por mais que haja um cenário positivo, irá solucionar esse problema em um ou dois mandatos”.

Violência, regulação fundiária

A violência é também um sério problema a ser enfrentado. Com o agravante de a região fazer fronteira com países produtores de drogas, tornando-se rota para o tráfico de cocaína e, também, de armas. O cenário acaba facilitando o aliciamento de jovens dessas cidades para o crime.

“Tem sido muito presente na realidade das cidades da Amazônia brasileira a questão da violência das facções, e dos conflitos por disputa de área de interesse, como o mercado e o tráfico de drogas, armas e, também, de pessoas. Preocupação especial deve se ter em relação ao aliciamento dessas facções criminosas em cima dos mais jovens”, detalhou Sobrinho.

Segundo o professor, uma das questões centrais que também afeta as cidades na Amazônia é a da regularização fundiária, algo que, até pelas características da região, tem relação com a questão habitacional, uma vez que é grande o número de pessoas que se deslocam para a localidade, na busca por uma vida melhor.

“Temos uma série de legislações, tanto federais e estaduais como municipais, que travam os processos de regularização. Há quase uma institucionalização da informalidade urbana, porque as cidades crescem sem planejamento e sem uma legislação que ampare esse crescimento urbano. O resultado é a expansão para áreas irregulares”, disse o professor ao lembrar que habitações regularizadas são ponto de partida para acesso a políticas públicas.

“Até mesmo Palmas, cidade planejada que é a capital mais nova do Brasil, nasceu sob a égide deste problema antigo, que é a falta de regularização fundiária”, acrescentou.

Mudanças climáticas
 


Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Uma outra questão a ser encarada, não apenas pelos prefeitos dessas cidades, mas de todos os municípios da Amazônia Legal, é a dos efeitos das mudanças climáticas na região.

A Amazônia tem passado por sucessivos anos de secas extremas. E seus rios têm papel fundamental para a conectividade e para a comunicação entre as populações da área rural; entre as cidades; e entre a região Amazônica e outras regiões do mundo.

“Isso, de certa forma, afeta a vida nesses municípios, tanto no sentido da conectividade como para a manutenção da vida, uma vez que a população ribeirinha e a população urbana dependem da água desses rios. A mudança nos padrões climáticos verificada nos últimos anos mostra que precisamos pensar em como essas cidades enfrentarão desafios globais como as mudanças climáticas em curso”, argumentou.

Pretos, pardos e indígenas

A fim de qualificar o debate eleitoral e apontar prioridades para as futuras gestões municipais do país, o Instituto Cidades Sustentáveis preparou um levantamento sobre os grandes desafios das capitais brasileiras. Ele comprova que, nas quatro capitais onde haverá segundo turno, a violência atinge, de forma bem mais frequente, grupos de jovens pretos, pardos e indígenas.

De acordo com o coordenador geral do Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, “a questão da violência, tendo como recorte os jovens, mostra que estamos perdendo nossa juventude, que é o futuro do país. Isso deve ser encarado com muito cuidado nessas cidades de uma forma geral”.

Ele explica que, quando se fala especificamente da Região Norte, o grande desafio está bastante relacionado às questões das desigualdades sociais. “E, aí, tem uma série de recortes que podem ser abordados. Mas o enfrentamento de questões relativas à saúde, educação e geração de oportunidades de emprego são sempre são levantadas ente as preocupações dos eleitores”.

Ele cita alguns dados do levantamento, mostrando quais devem ser as prioridades dos futuros prefeitos, segundo os eleitores. Saúde foi citado por 60% das pessoas; educação, por 40%. Na sequência, são citadas geração de oportunidades de trabalho e renda, seguido de segurança.

“Quando a gente pega a questão do homicídio juvenil masculino, a gente percebe que há uma discrepância muito grande nessas quatro cidades. Manaus, por exemplo, é uma cidade em que morre nove vezes mais jovens negros do que jovens brancos. Esse número é ainda maior em Belém. Em Palmas e Porto Velho, ele é um pouco menor, em torno de seis vezes, mas ainda são muito elevados”, detalhou o coordenador do Cidades Sustentáveis.

Um indicador que reforça a necessidade do enfrentamento à desigualdade nessas cidades é o da idade média ao morrer. “Esse é um indicador importante porque integra muitos outros indicadores”, explica Jorge Abrahão.

Segundo ele, nota-se que baixas idades médias ao morrer ocorrem nas localidades onde o homicídio de jovens é mais frequente, ou em lugares onde os serviços de saúde ou educação são precários.

“A mortalidade infantil mais elevada também reduz essa média, assim como a questão do saneamento, que gera doenças que efetivamente podem levar a óbito. Tudo isso é uma síntese de uma questão [maior], envolvendo o problema da desigualdade [social]”, acrescentou o coordenador do instituto.

De acordo com o levantamento, as quatro capitais apresentam indicadores mostrando que as populações de pretos, mestiços e indígenas morrem em idade mais baixa do que brancos e amarelos.

“Existe, de novo, uma diferença grande aí. Em Belém, a idade média ao morrer dos brancos é de 73,4 anos. Na população negra, é de 64,7 anos. Temos aqui uma diferença de 8,7 anos. É um problema que denota uma questão muito forte em relação a uma população vulnerável que deve ser efetivamente atendida”, argumentou.

Na capital do Pará, o índice de homicídio juvenil masculino de brancos e amarelos é de 1,6 por 100 mil habitantes. Tendo como recorte pretos, pardos e indígenas, este índice sobe para 27,2.

Em Manaus, a situação é parecida. A cada 100 mil habitantes, há um total de 52,4 homicídios de jovens pretos, pardos ou indígenas. No caso de brancos ou amarelos, este número cai para 5,9 mortes. Já a idade média ao morrer de brancos e amarelos é 64,2 anos, enquanto a de pretos, pardos e indígenas é de 58,1 anos.

Belém


Belém (PA), 22/10/2024 - Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará
Belém (PA), 22/10/2024 - Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará

Belém (PA), 22/10/2024 – Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará – Roni Moreira/Ag Pará

Fernando Sobrinho explica que, no caso específico de Belém – a maior metrópole da Amazônia brasileira, sede da COP-30 ano que vem – a cidade é agora um canteiro de obras, com várias intervenções no sistema viário, no saneamento básico, na mobilidade urbana e nas áreas degradadas dentro da cidade.

“Essas ações devem ter continuidade para além da COP-30, nos próximos anos. Não se pode pensar a cidade para um evento apenas. Belém tem de ser pensada para a vida dos seus moradores. Sua região metropolitana tem sido desprovida de políticas mais fortes e concisas. Há muitos aspectos a serem melhorados, em especial na área central da cidade, uma vez que Belém possui um patrimônio histórico extremamente importante”, explica o professor da UnB.

Os indicadores da capital paraense, segundo ele, são muito ruins em termos de habitação social, serviços públicos, saneamento, saúde pública e saneamento. “A mobilidade urbana também é um problema muito sentido na cidade. Projetos como o do BRT ainda não saíram efetivamente do papel. Com isso, continuam os problemas de trânsito, prejudicando o deslocamento da população na área urbana”, acrescentou.

Manaus


Manaus (AM), 22/10/2024 - Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM
Manaus (AM), 22/10/2024 - Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM

Manaus (AM), 22/10/2024 – Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM – Michael Dantas/Gov AM

 

Apresentando um dos índices de crescimento urbano mais elevados do Brasil, devido à expansão das fronteiras agrícolas e oportunidades de emprego em sua zona franca, Manaus apresenta problemas muito sérios ligados a saneamento básico, a regularização fundiária e, principalmente, à questão das mudanças climáticas, segundo Fernando Sobrinho.

“Manaus segue uma tendência de concentração da população do estado. É uma cidade grande, com 2 milhões de habitantes. A segunda maior cidade do estado tem apenas 100 mil habitantes. Há, portanto, muitos desafios porque trata-se de uma cidade que ainda está crescendo, não tendo chegado a uma fase de estabilização do seu crescimento demográfico”, explicou o pesquisador da UnB.

Segundo ele, esse crescimento demográfico é reforçado por a capital amazonense receber também migrantes de outros países, principalmente fronteiriços, o que torna ainda mais necessário dotar a cidade de infraestrutura para esse crescimento urbano.

Aluno de mestrado da Universidade Federal do Oeste do Pará, João Neto Sousa Rodrigues desenvolve pesquisas sobre os processos de territorialização, voltados principalmente a terras quilombolas. Ele conhece bem três das quatro capitais em questão: Belém, Manaus e Porto Velho.

“No que se refere à política habitacional de Manaus, os problemas são cada vez maiores, com uma especulação imobiliária impulsionada pela verticalização, gerando o sufocamento de pessoas economicamente menos favorecidas nas periferias, gerando um crescimento desordenado, sem planejamento, tendo o estado um tempo muito lento de respostas aos problemas que decorrem desta situação”, disse ele à Agência Brasil.

Ele acrescenta que a saúde pública “continua a ser um tormento, sobretudo para a população pobre que depende deste serviço e tem que se desdobrar em longas filas de espera por atendimento especializado em hospitais lotados”.

Do ponto de vista dos efeitos das mudanças climáticas, Fernando Sobrinho reitera que “é grande a dependência que Manaus tem do transporte hidroviário”, e que, com essas secas cada vez mais presentes na Bacia do Rio Amazonas afetando a cidade, este é um problema muito grande para a sua população.

Porto Velho
 


Turismo em Porto Velho - RO
Turismo em Porto Velho - RO

Leandro Morais/Prefeitura Porto Velho

 

Capital de Rondônia, Porto Velho integra redes na Amazônia tanto na questão da Bacia do Rio Madeira para a geração de energia, como também para transporte hidroviário. Sobrinho explica que a ligação entre Manaus e Porto Velho se transforma, hoje, em um porto estratégico para o agronegócio brasileiro – o que representa potencial logístico e oportunidades de emprego e renda.

Ele explica que há ali um dos portos da Amazônia brasileira que escoam a produção do Mato Grosso, além da produção agropecuária do próprio estado – o Porto Organizado de Porto Velho. “Nesse cenário de expansão do agronegócio e do comércio internacional do Brasil com o mundo, Porto Velho desempenha uma questão estratégica importante que pode melhorar as condições de vida na cidade”.

Por outro lado, por Rondônia estar próxima a fronteiras internacionais com Bolívia e Peru, acaba ficando vulnerável em termos de segurança, uma vez que há, na região, facções criminosas e milícias. “Isso precisará ser considerado pela futura gestão municipal”, diz o pesquisador.

Segundo José Neto, há na cidade sérios problemas decorrentes dos garimpos e da expansão do agronegócio, gerando muita poluição ambiental sobre a cidade e a região. Isso foi constatado também pelo levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis. “Em relação a Porto Velho, chama atenção a questão das emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono) per capita, que é elevadíssimo”, disse o coordenador Jorge Abrahão.

“Porto Velho é a cidade com maior emissão de gases de efeito estufa, com 62 toneladas emitidas por habitante a cada ano. É mais de 60 vezes o que é a meta para 2030. Temos aí um problema gravíssimo que está fortemente ligado à questão agropecuária. Uma ação intensa [dos futuros prefeitos] nesse ponto é fundamental”, acrescentou.

Palmas
 


Palmas (TO), 22/10/2024 - Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas
Palmas (TO), 22/10/2024 - Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas

Palmas (TO), 22/10/2024 – Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas – Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas

Sendo a capital mais jovem do Brasil, Palmas tem a vantagem de ser uma cidade planejada. Sua área central tem uma excelente dotação de infraestrutura, pelo próprio planejamento original da cidade.

Na avaliação do professor Fernando Sobrinho, o desafio do futuro prefeito está para além do centro urbano de Palmas, abrangendo a região metropolitana que se configura numa cidade média. “São os chamados consórcios intermunicipais, de forma a pensar formas mais integradas para a região que começa a ter um processo de crescimento muito grande, afetando principalmente a periferia da capital e os municípios de seu entorno”, disse.

“Há ali uma expansão da população migrante mais pobre, que vem à capital do Tocantins em busca de melhores condições de vida, principalmente nas cidades do entorno metropolitano, o que acaba resultando em uma expansão para fora do município de Palmas”, complementou.

 

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Capitais da Região Norte têm desafios comuns a serem enfrentados

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Semelhanças geográficas e humanas da Região Norte tornam comuns alguns dos desafios a serem encarados pelos futuros prefeitos das quatro capitais que terão segundo turno nas eleições deste domingo (27). Belém, Manaus, Porto Velho e Palmas vivem sérios problemas habitacionais e fundiários. Há também muito por fazer com relação aos índices de violência e a serviços públicos falhos, principalmente na área de saneamento, com impactos significativos na área de saúde.

Professor do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília (UnB), Fernando Luiz Araújo Sobrinho é autor de pesquisas sobre cidades da Amazônia. Ele desenvolveu diversos estudos relacionados a planejamento urbano e regional. Alguns deles, voltados a serviços e aspectos econômicos desta e de outras regiões.

Com relação às quatro capitais que elegerão seus prefeitos para os próximos quatro anos, ele elenca um conjunto de cinco problemas estruturais a serem enfrentados: a regularização fundiária, a promoção da habitação social, o saneamento básico, os serviços públicos e o combate à violência

Políticas públicas, saneamento

O professor do Departamento de Geografia da UnB acrescenta que alguns destes problemas não são resolvidos em curto prazo, motivo pelo qual é fundamental que os políticos e gestores locais tenham consciência da importância de se dar continuidade às políticas públicas de bom resultado adotadas por seus antecessores, e que, depois, seja dada continuidade por seus sucessores.

“Infelizmente não vamos resolver tudo isso de um dia para outro. É um processo que vai demorar alguns anos e algumas gestões municipais, além de serem necessárias articulações com os governos federal e estaduais. É o caso, por exemplo, do saneamento, uma questão bastante importante na Amazônia brasileira. Trata-se de um indicador que está em situação muito mais vulnerável do que em outras regiões brasileiras”, disse à Agência Brasil o pesquisador.

Fernando Sobrinho explica que a questão do saneamento não está restrita a redes de água e esgotos, abrangendo também coleta do lixo e extinção das áreas de descarte chamadas lixões. “Se você tem uma cidade que 80% da área urbana não é servida de saneamento básico, nenhum prefeito, por mais que haja um cenário positivo, irá solucionar esse problema em um ou dois mandatos”.

Violência, regulação fundiária

A violência é também um sério problema a ser enfrentado. Com o agravante de a região fazer fronteira com países produtores de drogas, tornando-se rota para o tráfico de cocaína e, também, de armas. O cenário acaba facilitando o aliciamento de jovens dessas cidades para o crime.

“Tem sido muito presente na realidade das cidades da Amazônia brasileira a questão da violência das facções, e dos conflitos por disputa de área de interesse, como o mercado e o tráfico de drogas, armas e, também, de pessoas. Preocupação especial deve se ter em relação ao aliciamento dessas facções criminosas em cima dos mais jovens”, detalhou Sobrinho.

Segundo o professor, uma das questões centrais que também afeta as cidades na Amazônia é a da regularização fundiária, algo que, até pelas características da região, tem relação com a questão habitacional, uma vez que é grande o número de pessoas que se deslocam para a localidade, na busca por uma vida melhor.

“Temos uma série de legislações, tanto federais e estaduais como municipais, que travam os processos de regularização. Há quase uma institucionalização da informalidade urbana, porque as cidades crescem sem planejamento e sem uma legislação que ampare esse crescimento urbano. O resultado é a expansão para áreas irregulares”, disse o professor ao lembrar que habitações regularizadas são ponto de partida para acesso a políticas públicas.

“Até mesmo Palmas, cidade planejada que é a capital mais nova do Brasil, nasceu sob a égide deste problema antigo, que é a falta de regularização fundiária”, acrescentou.

Mudanças climáticas
 


Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Manaus (AM), 22/11/2023, Embarcações e Flutuantes encalhados na comunidade de Nossa Senhora de Fátima, devido ao nível baixo do rio Igarapé Tarumã-açu, na maior seca em 121 anos que Manaus vem sofrendo. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Uma outra questão a ser encarada, não apenas pelos prefeitos dessas cidades, mas de todos os municípios da Amazônia Legal, é a dos efeitos das mudanças climáticas na região.

A Amazônia tem passado por sucessivos anos de secas extremas. E seus rios têm papel fundamental para a conectividade e para a comunicação entre as populações da área rural; entre as cidades; e entre a região Amazônica e outras regiões do mundo.

“Isso, de certa forma, afeta a vida nesses municípios, tanto no sentido da conectividade como para a manutenção da vida, uma vez que a população ribeirinha e a população urbana dependem da água desses rios. A mudança nos padrões climáticos verificada nos últimos anos mostra que precisamos pensar em como essas cidades enfrentarão desafios globais como as mudanças climáticas em curso”, argumentou.

Pretos, pardos e indígenas

A fim de qualificar o debate eleitoral e apontar prioridades para as futuras gestões municipais do país, o Instituto Cidades Sustentáveis preparou um levantamento sobre os grandes desafios das capitais brasileiras. Ele comprova que, nas quatro capitais onde haverá segundo turno, a violência atinge, de forma bem mais frequente, grupos de jovens pretos, pardos e indígenas.

De acordo com o coordenador geral do Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão, “a questão da violência, tendo como recorte os jovens, mostra que estamos perdendo nossa juventude, que é o futuro do país. Isso deve ser encarado com muito cuidado nessas cidades de uma forma geral”.

Ele explica que, quando se fala especificamente da Região Norte, o grande desafio está bastante relacionado às questões das desigualdades sociais. “E, aí, tem uma série de recortes que podem ser abordados. Mas o enfrentamento de questões relativas à saúde, educação e geração de oportunidades de emprego são sempre são levantadas ente as preocupações dos eleitores”.

Ele cita alguns dados do levantamento, mostrando quais devem ser as prioridades dos futuros prefeitos, segundo os eleitores. Saúde foi citado por 60% das pessoas; educação, por 40%. Na sequência, são citadas geração de oportunidades de trabalho e renda, seguido de segurança.

“Quando a gente pega a questão do homicídio juvenil masculino, a gente percebe que há uma discrepância muito grande nessas quatro cidades. Manaus, por exemplo, é uma cidade em que morre nove vezes mais jovens negros do que jovens brancos. Esse número é ainda maior em Belém. Em Palmas e Porto Velho, ele é um pouco menor, em torno de seis vezes, mas ainda são muito elevados”, detalhou o coordenador do Cidades Sustentáveis.

Um indicador que reforça a necessidade do enfrentamento à desigualdade nessas cidades é o da idade média ao morrer. “Esse é um indicador importante porque integra muitos outros indicadores”, explica Jorge Abrahão.

Segundo ele, nota-se que baixas idades médias ao morrer ocorrem nas localidades onde o homicídio de jovens é mais frequente, ou em lugares onde os serviços de saúde ou educação são precários.

“A mortalidade infantil mais elevada também reduz essa média, assim como a questão do saneamento, que gera doenças que efetivamente podem levar a óbito. Tudo isso é uma síntese de uma questão [maior], envolvendo o problema da desigualdade [social]”, acrescentou o coordenador do instituto.

De acordo com o levantamento, as quatro capitais apresentam indicadores mostrando que as populações de pretos, mestiços e indígenas morrem em idade mais baixa do que brancos e amarelos.

“Existe, de novo, uma diferença grande aí. Em Belém, a idade média ao morrer dos brancos é de 73,4 anos. Na população negra, é de 64,7 anos. Temos aqui uma diferença de 8,7 anos. É um problema que denota uma questão muito forte em relação a uma população vulnerável que deve ser efetivamente atendida”, argumentou.

Na capital do Pará, o índice de homicídio juvenil masculino de brancos e amarelos é de 1,6 por 100 mil habitantes. Tendo como recorte pretos, pardos e indígenas, este índice sobe para 27,2.

Em Manaus, a situação é parecida. A cada 100 mil habitantes, há um total de 52,4 homicídios de jovens pretos, pardos ou indígenas. No caso de brancos ou amarelos, este número cai para 5,9 mortes. Já a idade média ao morrer de brancos e amarelos é 64,2 anos, enquanto a de pretos, pardos e indígenas é de 58,1 anos.

Belém


Belém (PA), 22/10/2024 - Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará
Belém (PA), 22/10/2024 - Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará

Belém (PA), 22/10/2024 – Orla de Santarém. Foto: Roni Moreira/Ag Pará – Roni Moreira/Ag Pará

Fernando Sobrinho explica que, no caso específico de Belém – a maior metrópole da Amazônia brasileira, sede da COP-30 ano que vem – a cidade é agora um canteiro de obras, com várias intervenções no sistema viário, no saneamento básico, na mobilidade urbana e nas áreas degradadas dentro da cidade.

“Essas ações devem ter continuidade para além da COP-30, nos próximos anos. Não se pode pensar a cidade para um evento apenas. Belém tem de ser pensada para a vida dos seus moradores. Sua região metropolitana tem sido desprovida de políticas mais fortes e concisas. Há muitos aspectos a serem melhorados, em especial na área central da cidade, uma vez que Belém possui um patrimônio histórico extremamente importante”, explica o professor da UnB.

Os indicadores da capital paraense, segundo ele, são muito ruins em termos de habitação social, serviços públicos, saneamento, saúde pública e saneamento. “A mobilidade urbana também é um problema muito sentido na cidade. Projetos como o do BRT ainda não saíram efetivamente do papel. Com isso, continuam os problemas de trânsito, prejudicando o deslocamento da população na área urbana”, acrescentou.

Manaus


Manaus (AM), 22/10/2024 - Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM
Manaus (AM), 22/10/2024 - Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM

Manaus (AM), 22/10/2024 – Centro de Manaus. Foto: Michael Dantas/Gov AM – Michael Dantas/Gov AM

 

Apresentando um dos índices de crescimento urbano mais elevados do Brasil, devido à expansão das fronteiras agrícolas e oportunidades de emprego em sua zona franca, Manaus apresenta problemas muito sérios ligados a saneamento básico, a regularização fundiária e, principalmente, à questão das mudanças climáticas, segundo Fernando Sobrinho.

“Manaus segue uma tendência de concentração da população do estado. É uma cidade grande, com 2 milhões de habitantes. A segunda maior cidade do estado tem apenas 100 mil habitantes. Há, portanto, muitos desafios porque trata-se de uma cidade que ainda está crescendo, não tendo chegado a uma fase de estabilização do seu crescimento demográfico”, explicou o pesquisador da UnB.

Segundo ele, esse crescimento demográfico é reforçado por a capital amazonense receber também migrantes de outros países, principalmente fronteiriços, o que torna ainda mais necessário dotar a cidade de infraestrutura para esse crescimento urbano.

Aluno de mestrado da Universidade Federal do Oeste do Pará, João Neto Sousa Rodrigues desenvolve pesquisas sobre os processos de territorialização, voltados principalmente a terras quilombolas. Ele conhece bem três das quatro capitais em questão: Belém, Manaus e Porto Velho.

“No que se refere à política habitacional de Manaus, os problemas são cada vez maiores, com uma especulação imobiliária impulsionada pela verticalização, gerando o sufocamento de pessoas economicamente menos favorecidas nas periferias, gerando um crescimento desordenado, sem planejamento, tendo o estado um tempo muito lento de respostas aos problemas que decorrem desta situação”, disse ele à Agência Brasil.

Ele acrescenta que a saúde pública “continua a ser um tormento, sobretudo para a população pobre que depende deste serviço e tem que se desdobrar em longas filas de espera por atendimento especializado em hospitais lotados”.

Do ponto de vista dos efeitos das mudanças climáticas, Fernando Sobrinho reitera que “é grande a dependência que Manaus tem do transporte hidroviário”, e que, com essas secas cada vez mais presentes na Bacia do Rio Amazonas afetando a cidade, este é um problema muito grande para a sua população.

Porto Velho
 


Turismo em Porto Velho - RO
Turismo em Porto Velho - RO

Leandro Morais/Prefeitura Porto Velho

 

Capital de Rondônia, Porto Velho integra redes na Amazônia tanto na questão da Bacia do Rio Madeira para a geração de energia, como também para transporte hidroviário. Sobrinho explica que a ligação entre Manaus e Porto Velho se transforma, hoje, em um porto estratégico para o agronegócio brasileiro – o que representa potencial logístico e oportunidades de emprego e renda.

Ele explica que há ali um dos portos da Amazônia brasileira que escoam a produção do Mato Grosso, além da produção agropecuária do próprio estado – o Porto Organizado de Porto Velho. “Nesse cenário de expansão do agronegócio e do comércio internacional do Brasil com o mundo, Porto Velho desempenha uma questão estratégica importante que pode melhorar as condições de vida na cidade”.

Por outro lado, por Rondônia estar próxima a fronteiras internacionais com Bolívia e Peru, acaba ficando vulnerável em termos de segurança, uma vez que há, na região, facções criminosas e milícias. “Isso precisará ser considerado pela futura gestão municipal”, diz o pesquisador.

Segundo José Neto, há na cidade sérios problemas decorrentes dos garimpos e da expansão do agronegócio, gerando muita poluição ambiental sobre a cidade e a região. Isso foi constatado também pelo levantamento do Instituto Cidades Sustentáveis. “Em relação a Porto Velho, chama atenção a questão das emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono) per capita, que é elevadíssimo”, disse o coordenador Jorge Abrahão.

“Porto Velho é a cidade com maior emissão de gases de efeito estufa, com 62 toneladas emitidas por habitante a cada ano. É mais de 60 vezes o que é a meta para 2030. Temos aí um problema gravíssimo que está fortemente ligado à questão agropecuária. Uma ação intensa [dos futuros prefeitos] nesse ponto é fundamental”, acrescentou.

Palmas
 


Palmas (TO), 22/10/2024 - Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas
Palmas (TO), 22/10/2024 - Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas

Palmas (TO), 22/10/2024 – Avenida JK. Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas – Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas

Sendo a capital mais jovem do Brasil, Palmas tem a vantagem de ser uma cidade planejada. Sua área central tem uma excelente dotação de infraestrutura, pelo próprio planejamento original da cidade.

Na avaliação do professor Fernando Sobrinho, o desafio do futuro prefeito está para além do centro urbano de Palmas, abrangendo a região metropolitana que se configura numa cidade média. “São os chamados consórcios intermunicipais, de forma a pensar formas mais integradas para a região que começa a ter um processo de crescimento muito grande, afetando principalmente a periferia da capital e os municípios de seu entorno”, disse.

“Há ali uma expansão da população migrante mais pobre, que vem à capital do Tocantins em busca de melhores condições de vida, principalmente nas cidades do entorno metropolitano, o que acaba resultando em uma expansão para fora do município de Palmas”, complementou.

 

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Mais sobre

O Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior, lançado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN) em 1991 como parte da Política de Internacionalização do Livro, visa promover o patrimônio literário além das fronteiras. Em colaboração com o Instituto Guimarães Rosa (IGR), do Ministério das Relações Exteriores, a FBN apoia editoras estrangeiras por meio de editais que financiam parcial ou totalmente projetos de tradução e publicação de obras brasileiras no exterior.

Desde sua criação, o programa concedeu mais de 1.300 apoios, beneficiando cerca de 480 autores, com obras traduzidas para mais de 45 idiomas, abarcando todos os continentes. Clássicos da literatura brasileira, como Clarice Lispector, Machado de Assis, Rubem Fonseca e Jorge Amado, consolidaram nossa presença no cenário literário internacional. Paralelamente, autores contemporâneos e de grande representatividade, como Itamar Vieira Junior, Ailton Krenak e Conceição Evaristo, estão em crescente destaque, ampliando ainda mais o alcance da literatura brasileira.

Desde 2023, o número de inscrições cresceu exponencialmente. No primeiro edital de 2023, foram 24 inscrições e apoio a 22 editoras. No segundo edital, lançado no mesmo ano com apoio financeiro da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli) e do IGR, foram 136 inscrições e apoio a 103 editoras. Neste ano, com as inscrições finalizadas em 6 de outubro, o número subiu para 310 inscrições, evidenciando o crescente interesse internacional pela literatura brasileira.

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Confira o resultado preliminar da fase de seleção do Programa de Apoio à Tradução

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Confira o resultado preliminar da fase de seleção do Programa de Apoio à Tradução.

Português: clique aqui.

English: click here.

Español: haga clic aquí.

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O Programa de Apoio à Tradução e Publicação de Autores Brasileiros no Exterior, lançado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN) em 1991 como parte da Política de Internacionalização do Livro, visa promover o patrimônio literário além das fronteiras. Em colaboração com o Instituto Guimarães Rosa (IGR), do Ministério das Relações Exteriores, a FBN apoia editoras estrangeiras por meio de editais que financiam parcial ou totalmente projetos de tradução e publicação de obras brasileiras no exterior.

Desde sua criação, o programa concedeu mais de 1.300 apoios, beneficiando cerca de 480 autores, com obras traduzidas para mais de 45 idiomas, abarcando todos os continentes. Clássicos da literatura brasileira, como Clarice Lispector, Machado de Assis, Rubem Fonseca e Jorge Amado, consolidaram nossa presença no cenário literário internacional. Paralelamente, autores contemporâneos e de grande representatividade, como Itamar Vieira Junior, Ailton Krenak e Conceição Evaristo, estão em crescente destaque, ampliando ainda mais o alcance da literatura brasileira.

Desde 2023, o número de inscrições cresceu exponencialmente. No primeiro edital de 2023, foram 24 inscrições e apoio a 22 editoras. No segundo edital, lançado no mesmo ano com apoio financeiro da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli) e do IGR, foram 136 inscrições e apoio a 103 editoras. Neste ano, com as inscrições finalizadas em 6 de outubro, o número subiu para 310 inscrições, evidenciando o crescente interesse internacional pela literatura brasileira.

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Câncer de mama: SP lança campanha de conscientização sobre importância do diagnóstico

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Programa Mulheres de Peito do Governo de SP oferta exames gratuitos de mamografia e sem pedido médico para quem tem de 50 a 69 anos. Foto: Governo de SP

O Governo de São Paulo lança nesta semana uma campanha institucional para a conscientização sobre a importância da realização do exame de mamografia para a detecção precoce do câncer de mama. A campanha faz parte das ações voltadas para o outubro rosa, que aborda sobre a necessidade de prevenção e diagnostico, reduzindo a taxa de mortalidade por câncer.

Com o slogan “Juntas, vencendo o câncer de mama”, as peças publicitárias trazem exemplos de mulheres que realizaram o exame e venceram a doença. Um dos exemplo do vídeo é a ex-jogadora de futebol Bel, que atuou na seleção brasileira nas décadas de 1980 e 1990.

Leia a reportagem completa na Agência SP

O post Câncer de mama: SP lança campanha de conscientização sobre importância do diagnóstico apareceu primeiro em Governo do Estado de São Paulo.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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Câncer de mama: SP lança campanha de conscientização sobre importância do diagnóstico

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Programa Mulheres de Peito do Governo de SP oferta exames gratuitos de mamografia e sem pedido médico para quem tem de 50 a 69 anos. Foto: Governo de SP

O Governo de São Paulo lança nesta semana uma campanha institucional para a conscientização sobre a importância da realização do exame de mamografia para a detecção precoce do câncer de mama. A campanha faz parte das ações voltadas para o outubro rosa, que aborda sobre a necessidade de prevenção e diagnostico, reduzindo a taxa de mortalidade por câncer.

Com o slogan “Juntas, vencendo o câncer de mama”, as peças publicitárias trazem exemplos de mulheres que realizaram o exame e venceram a doença. Um dos exemplo do vídeo é a ex-jogadora de futebol Bel, que atuou na seleção brasileira nas décadas de 1980 e 1990.

Leia a reportagem completa na Agência SP

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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SP aposta na transição energética como fundamento para o desenvolvimento econômico

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O governador Tarcísio de Freitas participou, nesta segunda-feira (21), na capital, do Fórum Transição Energética, promovido pela Revista Veja. Durante o evento, reiterou a importância da transição energética como um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico do estado. De acordo com o Plano Estadual de Energia 2050, há uma expectativa de investimento de quase R$ 20 bilhões por parte da iniciativa privada nesse setor, gerando oportunidades de emprego e renda para os paulistas.

“O estado de São Paulo tem um grande patrimônio chamado cana-de-açúcar. Boa parte do nosso plano vem a partir desse ciclo, que conseguimos aproveitar em sua plenitude. Vai nos fornecer não só etanol de primeira, mas também de segunda geração, além de fertilizantes, biogás, biometano, hidrogênio que vem a partir da reforma do etanol e o combustível sustentável de aviação”, afirmou o governador.

 

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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“O estado de São Paulo tem um grande patrimônio chamado cana-de-açúcar. Boa parte do nosso plano vem a partir desse ciclo, que conseguimos aproveitar em sua plenitude. Vai nos fornecer não só etanol de primeira, mas também de segunda geração, além de fertilizantes, biogás, biometano, hidrogênio que vem a partir da reforma do etanol e o combustível sustentável de aviação”, afirmou o governador.

 

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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Cano encerram jejum e Fluminense derrota Athletico no Brasileiro

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O atacante argentino Germán Cano voltou a marcar um gol após um longo jejum de 5 meses e o Fluminense derrotou o Athletico-PR por 1 a 0, na noite desta terça-feira (22) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em jogo atrasado da 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Com este triunfo o Tricolor das Laranjeiras deu um salto na classificação, assumindo a 11ª colocação com 36 pontos, abrindo uma distância de quatro pontos para a primeira equipe dentro do Z4 (zona do rebaixamento), o Corinthians. Já o Furacão fica na 18ª colocação com 31 pontos.

Apesar de sair com a vitória, o Fluminense não teve facilidades diante de um Athletico-PR que entrou em campo com a clara missão de não oferecer espaços para o adversário. A estratégia do Furacão funcionou bem até os 35 minutos do segundo tempo, quando Cano acabou desviando a bola para o fundo do gol após ela ser levantada na área.

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O atacante argentino Germán Cano voltou a marcar um gol após um longo jejum de 5 meses e o Fluminense derrotou o Athletico-PR por 1 a 0, na noite desta terça-feira (22) no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em jogo atrasado da 17ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Com este triunfo o Tricolor das Laranjeiras deu um salto na classificação, assumindo a 11ª colocação com 36 pontos, abrindo uma distância de quatro pontos para a primeira equipe dentro do Z4 (zona do rebaixamento), o Corinthians. Já o Furacão fica na 18ª colocação com 31 pontos.

Apesar de sair com a vitória, o Fluminense não teve facilidades diante de um Athletico-PR que entrou em campo com a clara missão de não oferecer espaços para o adversário. A estratégia do Furacão funcionou bem até os 35 minutos do segundo tempo, quando Cano acabou desviando a bola para o fundo do gol após ela ser levantada na área.

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Prótese de silicone aumenta o risco de câncer de mama? Mitos e verdades sobre a doença

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Somente no estado de São Paulo, já foram realizados mais de 329 mil procedimentos clínicos ambulatoriais e 12.490 internações por neoplasia de mama. Foto: Governo de SP

O Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo o tipo que mais acomete mulheres no mundo e uma das principais causas de mortalidade feminina. No Brasil, são notificados mais de 73 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Somente no estado de São Paulo já foram realizados mais de 329 mil procedimentos clínicos ambulatoriais e 12.490 internações por neoplasia de mama, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O coordenador da área técnica de Saúde da Mulher da SES, Edmund Baracat, alerta para a importância da mamografia. “O exame de mamografia é fundamental para identificar o câncer ainda em seu estágio inicial, proporcionando um tratamento precoce, menos invasivo e com mais chance de sucesso.”

Leia a reportagem completa na Agência SP

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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Prótese de silicone aumenta o risco de câncer de mama? Mitos e verdades sobre a doença

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Somente no estado de São Paulo, já foram realizados mais de 329 mil procedimentos clínicos ambulatoriais e 12.490 internações por neoplasia de mama. Foto: Governo de SP

O Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo o tipo que mais acomete mulheres no mundo e uma das principais causas de mortalidade feminina. No Brasil, são notificados mais de 73 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Somente no estado de São Paulo já foram realizados mais de 329 mil procedimentos clínicos ambulatoriais e 12.490 internações por neoplasia de mama, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O coordenador da área técnica de Saúde da Mulher da SES, Edmund Baracat, alerta para a importância da mamografia. “O exame de mamografia é fundamental para identificar o câncer ainda em seu estágio inicial, proporcionando um tratamento precoce, menos invasivo e com mais chance de sucesso.”

Leia a reportagem completa na Agência SP

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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Liga dos Campeões: Vini Jr. dá show e ajuda Real a derrotar o Borussia

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O atacante brasileiro Vinicius Júnior deu show, nesta terça-feira (22) no estádio Santiago Bernabéu, ao marcar três vezes na vitória de virada de 5 a 2 do Real Madrid (Espanha) sobre o Borussia Dortmund (Alemanha) pela primeira fase da Liga dos Campeões.

Com este resultado, a equipe espanhola se recupera da derrota de 1 a 0 para o Lille (França) pela segunda rodada da primeira fase da competição.

No confronto, que era uma reedição da final da última edição da Liga dos Campeões, o Borussia Dortmund fez um primeiro tempo surpreendente, abrindo uma vantagem de 2 a 0 graças a gols de Malen e Gittens.

Porém, após o intervalo, o Real Madrid, empurrado por sua torcida, assumiu outra postura e tomou conta das ações para marcar em cinco oportunidades. Aos 14, o zagueiro alemão Rüdiger aproveitou cruzamento do francês Mbappé para fazer de cabeça. Dois minutos depois a equipe espanhola empatou graças ao oportunismo de Vinicius Júnior.

Aos 37 Lucas Vázquez bateu cruzado para colocar o Real em vantagem. Mas o melhor ficou para o final. Aos 40 e aos 47 o brasileiro Vinicius Júnior abusou da velocidade, da força física e da qualidade técnica para marcar mais dois belos gols para dar números finais ao marcador.

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Liga dos Campeões: Vini Jr. dá show e ajuda Real a derrotar o Borussia

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Com este resultado, a equipe espanhola se recupera da derrota de 1 a 0 para o Lille (França) pela segunda rodada da primeira fase da competição.

No confronto, que era uma reedição da final da última edição da Liga dos Campeões, o Borussia Dortmund fez um primeiro tempo surpreendente, abrindo uma vantagem de 2 a 0 graças a gols de Malen e Gittens.

Porém, após o intervalo, o Real Madrid, empurrado por sua torcida, assumiu outra postura e tomou conta das ações para marcar em cinco oportunidades. Aos 14, o zagueiro alemão Rüdiger aproveitou cruzamento do francês Mbappé para fazer de cabeça. Dois minutos depois a equipe espanhola empatou graças ao oportunismo de Vinicius Júnior.

Aos 37 Lucas Vázquez bateu cruzado para colocar o Real em vantagem. Mas o melhor ficou para o final. Aos 40 e aos 47 o brasileiro Vinicius Júnior abusou da velocidade, da força física e da qualidade técnica para marcar mais dois belos gols para dar números finais ao marcador.

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Marcação de bovinos a fogo deixa de ser obrigatória em São Paulo

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O Governo de São Paulo tirou a obrigatoriedade da marcação a fogo de bovinos vacinados. O modelo alternativo de identificação é o primeiro do país aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As mudanças estão previstas em resolução publicada nesta segunda-feira (21) e aplicam-se à vacinação contra brucelose de fêmeas bovinas e bubalinas de três a outo meses de idade.

A iniciativa é da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio a da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24. Por lá, fica estabelecido que animais vacinados contra a doença no estado de São Paulo poderão ser identificados por um bottom colocado na orelha.

Leia a reportagem completa na Agência SP

O post Marcação de bovinos a fogo deixa de ser obrigatória em São Paulo apareceu primeiro em Governo do Estado de São Paulo.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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A iniciativa é da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio a da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24. Por lá, fica estabelecido que animais vacinados contra a doença no estado de São Paulo poderão ser identificados por um bottom colocado na orelha.

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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Ministério da Cultura participa do 5º Mercado Audiovisual do Nordeste

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O Ministério da Cultura (MinC) marcou presença no 5º Mercado Audiovisual do Nordeste (MAN) na sexta-feira (18), com a presença da secretária do Audiovisual, Joelma Oliveira Gonzaga, na mesa redonda Regulamentação no VoD: uma agenda urgente e estratégica. O evento, realizado em Fortaleza, promoveu uma série de atividades voltadas à comercialização, difusão e capacitação da produção audiovisual nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (CONNE), reforçando o papel dessas regiões no cenário nacional.

Durante a mesa redonda, Joelma discutiu os desafios e oportunidades da regulamentação do vídeo sob demanda (VoD) no Brasil, em um momento em que as plataformas de streaming têm se consolidado como uma das principais formas de consumo audiovisual no país. “O crescimento das plataformas de streaming no Brasil nos leva a pensar em políticas que garantam espaço para a produção nacional. Uma regulamentação clara do VoD é fundamental para proteger a diversidade cultural e ampliar a distribuição de conteúdos brasileiros. Precisamos de uma agenda estratégica para que o audiovisual brasileiro se fortaleça não só internamente, mas também no mercado internacional”, afirmou a secretária.

O painel contou ainda com a participação de Maurício Xavier, membro do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e ex-presidente da CONNE, e foi mediado por George Frota, representante do Fórum do Audiovisual Cearense.

Foto: @mercadoaudiovisual

Importância do 5º MAN para o audiovisual brasileiro

O MAN é um evento estratégico para o desenvolvimento da indústria audiovisual no Brasil. Com uma programação que começou na terça-feira (15), e se estendeu até sexta-feira (18); o evento reuniu produtores, realizadores, distribuidores e representantes de plataformas de streaming nacionais e internacionais, em uma série de atividades voltadas para o fortalecimento do setor.

Por meio das Rodadas de Negócios, o evento proporcionou aos realizadores a oportunidade de apresentar seus projetos audiovisuais, como séries e filmes, diretamente a players do mercado, como canais de TV e plataformas de streaming. Essa dinâmica visa facilitar a criação de novas parcerias, coproduções e o fechamento de contratos entre produtoras e grandes distribuidoras.

“Ao oferecer um espaço de diálogo direto entre produtoras independentes e players nacionais e internacionais, o evento amplia as possibilidades de inserção de novos projetos no circuito comercial”, destacou Joelma Gonzaga, ressaltando a importância da regionalização na cadeia produtiva do setor.

O evento ofereceu ainda uma ampla programação de palestras, oficinas e mesas redondas, com o objetivo de capacitar os profissionais do setor audiovisual e incentivar a criação de novos negócios. A curadoria do 5º MAN foi assinada por Alfredo Manevy, ex-presidente da Spcine e ex-secretário-executivo do Ministério da Cultura.

A participação do MinC no evento reforça a importância de políticas públicas que incentivem a produção independente, ampliem o acesso às plataformas de streaming e garantam a preservação da diversidade cultural brasileira. Como apontado por Joelma, “o Brasil precisa garantir que sua riqueza cultural seja refletida nas telas, e também na economia do audiovisual do país, priorizando sempre a produção brasileira independente”, concluiu.

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O Ministério da Cultura (MinC) marcou presença no 5º Mercado Audiovisual do Nordeste (MAN) na sexta-feira (18), com a presença da secretária do Audiovisual, Joelma Oliveira Gonzaga, na mesa redonda Regulamentação no VoD: uma agenda urgente e estratégica. O evento, realizado em Fortaleza, promoveu uma série de atividades voltadas à comercialização, difusão e capacitação da produção audiovisual nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste (CONNE), reforçando o papel dessas regiões no cenário nacional.

Durante a mesa redonda, Joelma discutiu os desafios e oportunidades da regulamentação do vídeo sob demanda (VoD) no Brasil, em um momento em que as plataformas de streaming têm se consolidado como uma das principais formas de consumo audiovisual no país. “O crescimento das plataformas de streaming no Brasil nos leva a pensar em políticas que garantam espaço para a produção nacional. Uma regulamentação clara do VoD é fundamental para proteger a diversidade cultural e ampliar a distribuição de conteúdos brasileiros. Precisamos de uma agenda estratégica para que o audiovisual brasileiro se fortaleça não só internamente, mas também no mercado internacional”, afirmou a secretária.

O painel contou ainda com a participação de Maurício Xavier, membro do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e ex-presidente da CONNE, e foi mediado por George Frota, representante do Fórum do Audiovisual Cearense.

Foto: @mercadoaudiovisual

Importância do 5º MAN para o audiovisual brasileiro

O MAN é um evento estratégico para o desenvolvimento da indústria audiovisual no Brasil. Com uma programação que começou na terça-feira (15), e se estendeu até sexta-feira (18); o evento reuniu produtores, realizadores, distribuidores e representantes de plataformas de streaming nacionais e internacionais, em uma série de atividades voltadas para o fortalecimento do setor.

Por meio das Rodadas de Negócios, o evento proporcionou aos realizadores a oportunidade de apresentar seus projetos audiovisuais, como séries e filmes, diretamente a players do mercado, como canais de TV e plataformas de streaming. Essa dinâmica visa facilitar a criação de novas parcerias, coproduções e o fechamento de contratos entre produtoras e grandes distribuidoras.

“Ao oferecer um espaço de diálogo direto entre produtoras independentes e players nacionais e internacionais, o evento amplia as possibilidades de inserção de novos projetos no circuito comercial”, destacou Joelma Gonzaga, ressaltando a importância da regionalização na cadeia produtiva do setor.

O evento ofereceu ainda uma ampla programação de palestras, oficinas e mesas redondas, com o objetivo de capacitar os profissionais do setor audiovisual e incentivar a criação de novos negócios. A curadoria do 5º MAN foi assinada por Alfredo Manevy, ex-presidente da Spcine e ex-secretário-executivo do Ministério da Cultura.

A participação do MinC no evento reforça a importância de políticas públicas que incentivem a produção independente, ampliem o acesso às plataformas de streaming e garantam a preservação da diversidade cultural brasileira. Como apontado por Joelma, “o Brasil precisa garantir que sua riqueza cultural seja refletida nas telas, e também na economia do audiovisual do país, priorizando sempre a produção brasileira independente”, concluiu.

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